Em bom Futebolês, por Pedro Mendonça : Saudades de Pauleta e desespero por Liedson

>> terça-feira, 31 de março de 2009



Ponto prévio: nunca fui um admirador confesso de Pauleta. Por isso estou à vontade para fazer o comentário que se segue. Tenho saudades do açoriano. Tenho, acima de tudo, saudades dos seus golos. Sinto falta de uma referência no ataque da Selecção, sinto saudades de ver Portugal ganhar, sinto uma enorme tristeza por sentir que «A Portuguesa» não se vai ouvir na África Sul. Esteja eu errado...
No último Sábado, lembrei-me do Portugal dos anos 90, princípios de 2000. Aquela equipa que circulava a bola como ninguém, que criava lances mágicos, mas que, porém, não concretizava em golos as várias oportunidades para marcar. Há um claro retrocesso nos processos de jogo da Selecção e a culpa não é (só) de Queiroz.
É verdade que o professor tem opções no mínimo discutíveis – com a Suécia chegámos a ter quatro centrais em campo -, mas não é dele a culpa de jogadores como Ronaldo, Simão, Danny, Deco, entre outros, não renderem na Selecção aquilo que fazem nos clubes. Porquê? Fica em aberto a discussão.

Os maiores críticos do professor poderão ainda dizer que falta um ponta-de-lança na equipa e que, sem ele, os golos não irão aparecer. É verdade. Contudo, e este é um tema que poderá ser aprofundado noutra altura, quem é que Queiroz pode colocar na frente de ataque que possa suceder a Pauleta, o último goleador de Portugal?. Vejamos:
1) – Nuno Gomes: jogador irregular, não é titular no Benfica e tem falhado oportunidades de ouro. Além disso, não é um ponta-de-lança típico, precisando de outro avançado ao lado para render.
2) – Hugo Almeida: já teve inúmeras oportunidades e, até agora, não mostrou créditos para entrar no onze.
3) – Edinho: jovem jogador de muito valor, mas só agora chegou à Selecção, precisando de rotinas para singrar (já deu um ar da sua graça no jogo com a África do Sul)
4) – Postiga: já provou que não tem valor para ser a referência que Portugal necessita-



Se mais pontas-de-lança houver, façam o favor de os apontar. Eu lembro-me apenas de um que poderá resolver os problemas de Portugal e de Carlos Queiroz: LIEDSON DA SILVA MUNIZ. Deixem-se de questões éticas, apressem o processo de naturalização do brasileiro e coloquem-no no ataque da Selecção. É português? Não! Deco é? Pepe é? Ibrahimovic, que nome tão sueco; Zidane, argelino; e uma lista interminável.

Portugal pode ir ao Mundial? Pode! Mas sem Liedson fica complicado...


O QUE FALTA A PORTUGAL

Albânia (fora)
Dinamarca (fora)
Hungria (fora)
Hungria (casa)
Malta (casa)

Classificação J P
1 Dinamarca 4 10
2 Hungria 5 10
3 Portugal 5 6
4 Suécia 4 6
5 Albânia 6 6
6 Malta 6 1

(o primeiro apura-se para o Mundial; o segundo disputa um play-off de apuramento)

NOTA: Portugal defrontou hoje a África do Sul, em jogo particular disputado em Lausanne, Suíça, ganhou por 2-0, mas a exibição foi mediana. Se for preciso jogar mal para ganhar e estar no Mundial, assino já por baixo.

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Outros Blogues II

O blogue que destaco hoje, é o “Peniche que te viu e quem te vê” do deputado municipal da JS, em Peniche, Tiago Gonçalves.

O Blogue tem como principal objectivo, como denuncia o seu titulo, prestar contas ao eleitorado penichense. Mas vai além disso: Tem algumas referências ao trabalho (bom) do Tiago, naquela organização partidária, em particular, o Jovem Socialista, publicação nacional da JS, da qual o Tiago é o Director.

Está um blogue próximo das pessoas. Acho uma excelente ideia, aproximar as pessoas, nomeadamente, os mais jovens, do que vai sendo feito no Concelho. Acho que seria óptimo todas as bancadas parlamentares de Assembleias Municipais (para já não descermos a cada deputado) terem um blogue onde dão a conhecer o trabalho desenvolvido.

Em classificação “FDLIANA” : 14 Valores.

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A Escaldar, por Nélson Faria

>> segunda-feira, 30 de março de 2009



1ºTema - Aborto

Poucas matérias dividem tão profundamente a sociedade portuguesa como o aborto. Esta questão não é nem fácil, nem simples, nem deve ser abordada de ânimo leve: o aborto é uma medida de recurso, a que se deve recorrer de forma excepcional e após reflexão. Há muitas visões e muitas percepções, e há muitos erros cometidos que inquinam o debate: há quem minore, na fúria da discussão, o sofrimento e os dramas pessoais de quem recorre ao aborto; há quem despreze o valor intrínseco do ser humano não-nascido.

Não devemos cometer tais erros: temos de assumir que, sim, recorrer ao aborto é uma tragédia, que é o culminar de decisões difíceis e dramáticas, motivado muitas vezes pela falta de perspectivas económicas ou familiares, em angústia pelo futuro; temos de ver que a riqueza e a originalidade da vida humana não pode ser ignorada em nenhuma das suas fases, que pretendemos calar a nossa consciência em refúgios científicos infundados.

Que tipo de lei devemos defender? Acredito que ao absolutizarmos o princípio da vida, ao instaurar uma lei absolutamente inflexível, traremos o que de pior tem os extremismos: a desumanização. A lei tem de ter uma orientação para a preservação da vida porque ao falar de vida humana a nossa lei não pode ser indiferente ou neutra; mas esta orientação para a preservação da vida, terá de deixar espaço para que casos excepcionais permitam resoluções excepcionais: perigo de vida para a mãe ou abuso sexual, como exemplos.



A actual lei é uma vitória de uma deturpação dos direitos humanos, associada a uma crise de valores societal em torno da maternidade. A mentalidade dominante, a nova conjuntura “eficientista”, insiste em apresentar a maternidade consciente como um estorvo ao nosso percurso pessoal, promovendo uma visão egoísta e arrivista. A maternidade tem de voltar a ocupar um lugar central na nossa sociedade, de grande reverência e acolhimento: maternidade não é encargo, maternidade é dom.

A família é cada vez menos núcleo, menos célula da sociedade, e cada vez mais um aglomerado de unidades que, na prossecução da felicidade individual, tentam traçar um caminho de conjunto rumo à felicidade. A grande luta no século do relativismo ético centra-se nas nossas consciências, no combate ao predomínio do isolamento do Homem em que só o que nos acontece nos diz respeito, numa visão desagregadora da sociedade que nos empurra docemente para o buraco da indiferença.

Temos que agarrar a nossa humanidade, recuperar os nossos valores e não capitular perante o facilitismo e indiferença; perante a proclamação do interesse individual como princípio, temos de responder com a entreajuda e com a superior mais-valia do ser humano: a solidariedade, compreensão e acolhimento. Um aborto realizado é um pedido de ajuda que ficou por responder: não podemos fazer ouvidos moucos a quem precisa de nós.

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Para começar a semana com um sorriso

>> domingo, 29 de março de 2009

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A escaldar, por Nélson Faria*

* Nélson Faria, é o novo colaborador do Laranja Choque. Na sua passagem pela JSD, foi, entre outras coisas, secretário-geral da Secção B de Lisboa, bem como presidente dessa secção, sendo reconhecido, de forma praticamente unanime pela estrutura, como um dos melhores presidentes de secção que nos últimos anos passaram pela JSD.

Era Vice-Presidente da Distrital de Lisboa, quando decidiu entregar o cartão de militante, abandonando a JSD e o PSD, após um discurso em Conselho Distrital, que dificilmente sairá da memória dos conselheiros e observadores presentes.

É autor do seu Nélson Ramires Faria - blogue pessoal - e do conhecido Psicolaranja. Tem nos últimos tempos abordado vários temas polémicos, nomeadamente, relacionados com a Igreja. Podem ver a sua opinião sobre a última visita do Papa a África, no blogue, Psicolaranja.

Vai agora escrever no Laranja Choque, na rúbrica, a Escaldar, onde nas próximas 7 semanas, irá abordar 7 temas, ditos fracturantes.

A opinião incisiva e sempre bem fundamentada, de Nélson Faria. Aqui têm o "A Escaldar".

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Dia B, por Bruno Antunes*

“FaSinPat” um exemplo a seguir?

Desde logo agradeço o convite para neste blog escrever.

Nesta primeira edição do “Dia B” quero trazer à colação um tema muito em voga, a crise. Não a crise “latu sensu”, apesar de aqui ser relevante, mas uma crise bastante específica e anterior à actual, a crise argentina de 2001 que tive a oportunidade de conhecer através da leitura de um artigo do Courrier Internacional que se reportava a uma notícia da revista Jobbom de Montreal de Janeiro de 2008. Esta crise mostrava um país perto da falência: incumprimento dos pagamentos das dividas externas, fim da paridade peso-dólar, PIB inferior em quase 20% aos resultados de 1998 e 60% da população a viver abaixo do limiar de pobreza.

