My Way

>> segunda-feira, 30 de novembro de 2009

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Semana Sinatra

Segunda, Terça, Quarta, Quinta e Sexta-Feira. Tributo ao incomparável Frank Sinatra. Todos os dias às 19horas.

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Carrega Mel!

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Assim vai o futebol português...

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Parabéns Joaninha!

>> domingo, 29 de novembro de 2009

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Derby

>> sábado, 28 de novembro de 2009

O Derby começou mal, devido aos incidentes antes do jogo. O autocarro do Sport Lisboa e Benfica foi apedrejado, a política admitiu a impotência para travar o ímpeto dos adeptos leoninos. A violência é algo de muito negativo do Desporto. E ninguém é melhor que ninguém. Não existem só pessoas boas ou só pessoas más em nenhum clube. Por isso, mais vale nunca se atacar, porque os telhados normalmente são de vidro. Com isto fica feito, também, o meu comentário sobre a questão da final do Campeonato de Juniores do ano passado. Concordo com a primeira decisão de punir ambas as equipas com uma derrota. Só assim não foi em função da Tabela, fazendo me lembrar, a inteligência de quando se castigou o Porto com 6 pontos. Adiante, vamos ao jogo.

Um jogo bem jogado tacticamente, com muita intensidade no segundo tempo, hipóteses de parte a parte. O Benfica teve mais posse de Bola, mais ataques e mais remates, acabou por ter um caudal ofensivo maior, mas não o suficiente, na minha opinião, para se poder dizer, sem mais, que merecia a vitória. O empate acaba por se adequar, até porque o Sporting também dispôs de várias oportunidades de perigo, em especial, naquele lance técnico fantástico de Liedson e no tiro de Miguel Veloso para a defesa da noite de Quim. O esquema utilizado por Carvalhal, de 4-3-3, é muito mais fácil de apreender pelos jogadores do que o 4-4-2, em especial, o 4-4-2 em losango, que envolve muito mais maturidade nos processos defesa-ataque e ataque-defesa e uma inteligência de jogo acima da média, para além de uma repetição de processos muito maior. Por outro lado, tem a desvantagem, do plantel do Sporting não estar talhado para esse esquema, pelo que o reforço no mercado de inverno é muito importante para dar condições de trabalho a Carvalhal. Notas mais, para Liedson que foi muito trabalhador e para Adrien Silva, para mim o melhor do Sporting. Do Lado do Benfica, uma grande exibição de Javi Garcia, hoje mostrando o seu espírito guerreiro, perdeu muito sangue, mostrou um espírito de sacrifício e um poder de combate acima da média. Também grande trabalho para Ramires, exibição segura de Sidnei, e David Luiz vem mostrando credenciais que o tornarão um dos melhores do mundo, em muito pouco tempo. Quim, muito seguro, também.

Contas feitas, o Sporting fica, em princípio, mais longe do título e não consegue uma vitória que o entusiasme para um resto de época acima da média. Mas mostrou raça e já alguma qualidade de Processo. O Benfica mantém a vantagem sobre o Sporting, mas pode perder terreno para Braga e ver a vantagem encurtada para o Futebol Clube do Porto. Continuo a dizer que o jogo decisivo será o Benfica – Porto do próximo dia 20.

Quanto ao árbitro, Pedro Proença, nota positiva, com um trabalho globalmente bom, registando-se apenas dois lances de erro, ambos a beneficio do Sporting. Uma mão claríssima, que deixa passar, e uma falta ofensiva de Liedson, que poderia ter dado em golo Sportinguista. De todo o modo, sem grande influência no jogo, pelo que de 1 a 10, a nota seria um 7.

Fica a análise. E o caro leitor, como viveu este Derby?

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Critérios de Escolha

Perdeu o lugar? Então vai para governador civil *

José Sócrates compensou boys prejudicados pelos resultados eleitorais com o job de governador civil.

O Governo aproveitou a nomeação dos novos governadores civis (renovou 10, num total de 18) para reparar os danos provocados no aparelho socialista pela perda de votos nas legislativas e por derrotas nas autárquicas.

É o caso do novo governador civil de Lisboa, um ilustre desconhecido para os alfacinhas em geral, mas bem conhecido da população socialista. António Galamba, deputado até 27 de Setembro, não conseguiu ser reeleito nas últimas legislativas: era o 20º da lista da capital e o PS só conseguiu eleger 19. Mas durou pouco tempo a angústia de ter estado tão perto e, mesmo depois de composto o Governo (sem que saísse ninguém dos eleitos por Lisboa), ter ficado sem posto. Quinta-feira, em Conselho de Ministros, António Galamba foi 'recompensado' com o lugar de governador civil.

Não foi o único. A sua homóloga no Porto é Isabel Coelho Santos que disputou, em nome do PS, a Câmara de Gondomar ao indefectível Valentim Loureiro. Perdeu em 11 de Outubro, para ganhar em 19 de Novembro. Um percurso idêntico ao do novo governador civil de Viseu, Miguel Ginestal, e ao da nova governadora civil de Santarém, Sónia Sanfona. O primeiro fora candidato contra o inamovível Fernando Ruas, a segunda perdeu para a CDU a autarquia de Alpiarça (nas mãos do PS desde 1997). Ambos haviam sido destacados deputados na legislatura anterior - Sónia Sanfona foi vice-presidente do grupo parlamentar e a relatora da Comissão de Inquérito ao BPN. Porque a direcção do PS impediu que candidato à presidência de uma autarquia pudesse integrar as listas de deputados, restar-lhes-ia os lugares de vereador não fosse o Governo ter-se lembrado deles para governadores.

A governadora civil de Faro é também uma ex-deputada, Isilda Gomes. Apesar da hecatombe eleitoral do PS no distrito algarvio, ela fora reeleita como número três da lista. A sua saída para o Governo Civil permite, porém, corrigir uma dupla "injustiça": Jamila Madeira, que ficou à porta da reeleição, primeiro para o lugar de eurodeputada, em Bruxelas e depois para a AR, tem por esta via lugar entre os eleitos.

A lista de governadores civis indignou o BE: é "claramente de pendor partidário" e "apouca a democracia", disse o líder parlamentar bloquista José Manuel Pureza.

*Texto publicado na edição do Expresso de 21 de Novembro de 2009

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Resposta a Comentário

Gosto sempre de responder a todos os meus leitores. Por vezes, não tenho muito tempo, e deixo apenas escapar uma ou outra linha. Mas tento sempre responder a todos. Hoje, no meu post "Fantástico!", foi me colocado um comentário muito pertinente. Tentei, talvez por uma dezena de vezes, responder na caixa de comentários. Não sendo possível responder na caixa de comentários, e porque não gosto de deixar de responder a nenhum dos leitores, e reconhecendo ainda a educação com que foi colocada a questão, abro aqui uma excepção e faço uma resposta a comentário num novo texto.

Fica o comentário:

"Caro Tiago,

As iniciativas como esta são sempre de louvar, e têm um significado importante.

Convém-me referir que acho um bocado despropositado para um jovem que ainda está em formação na faculdade o lirismo e os sinais etilizantes com que esta iniciativa é divulgada.

Ter a capacidade de marcar um auditório, fazer um flyer e convidar pessoas é bom. Mas tenho a expectativa que a tua ideia de "ganhar uma geração" terá de ir mais além do que ajudar a organizar um evento. Senão ninguém leva esse teu projecto político pessoal a sério. Convida-te a conseguir elaborar uma próxima iniciativa em que seja possível perceber que o movimento "ganhar uma geração" também é capaz de apresentar ideias próprias e discuti-las, sem estar a apropriar-se do conteúdo ciêntifíco e cultural dos intervenientes.

Se isto é ganhar uma geração, então quem tem a capacidade de organizar um congresso de dois dias é um prémio nobel da ciência.

Votos da continuação de um bom trabalho, mas com calma, sem estar a embandeirar em arco a fantástica capacidade de reservar uma sala e imprimir uns flyers.

As palavras "Fantástico!" "estamos a ganhar uma geração!", "estamos a construir uma lisboa melhor" etc...São um bocado disparatadas quando aquilo que tu fizeste assim de maior foi reservar uma sala.

Cumprimentos sociais democratas
João S. Nascimento"

Fica a minha resposta:

Caro João,

Em primeiro lugar, cumpre agradecer pelo teu, julgo que primeiro, comentário, aqui no Laranja Choque. Vou apenas focar alguns aspectos do teu comentário, dando a minha opinião sobre o que escreves.

Três aspectos que me parecem fundamentais e a que cumpre dar um comentário:

 Em primeiro lugar, esclarecer que esta não foi a primeira iniciativa do grupo “Ganhar uma Geração”, numa perspectiva estrita, isto é, esta é a primeira iniciativa temática, tendo nós decidido começar pelo Ambiente e pelas questões da Energia porque consideramos ser um tema importante, que está na agenda do dia (na antevéspera da Cimeira de Copenhaga) e porque defendemos que a bandeira ambiental não pode nem deve ser uma bandeira da esquerda. Contudo, antes disto, tive a honra de apresentar o Programa Ganhar uma Geração, na secção de Moscavide. Se estiveres interessado, basta mandares-me um e-mail para o endereço que está na barra lateral, e posso te enviar esse documento. São cerca de três dezenas de páginas, divididas em dois grandes temas: Ideias para o Distrito de Lisboa, agrupadas em 6 áreas temáticas: Economia e Emprego, Desporto e Saúde, Educação e Formação, Ambiente, Cultura e Mobilidade. E depois, algumas ideias para a Distrital de Lisboa, ou seja, ideias para tornar a Distrital mais eficiente, mais capaz de levar essas politicas a cabo, onde refiro a necessidade de descentralizar os Conselhos Distritais, a importância das coordenadoras e de reactivar os Núcleos de Estudantes nas várias Faculdades do Distrito, a importância da Informação na estrutura, etc. Existem, portanto, algumas ideias que coloquei em debate. Começámos precisamente por aí. Por dizer o que defendemos. Apenas considero que não nos devemos ficar pelo papel, devemos fazer algo.

 E assim chego ao segundo ponto. Começámos por este tema, mas há uma grande diferença. Não foi uma iniciativa, numa secção para os militantes dessa secção. Nada disso. Uma iniciativa fora do espaço das sedes partidárias, aberta a todos. E estavam lá dezenas de independentes. Para além disso, posso adiantar, que a próxima iniciativa, será uma iniciativa de solidariedade, de acção social. Provavelmente, a visita a um hospital. Dar um pouco mais de nós pelos outros. É também esse o nosso espírito. E acho mesmo que assim se vai ganhando uma Geração!