Esta crise gravíssima, muito pior do que a actual (até ao momento) deu azo a uma reacção que se poderá chamar de extraordinária. Os trabalhadores em vez de cruzarem os braços e esperarem pelo subsídio de desemprego recuperaram as empresas, ocupando-as através da formação de uma cooperativa com o nome de “FaSinPat” (Fabrica Sin Patron, ou Fábrica Sem Patrão). Este fenómeno desenvolveu-se e 10 mil trabalhadores são empregados por estas empresas ocupadas. Porém, a vida mostra-nos que as coisas não podem ser tão simples. Existe um impedimento de ordem legal pois “a lei concede à cooperativa prazos de exploração, sem nunca confirmar que esta é de facto proprietária da fábrica, do equipamento”. Ainda assim 10 mil parecem-me um número considerável e a ter em conta, são por ventura menos 10 mil desempregados.

Poderão agora estar os leitores a pensar “ Mas porque raio está este gajo a escrever sobre uma crise com 8 anos?”. Caros leitores, este tema não surge desgarrado de qualquer fundamento, aliás é este muitíssimo pertinente nos dias de hoje.

Ao tomar conhecimento deste artigo a dúvida que me assaltou de imediato foi a da possibilidade de extrapolar este exemplo para a actual crise, para o nosso país. Dúvida legítima creio.

Na realidade, admitir um cenário deste tipo no nosso país seria muito difícil. Desde logo, a crise ainda não é tão grave como aquela que reportei (espero que não chegue a tal), apesar de já merecer preocupação de todos. Porém, será que se a crise actual fosse como aquela, as pessoas na Europa reagiriam do mesmo modo? Não sei, aliás esta dúvida surge juntamente com outro problema. O problema de saber se disto ao comunismo não é apenas um passo. Admitir que os assalariados de uma empresa a ocupem não será apenas o “primeiro tijolo” na construção de uma sociedade comunista ainda que com adaptações? Deixo-vos a questão para reflexão, pois eu próprio me interrogo sobre isso. Aliás, disto passo para outro problema que alguns considerarão pouco pertinente mas que aproveito este espaço para lançar. Será o comunismo tão indesejável? Será que nos habituámos de tal modo a odiar o comunismo que este deixou de ser sequer motivo de reflexão? Eu não sou comunista, mas para o rejeitar (como faço) preciso de pensar sobre isso, de averiguar vantagens e desvantagens e chegar a uma conclusão. Reflictam sobre o tema. Obrigado.

*Estudante no 3º ano de Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Bruno Antunes é o novo colaborador do Laranja Choque. Num estilo próprio, apreciado por muitos, creio poder sintetizar o estilo do Bruno, ao afirmar que parte da reflexão critica de variados problemas com que se depara na sua actividade de busca da informação para a abordagem das temáticas, lançando várias questões aos leitores, com o intuito de promover o debate, ou, pelo menos, a reflexão dos vários problemas sob diversos prismas. Sem dogmas, com controvérsia. Aqui têm o Dia B.

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Recorde

>> sábado, 28 de março de 2009

Uma palavra de agradecimento aos visitantes do blogue.

Hoje bateram-se todos os recordes de visitas.

228 páginas vistas, praticamente o dobro do segundo melhor dia.

36 returning visitors, também o melhor registo de sempre.

66 visitantes neste dia 28, acima dos 40 e poucos, que era até agora o máximo.

A fechar também uma semana, que tinha sido a melhor. Com dois dias acima das 40 visitas e com apenas um dia a ficar abaixo das 30.

As eleições na AAFDL julgo que foram as grandes responsáveis para a afluência de hoje, já que, pelo que pesquisei por aí, e após uma pesquisa no google, era o único, ou pelo menos, um dos poucos blogues a dar conhecimento dos resultados eleitorais.

Quanto ao resto da semana ter corrido tão bem, acho que ajudou o Dossier Taça da Liga, os textos dos convidados, e ter anunciado Bruno Antunes, Nélson Faria, Pedro Mendonça e Rodrigo Saraiva como reforços do Laranja Choque. A curiosidade despertou.

Vamos ver se é para manter!

Obrigado a todos.

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Parabéns Mano!

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Derby, por Jorge Batista e Pedro Correia

1. O Benfica é um justo vencedor da Taça da Liga?

Jorge – Tudo bem que a justiça no futebol é um factor muito volátil e imprevisível mas, no jogo da final da Taça da Liga, tudo isso se transformou num cenário de frustração e desgosto causado pela incompetência e falta de seriedade de um ou dois senhores que nada fizeram por ali estar, numa final importante. Posto isto, justo é dizer que o Benfica não mereceu vencer a Taça da Liga mas, só o conseguiu pelo milagre de Baptista, num lance onde um “livre fora da área por peito na bola” e consequente expulsão do suposto infractor tudo mudou. Enfim, a única maneira que eu encontro para minimizar este triste espectáculo que assisti ao vivo é pensar que o Sporting também não jogou nada por aí além, indubitavelmente melhor que o Benfica mais não conseguiu chegar ao 2-0 nem venceu nas grandes penalidades, onde teve a oportunidade mas, como de costume, a sorte e a frieza, ou a falta dela, voltaram a prevalecer nesta equipa unida e talentosa mas muito jovem e nervosa. Tenho dito.

Pedro – Custa-me falar em justiça neste jogo. Para além da grave influência da arbitragem foi um péssimo jogo de futebol e isso tem sido de certa forma encoberto pelo volume da polémica. Faltas a cada 15, 20 segundos, e ausência de qualquer planeamento no futebol praticado, pautaram esta partida. Da parte que me toca não vi uma única jogada de verdadeira transição ofensiva, persistiram os lançamentos longos a partir dos centrais que espelham bem a incapacidade de implementar um futebol estruturado do Benfica. O Sporting também não esteve melhor. Acabou por valer o Quim que deu a vitória ao Benfica.


2. A novela criada, em torno, da arbitragem de Lucílio Baptista, é uma tentativa do Sporting condicionar a arbitragem?

Pedro – Terminados os 90 minutos o Sporting tenta minimizar as implicações da derrota, procurando assegurar o 2º lugar do campeonato e isso condicionando as próximas arbitragens, isso não há dúvidas. Foi posta em causa a idoneidade do árbitro, por um erro muito grave (erro que deve ser atribuído em maior escala ao fiscal de linha) mas que acontece semanalmente. Aconteceu com o Vitória de Guimarães em Basileia, com repercussões maiores, e com o Benfica no Dragão que pode decidir um campeonato. A falta de ética e fair-play percebem-se mas não desculpáveis.

Jorge – Novela? Condicionar a arbitragem? Falta de ética e fair-play? Não devemos estar a falar da mesma coisa. A reacção dos jogadores e dirigentes do Sporting podia e devia ter sido ainda pior. O afastamento da Direcção da Liga não é “grave” uma vez que mais nenhum grande lá se encontrava também. De resto, acredito que se as coisas fossem ao contrário, os benfiquistas reagiriam muito pior e a arbitragem sentir-se-ia condicionada de uma maneira muito mais forte. O Sporting não quer condicionar nem criar novelas, os factos estão à vista de todos e uma atitude ou postura menos convicta do que tomou, era simplesmente deixar tudo passar incólume, como se nada tivesse acontecido. Mas, infelizmente, algo grave aconteceu, e obviamente que era necessária uma atitude de carácter de parte dos jogadores e dirigentes do Sporting, onde não revejo de forma alguma falta de ética, profissionalismo ou fair-play.


3. Portugal, caso não ganhe à Suécia, fica, definitivamente, afastado do Mundial da África do Sul? Nesse cenário, Queiroz deve sair?

Jorge – Uma derrota em casa nesta altura, contra um adversário directo, acredito que seja fatal. Algo inimaginável com um grupo de jogadores do calibre que Queirós dispõe, da estrutura forte deixada por Scolari, pelo que, em caso de empate ou derrota, “game over” Queirós e, infelizmente, Portugal. Na minha opinião, Portugal irá vencer à Suécia, o que poderá disfarçar a fraca qualidade do seleccionador. Mas, mais cedo ou mais tarde, Portugal irá deixar os seus adeptos desgostosos com mais uma falha, com Queirós a ser o principal responsável, pelo que não acredito que fique no comando da selecção depois do Mundial, isto se conseguir lá chegar. Veremos.

Pedro – Com o actual grupo de “seleccionáveis” de Portugal falhar uma qualificação é um momento para se tirar ilações, se bem que nunca vencemos a Suécia em casa. Parece-me que uma derrota será irrecuperável. Devo dizer que não acredito que aconteça mas a suceder-se não é caso para saída de Queirós. Neste momento começa-se a recuperar um plano integrado do futebol das selecções que foi destruído na época Scolari. Entendo que numa visão mais a curto prazo seja difícil considerar este factor, mas foi de facto este trabalho de acompanhamento e sistematização que criou as bases para os sucessos mais recentes e não só a “música popular portuguesa”.