 Terceiro lugar, apenas rectificar que não estamos em presença de um projecto político pessoal. Pelo contrário, é um projecto politico sim, mas com uma abrangência a muitos militantes, muitas secções e muitos independentes. Um projecto que é alicerçado na força e união de um grupo de pessoas que vão crescendo de dia para dia. O Programa, a presença nas redes sociais, agora esta grande iniciativa, no futuro a acção social. Para além do trabalho que as secções que compõem este grupo vão desenvolvendo, per si. É um projecto de todos, onde cada um tem a sua função e cada um dá um contributo naquilo que sabe fazer melhor.

Caro João,

Termino, dizendo que de facto existem muitas coisas que podemos fazer ainda melhor. O nosso campeonato não é fazer melhor que a actual CPDL. Não seria muito difícil, sequer. O nosso campeonato é fazer alguma coisa pelos jovens que estudam, trabalham e residem no Distrito de Lisboa. Tenho a certeza que ontem existiram jovens, nem que seja na informação que colheram para os seus trabalhos académicos que ficaram a saber mais da JSD. Foram à Jota, recolher informação. A Jota colocou-se ao serviço das pessoas. Elegeu uma bandeira política, chamou os melhores e exemplificou aquilo que afirmou na apresentação do Programa.

Daqui a uns meses, quando este grupo, se merecer a confiança dos militantes da JSD/Lisboa, for Comissão Politica Distrital, vamos mesmo colocar em prática o que apresentámos no Programa. E ontem, as pessoas ficaram com mais certeza disso!

Obrigado pelo teu comentário e pelos teus reparos. Deste também uma lição de como se pode fazer um comentário contraditório sem se cair na má educação e no ataque pessoal. Muito bem, mesmo.

Um abraço e volta sempre.


P.S (D) - Caro João, ou qualquer outro leitor, se quiserem dar seguimento à discussão relativa ao outro post podem faze-lo nesta caixa de comentários.

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Para mais tarde recordar...

>> sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Algumas fotos da Grande Iniciativa do Grupo Ganhar uma Geração:



(Aqui a perspectiva do Auditório, já numa parte final do debate)



(Podemos ver os oradores, Engenheiro Carlos Pimenta à esquerda e o Engenheiro Sampaio Nunes à Direita. Ao centro, o moderador David Silva. Na parede, podem observar o logotipo "Ganhar uma Geração")



(Um momento de exposição do Engenheiro Sampaio Nunes, enquanto o Engenheiro Carlos Pimenta pesquisava um slide para ilustrar a sua próxima intervenção)



(O Ricardo Júlio Pinho, Presidente da Comissão Política da JSD/Oeiras a fazer algumas ofertas - da proveniência da Câmara Municipal Local - aos dois oradores).

Fui dizendo até hoje, que estava cada vez mais convicto de que iríamos Ganhar uma Geração. Hoje digo: Estamos a Ganhar uma Geração!

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Fantástico!

116 pessoas passaram pelo auditoria da Biblioteca Municipal de Oeiras, e assistiram a um debate fantástico entre o Engenheiro Carlos Pimenta e o Engenheiro Pedro Sampaio Nunes, sobre a problemática da energia nuclear. Os dois oradores, numa primeira fase, defenderam as suas posições (primeiro, o Engenheiro Sampaio Nunes pelo Sim, depois o Engenheiro Carlos Pimenta pelo não) e depois responderam às perguntas colocada por uma plateia interessada, que congregava vários jovens militantes da JSD, mas também muitos independentes e outras pessoas interessadas. Chamou-me, particular atenção, um grupo de alunas que foi a esta actividade beber conhecimento para a elaboração do seu trabalho. A JSD, abriu-se ao exterior e foi verdadeiramente útil.

Mostrámos que é possível fazer-se bem. É possível fazer-se melhor. Depois desta iniciativa os padrões aumentaram substancialmente. Foi um debate de excelência, com os melhores do tema, uma moderação muito bem feita pelo David Silva, uma organização fantástica.

O Grupo “Ganhar uma Geração” cumpre. Depois da apresentação do Programa em Moscavide, com várias ideias para o Distrito e para a forma como deve funcionar uma Distrital, fez aqui uma grande iniciativa. Uma iniciativa que não é contra ninguém. Pelo contrário, é favor desta geração.

O Futuro, estou certo, encarregar-se-á de fazer justiça. Lisboa não pode esperar mais. Todos juntos, vamos ganhar o futuro, vamos Ganhar esta Geração!

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Pensamentos Vários

>> terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ando sem grande tempo para escrever muitos textos aqui no Laranja Choque, as minhas desculpas aos leitores por isso, mas espero que compreendam. No entanto, tenho começado a endereçar vários convites para os textos das rubricas “Convidados, Choque Frontal e Temas Fracturantes”, e dentro em breve os vários separadores terão inicio.

Ficam algumas breves notas reflexivas sobre vários assuntos:

No que ao futebol diz respeito, o Benfica foi eliminado da Taça, o Porto fez birra e o Sporting ganhou aos Pescadores por 4-1, depois de uma primeira parte menos feliz. Acho que os jogos da Taça de Portugal deveriam ser sempre jogados no campo das próprias equipas, é aí que está a piada da Taça. Fui ver um Sertanense – Porto, e vi a alegria da terra em receber um grande do futebol português, foi um dia de festa. Não tem piada nenhuma o Pescadores – Sporting, por exemplo, ser jogado no Estádio do Restelo, ainda que financeiramente seja melhor para o pequeno clube. Mas nem tudo deveria ser dinheiro no Futebol. Preserve-se a Taça. Quanto ao Benfica, não é dramático. É preciso ponderação e não deixar que nada afecte a concentração nos dois principais objectivos: Campeonato e Taça Europa. Quanto à Taça da Liga, grupos difíceis para Benfica e Sporting, grupo escandalosamente fácil para o Porto. Derby muito mais importante para Sporting do que para Benfica, algum favoritismo para Sporting, mas Benfica também com boas hipóteses. Nota sobre Villas Boas: Nem todos os treinadores que não se penteiam, usam cinto nas calças e camisa para dentro têm a qualidade de Mourinho. Nem mesmo aqueles que foram olheiros na equipa de Mourinho. A Académica foi eliminada da Taça de Portugal por uma equipa da Segunda Liga. Bem o Sporting em não entrar em extravagâncias por causa de um flop. Só não sei se a emenda não foi pior que o soneto…a ver vamos!

Política. Eleições para a Distrital de Lisboa do PSD, em breve. Coisas calmas, calminhas. Pouco habitualmente calmas. Vamos lá ver no que tudo vai dar. Em Moscavide, elegem-se 20 delegados. Vai ser interessante perceber-se como vão ser as movimentações. No próximo dia 26, primeira iniciativa do Grupo “Ganhar uma Geração”, em Oeiras, sobre o importante tema da energia nuclear. Sem arrogâncias, os oradores são os melhores possíveis. Um a favor, outro contra. Grande expectativa. E assim se vai ganhando uma geração! No próximo dia 2 de Dezembro, como mencionei, actividade do PSICOLARANJA em Moscavide. Grande honra, receber a equipa dos psicóticos e, claro está, os dois magníficos oradores, José Adelino Maltez e João César das Neves! A “coisa” promete!

Outras coisas. Vou cada vez mais constatando que em várias coisas na vida, a ideia de mobilidade, de uma certa instabilidade mas na sua vertente mais positiva, a tal imprevisibilidade saudável, o grau de surpresa benéfico, são cada vez mais comuns. E mau é quando se dá como adquirido qualquer coisa! E umas vezes está se na posição de desafiado, noutras é se um autentico challenger. E as duas posições são boas: Ora mais à defesa, não permitindo invasões inimigas. Outras vezes, ao ataque levando de assalto os nossos objectivos. Com calma! Existe um jogo (lembrei-me a propósito da metáfora que fiz) que é o Travian, um dos jogos do Facebook (Sim, o FarmVille não é a ultima coca cola fresca do deserto) que é muito giro e que é mais ou menos isso, constrói-se uma aldeia, um povo, e depois defende-se o território e ataca-se aldeias limítrofes. Aconselho todos a jogarem!

Sobre música, ainda não tinha tido oportunidade de comentar o estrondoso sucesso que os Black Eyed Peas estão a ter com a sua “ I Gotta Feeling”. Uma banda que tem sempre andado “por aí”, mas que lhe faltava sempre um “bocadinho assim” para afirmar a sua qualidade. Com esta música, de longe a mais bem sucedida de sempre da banda, alcançam o sucesso procurado. Só não percebo a estratégia de marketing. Esta música nunca poderá chegar nos tops ao próximo verão, e chegou já este Verão estava a acabar. Lançado no Verão, teria tido um sucesso ainda maior. Um erro de Casting. Quanto a opinião pessoal, gosto bastante desta música, nada comparada a outros pseudo-sucessos que deprimem. Lembram-se do que foi o Verão dos Ozone? Ou mesmo o sucesso de Yves Larock? Ainda neste ponto, um dia destes, tenho de tirar uma folguinha e ir ouvir um bom jazz ao HOT Clube.

E pronto, já vos deixa conta das novidades. Fico à espera de ouvir as vossas. Interajam. As visitas de dia para dia vão aumentando, mas nem sempre há grande dinâmica aqui nos comentários. Vão dizendo coisas! Termino com quatro músicas, uma para cada dia desta semana.

3ªFeira - Mostrei isso a uma pessoa um dia destes. Há sempre quem goste e quem não goste, não é verdade? (Private Joke)- I luv ya ;)



4ªFeira - Um grande, grande momento musical. Impressionante! Enorme! (Já aqui tinha postado)



5ªFeira - Na Quinta, com a iniciativa em Oeiras, começa a sentir-se um vento de mudança. Mesmo!



6ªFeira - Com a grande " I Gotta feeling"! - Numa versão especial para a Oprah! A coreografia é fantástica.

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Mais Novidades no Laranja Choque.

>> sábado, 21 de novembro de 2009

O Laranja Choque na tentativa de chegar a cada vez mais público e de contribuir para um cada vez mais enriquecedor debate de opiniões, nunca esquecendo, porém, a sua vertente intimista e de contacto próximo entre o autor e os leitores, terá mais novidades em breve. Em síntese 3:

Choque Frontal – Este espaço vem substituir o “velhinho” Esquerda e Direita. Tenho desenvolvido alguns contactos com personalidades dos vários quadrantes políticos, e a ideia é, de quando em vez (sem qualquer compromisso de periodicidade, portanto) lançar um tema para debate entre essas duas figuras.

In Fine – Este espaço é uma ambição antiga. Está pensado desde que terminei com o Biblioteca Jurídica no espaço lateral. Um espaço onde procurarei desenvolver alguns temas relacionados com os vários ramos do Direito. Para além dos pequenos textos de reflexão/exposição que aqui tentarei colocar, fico ao dispor, através do endereço de e-mail, para que os leitores possam colocar alguma dúvida ou pedir que algum tema seja aqui por mim explicitado. Na medida das minhas capacidades e limitações, temporais e técnicas, farei o meu melhor para dar resposta a todas as questões.

Temas Fracturantes…mas dentro da Jota! – Um espaço de debate interno, sobre algumas situações com que os militantes da Jota se vão debatendo e tomando posição. Também aqui já tenho uma tabela com todos os convidados que quero, e já convidei muitos deles. Desenvolvimentos na Barra Lateral.

Para já, acrescentarei mais duas votações. Uma nota ainda, para a redução do Espaço Análise ao Futebol Português, de 12 para 6 Post, por manifesta incapacidade temporal e também de conhecimento para aprofundar, com aproveitamento para o leitor, os meandros de alguns clubes que me tinha proposto analisar. Fiz convites a outras pessoas para analisarem Benfica e Futebol Clube do Porto. A Selecção Nacional e a Arbitragem fica para depois. Terminarei com um convidado entendido na matéria.

Saliento ainda que podem ir acompanhando o Pensare Jota, embora os textos que lá publique sejam de forma quase total os mesmos que aqui publico (lá publico menos, em especial deixo lá algumas anotações politicas) mas poderá ter interesse aferir a eventual dinâmica gerada nas caixas de comentários. Ainda, uma chamada de atenção para o Blogue Ganhar uma Geração. Irá dar que falar! Tenho a certeza!

Vejam todas as novidades na Barra Lateral! Procurarei optimizar esta zona do Blogue, incrementando uma dinâmica própria, de difícil implementação na zona de texto.

Obrigado pelas visitas, leituras e comentários!

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Uma combinação...psicótica!!

>> sexta-feira, 20 de novembro de 2009

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Casamento - Instituição em Falência?

Há poucos dias, foi noticiado que o número de casamentos continua a descer e o número de divórcios a aumentar. Hoje, existem já quintas (as mesmas que organizam os casórios) a providenciar festas de divórcio. É um novo paradigma: Dantes tínhamos as despedidas de solteiro. Agora, começamos a ter as despedidas de casado.

Há 40 ou 50 anos atrás, as interacções que existiam eram muito menores. Existia uma menor mobilidade, as pessoas saíam pouco da sua terra, quase nunca do seu país, regalia apenas ao alcance dos mais endinheirados. Hoje, nada é o mesmo. Os jovens estudam cada vez mais, e para prosseguirem os seus estudos, muitas vezes abandonam as suas localidades dirigindo-se às grandes metrópoles. Depois, já no Ensino Superior, institucionalizou-se o Programa Erasmus que faz com que durante bastantes meses os jovens vão até outro País. Por outro lado, a mobilidade laboral, torna hoje uma situação normal o trabalho no estrangeiro, quer pela proliferação das multinacionais quer, igualmente, pelo trabalho directo no estrangeiro. Enfim, as viagens de avião, com as companhias low cost são hoje muito mais acessíveis, ainda há poucas semanas, um amigo meu foi à Suécia passar 4 ou 5 dias, por pouco mais de 100 euros.

Por outro lado, as novas tecnologias permitem uma interacção muito maior, muito mais constante com as pessoas. Há 15 anos atrás, falava-se com os colegas de turma ou trabalho e pouco mais. Hoje já não é assim. Com os telemóveis, as mensagens gratuitas, pode existir uma interacção quase constante com muitíssimas pessoas. Com as redes sociais conhecemos pessoas de todos os cantos do mundo. Com os programas de conversação instantânea podemos estar 3 ou 4 horas à conversa com várias pessoas, que há 15 anos não existia.

Tudo visto, a quantidade de pessoas com que interagimos é hoje muito maior. Enfim, friamente, as escolhas que podemos tomar são muito mais. Aliado a isto, o facto de se estudar até cada vez mais tarde, período a que se segue uns primeiros anos de trabalho com grande intensidade e horários totalmente incompatíveis com uma vida familiar estável, a emancipação da mulher hoje independente financeiramente e com maior possibilidade de dizer “Não”, coloca em causa, verdadeiramente, o facto de as pessoas se Casarem.

Hoje em dia os regimes da união de facto, funcionam muitas vezes, como um verdadeiro período experimental. Mas noutros casos não. As pessoas não tem necessidade de se casar, aliás, os custos associados ao Casamento e o trabalho exigido desmotivam igualmente quem já está a viver, para todos os efeitos, numa situação similar à do casamento.

A figura do Casamento encontra-se em crise, por todas estas razões. E muitas outras , que não devem agora ser chamadas à colação. Não digo que desapareça, mas afirmo, peremptoriamente, que caminhamos para que a figura se torne residual, não na minha geração, mas provavelmente na geração dos meus filhos, passando de um leque de 98% de pessoas que se casavam, para valores na casa dos 20 ou 30%.
Eu, vejo me casado. Vejo me com filhos e a constituir família. Mas vejo que concluir a Licenciatura e concluir o Mestrado, mais alguns anos de trabalho incrivelmente incompatível e dois ou três desejos pessoais a realizar para depois de tudo isso, podem empurrar esse facto para bem perto, aliás, provavelmente, para depois dos 30.

E o leitor que pensa disto?

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Nojo.

>> quinta-feira, 19 de novembro de 2009



Provavelmente a selecção que mais odeio. Constantemente favorecida. Festejei quando a Itália ganhou à França em 2006. O que se passou hoje é um escândalo. A Irlanda bateu-se de forma fantástica e é de facto uma pena, que aquele que é para mim o melhor treinador do mundo (Objectivamente é o que tem mais títulos conquistados) fique de fora do Mundial porcausa de um golo inválido ao quadrado. É lamentável.

Existe um estudo, em que no taekwondo os árbitros favorecem sempre quem equipa de vermelho. O mesmo vídeo, com a roupa invertida, fez com que, em algumas situações, os árbitros mudassem o seu sentido decisório a favor de quem equipa de Vermelho. Será que no Futebol, é ao contrário? Beneficia-se sempre, os azuis? Enfim.

Um outro exemplo disto é o que podem ver em baixo:



Provavelmente a pior simulação que já vi. Mas...o árbitro não teve dúvidas. Grande Pedro Proença, claro está! (vide a partir do minuto e cinco segundos do vídeo).

* O Segundo vídeo foi descoberto pelo Bruno, que entretanto também fez menção no seu Um Blogue do Caraças.

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Já se ganha uma Geração na Internet...

>> quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Mais um pequeno passo no sentido de Ganhar uma Geração:

Visita o blogue e deixa as tuas sugestões. Juntos Vamos Ganhar uma Geração!

Obrigado!

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Hoje

>> terça-feira, 17 de novembro de 2009

Hoje a reabertura do Bar da Secção B, pelas 23h30. As míticas noites de Terça. Saudades.

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Post 7 - Prior Velho

>> segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Cumpre hoje destacar a excelente campanha feita no Prior Velho, pelo PPD/PSD. O José Luís Figueira percebeu a verdadeira dimensão que uma campanha autárquica deve acarretar. Foi mestre da optimização dos recursos e conseguiu de forma muitíssimo eficiente fazer uma campanha memorável.

Como já disse numa Assembleia de Secção, um texto num blogue demora 20 minutos a escrever chega a 100 pessoas por dia. Possibilita debate, controvérsia e com sorte alguns comentários noutros Blogues, vistos por mais algumas dezenas de Pessoas. Em 20 ou 30 minutos diários consegue-se um efeito maior do que andar com um carro de som “não sei quantas” horas pela freguesia. A boa campanha começou no Pensar Diferente. A subia considerável em percentagem e número de votos evidenciou a boa campanha que foi feita.

Quanto à JSD, um trabalho assinalável da Mafalda Branco que representou muito bem as “cores” da JSD.

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O que Carvalhal significa?*

"A contratação de Carlos Carvalhal (independentemente do valor técnico do treinador) e o interesse demonstrado no novel treinador André Villas-Boas (revelação na Académica ao fim de dois ou três jogos) significam que o Sporting Clube de Portugal não tem estratégia nenhuma no futebol português e continua a reboque dos interesses do FC Porto.

Toda a gente sabe que tanto André Villas-Boas como Carlos Carvalhal são extensões “de Pinto da Costa” ou “do FC Porto”, no sentido em que fizeram carreira sob o manto tutelar do presidente portista. Carlos Carvalhal até tem um livro em que Pinto da Costa escreve o prefácio… É com essa gente espalhada nos vários clubes do País que o FC Porto tem ganho títulos sobre títulos, nas últimas três décadas.
Neste desastrado processo de escolha do sucessor de Paulo Bento, José Eduardo Bettencourt perdeu a grande oportunidade de afirmação de uma nova liderança no Sporting. E desiludiu os sportinguistas.

Houve um tempo em que o futebol do Sporting, em momentos de crise e quando não encontrava uma solução técnica julgada da dimensão do clube, recorria aos homens da casa, aos treinadores sportinguistas. É curioso verificar que o Sporting contou com o precioso trabalho desses homens na maioria dos últimos cinco títulos nacionais (e títulos são campeonatos, para que não haja confusões): Mário Lino, em 1974, Fernando Mendes, em 1980, e Augusto Inácio, em 2000.

Neste sentido, seria razoável que, neste período de grave crise em Alvalade, Paulo Bento tivesse como sucessor um treinador como Manuel Fernandes, capaz de relançar a equipa e de fazer a reconciliação com a massa associativa, à boleia da grandeza simbólica do antigo número "9" de Alvalade no seio da nação sportinguista.

Eu sei que Manuel Fernandes não tem grande imprensa, nem deve ter grande nome junto dos empresários que enchem os bolsos de muitos comissionistas. Não tem, sobretudo, quem lhe desenhe uma carreira que o seu talento e a sua dimensão mereceriam. Infelizmente, estamos num tempo em que qualquer rapazinho que trabalhe com José Mourinho fica talhado para ser mais um “special one”. E, depois, há aqueles que têm os amigos nos lugares certos, à hora certa...