4. Com a saída de Paulo Bento, do Sporting, no final da época, Scolari seria um bom sucessor?

Pedro – Essa questão deixo para o meu amigo Jorge. Como Benfiquista digo apenas que me agradava que assim fosse.

Jorge – Obrigado pelo tempo de antena Pedro! Honestamente, vejo nas tuas palavras “como benfiquista me agradava que assim fosse” algo muito realista. O Sporting tem um grupo muito jovem, muito “rebelde”, instável, e Scolari talvez não seja a melhor solução para criar a união necessária, que Paulo Bento tem vindo a conseguir apesar de tudo. O caso Vukcevic é um exemplo disso, embora Miguel Veloso e Yannick Djaló sejam ainda mais difíceis de “domar” pelas aspirações pessoais de ambos. Para mim, Paulo Bento seria o melhor para continuar no comando do Sporting nos próximos anos. Mas já se percebeu que nem ele, nem Moutinho, vão querer continuar em Portugal para o ano. É um cenário péssimo e devastador mas realista. E só um treinador de classe mundial conseguirá lidar com as vedetas que cá permanecerão. Pode ser injusto dizer que Scolari por não ter conseguido lidar com as estrelas do Chelsea não conseguirá lidar com os pseudo putos maravilha do Sporting, mas algo me diz que não singraria.


5. Com a vitória na Taça da Liga, podemos considerar, positiva a época do Benfica? Quique deve continuar?

Jorge – Nem o Sporting, mesmo já com a Supertaça conquistada, não salvaria a época com a Taça da Liga. Muito menos o Benfica. Digo isto porque o Benfica em termos europeus não conseguiu quase nada, o Sporting lá foi aos oitavos da Champions. Mesmo assim, o desempenho na Liga está a ser fraco para ambos e disso nem Quique nem Paulo Bento podem fugir, para não falar na ausência na Taça de Portugal. Apesar disso, ambos os treinadores são jovens, competentes, ambiciosos e com muito para dar ao futebol português, ao contrário de alguns dirigentes dos seus clubes. Penso que respondi à questão.

Pedro – Defendi a estabilidade para o Benfica e continuo a defender, portanto acho que Quique deve continuar. Acho que deve ter espaço para prosseguir a desenvolver as suas ideias. No entanto, o futebol actual não me satisfaz e temo uma nova onda de entradas e saídas no final da época, que deve ser evitada a todo o custo.

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AAFDL III

Sem resultados certos para o Conselho Fiscal e para a Mesa, a cama espera por mim.

Nos proximos dias elaboro um comentário mais elaborado. Mas leiam novamente a minha previsão. E vejam o que disse sobre os Marretas.

Sobre a Mesa, chegou-me que a Lista Q ficou atrás dos Marretas.

Julgo que, pelo menos, conclui-se que a Lista A ganhou, sem espinhas. Maioria Absolutissima, nada a dizer.

O movimento Civico os Marretas fazem também um excelente resultado o que demonstra o descontentamento das pessoas, a necessidade de fazer um voto de protesto, a falta de alternativas e a popularidade do grupo. Se levassem as eleições a sério...

A Lista Q, não capitalizou coisa nenhuma, se a informação se confirmar. Não teve os votos todos da H, alguns devem mesmo ter preferido votar A, nem teve um capital proprio de votos.

A H, com 25% dos votos para a Direcção, consegue fazer pior que a Lista S, e acaba por sair de cena tão rápido como entrou. Louve-se o trabalho, e puxo a brasa à minha sardinha, dos B-11 empenhadissimos ao longo de todo este processo. Saibam capitalizar, se algo pode ser capitalizado.

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AAFDL II

Direcção

61% - A
25% - H
14% - Marretas

Falta, ver como ficou a mesa. Para a Direcção, a eleição mais importante, estão ai os resultados.

João Ascenso sucede a Manuel Carvalho na presidência da AAFDL.

Votos de um excelente mandato!

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AAFDL

A esta hora ainda não há resultados definitivos.

Apenas para o Conselho Geral.

A-68%
H-32%

Se ainda estiver acordado, quando me chegarem os resultados, coloco aqui toda a informação em primeira mão.

Mas não devem existir grandes diferenças nos outros órgãos. Quero ver o que aconteceu na Mesa da Assembleia.

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Playboy

Sai hoje a primeira edição da Playboy portuguesa, tendo, ao que sei, como capa, Mónica Sofia, manequim e cantora. O grande entrevistado é Costinha.

Numa banca perto de si, por 3,95€.

Quanto a mim, vai roubar (e muito) o target da FHM e da Maxmen. Parece que estas duas, relativamente, à revista das coelhinhas, são coisas de meninos.

A ver vamos.

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Amigos. Obrigado.

>> sexta-feira, 27 de março de 2009

Dizem que o melhor da vida é os amigos.

Eu acho que as relações de amizade têm a especial característica da discricionariedade, isto é, enquanto as relações familiares, nos são impostas, gerando-se os laços afectivos, na maior parte dos casos, pelo amor que se sente, pelos laços sanguíneos, pelo convívio diário, as relações de amizade são por nós escolhidas. Ninguém nos obriga a ser amigo de A ou B. São escolhas.

E de facto, as namoradas passam, as turmas passam, os empregos passam, mas os amigos ficam. Este post é dedicado aos meus amigos.

Apesar de ser considerado um rapaz relativamente sociável, em particular, enquanto estudava no Ensino Secundário, talvez por via, de ter presidido à Associação de Estudantes da escola onde estudei, nunca fui de dizer que tinha muitos amigos. Mas sempre disse que os que tinha eram fantásticos.

Não tenho um feitio muito fácil de lidar, confesso, sou muito exigente comigo e com os outros e nem sempre tenho a disponibilidade que gostava de ter. Mas ando a tentar melhorar isso!

Um dia falava com o meu grande amigo, o Pedro, que seria fantástico daqui a 30 anos estarmos os dois, a jogar a bola, como hoje, a fazer churrascadas como hoje. Isso seria sem dúvida, uma das coisas mais marcantes da minha vida. Manter os amigos da adolescência até à velhice.

Chegado a este momento do post, uma dúvida se coloca. Ou elenco 3 ou 4 amigos, que considero mais especiais, por uma razão ou outra, mas corro o seríssimo risco de estar a ser injusto por não nomear alguém, ou até, de estar apenas a focar-me no contexto, já que muitas das vezes, por exemplo, com colegas de turma, o que existe é uma relação próxima de companheirismo e não tanto uma amizade para vida, ou então não elenco ninguém mas não saliento quem acho mesmo importante e me ocorre logo à cabeça. Enfim, irei elencar.

Do Pedro já falei. Meu grande amigo. Tardes de ócio pela portela, dissertações no pátio, acompanhadas de uma bebida adquirida no Suportel, abre latas sempre à mão, tardes inteiras de FIFA, onde jogo a jogo eu era cada vez mais derrotado. Campanhas ganhas, sarilhos resolvidos a dois. A JSD. Ganhámos os dois. O Benfica. O Pedro no Hospital. Eu no Hospital. As caracoladas, a fenomenal equipa Carcelen, as corridas da Republica, a viagem de finalistas. As fotografias e os aviões. O negócio de bolsista ao pé de uma qualquer universidade técnica. O PES. O Poker. As futeboladas. Os congressos. As chatices. Sem dizer mal. Duas peras, e tudo na boa. As conversas de fim de noite no automóvel. Aquele Abraço.

O Jorge, o meu amigo Jorge. Deposito mesmo muita confiança no Jorge e falamos os dois de coisas que, atrevo-me a dizer, falaremos com muito, muito pouca gente. Talvez com ninguém. Um ombro amigo do tamanho do mundo. 4 e 5 da manhã a ouvir as choradinhas depressivas. 4 e 5 da manhã a elogiar e a colocar cá em cima. Tantas e tantas manifestações de orgulho e admiração. Enfim, tantas conversas, tanta cumplicidade. Um daqueles que quero preservar para sempre.

O Luís, o meu amigo Luís. Por contingências várias, estamos, agora, menos vezes juntos. Mas não me poderia esquecer do Luís também. Muito preocupado e atencioso. Não me esqueço de gestos fantásticos que teve em alturas menos radiantes. E do Magic. Ganhei-lhe nos matrecos. 1º jogo ganhei por um golo. 2ºjogo o inverso. 3ºjogo voltei a ganhar por um golo. Lembro-me bem desse dia. Fomos ao Continente, e por lá vimos um chinês ou japonês a comprar dezenas e dezenas de pacotes de arroz. E as miniaturas depois de um bingo do Belenenses. E malandrices imperdoáveis. Banhinhos e tal!

A Mariana, claro. Uma amiga, acima de tudo, uma amiga. Uma amiga fantástica, com que vivi momentos brilhantes. Os acampamentos no Baleal, Kandersteg, Praia, Armação, Discussões, Possessões, Piercings. Livros. Cinemas. Praias. Quadros. Telas. Fotos. Calendários. Malas Trocadas, o continente como café de serviço, as batatas de papirika e o meu invariável mau gosto na altura de escolher entre o que comer. Acima de tudo um ser humano fantástico, como já não vejo hoje. Uma amiga leal, capaz de ficar sem comer para dar o prato ao amigo.