Falhado André Villas-Boas, Bettencourt ficou desesperado, pois até já tinha despedido os adjuntos de Paulo Bento e estava na iminência de ter de anular o despedimento por alguns dias... Só assim se entende que o Sporting, depois de uma semana a procurar ingloriamente uma "grande surpresa", tenha optado com rapidez por outra extensão de Pinto da Costa. No fundo, o presidente do Sporting escolheu para treinador o pé que estava mais à mão…

Agora, resta esperar para ver. E, como sportinguistas, apoiar. Prejudicado por ser segunda ou terceira escolha, Carvalhal, que tem saltitado muito nos clubes portugueses, não tem currículo (à excepção do trabalho feito no Leixões), nem dimensão, mas isso nem sempre é o mais importante. Para já, o treinador leonino conta com o apoio dos analistas do "sistema". Como quando abrimos um melão, o fruto até pode ser saboroso. O problema é que isso é raríssimo.

Neste momento de grande incerteza, inclino-me muito mais para acreditar na ironia do grande sportinguista Lauro António, quando ele diz que a contratação de Carlos Carvalhal, além de não ser surpreendente, torna a equipa do Sporting mais homogénea, sobretudo depois de Bettencourt ter contratado Caicedo e Angulo no Verão..."

*texto retirado do Blogue "Leão da Estrela", provavelmente, o principal blogue de apoio do Sporting Clube de Portugal.

P.S.(D) - Um texto muito interessante sobre a contratação de Carvalhal. Uma nova perspectiva. E, in casu, uma perspectiva insuspeita. Do Principal blogue de apoio ao Sporting Clube de Portugal.

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Ganhar uma Geração - Iniciativa!

>> domingo, 15 de novembro de 2009

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Dia B, por Bruno Antunes

Complexos e não só.

Normalmente analiso o futebol centrando a minha análise no meu clube, não gosto de passar o tempo a criticar terceiros, mas neste caso abro uma excepção até porque é de um clube com história que se trata e que mal passa. Esse clube é o Sporting.
O Sporting durante muitos anos foi conotado com a classe alta da sociedade, com os burgueses, com os tios e tias de Cascais que aos fins-de-semana lá iam apoiar os de Alvalade. Aliás, quem possibilitou a criação do clube era Visconde, o que se não diz muito, diz pelo menos alguma coisa.

Com o passar dos anos, este estereótipo (ou não), perdeu algum gás. Hoje em dia o Sporting já tem uma massa adepta mais popular, algo que não se pode dizer dos órgãos directivos que contam ou contaram com Roquette’s, Soares Franco’s e Betencourt’s.
Criado apenas 2 anos depois do Benfica (o chamado clube do povo e nesse ponto muito diferente do Sporting), o Sporting sempre mostrou algum complexo relativamente ao rival de Lisboa. Todas as suas atitudes (dos titulares dos órgãos directivos) apontam para isso mesmo. Esta ideia é reforçada pelas palavras de Paulo Bento. “O Sporting tem um complexo de inferioridade relativamente ao Benfica”. Nem era preciso ele vir dizê-lo, está à vista.

Os exemplos são vários. O Sporting ficou contente por ter ficado 4 anos seguidos em 2º lugar, não pelo lugar em si, mas por ter ficado imediatamente acima do Benfica. Caso o Benfica tivesse nesses 4 anos ficado em 1º lugar a conversa era outra e Paulo Bento já tinha ido de férias há mais tempo.
Nos programas desportivos o representante ou comentador afecto ao Sporting é sempre mais intolerante e demonstra mais ódio com o do Benfica que com o do Porto. Se duvida do que afirmo convido-o a ver um destes programas. Repare-se que o Benfica não ganha o Campeonato desde 2005 e não o ganhava antes disso desde 1994. Porquê tanto ódio?

Se o Apito Dourado fosse um processo relativo a corrupção pelo Benfica cantar-se-ia uma canção diferente lá para os lados de Alvalade. Como foi com o Porto teve que ser o Benfica a lutar até às últimas instâncias pelo futebol justo visto que os restantes clubes, Sporting incluindo, se estavam a marimbar.

Se em vez de o Benfica ter mais 11 pontos que o Sporting neste momento tivesse menos 1 ou mais 2, no fundo se estivesse mais próximo do rival, o comportamento seria muito diferente. Provavelmente a onda de contestação seria bem menor pois o Benfica não estaria tão bem e é isso que interessa.

Analisem-se as últimas épocas, o Sporting raramente manifesta vontade de lutar pelo título de início. Logo cedo começa a ficar para trás, funcionando numa lógica diferente do Benfica, que começa por dar luta mas perde fôlego no final, sendo ultrapassado, dando ideia que é o Sporting que realmente disputa o título.
Porém, esta dependência não é um exclusivo do Sporting, basta ver os jogos da liga portuguesa para percebê-lo, nem é preciso o Benfica estar a jogar.

Ainda que não seja um exclusivo, é algo característico do Sporting e reflecte-se nos resultados actuais e nas suas exibições. A “depressão” causada pela pré-época benfiquista (palavras semelhantes às de Paulo Bento) associada às condições financeiras do Sporting atiraram o clube para este cenário.

O clube não conseguiu contratar jogadores de qualidade. Tem no seu plantel uns 5 jogadores razoáveis mas que dificilmente conseguiriam assegurar lugar no Benfica ou mesmo no Porto.

Veja-se a forma desajeitada como se lançaram na busca de um treinador. Como diz Ricardo Araújo Pereira “Treinador do último da liga veio a revelar-se fantasia impossível para o Sporting”. Como é que o Sporting não consegue contratar um treinador de um clube pequeno? Fosse o Benfica ou o Porto e já estava assegurado. Vejam-se os casos de Jesualdo Ferreira e Jorge Jesus que saíram de Boavista e Braga respectivamente sem ter terminado a duração estipulada no contrato. Um clube grande consegue fazê-lo e sem grande alarido.

Todas estas são razões e consequências para o actual momento do Sporting. Se não se altera a mentalidade, dificilmente se alterarão os resultados.

Fica o reparo.

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Sofrível.

>> sábado, 14 de novembro de 2009

A Comissão Política Distrital de Lisboa continua a ter desempenhos sofríveis. Com o passar dos meses, a sua equipa vai minguando, as cisões internas são cada vez mais evidentes, algumas delas que deveriam envergonha o Senhor Presidente da Comissão Política Distrital.

Já tive ocasião de lhe dizer nos olhos que o considero uma pessoa com alguns princípios, independência face ao poder politico e que não precisaria da Jota para nada. O seu pecado capital, foi querer o poder pelo poder. O desejo pela apetecida cadeira fez com que o Senhor Presidente da CPDL preterisse os seus valores e a forma com que, acredito eu, gostaria de, no “início do dia” desempenhar as suas funções.

Acho brilhante considerar-se que a apresentação de um programa com ideias estruturadas sobre o funcionamento da Distrital e com soluções para vários problemas com que se debatem os jovens do Distrito de Lisboa seja considerado um documento para massajar o ego do seu autor. Adianto, que o autor não precisa dessas massagens ao ego. Essas, em politica, ganham-se com eleições democráticas, puras. Pois.

Acho, igualmente brilhante que se considere contra producente fazer-se actividade politica em época eleitoral. Ou seja, acha-se mal, que as secções desenvolvam trabalho em determinadas alturas. Só consigo compreender isso, com o facto disso mesmo colocar a nu as fragilidades de quem já evidenciou uma enorme competência para executar as funções para as quais foi (supostamente) eleito.

Mas adiante. O Nervosismo é enorme. Porque será?

Continuo a dizer. Calma, muita calma. Mas também determinação e optimismo. Estamos perto de colocar a JSD/Lisboa a Ganhar uma Geração!

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Análise ao Perfil do Eleitorado e à Abrangência dos Partidos Políticos em Portugal

>> quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Em primeiro lugar, cumpre esquematizar os vários tipos de eleitores e o enquadramento ideológico de cada tipo, para depois podermos observar a abrangência dos partidos políticos em Portugal. Assim, numa escala de 1 até 9, sendo o 1 o nível mais à esquerda e o 9 o nível mais a direita, considero:

1 – Radical de Esquerda
2 – Esquerda Profunda
3 – Esquerda Moderada
4 – Centro Esquerda
5 – Centro
6 – Centro Direita
7 – Direita Moderada
8 – Direita Profunda
9 – Radical de Direita

Dito isto, antes mesmo de passarmos à análise da abrangência dos partidos, cumpre fazer algumas notas prévias, que explicam algumas das opções tomadas em sede de verificação da abrangência partidária. Assim, tomei em consideração:

• Considera-se apenas para efeitos desta análise os seguintes partidos: MRPP, PCP, BE, PS , PSD, CDS, PNR.

• Na análise dos níveis toma-se em consideração três aspectos : Temas Fracturantes, Politicas Sociais, Intervenção do Estado na Economia.

• A existência de juventudes partidárias, em especial no Partido Socialista e no Partido Social Democrata, que normalmente se posicionam mais à esquerda que os próprios partidos, fazendo deslizar o nível de abrangência desses partidos para alguns pontos mais à esquerda.

• A análise tem como base a pluralidade de opiniões existente em cada partido e a pluralidade programática, assim estamos em presença de uma análise que visa perspectiva a abrangência ideológica, teórica e não a abrangência actual, donde se retira os seguintes considerandos:

1. O Partido Socialista de Sócrates, evidentemente que não penetra no nível 2 (Esquerda Profunda), mas em circunstâncias que veremos a seguir, em termos formais a abrangência do partido permitiria lá chegar.

2. O Bloco de Esquerda, em termos programáticos confina-se ao nível 1, a Esquerda Radical, contudo, se tivéssemos em conta a actualidade e a carga demagógica imprimida pelos seus dirigentes actuais, poderíamos estender a abrangência do BE à Esquerda Profunda.

3. O Partido Nacional Renovador, tem ainda associado à sua acção uma carga de violência, que em termos de actualidade o confina ao nível 9, Direita Radical, mas se observarmos apenas o seu programa eleitoral, poderíamos afirmar que conseguiria ainda abranger parte da Direita Profunda.

Dados estes exemplos passemos à análise partido a partido, verificando nível a nível.

1 – Esquerda Radical

Temas Fracturantes: Intervencionismo zero. Total discricionariedade e autonomia privada no seu ponto mais extremo.

Politicas Sociais – Grande intervenção do estado.

Politica Económica – Uma autêntica cruzada contra a classe média, média-alta e alta. Os mais ricos tem de dar o seu dinheiro aos mais pobres. Ou seja, se um empresário arrisca, o negócio corre-lhe bem e a empresa der lucro, num cenário de crise, por exemplo, não pode incrementar o seu lucro ao despedir trabalhadores, correndo o risco de abrir falência por não tomar medidas correctivas de curto prazo. Em casos extremos, deixa de ter o seu ganha pão para não retirar no imediato o ganha pão a outros. Um altruísmo extremo, que conforme perceberão, leva a que, in casu, a empresa em vez de reduzir o numero de trabalhadores de 50 para 25, e conseguir continuar a laborar existindo dinheiro para empregador e 25 trabalhadores, venha a falir um ano depois.

Este nível é ocupado pelo PCP, BE, MRPP.

2 – Esquerda Profunda

Neste nível situam-se os eleitores que tem grandes ideias de esquerda, posicionando-se numa intervenção quase zero em matéria de relações privadas e temas fracturantes, adeptos de politicas sociais, mas com uma visão da intervenção económica do Estado menos radical.

Neste nível observamos: O PCP, na sua vertente mais renovadora e o Partido Socialista, que por influência da JS (a ala mais à esquerda da JS não é muito diferente do BE) desliza para a Esquerda Profunda.

3 – Esquerda Moderada

É um nível de quase monopólio do Partido Socialista. O PCP e o BE não chegam lá e o PSD ainda não chega, fique à porta. O PS domina esta franja do eleitorado, que em temas fracturantes continua a posicionar-se numa não intervenção embora atribua menos importância ao tema e tem já uma visão mais equilibrada do binómio policias sociais – visão económica.

4 – Centro – Esquerda. Nesta franja do eleitorado o Partido Socialista é o grande campeão. Contudo, o PSD, muito por influência da JSD, já ocupa uma parte deste eleitorado. Maior divisão nos temas fracturantes (muita gente na JSD, defende o casamento homossexual, o aborto, a liberalização das drogas leves), maior proximidade à ideia de justiça de oportunidades e não de justiça de resultados nas politicas sociais, intervencionismo do estado em áreas essenciais apenas. (É um caso paradigmático onde a dinâmica prática permite ao CDS, ainda que de forma residual tocar neste eleitorado, muito embora a sua definição e matriz ideológica o impedisse de sequer vislumbrar este eleitorado).

5 – Centro. Divisão de eleitorado entre PS e PSD, com CDS a cobrir já uma porção deste tipo eleitoral. Aqui, em relação ao nível anterior, existe uma redução do núcleo de áreas onde se compreende a intervenção económica do estado, existe atenção às politicas sociais, e quanto a temas fracturantes existe divisão de opiniões sobre os vários temas.

6 – Centro Direita – Na prática o PS toca neste tipo de eleitorado. Mas em termos teóricos, é o mesmo caso do CDS, não seria de esperar que o PS vislumbrasse esta franja, que seria divida então, pelo PSD e pelo CDS com ascendência para os primeiros. Menor intervenção económica, temas fracturantes a começarem a pender para a regulação estatal. Justiça Social assegurada.

7 – Direita Moderada – PSD e CDS em grande divisão do eleitorado. São dados mais alguns passos no caminho para o estado intervenção zero. Assegura-se as politicas sociais, menos tolerância nos temas fracturantes.

8 – Direita Profunda – O PSD consegue aqui ainda muito eleitorado, mas é a área por excelência do CDS/PP. O PNR, tem uma franja residual deste eleitorado (que na prática desaparece pelo que foi dito na nota prévia). Liberalismo Económico, Politicas Sociais asseguradas em aspectos chave, Temas Fracturantes sempre com respostas mais negativas – Não ao casamento homossexual, não ao aborto, não às drogas leves.

9 – Direita Radical – O CDS tem aqui uma parte do seu eleitorado, pelo carácter mais residual do PNR e pela ideia de voto útil. Mas mesmo em termos ideológicos, a franja mais à direita do CDS assegura parte deste eleitorado, que no entanto se orienta mais para o Partido Nacional Renovador.

Dito isto, chega-se às seguintes conclusões:

• O PS abrange o nível 2,3,4,5 do eleitorado, discutindo-se se penetra ou não no eleitorado do tipo 6 (centro-direita).

• O PSD abrange o nível 4,5,6,7 e 8.

• O CDS, abrange o nível 5,6,7,8 e de forma residual o 9, discutindo-se se consegue tocar no nível 4 ou não.

• O MRPP, fica-se pelo nível 1. O mesmo para o BE (ainda que com a demagogia actual consiga penetrar no eleitorado 2, e na faixa mais à esquerda do eleitorado 3)

• O PCP está no eleitorado 1 e abrange ainda o eleitorado 2.

• O PNR fica-se pelo eleitorado 9, com uma residual extensão ao eleitorado 8.

Ou seja:

O PSD distingue-se do CDS, por não comportar uma vertente mais radical (tipo 9) e por conseguir ir com maior facilidade ao centro-esquerda por efeito da JSD.

O PS, tem menor capacidade que o PSD para ultrapassar o centrão, já que a JS o arrasta para a esquerda profunda onde disputa eleitorado com as forças mais à esquerda.

O PCP é mais abrangente que o BE, mas na actualidade BE consegue estender-se a mais eleitorado com resultados evidenciados nos sucessivos actos eleitorais.

O PNR fica ancorado ao nível 1, muito por causa da conotação violenta que tem, do ponto de vista programático adopta soluções que poderiam cair no nível 2.

Ultimo Ponto – Distribuição do eleitorado pelos vários níveis:

1 – 2,3%
2 – 7%
3 – 11%
4 – 19%
5 – 31%
6 – 17%
7 – 7%
8 – 4%
9 – 1,7%

Assim, estima-se:

Divisão por Partidos – Olhar para a actualidade:
1 – MRPP – 0,4%; PCP – 0,9%; BE – 1%
2 - MRPP – 0,1%; PCP – 3%; BE – 3%; PS – 0,9%
3 – PS – 7,5%; BE – 2,3%; PCP – 1,2%
4 – PS – 14%; PSD – 4,5%; CDS – 0,5%
5 – PS – 17%; PSD – 13%; CDS – 1%
6 – PS – 3%; PSD – 10%; CDS – 4%
7 – PS – 0,2%; PSD – 4%; CDS – 2,8%
8 – PSD – 1,8%; CDS – 2,2%
9 – PNR – 0,3%; PSD – 0,1%; CDS – 1,3%

Resultados Finais:



PS – 42,4%
PSD – 33,4%
CDS – 11,8%
BE – 6,3%
PCP – 5,1%
MRPP – 0,5%
PNR – 0,3%

Diferenças para os resultados das ultimas eleições:

O PS teve menos cerca de 6%, o PSD menos 4%, o CDS, menos 1%, o BE mais 3%, o PCP, mais 2%, MRPP e PNR com votações idênticas.

Por partes: A votação do CDS é inferior em 1% porque aqui não foram contabilizados votos em partidos como o PPM, MMS e MEP que penso que retiram parte do eleitorado ao CDS.

O PSD teve menos 4% e o PS menos 6%, porque os abstencionistas são maioritariamente pessoas do centro, as pessoas mais ao extremo e à profundidade do espectro politico são mais assíduas. Por outro lado, quem está mais perto da vitória, ou quem as pessoas acham que “já ganhou” tem tendência a ter uma menor capitalização de votos.

Ultima nota – só para o PSD:

O PSD se quiser inverter isto tem dois caminhos: Ou olha para a direita, e tenta ganhar o eleitorado 6,7 e 8, onde tem apenas 15,8% em 28% possíveis (o que é manifestamente pouco) ou vai à esquerda, combater o eleitorado quatro com o PS, ganhando votos directamente. Parece me mais fácil o crescimento pela direita. Mas o partido tem que abandonar a deriva ideológica e estratégica. E tem que adoptar um rumo. Deve ser isso, precisamente isso e nada mais do que isso que deve estar em cima da mesa nas próximas directas e no próximo Congresso Nacional.

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Conselho Distrital

Sábado às 14 horas, realiza-se o Conselho Distrital em Lisboa.

Após um ano marcado pela total incapacidade de desenvolver políticas representativas dos anseios e objectivos dos jovens e de marcar uma agenda de causas na sociedade Portuguesa, a JSD/Lisboa vai agora a Conselho Distrital, num momento em que já falta menos tempo para o fim do mandato do que o que decorreu desde que iniciaram funções.

No Sábado dia 14, não precisava de ir ao Conselho Distrital para saber o que lá vai ser dito. “Não fizemos mais porque um ciclo eleitoral não permitiu mas…agora é que é”.

Convém nesse momento ninguém esquecer as criticas que foram feitas quando outras comissões políticas reduziram o seu volume de trabalho por causa de umas eleições e, sobretudo, não esquecer que existiram secções que continuaram a trabalhar e a realizar iniciativas mesmo durante o período eleitoral, como é o caso de Oeiras, Moscavide e o Cacém.

E, obviamente, que se durante um ano apenas se fez a preparação dos actos eleitorais (excepção feita para as primeiras 6 a 7 semanas de mandato, onde e realizaram duas iniciativas e se colocaram dois outdoors – um deles sem conteúdo e outro com um erro técnico gravíssimo) o nível exigido relativamente aos resultados alcançados nesses actos eleitorais tem de ser muito maior.

Para terminar, volto a salientar que, quanto a mim, o problema é estrutural. Se desde inicio não se é capaz de criar metodologias que permitam à Distrital ser mais eficiente e conseguir ter uma permanência de trabalho independente de calendários externos, depois é muito mais difícil. Tivessem, por exemplo, as Coordenadoras a funcionar devidamente, nomeadamente a do Ensino Secundário, e poderíamos ter agora uma abordagem diferente relativamente às eleições para as diversas Associações de Estudantes. Tivesse sido o Gabinete Autárquico montado como deve ser, e em vez de um coordenador, ser um efectivo Gabinete, com uma pessoa por Concelho, e os resultados eleitorais certamente teriam sido um pouco melhores. E, finalmente, existisse uma orgânica assente em departamentos temáticos com cadernos de encargos específicos, uma equipa focalizada para objectivos específicos e um planeamento atempado, e obviamente não teríamos que ter ficado 9 ou 10 meses sem observar nenhum trabalho político.

Esta Comissão Política não percebeu que a prioridade deveria ter sido fazer reformas estruturais na orgânica e na dinâmica da CPDL e depois com muito maior capacidade e abrangência desenvolver politicas acertadas para os jovens que vivem, estudam ou trabalham no Distrito de Lisboa.