E pronto. Analisando os últimos 5 anos da minha vida, teria que ficar por aqui. Estas 4 pessoas, umas vezes de forma mais evidente, outras de menos evidente, ocuparam um papel fundamental. Absolutamente basilares do meu crescimento e desenvolvimento como pessoa.

Mas quero ainda acrescentar mais alguns.

O Bruno, que nos últimos meses, anos, se tem revelado, bem mais do que um colega de turma. Longas as conversas e os passeios de bicicleta. Assunto não falta. Reflexão puxa reflexão. Opinião contra opinião. Crescimento comum. Temas comuns. E, grande Bruno, se isto não fosse um espaço público, poderia aqui dissertar um pouco mais que outras coisas me sugerem a palavra comum.

Gosto muito da minha turma. A Sandra, com o seu feitio peculiar, a Teresa sempre bem disposta, a Susana com que também muito converso, o Tiago, pessoa que vejo como exemplo em algumas coisas, o Nuno, uma pessoa que consegue adaptar-se muito bem a cada realidade.

E a Joana. Durante mais ou menos um ano, assumiu um papel extraordinário, dando provas de grande amizade, confesso. Joana, o pequeníssimo Cheescake e o péssimo sumo de fruta. O Chá e o Casino. As loucuras à uma da manhã. A Ericeira, a quinta das conchas, o melão aos bocadinhos. Aquele abraço. As imensas discussões e as imensas turras. O Bolo de Chocolate no teu dia de anos. O Parque e o BBC. Os altos e baixos. Os nadas. Os zeros. Mas o destaque. Merecido.

Ainda num contexto de faculdade, outra Joana. Joana Duarte Pereira. De uma classe fantástica, educação esmerada, estabelece muros altos mas que escondem uma paisagem muito agradável quando se consegue transpor. Uma pessoa importante. Em especial nos últimos meses.

Muitos e muitos amigos me faltam aqui. Pessoas que de uma forma ou outra deram contributos importantes. Politicamente, uma palavra para o Ricardo Andrade, o meu presidente de secção da JSD. A malta dos escuteiros. Raquel, Rubio, Ivo, Sara, Miguel, Filipe, Duarte, Sena, Marta, André, Claire, João, Mx…enfim, todos, todos.

Mas não podia acabar sem uma palavra para a Ana. Uma amiga muito peculiar. Muito amiga há uns anos, com muitas misturadas pelo meio. Alguns meses, talvez anos, de afastamento. Novas experiencias e novas vivências. Mas Ana, nunca, mas nunca, me esquecerei do gestos fantásticos que tens tido ao longo das últimas semanas. De um voluntarismo inexcedível. Uma disponibilidade permanente. Uma atenção constante. E uma valorização. Um fazer sentir que somos apreciados. E também não me esquecerei, que agora, como há uns anos atrás, tiveste de fazer rupturas. Mais difíceis ou menos difíceis. Mas fizeste. Fizeste mesmo. E sinceramente, tens dado muito. Muito mais do que tens recebido. Só posso agradecer.

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Outros Blogues I

Outros Blogues I

Dou aqui inicio à rubrica “Outros Blogues”, destinada a dar a conhecer uma panóplia de outros blogues, que por uma razão, ou por outra, merecem o meu destaque. Não terá dia fixo de “saída”. Se quiserem sugerir algum blogue que queiram aqui ver destacado, estejam à vontade.

O Blogue de hoje é um dos mais populares da Blogosfera: “A pipoca Mais Doce”.

Ora do que se trata: Um blogue escrito por uma rapariga, atrevidota, ao que os post’s fazem querer, que certo dia, foi destaque no programa da Comercial, intitulado “O meu blogue dava um programa de rádio”. A partir daí, o blogue começou a ser muitíssimo visitado, num autêntico Big Brother da blogosfera.

A autora, fala de vestidos, malas, sapatos de salto alto e dos seus namorados. Não acho muita piada. Mas que teve grande sucesso lá isso teve. Eu até cheguei a enviar um e-mail a pedir para a autora fazer um texto, aqui, na rubrica convidados, a comentar o sucesso do blogue, que antes do programa, era conhecido por pouquíssimas pessoas.

Classificação (1 a 20): 6 Valores

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Eleições AAFDL

Estão a realizar-se as eleições para a AAFDL, durante estes dias. Na madrugada de sexta para Sábado, teremos resultados. Tentarei posta-los por aqui.

Nada disse ao longo deste processo, onde tentei manter a equidistância relativamente ao acto eleitoral, à campanha, e às listas. Como tinha anunciado aqui no Blogue, não fui candidato, nem fiz parte de qualquer lista.

A responsabilidade deve imperar. Se não temos tempo para os projectos, devemos ser sérios e assumir, dando lugar a outros que tenham mais tempo para despender com a Associação Académica. A Academia assim o merece.

Não vou aqui tecer qualquer comentário valorativo, não vou tecer qualquer juízo de valor sobre qualquer uma das listas, nem tão pouco, dizer qual a lista que recolhe o meu voto. O acto eleitoral está a decorrer, e não quero condicionar. Mas também não queria deixar de dar a minha opinião, antes dos resultados finais.

O movimento cívico “Os Marretas”, eterno candidato às eleições, capitaliza os votos de protesto. É um momento que faz as coisas com humor. Não tem um real objectivo de vencer as eleições. Interpreto, que sejam apenas uma opção para aqueles que olham para as duas listas e não observam uma solução decente para o futuro da Academia. A pergunta que faço é: Se os Marretas se assumissem como verdadeiros candidatos, com um programa forte, essencialmente, apostado em melhorias no departamento recreativo e cultural, que votação poderiam alcançar?

A lista Q, apenas candidata à Mesa da Assembleia, surge também como uma opção, diferente. Não sei o contexto em que surge, mas, e correndo o risco de estar a fazer uma má leitura, pretende oferecer uma alternativa credível à mesa da Lista A. Parece que a Lista Q, quer apenas assegurar o normal funcionamento das RGA’S. A Lista H, principal opositora, da lista A, não apresentou qualquer candidatura à mesa, parecendo-me óbvio, que a Q, vai capitalizar todos os votos H nos restantes boletins. E os simpatizantes da Q, deverão votar H, no resto.

A Lista H, liderada pelo Frias, aluno do 2ºano, apresentou-se ao eleitorado, quanto a mim, tarde de mais. Só os resultados poderão confirmar ou refutar a minha tese. Mas com nomes, conhecidos da academia, como o caso do seu 1º vice-presidente, Tiago Gonçalves, também apontado nos corredores como putativo candidato, para já não falar de outros nomes e apelidos bem conhecidos do público em geral, e da academia em particular, a lista H poderia efectivamente estar mais dentro da corrida. Até pode estar. Talvez esteja. Mas com tudo programado com mais tempo de antecedência, as coisas seriam mais fáceis. Mais, julgo que numa lista tão recente, deveria ter sido apostado no contacto directo, pessoa a pessoa, e na entrega em mão de uma pequena síntese do programa. A pergunta que fica é : Será que não foi estratégico este avanço mais em cima da hora? A realidade, é que a Lista A, pareceu ter sido apanhada de surpresa.

E assim chegamos à Lista A, liderada pelo João Ascenso, aluno (e que aluno!) do 3ºano da Faculdade de Direito de Lisboa. Uma lista que não mexe muito, e que é revestida a tons de Laranja…mas que não chega ao Laranja Choque. Com alguns nomes conhecidos da JSD, como é o caso do Ivan da secção B e da Margarida Balseiro Lopes da secção da Marinha Grande, a lista A, aparece como a principal favorita, precisamente, porque tinha a campanha pensada e agendada com muita antecedência. A realidade é que não fez a campanha mais espectacular do mundo. Duas leituras: Ou acharam que não era necessário, ou foram mesmo apanhados na curva pela H, e não tiveram capacidade de resposta no momento.

A Lista A, tem excelentes quadros nas suas listas. A Lista H também. Aliás, a lista H, tem uma forte componente da minha turma, B-11, pelo que a ligação afectiva, pelo menos, é relativamente evidente.

E o que acontecerá na madrugada de amanhã? A Lista A ganhará como a maior parte espera? E com que diferença? E a Q, será que consegue ganhar a Mesa, no somatório dos votos Q-H? E será, que a surpresa vai acontecer, e a H vai mesmo ganhar?

Só amanhã saberemos. Acho que o importante é que a lista que perca, não se fragmente e faça uma oposição séria, credível e presente nas Reuniões Gerais de Alunos.

Alguém quer avançar com uma previsão de resultados?

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Game Over?

>> quinta-feira, 26 de março de 2009

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Made in Açores, por Tibério Dinis

>> quarta-feira, 25 de março de 2009

Europeias 09

Esclarecer a importância do voto nas Europeias é por esta altura a preocupação de qualquer partido político, da esquerda à direita. A verdade é que o cidadão nunca percebeu a importância destas eleições, nem eu sinceramente e às vezes penso que nem os políticos percebem se é verdadeiramente importante ou não.