Felizmente, que cada vez mais pessoas, conselheiros distritais, militantes, presidentes de secção, de várias secções, que tomaram as mais diferentes posições no último acto eleitoral, começam a perceber. Uma dinâmica muito positiva. Mas reitero: Calma, muita calma.

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Robert Enke

>> terça-feira, 10 de novembro de 2009



Morreu hoje, aos 32 anos, o ex guarda redes do Benfica, Robert Enke. Fica aqui a homenagem.

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Rua Sésamo

Um dos mais extraordinários programas de Televisão que tive a oportunidade de assistir faz hoje 40 anos. Para além do programa, recordo-me dos livros (de que aliás tenho toda a colecção) que evidenciavam uma pedagogia enorme. A Rua Sésamo, efectivamente, ajudou a educar muitos jovens.

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Um qualquer título que não tem nada que ver com o texto.

>> domingo, 8 de novembro de 2009

Estas novas ferramentas ao dispor do Blogger, para além de muito úteis, chegam a ser engraçadas. Eu consigo, por exemplo, saber como é que as pessoas “encontraram” este blogue, isto é, quais são as expressões escrevem na caixa de pesquisa do Google, por exemplo, para encontrarem este blogue.

À cabeça, claro está, com grande vantagem sobre as restantes está a pesquisa por “Laranja Choque”. Mas existem muitas outras. Aqui um elenco das mais engraçadas, surpreendentes e…originais!

Em terceiro lugar a pesquisa por “relacionamento entre colegas de turma na amizadade e as chatices”. E saliento que a pesquisa é mesmo por amizadade e não amizade.

Ainda encontramos “Conceito de namoro virtual”.

Ou…”Pareceu-me anímica”.

“Samba em Lisboa”, “Jorge Batista Benfica”, “Qual o nome da aposta conjunta de várias pessoas”, “Eu quero falar com o Pedro Correia a sério”, “Tiago Mendonça Psicologia”, “Reflexão pequena pequena sobre família” e…”Brasas FDL”.

Enfim, umas valentes gargalhadas.

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Boa!

Uma boa iniciativa, hoje, da JSD/Algés. Comunicar em Política, com João Montenegro, director nacional de campanhas da JSD, falando sobre a sua experiência em campanhas eleitorais, e ainda João Catalão, orador experimentado na matéria.

Uma iniciativa importante num momento em que a comunicação assume um papel cada vez mais preponderante na política. Boa!

(Texto também publicado no PENSARE JOTA)

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Amato a Lei, la banana.

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Pensare Jota

>> sábado, 7 de novembro de 2009

Foi com gosto que acedi ao convite do Hugo Sampaio para passar a contribuir para o Blogue Pensare Jota, espaço de reflexão e de debate de ideias de grande relevância no contexto da Juventude Social-Democrata.

A partir de agora, podem também encontrar-me aqui.

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7 Anos!

>> sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O tempo passa mesmo rápido. Faz hoje sete anos que ganhei a minha primeira eleição, no ano 2002, com apenas 15 anos, ganhava a Associação de Estudantes da Escola Secundária da Portela. Foi um dia notável, uma enorme vitória!

Lembro-me bem do pessimismo que pairava sobre a candidatura que protagonizava. Afinal de contas, a poderosa Lista Z, composta por elementos do 12º ano, com 6 anos de Escola, instalados no poder e com uma rede de influências muitíssimo grande. Ainda, embora fosse vista como outsider, a Lista G, com várias pessoas do 11ºano, muitos anos de Escola, era também vista como uma lista com potencial para alcançar muitos votos. A Lista a que presidia, a Lista X, sem apoios, tinha na opinião de muitos o grande Handicap de ser liderada por um “puto” novo na escola, tinha entrado para aquela escola apenas no 10ºano, e estava lá, há pouco mais de um mês.

Foi uma campanha notável. Colámos A4 nos postes e outros lugares de estilo, impressos por nós, nas nossas casas. Lembro-me bem do meu quarto ser forrado a folhinhas A4. O resto era conversa. Momentos fantástico, onde num intervalo, ia discursando pela escola, juntando-se grupos de dezenas de pessoas para ouvirem e fazerem questões. Nunca se tinha visto igual. Pela primeira vez, desde há muitos anos, uma lista prometia mais do que torneios de “Magic”, e levava a política (no sentido nobre da palavra) para a escola. As pessoas estavam curiosas. Era complicado, quando saía de casa, não parar dezenas de vezes para dar esclarecimentos aos alunos que mesmo fora da escola queriam saber mais.

Foi se ganhando uma grande dinâmica ao longo dos dias de campanha, e começou-se a pensar que a Lista X teria mais votação que a Lista G, mas que estaria ainda longe da Lista Z, grande favorita. A Dinâmica foi enorme, cada dia que passava mais pessoas se juntavam.

É desse tipo de campanhas que eu gosto. O contacto pessoal, o sentir que o que se diz e o que se faz influencia mesmo o voto das pessoas, que não está tudo feito antes das próprias eleições. Foi uma grandíssima campanha, onde os meus colaboradores estiveram muito bem. Pessoas que se foram juntando, a um projecto, que se iniciou com uma sugestão de uma colega, depois de aula.

No dia 6 de Novembro, a Lista X ganhava as eleições com mais de 70% dos votos, a Lista Z teria cerca de 20%, e a Lista G, ficou perto dos 10%. Uma estrondosa vitória. Sensação única, a recepção dos alunos no outro dia da manhã. Grandioso.

Foram grandes momentos. Hoje, sempre que se aproxima uma luta eleitoral, relembro essa campanha. Vou aí buscar energia e motivação. Mesmo quando me dizem que é muito difícil, ou até impossível. Acredito sempre na vitória, embora considere que o mais importante seja estar bem com a nossa consciência, lutar por aquilo que acreditamos e materializar um caminho que consideramos mais adequado que o preconizado por outras ou por outros.

Mesmo em eleições, mais fechadas, tudo pode acontecer. É sempre possível chegar ao coração e à razão das pessoas, é sempre possível quebrar com lógicas de apoio tendo em vista algo que não é o interesse dos jovens.

Estou calmo. Muito, muito ponderado. Tranquilo. Até sorridente com alguns plágios. Nos próximos meses “cheira-me” que vai haver muita maquilhagem. Mas as pessoas já perceberam. Já todos percebemos que é necessária uma mudança nos valores, nas ideias e na forma de fazer política. E também, como há 7 anos, de dia para dia, se recebe mais um telefonema, mais uma mensagem, mais um apoio, ainda que alguns deles, compreensivelmente, sejam dados ainda com muita descrição. Ainda muitos não podem assumir, e compreendo e respeito muito certas lealdades. Mas tudo se vai materializando. Tudo vai ganhando forma. Como há 7 anos atrás.

Mas calma. Muita calma mesmo! E sempre com a consciência do dever cumprido.

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O menor dos problemas.



Já fiz uma análise sobre os problemas estruturais do Sporting, no post 1 do Separado Futebol Português, que poderão ler, clicando “aí” em cima, no botão Desporto. Por isso, vou remeter para aí maiores desenvolvimentos sobre o assunto.

Considero que era insuportável a manutenção de Paulo Bento no comando técnico do Sporting. O Sporting está em 7ºLugar, joga um futebol de nível inferior à generalidade das equipas da Liga Vitalis, empata em casa perante uma equipa da Letónia de difícil escrita. É sempre mais fácil despedir o treinador. Desta vez, foi Paulo Bento, que considerando não ter mais condições pediu a demissão. Novamente uma grande atitude, de um treinador que foi um bom exemplo de como se deve estar no futebol.

O Problema é que Paulo Bento era o menor dos problemas. Evidentemente que o Sporting, com a chegada de um novo treinador vai melhorar, porque piorar é impossível e manter é muito difícil. Criar-se-á uma nova dinâmica e alguns jogadores vão dar mais para convencer o novo técnico. É óbvio também, que Grimi é melhor que André Marques, Caneira tem que jogar. Mas, mantenho, Paulo Bento era o menor dos problemas.

Para além dos vários problemas estruturais que apontei no referido texto, o Sporting tem uma equipa de péssimo nível, sendo que a maioria dos jogadores não teria lugar na maior parte dos clubes da primeira liga, como é o exemplo de Pedro Silva, André Marques, Saleiro, entre outros. Pedro Barbosa é incompetente. Ângulo e Caicedo fazem lembrar as contratações dos piores anos do Benfica, por exemplo, Chano e Donizete. O Presidente se tivesse alguma vergonha, recebendo o que recebe, tendo pedido a Bento para ficar, tendo gritado Paulo Bento 4ever vezes sem conta, tendo convencido o treinador a não abandonar o Sporting, quando Paulo Bento tinha mercado, devia agora, à semelhança do que Dias da Cunha fez com Peseiro, sair. Dar lugar a outro. O Sporting precisa de uma grande limpeza.

Quanto ao futuro, uma frase inaceitável de Bettencourt. Que o próximo treinador será masculino e de raça caucasiana. Uma frase que toca o racista. Percebe-se a falta de jeito para comunicar do senhor, mas é intolerável dizer-se isso, da mesma maneira, que por exemplo, foi considerado intolerável Manuela Ferreira Leite dizer algumas frases, que evidentemente não queriam dizer aquilo que pareciam, mas que por serem ditas por quem eram, foram consideradas inconcebíveis.

Sobre treinadores, acho que o Sporting ficaria bem servido com Manuel Machado, conhecedor do futebol português, obreiro de excelente trabalho no Moreirense (subiu da II B para a primeira divisão e Nacional da Madeira), Inácio, que já foi campeão no Sporting, e está a fazer um trabalho fantástico no Naval ou o jovem André Vilas Boas, discípulo de Mourinho, a mostrar serviço na Académica. Para outras soluções, Fernando Santos que conseguiu em termos de pontuação os melhores scores para Sporting e Benfica, Peseiro que colocou o Sporting a jogar muito bem e o conduziu na epopeia europeia, ou então, se quiserem gastar muito, muito, muito dinheiro, há a hipótese Scolari.

Paulo Bento, espero que tenha um grande futuro. Acho que faria um excelente trabalho em equipas de média dimensão de uma liga superior, por exemplo, um Getafe em Espanha. Fazer do pouco, muito, pegar numa equipa do meio da tabela e coloca-la na Europa parece ser algo com que Bento lidaria bem.

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Discurso de Despedida do Nélson Faria

>> quinta-feira, 5 de novembro de 2009



P.S(D) - Este foi o discurso de despedida do Nélson Faria enquanto militante da JSD. Um discurso fantástico, arrepiante. Hoje, se em 5 minutos tivesse de explicar a um novo militante a JSD, o que pretendia dele, o que considerava que ele deveria fazer a bem dos jovens, no intuito de Ganhar esta Geração, mostrar-lhe-ia este discuso. Tem tudo o que ele precisa de saber. Como estar na vida, como estar na política.

Assim, em todas as primeiras quintas-feiras de cada mês (nos próximos 6 meses), este discurso será publicado. Para que, no meio do esquecimento que muitas vezes nos tolhe o pensamento e a acção,nos lembremos de como se deve estar na vida e na política.

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Notas Várias

• Num espaço de 10 a 12 dias, falta a água no meu prédio 7 vezes. Alguns dias, com corte na água entre as 7h30 da manhã e as 23horas. Serviços Municipalizados não emitem qualquer nota sobre o assunto. Trata-se de alguma obra, que por provocar, evidente, mau estar entre as pessoas foi remetida para depois das eleições? O que se passa? É impensável e insustentável esta situação, para além dos perigos que existem, nomeadamente porque se podem danificar muitos equipamentos.

• PSD. Finalmente as coisas parecem serenar. Acabou o reboliço de nomes com os esclarecimentos do Professor Marcelo Rebelo de Sousa. Tempo para nos debruçarmos sobre o Programa de Governo e o Orçamento do Estado. Sobre o primeiro, sendo uma cópia do Programa Eleitoral do PS, entendo que o PSD não pode votar a favor, porque tem divergências de pensamento profundo, mas que também não deveria votar contra tendo em conta a ratificação popular do mesmo. Quanto ao Orçamento do Estado, só depois da apresentação do documento se podem tomar, evidentemente, posições (para opinião semelhante, vide, no Quarta República post do Dr.Miguel Frasquilho).

• Casamento homossexual. É tema fracturante, que mexe com valores fundamentais enraizados na nossa sociedade. Não estou convencido que a maioria dos portugueses concordem. Acho que uma discussão nacional sobre o assunto para conferir maior legitimidade era boa, até para os defensores da ideia. Sócrates vai avançar para a alteração legal, por via parlamentar. Corre o risco de daqui a alguns anos, se verificar nova alteração parlamentar. Com o Referendo, tudo seria mais seguro (a este propósito remeto para um texto no PSICOLARANJA do Paulo Colaço, defensor do casamento homossexual e que considera que o mesmo deveria ser referendado).

• Competições Europeias. Porto, muito bem, garante qualificação à 4ªJornada. Sporting, à espreita do mesmo feito. Sobre Sporting, Paulo Bento poderá ter novo balão de oxigénio se ganhar hoje. É complicado demitir Paulo Bento, após se ter “pedido” para que ficasse no final da época passada, quando aparentemente tinha mercado. Benfica, jogo muito importante em Liverpool, diante de um Everton, seguramente, mais forte do que o que jogou na Luz e foi goleado por 5 bolas a zero. Sobre o jogo de Braga, não retirando o mérito ao Sporting de Braga, foi algo de escandaloso e claramente cozinhado (para mais esclarecimentos vide Vedeta da Bola, vários textos).

• Hoje Comissão Politica Distrital alargada a Presidentes de Secção (Finalmente!). Mas marcada para as 19horas? Quando muita gente está a trabalhar ou em aulas? E em dia de importante jornada europeia dos Clubes de Lisboa? Existirá mesmo vontade de realizar esta alargada, ou é mais uma “fantochada”? Ainda sobre a Distrital, começam a ventilar-se vários nomes como putativos candidatos à liderança. Mais do que nomes, é importante falar-se ideias, de projectos e de visões sobre o distrito diferentes. Fala-se de vários nomes, mas uma certeza existe: Daqui a alguns meses, quando se discutir as eleições para a Comissão Politica Distrital, existirá um projecto de continuidade e outro de mudança. E as pessoas terão de escolher: A continuidade ou a mudança.

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Escrevi no Blogue do Caraças.

A convite do meu amigo Bruno Antunes, escrevi, há uns dias, no Blogue do Caraças, o texto que agora aqui reproduzo:

O meu colega e amigo Bruno Antunes desafiou-me a escrever um texto relacionado com uma intervenção que fiz numa aula de Direitos Fundamentais, onde sustentei a minha concordância com o Tribunal Constitucional, aquando da pronuncia do TC pela não inconstitucionalidade da norma do Código Penal que incrimina o lenocínio.

Para quem não sabe, o crime de lenocínio traduz-se basicamente no facto de alguém profissionalmente ou com intenção lucrativa fomentar, favorecer ou facilitar o exercício por outra pessoa da prática de prostituição.

O acórdão em causa, relacionava-se com um recurso interposto, em que a arguida sustentava, em traços gerais, que proibir o lenocínio violava a Constituição, nomeadamente porque era um factor impeditivo da livre escolha da profissão. Considerei eu, que este argumento é inadmissível, que não poderia ser considerado que a livre escolha da profissão tinha um âmbito que permitisse ainda considerar como licito escolher a profissão de ter ganhos económicos com a objectificação do corpo humano, indo esta prática contra toda a lógica Kantiana do Homem como fim em si mesmo e da não objectificação do ser Humano.

Uma colega advogou que talvez pudesse não ser assim, no sentido em que poderia esta ser uma esfera da autonomia pessoal, em que o Estado não deveria interferir. Eu considerei pelo contrário, que existem algumas situações, escassas é certo, em que a intervenção do estado é fundamental para a manutenção de certos valores e direitos fundamentais. Questionei a colega, e foi este o facto que despertou a atenção do meu amigo Bruno Antunes, fazendo com que este me solicitasse este texto, convite que aceito com gosto, que nesta perspectiva do Estado nunca intervir (Estado totalmente liberal) a ideia de salário mínimo também não faria qualquer sentido, já que o Estado não se teria que preocupar com o Direito fundamental de um mínimo de existência condigna, aliás, decorrente igualmente do principio da dignidade da pessoa humana.

Se o Estado fosse minimamente intervencionista, se tivéssemos um estado liberal puro e duro, existiam um conjunto de valores e direitos fundamentais que ficariam desprotegidos. O exemplo, claríssimo, dos Direitos Económicos, Sócias e Culturais, essencialmente direitos a prestações por parte do Estado, que subordinados à reserva do possível, se reconduzem ao Estado assegurar, por exemplo, um Direito à Saúde ou a um Direito à Educação.

Regressando, e terminando este pequeno texto, à problemática do salário mínimo, dizer que o estabelecimento de um salário mínimo, em termos de Economia, se reconduz à fixação de um preço máximo abaixo do preço de equilíbrio, factor que efectivamente poderá ter efeitos adversos, como seja, desde logo, a não contratação de pessoas que estariam dispostas a trabalhar por 300, mas que não podem ser contratadas por um valor abaixo de 500, por exemplo. Ainda assim, considero que em nome desse direito fundamental da dignidade da pessoa humana, com inúmeras decorrências na nossa Lei fundamental, deve ser assegurado um salário mínimo, por um imperativo de Justiça. Mas considero, que neste particular, poderia existir lugar à discussão. Já não, na criminalização do lenocínio, diferentemente, note-se, da questão da criminalização da prostituição, que em Portugal não sucede.

Agradeço ao Bruno a oportunidade.

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Para recordar.

>> quarta-feira, 4 de novembro de 2009

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Na opinião de Essi Silva

>> terça-feira, 3 de novembro de 2009

Eles falam, falam, falam…mas não fazem nada!

O conceito de cidadania sempre esteve fortemente relacionado com a noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direcção do Estado, através da participação de modo directo ou indirecto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar, seja ao concorrer a cargo público.
É frequente ouvir-se no café alguém a dizer que não vai votar porque os políticos são todos iguais e que nada vai mudar. Mas então nesse caso para que serve o direito ao voto?

Democracia? Onde?

Mulheres por todo o mundo lutaram pelo direito ao voto, pelo direito à participação cívica e política. Em Portugal, só há 35 anos é que se assiste ao verdadeiro sufrágio universal e democrático. Então porque é que no nosso país a taxa de abstenção é tão elevada?

Associada várias vezes à parca qualidade da nossa classe política, em 30 e tal anos, várias gerações de políticos têm dado às pessoas razões para estarem descontentes. O problema é que enquanto alguns fazem o esforço, que por várias vezes podem implicar problemas de saúde e afins (como foi o caso do meu avô nestas últimas eleições), para irem às urnas expressar o que julgam melhor para o seu país; outros limitam-se às sucessivas reclamações e contágio de pessimismo (sim, considero que o pessimismo é uma epidemia bastante grave no nosso país e que anda a ser curada não com Governos decentes mas com Prozac’s à base de créditos para se poder frequentar o Ensino Superior ou impostos sobre café e refrigerantes).

A democracia depende do demos, do povo. Como podemos nós exercer um poder democrático, reger a sociedade, se o povo, o demos não participa nessa gestão com o poder que lhe dão? Onde está a democracia sem povo, sem cidadão?

Praia ou votar? Estão 40º e umas ondas fantásticas, pensa bem!

Nalguns países, o Direito ao voto é acima de tudo uma obrigação. A prática do voto obrigatório remonta à Grécia Antiga, quando Sólon levou à aprovação uma lei de modo a forçar os cidadãos a escolher um dos partidos, caso não quisessem perder seus direitos de cidadãos.
No Brasil o voto é obrigatório para cidadãos entre os 18 e os 70 anos. Isso leva-me a questionar se um povo que lutou tanto pela democracia tem de ser obrigado a votar de modo a não acabarmos numa ditadura ou numa anarquia.
A meu ver o voto é acima de tudo um dever, um dever de cidadania. Mas antes de partirmos para medidas mais drásticas devemos apostar na educação cívica, que no nosso país é insuficiente e responsável por várias lacunas noutros campos importantes do funcionamento em sociedade.

Ver para crer

Enquanto não houver uma verdadeira identificação com quem nos representa não haverá lugar para a redução da abstenção. A classe política precisa de se renovar, de chegar à humildade e aproximar-se do eleitor e da sua situação. Não são as promessas que nos levam a lado nenhum, é o trabalho e o contacto com as situações reais.
É por isto que defendo os círculos uninominais. As vantagens são múltiplas: o eleitor ao escolher quem o representa, não só conhece o seu comportamento como sabe que representará os seus interesses. Isto evita que sejam os partidos a decidir quem são os amigos de A e B que vão ganhar o chamado “tacho” e a dar ao eleitor maior poder para decidir sobre o seu futuro.
São este tipo de medidas que poderão trazer mais transparência e fé a quem decide votar e depositar a sua vontade num representante.