A distância geográfica o Parlamento Europeu, o contagio com a informação interna, não deixa espaço para uma fiscalização permanente do eleitorado aos seus representantes na Europa. Na verdade, só conhecemos as posições dos deputados europeus nos temas quentes ou nas colunas de opinião que mantêm na imprensa nacional.

Extrapolando a questão para o foro interno, dificilmente percebemos se afinal são umas eleições importantes ou não. Veja-se o caso do PSD nacional, que sendo o maior partido da oposição e com uma nova liderança, ainda não definiu o cabeça de lista, isto a 73 dias do escrutínio. Afinal, parece que as Europeias não são uma prioridade do ponto de vista táctico para o PSD. Não sendo uma prioridade para o maior partido da oposição, será para o eleitorado?

O mesmo acontece com a divulgação do candidato socialista dos Açores ao Parlamento Europeu, atendendo que o Prof. Vital Moreira foi das figuras mais intransigentes no dossier Estatuto dos Açores, estrategicamente seria importante lançar o nome açoriano o mais rápido possível.

Não gosto de candidatos lançados em cima da hora, de campanhas intensivas em poucos dias e do bombardeamento eleitoral que já estamos habituados. Na política tem que haver tempo para os candidatos divulgarem as suas posições e para o eleitorado tomar decisões conscientes.

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Pedro Santana Lopes. A falar para vocês.

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Em Bom Futebolês, por Pedro Mendonça

>> terça-feira, 24 de março de 2009

Alguém se lembra da Selecção?


D.R.


Não foram precisos anos, meses, nem mesmo semanas para perceber a pequenez do futebol português. A arbitragem é péssima, os dirigentes pobres, o jogo fraco, as equipas medíocres, os jogadores medianos... tudo conclusões que, aparentemente, foram tiradas depois do triste filme protagonizado por Lucílio Baptista na final da Taça da Liga. Mas foi preciso assistir ao filme de terror do Algarve para percebermos isto? Mas porque é que o discurso dos que vivem do futebol não passa do mesmo? O árbitro errou? Sim, de forma grave! Deve ser penalizado? Logicamente! O Sporting foi prejudicado? Ninguém tem dúvidas! E então? Paramos aqui? Ficamos pelo sábado passado? Não andamos para a frente? Não evoluímos?

Alguém por acaso se lembra que a Selecção vai ter um jogo decisivo no próximo sábado, diante da Suécia? Alguém já se deu conta que, em caso de derrota, Portugal falha o Mundial de 2012? Alguém reflectiu sobre os problemas que podem advir desse fracasso? Alguém já percebeu que só temos uma equipa nas competições europeias? Alguém já pensou que para o ano apenas um clube terá qualificação directa para a Liga dos Campeões? Alguém já ponderou sobre a crise que afecta, não só o país, mas também o futebol luso? Alguém já pensou, de forma séria e desapaixonada, que Portugal é o décimo do ranking da FIFA, tendo à sua frente a Croácia (??) e a Rússia? Alguém se apercebeu que estamos a cair num fosso que, a breve prazo, poderá ditar o fim do futebol português nos moldes a que nos habituámos? Será que tudo isto é culpa do Lucílio Baptista?

O PROTAGONISTA
QUIM (Benfica)



D.R.

É verdade que o Benfica conquistou a Taça da Liga com a ajudar preciosa de Lucílio Baptista, mas também com a intervenção majestosa de Quim. O guarda-redes voltou ao onze de Quique Flores, fez uma exibição de encher o olho, defendeu três grandes penalidades, garantiu (hipoteticamente) a renovação do treinador espanhol e ofereceu um título aos encarnados, algo que não acontecia desde 2004. E querem apostar que se fosse sempre titular no Benfica seria o número 1 de Queiroz na Selecção?

A DESILUSÃO
LUCÍLIO BAPTISTA (Árbitro)



D.R.


Apesar de ser árbitro internacional, Lucílio Baptista está longe de integrar a lista dos melhores juizes portugueses. A condição física não é a melhor, a distância para os lances é imensa, factores que lhe tiram o discernimento para grande parte dos lances. Além disso, é um árbitro que gosta de equilibrar os jogos. Uma falta para ti, outra para ti... Mesmo assim, e pesando todos os argumentos, não é concebível que assinale uma grande penalidade inexistente na final da Liga. Errar é humano? Correcto. Porém, se tinha dúvidas, e se o auxiliar em melhor posição lhe disse que não havia penalty, porque raio foi assinalar o lance ouvindo a posição do segundo auxiliar, que estava a 60 metros do lance e só conseguia ver as costas de Pedro Silva? Premeditado? Não creio. Penso sim ser mais um caso de imensa incompetência.

A REVELAÇÃO
EDINHO (AEK ATENAS)


Foi o último a ser chamado por Carlos Queiroz para a operação “Suécia” e... em boa hora. Para quem não conhece, Edinho é um ponta-de-lança com 1,82 metros, com um forte jogo de cabeça, e com um pé direito muito interessante. Começou a carreira no Almada, passou pelo Barreirense, esteve no Sp. Braga, P. Ferreira, Gil Vicente, mas foi no fantástico V. Setúbal de Carvalhal que deu mostras de grande talento, denotando um instinto goleador acima da média, agora aproveitado por Carlos Queirós. Vai ser titular com a Suécia? Não! Tem condições para o ser? Sem dúvida!

A FRASE
FILIPE SOARES FRANCO (Presidente do Sporting)


«Julgo que a final da Taça da Liga foi o último jogo de Lucílio Baptista. Não tem condições para apitar esta época, nem nas próximas!»

LÁ POR FORA
MOURINHO, POIS CLARO



D.R.


Referência natural para José Mourinho, distinguido com o título Honoris Causa, pelo que, a partir de agora, o José passa a ser doutor Mourinho. Treinador de imensos recursos continua a passear em Itália, conseguiu mais um triunfo (Reggina, 3-0) e já tem 7 pontos de vantagem sobre a Juve de Tiago. Em Espanha, o At. Madrid de Simão e Maniche voltou a perder (Mallorca, 0-2) e ocupa a sexta posição num campeonato comandado pelo Barcelona. Nota ainda para mais um desaire do United de Ronaldo (Fulham, 0-2), que, no entanto, comanda a Premiership com mais um ponto que o Liverpool.

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E eis que...o Golo do Sporting é irregular. Vuk agarra os calções de Maxi, impedindo-o de controlar a jogada. Pois é!

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Mel e Paixão, por Diogo Agostinho

Quotas para Mulheres
Basta ligarmos o rádio no carro, ou assistirmos a anúncios na TV, para encontrarmos a campanha publicitária de incentivo à participação das mulheres na vida política.

Bem, ao assistir pela primeira vez, lamentei a pouca capacidade de quem elaborou tal campanha de não entender o trunfo que seria dar exemplos de mulheres já na vida política e com lugares de topo. Será que se esqueceram de uma tal de líder do PSD? Dra. Manuela Ferreira Leite, candidata à chefia do Governo? Não teria sido um bom exemplo?

Teria, com certeza, porém quem paga é o Estado, e quem tutela estas áreas é a cabeça de oiro brilhante da malhação, Augusto Santos Silva, que não poderia agora dar como exemplo uma senhora a ocupar um lugar cimeiro. E porquê? Não é apenas uma questão de partidarite (também é), mas é sim um exemplo do ridículo da nova lei que este governo aprovou: criação de quotas!
Ora, a Dra. Manuela Ferreira Leite e outros exemplos atestam bem o ridículo de tal posição. Mas lembra a alguém que tem que entrar uma mulher em cada três candidatos? E o mérito senhores? E o mérito? E a vontade? E o gosto de estar na política? Não conta, nada disto conta, porque interessa é abrir às mulheres lugares. Pois para mim tudo isto não faz sentido. Eu gosto de ver e gosto de saber que cada partido apresenta os melhores, os melhores e os mais bem preparados, com mais vontade e empenho, e não uma lista de retalhos, com contagens certas para cumprir uma lei. Porque não uma lista inteira de mulheres? Que mal faria? As mulheres fazem falta? Sim, fazem falta os seres humanos, independentemente do sexo, da raça, da sexualidade, da ideologia, que sintam o apelo de participar civicamente em eleições e que queiram desempenhar as nobres funções que o povo lhes confie.

Assim se restringe a liberdade e assim se criam à pressa mulheres politicas. Quero qualidade, não quero apenas a beleza das mulheres, sim são elas que dão brilho à politica e que dão outro encanto, mas as que quiserem e não as que são obrigadas.

Lute-se por chamar todos para a política. TODOS! Sem excepção, venham todos os que vierem por bem, os bons, para expulsar a real moeda má!

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Dr.José Mourinho

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Dossier Taça da Liga - Para finalizar...

>> segunda-feira, 23 de março de 2009

Vou deixar aqui 1 video e 3 posts (nenhum da minha autoria) para fechar, definitivamente, o assunto Taça da Liga. Não mais voltarei ao tema. Depois vou até à cozinha beber uma Carlsberg fresquinha, como me aconselha, Luis Fialho, autor do Vedeta da Bola. Veja-se o primeiro texto.

"Não oiçam, nem leiam mais nada sobre as incidências este jogo. Deixemo-los a falar sozinhos.
À hora dos "Dias Seguintes", dos "Bolas Redondas" e dos "Prolongamentos", bebam uma Carslberg fresquinha e saboreiem a doce conquista deste importante troféu. Se puderem, revejam o jogo - em particular os penáltis e a festa da vitória - ao som de uma boa música.
Por mais que tentem, não nos vão roubar a alegria do triunfo.
VIVA O BENFICA, GRANDE VENCEDOR DA II TAÇA DA LIGA !!! "

Com algum humor à mistura, mas com grande brilhantismo, Ricardo Araujo Pereira, em a Chama Imensa:

Quero acabar entre papoilas

O tema talvez lhe interesse pouco, amigo leitor, e a minha opinião sobre ele ainda menos, mas eu estou convencido de que, dos 5 maiores poetas portugueses de sempre, dois ou três são o Fernando Pessoa. Um desses, chamado Álvaro de Campos, escreveu o seguinte: «Quero acabar entre rosas, porque as amei na infância». Eu, na infância, amei papoilas.

Percebi que era uma pessoa doente quando Artur Semedo morreu. Vi as imagens do enterro na televisão, o caixão coberto por uma magnífica bandeira vermelha, com a águia e a roda da bicicleta rigorosamente no centro. Lembro-me de ter pensado: «Quem me dera ser eu dentro daquele caixão.» É no momento em que dá por si a invejar um morto que uma pessoa compreende que sofre de uma maleita grave.

Ontem o Benfica ganhou mais um troféu e, se é verdade que Polga e João Moutinho deviam ter sido expulsos a meio da segunda parte, não é menos verdade, que o penalty que nos dá o empate não existe. Os benfiquistas não se alegram com as vitórias obtidas na sequência de golos ilegais. Felizmente, são muito raras. Compreendo, por isso, a indignação de Paulo Bento. Teria sido muito fácil para Lucílio Baptista ver que o penalty era inexistente. Bastava que estivesse na posição em que o Vukcevic se encontrava quando marcou o golo ao Rio Ave. Dali, via-se perfeitamente. Além disso, Paulo Bento tem razão quando diz que o Sporting tinha o jogo controlado. O modo como Tiago controlou com os olhos aquele cabeceamento do Miguel Vítor à barra tornou claro que o Benfica não tinha qualquer hipótese de chegar ao golo.

E, acima de tudo, compreendo a revolta de Filipe Soares Franco. Um homem que, quando o Sporting joga com o Porto se senta ao lado daquele dirigente que está suspenso por dois anos por tentativa de corrupção, só pode ser apreciador de jogo limpo. É especialmente irónico que isto aconteça logo a ele.

«Rosebud» é a última palavra que, no início de Citizen Kane, a personagem de Orson Welles profere antes de morrer. No final, o espectador verifica que Rosebud era a marca de um trenó que o milionário amara na infância. Eu tenho um palpite sobre a última palavra que direi antes de morrer. Quem estiver ao meu lado (se estiver alguém) talvez perceba mal o que direi e pense que me estou a despedir — o que não corresponde à verdade. É possível que, devido à minha condição de moribundo velho e desdentado, a dicção esteja ligeiramente afectada, e isso faça com que a minha última palavra se pareça com «Tchau». Por isso, deixem-me aproveitar agora para esclarecer que, muito provavelmente, a palavra que eu estarei a dizer é «Shéu». Eu quero acabar entre papoilas.

E depois, quando alguns sportinguistas, não percebendo que o erro faz parte, não percebendo que, objectivamente, o Benfica é o clube mais prejudicado nos últimos anos, não percebendo que provavelmente o Benfica chegaria ao golo, caso Polga, Moutinho e Pedro Silva tivessem sido, efectivamente expulsos, como mandam as leis, protestam e falam de recusas de Taça da Liga ou repetições, este fantástico texto, também de Luis Fialho, no seu Vedeta da Bola. Um post fantástico.

Um leitor exigiu-me um post a pedir a recusa da Taça da Liga, em virtude do erro cometido por Lucílio Baptista na final algarvia.

Prometo desde já que o farei, caso sejam cumpridas as seguintes condições:

1- Que sejam devolvidos ao Benfica os três pontos do jogo do Estádio do Dragão de há algumas semanas atrás, bem como os pontos perdidos nos jogos com o Nacional e com o Belenenses.

2- Que seja garantida ao Benfica a presença na próxima Liga dos Campeões como forma de compensar o segundo lugar perdido pela arbitragem de Lucílio Baptista no Bessa na época transacta.

3- Que seja repetida a última final da Taça de Portugal , mas agora entre Benfica e F.C.Porto, ressarcindo assim os encarnados dos dois penáltis que Jorge Sousa não viu em Alvalade no jogo do 5-3.

4- Que sejam retirados ao Sporting os pontos que conquistou nesta temporada fruto de erros dos árbitros, nomeadamente as vitórias em Braga (penalti sobre Meyong), na Figueira da Foz (penálti sobre Marcelinho) e o empate na Choupana (penálti de Rui Patrício).

5- Que seja retirado ao Sporting o título nacional de 2001-02 (o dos 17 penáltis de Jardel).

6- Que seja retirado o título europeu de 2003-04 ao FC Porto, em virtude do golo mal anulado a Scholes nos quartos-de-final em Old Trafford.

7- Que sejam devolvidos ao Benfica os títulos nacionais de 1989-90, 1991-92, 1992-93 e 1997-98, todos eles manchados por gravíssimos erros de arbitragem em prejuízo do clube da Luz.

8- Que, em nome da justiça absoluta, sejam retirados os títulos mundiais de 1978 e 1986 à Argentina, o de 1966 à Inglaterra, o de 1990 à Alemanha e o de 2006 à Itália, que seja eliminada a prestação de Portugal no Euro 84, que a Liga dos Campeões desta época se reinicie com o V.Guimarães em vez do Basileia, que sejam retiradas, entre outras, as Ligas dos Campeões ao Liverpool (2005) e Juventus (1983), cujas finais foram marcadas por claros erros de arbitragem.

PS1: "Que existe mão não há dúvida, resta saber se é intencional!" - Repórter Nuno Luz da SIC, antes de ser exibida qualquer repetição.

PS2: "A imagem não é conclusiva" - Comentador José Augusto Marques da SIC, após ser exibida a primeira repetição.

PS3: "Não me lixem!" - LF após observar toda a mistificação criada em redor de uma arbitragem igual a tantas outras.

Por fim o video em que uma pessoa, como qualquer um de nós, com virtudes e defeitos, assumiu o seu erro. Poucos teriam coragem de o fazer. Deu um exemplo.



Posto isto, nada mais me oferece dizer sobre o assunto. Ganhamos a Taça da Liga. Agora a Carlsberg fresquinha.

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Votações

As 3 votações em curso entram na última semana, e está tudo em aberto.

Na categoria, melhor Blogue Individual, vai na frente, o In Concreto do Tibério Dinis, com 7 votos, seguido de perto, pelo blogue pessoal do Dr.Pedro Santana Lopes com 6 votos, e do Abrupto de Pacheco Pereira com 5 votos. Tudo muito renhido!

Na categoria, melhor Blogue Colectivo, a luta pelo primeiro lugar, também está acessa, com o 31 da Armada a liderar, mas seguido de muito perto pelo Câmara de Comuns. Adivinha-se luta até final!

Já na categoria, Blogue JSD, o Pensare Jota, lidera isolado, com 10 votos, mas a luta pela "Champions" está muito renhida, já que o Com Iniciativa do Pedro Jesus, o Mel e Paixão do Diogo Agostinho e o Psicolaranja estão empatados com 5 votos.

Vamos ver como evoluem as votações nesta última semana!

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Mudanças

Tal como afirmo no Editorial, o Laranja Choque, é o meu espaço de liberdade. Por aqui, vou postando as reflexões que faço sobre temas variados, vou deixando algumas notas sobre o meu dia-a-dia, com tópicos sobre Direito, Política, Desporto, e até, algumas notas de cariz pessoal.

É um blogue que quer estar próximo, muito próximo, dos seus leitores. Por aqui vou comunicando com todos aqueles que têm a amabilidade de ir lendo e comentando o que escrevo.

Mas o blogue tem também como objectivo, ser fonte de um debate responsável, moderado, diversificado e contribuir para que os leitores acedam à informação, comentada e criticada por mim e pelos meus convidados, na perspectiva, de formarem a sua própria opinião sobre o assunto e, num momento posterior, a deixarem expressa na forma de comentário, participando e alargando o debate.

Neste contexto, surgiram os espaços semanais, protagonizados por outras pessoas, que não eu. A cadência de post's é maior, o debate abrange diferentes áreas e chega a público diferente. Junta-se à componente pessoal, que continuará sempre presente e bem vincada no blogue, a componente formativa e de debate, através da participação dos meus convidados.