Talvez a democracia comece verdadeiramente aqui, nas nossas casas, enquanto ensinamos aos nossos amigos, pais, avós, filhos e afins, a importância de pertencer à sociedade e da cidadania (que esta implica direitos e obrigações). Talvez acabe na Assembleia da República, com o nosso vizinho, aquele que fez algo pelos seus na Câmara Municipal, na Liga Portuguesa contra o Cancro ou simplesmente no exercício do seu direito de cidadania.

Nota do Autor do Blogue: Cumpre fazer um agradecimento muito especial à Essi, que assina aqui uma magnifico texto, na senda de grandes reflexões que tem desenvolvido noutros fóruns. É um dos quadros com maior futuro na JSD. Guardem bem este nome. Daqui a uns meses, não muitos, voltaremos a falar, e veremos onde estará a Essi. Esta capacidade de expressão e enorme lucidez na forma como aborda as várias temáticas são um excelente pronúncio de um futuro radioso.

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Melina, a minha favorita!

>> segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Tenho o prazer de conhecer pessoalmente a Melina, que para além de uma óptima cantora tem uma enorme capacidade em vários dominios. Interessada e preocupada com o que a rodeia. Um verdadeiro talento, um verdadeiro ídolo. Conta com o apoio do Laranja Choque até...à vitória!


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POST 6 - Moscavide, Sacavém e Bobadela.

Em Moscavide o PSD, verdadeiramente, ousou refrescar. O candidato à Junta de Freguesia foi o Sérgio Perfeito, vice-presidente da mesa do plenário da JSD/Moscavide, em segundo lugar ia o Luís Lucas Lopes, militante muitíssimo conhecido na vila de Moscavide, e em terceiro lugar, a Mariana Manarte, secretária-geral da JSD/Moscavide. A Jota tinha, portanto, o primeiro e o terceiro elemento da Lista. Ao longo da campanha, e antes da mesma, disse aos responsáveis do PSD, que iríamos reconquistar o terceiro elemento na Assembleia de Freguesia e iríamos subir muito a votação. Assim aconteceu. O PSD subiu cerca de 200 votos, vários pontos percentuais, e recuperou o seu terceiro elemento, perdido nas eleições transactas. Provou-se que apostar nos jovens é o caminho correcto. Provou-se também que o BE não tem o monopólio da juventude, realidade evidenciada com a perca do seu único elemento na Assembleia de Freguesia.

Em Sacavém, um aplauso para a forma extraordinária como a Daniela Matos conduziu a campanha. Dinâmica, próxima, emotiva. Diferente, do que tinha sido a campanha anterior. Também aqui, a aposta para número dois da lista, foi num elemento da JSD/Moscavide, pertencente à Mesa da Assembleia da JSD/Moscavide, o Gonçalo Almeida Garrett, que fez uma campanha extraordinária. Subiu-se muito em votação, e ficou-se a escassas dezenas de votos de subir a representação na Assembleia de Freguesia.

Na Bobadela, freguesia onde o PSD tinha apenas um elemento na Assembleia de Freguesia, foi feita mais uma grande aposta na juventude, ao se atribuir ao Tiago Duarte a segunda posição na Lista. O Presidente da Mesa da JSD/Moscavide, tinha como grande responsabilidade, o feito que muitos julgavam impossível, de conquistar o segundo elemento para o PSD. Foi conseguido. O voto jovem permitiu este bom resultado na Bobadela.

Três casos onde as coisas funcionaram bem. Em Moscavide, subida fantástica, “roubou-se” representação ao BE, mais votos, mais representação. Mais juventude, claro está. Em Sacavém, tiro o chapéu à Comissão Politica do PSD/Moscavide pela escolha acertadíssima que fez, ao optar pela Daniela Matos para a liderança da lista à Assembleia de Freguesia. Grande trabalho do Gonçalo, que materializou a força da JSD na freguesia. Na Bobadela, entregar o segundo lugar a um elemento da JSD, significou aumentar-se a representatividade.

Aqui está a solução. Quantos mais anos vamos esperar, para a aplicar-mos, generalizadamente, em todo o Concelho?

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Secção B - Um dos grandes exemplos.

>> domingo, 1 de novembro de 2009

A secção B de Lisboa, é sem dúvida uma das grandes secções do Distrito de Lisboa. Cumpre realçar esse seu trabalho político.

Fiz aqui há alguns dias, o balanço dos resultados da JSD/Moscavide no Concelho de Loures. Mas deixem-me ressalvar que a JSD/Secção B, conseguiu fazer o pleno, e ganhou as suas 6 freguesias. Alto do Pina, Alvalade, Campo Grande, Nossa Senhora de Fátima, São João de Brito e São João de Deus. Este tipo de situação não acontece por acaso.

Esta secção tem muitos elementos com imensas provas dadas. É uma verdadeira escola de valores no Distrito de Lisboa.

Os seus últimos três presidentes foram todos reconhecidos no Distrito, como grandes promessas da JSD. O Luís Nazareth, o Nélson Faria e o João Gomes da Silva fazem parte de um elenco de militantes, do melhor que a Jota tem. E existe um denominador comum: Todos conseguem reunir um grupo de pessoas de fantástica qualidade. Sem menosprezar ninguém, cumpre salientar alguns deles, que por uma razão ou outra merecem o meu destaque.

O José Pedro Salgado, actual presidente da mesa, grande valor da secção B, conhecedor de alguns dossiers importantes, possuidor de uma oratória fantástica.

Depois, três vice-presidentes, muito, muito bons. A Inês Palma Ramalho, corporiza aquilo que defendo na JSD. Adquirir-se grande qualificação, ser-se muito bom na vida académica/profissional e tentar com isso qualificar a JSD. O Guilherme Diaz-Bérrio é no campo da Economia, um autêntico “génio”. Enorme conhecimento, muitíssimo importante em qualquer equipa. E o meu amigo Diogo Agostinho, uma promessa da JSD, junta uma grande oratória a uma intuição fantástica. É agora o AB do PSICOLARANJA, que mais do que um blogue é um centro de realização de actividade política impar no País.

Já me estou a estender, mas queria focar ainda mais três pessoas. O Diogo Santos, Secretário-Geral, que mantêm a excelente tradição da B, em ter grandes secretários-gerais. A Essi Silva, que não conheço pessoalmente, mas que é co-autora no PSICO, e escreve dos melhores textos que já vi. Esclarecedores, cativantes. E o Ivan Duarte, um dos mais qualificados em matérias de associativismo, um quadro fundamental para o regresso da JSD, em força, ao Associativismo Académico.

E muitos mais exemplos existiriam. É sem dúvida uma escola de talentos esta secção. E como o texto é mesmo apenas um reconhecimento a esta secção, com quem porventura no passado não fui inteiramente justo, ou pelo menos não salientei devidamente os imensos aspectos positivos, não me vou alongar mais, e direi apenas, que na política, como na vida, existem atitudes e tomadas de posição que guardarei, pelo que, considero que a B, para além de uma secção “de valor” é uma secção com valores.

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Aniversários

Ontem a minha Tia Carla.

Hoje o meu Avô Joaquim.

Obrigado a Deus por conservar estas duas pessoas junto de mim. E obrigado a elas por eu fazer parte das suas vidas.

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Novidades no Laranja Choque

No Futebol, a claque tem como principal função puxar pela equipa, mas se a equipa não jogar um futebol bonito, vistoso e eficiente, a claque desmotiva-se gerando-se um efeito sistémico adverso, em que ninguém “puxa” por ninguém.

Na Blogosfera, todos os autores de blogues, sabem que o esquema é idêntico. Se não actualizarmos os nossos blogues, não procurarmos constantemente oferecer novos conteúdos e melhorar a sua qualidade, se não dermos novidades de forma constante e não soubermos explorar o target do blogue, as visitas começam a cair, os comentários a desaparecer. Da mesma forma, que se os comentários não aparecerem e as visitas diminuírem a motivação do autor é completamente diferente.

Este mês foram batidos todos os recordes de visitas no Laranja Choque, com 1.728 pessoas a visitarem o Blogue, contra as 1.441 que tinham visitado no mês até aqui com maior afluência, o mês de Julho. Nas page views, ficou-se um pouco atrás desse mês, não obstante as 3.228 páginas vistas durante o mês de Outubro. O dia com mais visitantes de sempre, foi o dia 12 de Outubro, com 143 visitantes. A média de visitantes, durante este mês foi de 56 pessoas, ultrapassando-se a barreira da média de 50 pessoas por dia.Assim a motivação é a maior. O próximo desafio é a dinamizar as caixas de comentários e procurar que o debate de ideias seja maior. Ainda assim, reconheço que muitos dos textos que aqui coloco não são propícios a esse debate, pois alguns se remetem para informações ou pequenas curiosidades, lembrando-me, no entanto, de alguns grandes debates que já aqui foram travados.

Neste contexto, lancei os dois dossiers que podem analisar na Barra Lateral. Dois separadores que serão desenvolvidos com calma. Um, que faz uma análise estruturante ao futebol português, o outro, uma breve leitura dos resultados eleitorais no Concelho de Loures.

Por outro lado, a grande aposta do Laranja Choque nos próximos tempos, passa pela abertura a novos públicos, temas diversificados, debates diferentes. Para isso um novo espaço, que será um separador com mini-entrevistas. Escolherei, algumas personalidades para de quando em vez lhes lançar meia dúzia de perguntas. Figuras importantes, desde autarcas no Concelho de Loures, militantes destacados na JSD, pessoas conhecidas do público em geral e figuras que por um motivo ou outro faça sentido fazer essas pequenas entrevistas. Não será algo com uma grande periodicidade, por questões temporais. Mas é um grande objectivo que tenho. Por outro lado, voltarei a apostar, com grande incidência, na matéria dos convidados. Alargarei, e neste particular, já enderecei vários convites, o comentário que aqui se faz a outras pessoas. Novas perspectivas, maneiras de analisar e expor a opinião.

Por último, será lançado na barra lateral, um espaço semanal, que começa hoje, com o Blogue da Semana – e breve descrição das razões que levaram à escolha, Personalidade da Semana e Facto da Semana.

Obrigado pela visita assídua.

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