Faltam fechar alguns nomes, mas conto em breve, ter o elenco dos colaboradores disponível. Os espaços semanais são os seguintes:

2ªFeira - A escaldar - Espaço em que um convidado irá opinar sobre diversos temas fracturantes que, por mim, serão colocados em cima da mesa. Tenho o nome pensado. Espero que aceite.

3ªFeira - Mel e Paixão e Em Bom Futebolês - Espaços já fechados. O primeiro um espaço da autoria de Diogo Agostinho, tendencialmente, sobre política. O segundo, um espaço desportivo, da autoria, de um grande jornalista desportivo, do jornal A Bola, Pedro Mendonça.

4ªFeira - Made in Açores, que já conhecem, do Tibério Dinis, e o Quid Juris, um espaço dedicado ao Direito. Também tenho o nome idealizado. Falta formular o convite.

5ªFeira - Manter-se-á o espaço onde alguns convidados poderão deixar os seus textos, que não se enquadrem nas crónicas diárias. Ainda, um outro espaço, o Senado. Será protagonizado por uma referência da JSD e/ou do PSD. Tenho o nome pensado. Falta formular o convite.

6ªFeira - Derby, do Jorge Batista e do Pedro Correia, e o Na minha terra, protagonizado por um militante do PSD/Moscavide, que terá como objectivo, dinamizar o debate sobre problemas de índole local.

Sábado - Dia Verde. Um espaço da responsabilidade do Presidente do Movimento Partido da Terra, o deputado Pedro Quartin Graça.

Domingo - Loures 2009, da minha autoria, mas sujeito a convites a outras pessoas, em temas concretos. Ainda o Dia B. Um espaço onde cabem vários temas. Quase fechado.

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PSD/Moscavide

>> domingo, 22 de março de 2009

Na passada quinta-feira, realizou-se o Plenário de Militantes do PSD/Moscavide, sendo um dos temas principais, as eleições autárquicas no concelho de Loures, em 2009.

O PSD passa hoje por momentos muitissimo complicados ao nivel concelhio, já que se encontra remetido, para terceiro plano, no que à representação partidária diz respeito. Parte portanto para estas eleições, em terceiro lugar.

E aqui começa o primeiro erro. Que é recorrente. Mandato após mandato. Em 2001 fala-se que em 2005 é que se vai ganhar. Em 2005, 2009 seria o ano. E em 2009 já se começa a falar de 2013. E será sempre assim.

As eleições começam-se a ganhar um dia depois das eleições anteriores. Para isso é preciso estratégia e um rumo muitissimo bem definido.

Como é que se ganha eleições no Concelho de Loures?

Não acho que seja tarefa impossível.

Freguesias

Apresentar em todas as Assembleias de Freguesia em que o PSD é oposição, uma moção por cada reunião. Moções que relevem, que proponham mudar verdadeiramente aspectos concretos da vida dos municipes. É preciso que as pessoas, sintam um PSD próximo, atento aos seus problemas e com propostas politicas alternativas.

Elaboração de comunicados e flyers, que coloquem a nu as màs politicas seguidas pelos executivos das diversas juntas ou da própria Câmara Municipal. Não falar, significa compactuar, ou pelo menos, desvalorizar.

Contactar pessoa a pessoa. Como? Realização de debates e tertulias, fora do espaço fisico da sede. Se as pessoas não vão à sede do PSD, deve ir a comissão do politica do PSD junto das pessoas. Mercados, Escolas, Cafés. É necessário mostrar aos municipes que somos iguais a eles. Sentimos os mesmos problemas, temos os mesmos objectivos e as mesmas preocupações.

Esses debates, serem alternados, entre temas ligados às proprias freguesias ou ao Municipio, mas também, temas de indole nacional, sempre mais sugestivos, muitas vezes com implicações locais e que podem mobilizar as pessoas para as propostas politicas do PSD/Moscavide.

Programa - Para cumprir

Nesse sentido é importante ter-se um programa eleitoral (para a comissão politica de secção) atractivo, realista, diversificado. E é preciso cumpri-lo. Actividades temáticas, freguesia a freguesia. Criação de um grupo de moções. Aposta na comunicação com Site, Blogue, Newsletter, Comunicados e Flyers. Iniciativas nas Escolas e locais de maior acessbilidade das pessoas. Deslocar as reuniões de comissão politica para fora da sede, indo a todas as freguesias, por forma a despertar os militantes e simpatizantes do PSD, mobilizando-os para o combate politico. Organizar campanhas de rua, no dominio da solidariedade e acção social, saúde e ambiente. Convidar as pessoas mais reconhecidas de cada freguesia, os opinion-makers, para trabalharem com o PSD. É bom ouvir o que os independentes nos têm a dizer.

Assembleia Municipal

Estando na oposição, é aqui que deve residir a grande força do PSD. A presença em bloco em todas as assembleias municipais, com várias propostas e moções em cima da mesa, fazendo uma oposição credível e responsável, mas acertiva e eficaz. E aproximar os Deputados Municipais das pessoas. Cada Deputado Municipal, com regularidade, estar na Câmara ou na sede do PSD, disponivel para ouvir as pessoas. O PSD deveria ter sempre, no minimo um dia por semana, um ou mais deputados municipais disponiveis para ouvir as pessoas. Deveria ser criado um blogue da Assembleia de Municipal, dando conta do trabalho desenvolvido pelo grupo parlamentar. E depois, a propria bancada deveria fazer as suas jornadas parlamentares, fisicas, indo a todas as freguesias, mas também virtuais, à semelhança do que foi feito pelo grupo parlamentar do PSD na AR.

Câmara Municipal

Os vereadores devem ter uma participação activa e construtiva nas reuniões de Câmara, estando em lugar previligiado para relatar as politicas do executivo, no caso socialista, e rapidamente encontrarem propostas alternativas. Quem melhor para colocar a nu os meandros do orçamento do executivo? A vereação é tambem um vertice muito importante na equação que aqui proponho.

Coordenação

Reuniões periodicas, entre os vereadores, o grupo parlamentar, os membros de executivos de juntas de freguesia e membros da assembleia de freguesia, as duas comissões politicas do partido, as Jotas, os representantes dos TSD e os parceiros independentes, isto é, aquelas pessoas que estão mobilizadas pelo projecto social-democrata, independentes, com maior ou menor relevo nas suas freguesias. No minimo uma vez por mês. Tudo concertado, para que a estratégia seja muito eficaz. E depois, uma vez por trimestre, alargar estas reuniões, a todos os que quiserem assistir. Vai-se alargando o circulo, o PSD começa a espalhar-se pelo Concelho de Loures.

Estratégia Eleitoral

Com todo este trabalho feito, julgo que o ultimo ponto não assume uma importância tão grande como actualmente tem vindo a assumir. Dentro deste contexto, se este trabalho for efectivamente realizado, existem condições, para lançar um candidato local. Preferencialmente, assim o deverá ser. Um vereador, um deputado municipal, um presidente de Junta ou qualquer outra pessoa reconhecida pelos pares. Ou então, uma figura de relevo nacional, mas previamente (por exemplo, no ano, ano e meio que precede as eleições) devidamente instruida sobre a realidade do concelho, participando desde logo nessas reuniões de grupo. Mas este cenário, apenas se trouxer reais vantagens. Mas é possivel. E não será paraquedismo, pois toda a máquina estará oleada.

As listas à assembleia municipal, devem ter uma componente de pessoas do PSD, talvez um ou dois independentes, e depois pessoas representativas de grupos concretos. Nos primeiros lugares, deve sempre estar um jovem, por exemplo, por forma a ser o representante dos jovens no Concelho. Parte da campanha deve ser baseada nessa candidatura por forma a motivar os jovens. Mas também, uma pessoa mais idosa. Com sensibilidade para os problemas sociais, de saúde e outros, que mais afectam este grupo populacional. Alguém dos TSD. Deve a Assembleia Municipal espelhar a realidade do concelho, com um representante por grupo, se isso fosse possível. E nunca, mas nunca, deve funcionar como prémio para apoiantes de tendencias internas.

Nas freguesias, os escolhidos, devem ser aqueles que, comungando dos valores e do projecto social-democrata, sejam conhecidos e reconhecidos pelos seus pares. Na sua terra. Listas próximas, onde todos se conheçam. Mais uma vez, é de repudir, que sejam os amigos do peito a compor estas listas. Em conta, outros factores. Freguesias mais jovens, com candidatos mais jovens, por exemplo.

2009

Já estamos, infelizmente, muito em cima, para fazer o que demais importante deveria ter sido feito. Já não se pode voltar atrás. Mas pode-se minimizar os danos. E nesse sentido, podemos agora, falar verdade, denunciando as pessimas politicas seguidas pelo executivo camarário, e por algumas juntas de freguesia do Concelho. E podemos ter seriedade na altura de fazer as listas. Não é escolher quem gostamos mais, ou quem apoia determinada sensibilidade interna. Temos de ser sérios. É importante, muito importante, eu diria, apostar-se por exemplo na Juventude, como forma de travar a expectavel subida do Bloco de Esquerda, e como forma de ir despertar muitos e muitos jovens que em principio nem iriam votar, a participar do Projecto na JSD. Isso faz-se, não tendo medo, de apostar em quadros jovens, e a nossa secção, tem quadros jovens de grande valia, para situações de destaque e não apenas para enxer listas ou colar cartazes. Faz-se tendo em conta quem é e quem não é reconhecido nas suas freguesias. Escolhendo os melhores. E não os que dão mais jeito.

*Juntarei este texto ao Dossier Loures2009, na medida em que, vem sintetizar muitos dos pontos que pretendia falar em particular. Reformula-se assim, o dossier. Que podem consultar, no separador, na barra cimeira no ecrã.

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Moção - Ensino Superior. De: Jorge Batista, Pedro Correia e Tiago Fonseca

http://www.mediafire.com/?zdnvnwzkgog

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Na opinião de Pedro Mendonça*

Mãos de Quim levantam Taça
que Lucílio ajudou a conquistar



Quem gosta de futebol, futebol puro, com momentos de genialidade, dribles fantásticos e golos memoráveis, futebol de sistemas tácticos interessantes em que o ataque se sobrepõe à defesa e que a razão se sobrepõe à emoção, com protagonistas de eleição que decidem jogos, finais e Taças terá de estar desiludido com o desfecho do Sporting-Benfica de ontem à noite. Não pelo vencedor ou pelo vencido, mas sim pela forma como foi decidida a partida.

Desapaixonadamente e racionalmente, mal vai o futebol quando um árbitro tem papel fundamental no resultado final de um encontro, no caso, na final de uma competição. Poderão dizer os benfiquistas: «Mas não foi o árbitro que falhou as grandes penalidades» ou ainda «mas o Reyes até podia ter falhado». Certo. Mas foi Lucílio Baptista que assinalou um penalty inexistente - que só ele viu -, virou um jogo que até então estava a ser controlado pelo Sporting, reduziu os leões a dez unidades e empurrou o Benfica para a conquista de uma competição que lhes poderá salvar a época – se é que tem salvação. O árbitro errou. Um erro gigante que não tira a felicidade do conjunto de Quique, mas que não cala a revolta dos homens de Paulo Bento. Um erro que empobrece o futebol português, um erro que deixa triste aqueles que gostam do verdadeiro futebol e que volta a manchar uma competição que tarda em afirmar-se em Portugal

NUNO VOLTA A FALHAR
Contudo, antes do minuto 73, houve futebol típico de derby. Emoção, muito pulmão, ainda mais coração e muito pouco cerebral. O normal, portanto. Começou melhor o Benfica, surpreendendo com a colocação de Amorim no miolo, ao lado de Katsouranis, abrindo Aimar na esquerda, Reyes na direita, e Nuno Gomes no apoio a Suazo. Uma frente de ataque muito móvel que baralhou a defesa leonina, presa de movimentos que, aos 4 minutos, viu Nuno Gomes isolar-se na cara de Tiago, mas, mais uma vez – já tinha errado com o V. Guimarães -, o avançado foi displicente e não atirou para o fundo das redes. Houve mais dez minutos de Benfica, com alguns cruzamentos perigosos, contudo, aos poucos, o Sporting encaixou no adversário e começou a ganhar o meio-campo, com Vuckevic a desequilibrar e quase a oferecer o golo a Liedson (16) salvo por David Luiz. Daí até ao intervalo, uma bomba de Moutinho, muita luta a meio-campo, muitas faltas (muitas não marcadas por Lucílio Baptista), bastante encaixe e mau espectáculo.

O RUGIR DO LEÃO
No segundo tempo, surgiu em campo um leão poderoso, quase faminto e decidido em conquistar um troféu que havia deixado escapar na época passada. 48 minutos, cruzamento de Caneira, Liedson antecipa-se a Miguel Vítor, atira ao poste e, na recarga, Pereirinha, uma das surpresas no onze, faz golo. 6 minutos depois, Quim desvia para canto um cabeceamento de Polga e os sinais de perigo desapareceram.
O Benfica voltou a mostrar que não tem soluções para procurar inverter um resultado, o Sporting provou que sabe segurar um resultado que lhe é favorável. Este foi o filme até ao minuto 73, porque depois foi o Lucílio Baptista o actor principal de um filme que só passou na cabeça do juiz, assinalando uma grande penalidade por suposta mão na bola de Pedro Silva – a bola quanto muito tocou-lhe no peito – lance que viria a valer a expulsão do brasileiro e a originar o golo dos encarnados, marcado por Reyes.
A jogar com mais uma unidade, e com a magia de Di Maria à solta, que já havia entrado, o Benfica carregou um pouco mais, sem muita convicção, diga-se, rondou a área adversária, mas o empate iria verificar-se até ao final dos 90 minutos.

UM ABRAÇO QUE DIZ TUDO
No desempate por grandes penalidades, nota máxima para Quim. Relegado para o banco por um erro no jogo com o V. Setúbal, o internacional português voltou a brilhar, defendeu três grandes penalidades e foi o responsável pelo primeiro – quiçá o último – troféu do Benfica esta temporada. Com classe, o guarda-redes disse presente, fez três defesas enormes e libertou uma águia que não voava há cinco anos.
No final, Quique Flores correu para Quim, abraçou-o e, em bom castelhano, agradeceu-lhe a conquista da Taça. Um abraço sentido, até porque, com esta conquista, a renovação contratual do espanhol já deve estar em cima da mesa. A ver vamos.

O ÁRBITRO
Péssimo. Um erro que decide uma Taça, muito tempo a mostrar cartões, análise errada na abordagem de alguns lances e uma arbitragem para esquecer naquela que, disse o juiz, seria a partida mais importante da sua carreira. Para esquecer...


A EQUIPA DO SPORTING
4x4x2

Tiago (7)
Impediu o golo de Nuno Gomes, desviou um livre de Aimar, defendeu uma grande penalidade do argentino e ofereceu a segurança necessária à equipa.

Pedro Silva (5)
Lateral ofensivo deixa por vezes descoberta a zona defensiva. Obrigado a parar Aimar em falta algumas vezes, está no centro do jogo por uma grande penalidade que não cometeu.

Carriço (6)
Seguro. Percebe-se porque sentou Tonel no banco. Os 20 anos não são sinal de imaturidade. Foram raros os lances que perdeu.

Polga (5)
Ainda se sentem resquícios do jogo de Munique. Lento na abordagem de alguns lances e a demonstrar alguma intranquilidade. O lance que quase deu golo a Nuno Gomes é prova disso.

Caneira (6)
Controlou Reyes e ainda teve força para ajudar o ataque. É dele o cruzamento que origina o golo do Sporting.

Rochemback (6)
Está mais leve e finalmente na posição certa. O poder atlético permite-lhe controlar muitos lances no meio-campo. Falhou uma grande penalidade.

Pereirinha (6)
Discreto. David Luiz secou-o e só não o parou no lance do golo, numa recarga oportuna.

João Moutinho (7)
Não sabe jogar mal. É o motor da formação leonina e o combustível que a equipa precisa para carburar. Esteve perto do golo no primeiro tempo, ao atirar uma bomba defendida por Quim.

Vuckcevic (7)
Inconformado. Lutou até ter forças e agitou o ataque do Sporting. O melhor “reforço” de Inverno da equipa de Alvalade.

Derlei (5)
Preocupou-se mais com quezílias que em jogar futebol e quem perdeu foi o ataque verde-e-branco. Falhou uma grande penalidade.

Liedson (7)
O levezinho deixou em sentido Luisão, criou alguns lances de perigo na área adversária. Atirou ao poste no lance que viria a ser concretizado por Pereirinha.

Abel (4)
Entrou para fechar a direita, numa altura em que Di Maria já estava endiabrado

Romagnoli (5)
Entrou para marcar a grande penalidade. Missão cumprida.

Postiga (-)
Ao contrário do argentino, o ponta-de-lança português não foi capaz de bater Quim.

A EQUIPA DO BENFICA
4x2x3x1

Quim (8)
Deu alguns sinais de intranquilidade no início da partida, mas depois cresceu, evitou o golo duas vezes e foi herói ao defender três grandes penalidades. Foram as suas mãos que levantaram a Taça.

Maxi Pereira (6)
Raça. Muita raça. O defesa-direiro não vira a cara à luta e equilibrou nos duelos com Vuk.

Luisão (6)
Ganhou inúmeras bolas em lances nas alturas, bateu várias vezes Liedson, mas denotou algumas dificuldades no passe.

Miguel Vítor (6)
Certinho. Não teve problemas em marcar Derlei, já que o avançado não esteve propriamente interessado em jogar futebol.

David Luíz (7)
Não acusou o facto de defrontar o Sporting, adversário com quem tinha acumulado erros há poucas semanas. Exibição bem conseguida, secando Pereirinha e mostrando-se bastante ofensivo, ajudando aos desequilíbrios na esquerda.

Ruben Amorim (5)
Jogou na sua posição de raiz, no miolo, mas não deslumbrou.

Katsouranis (6)
Muito importante na primeira fase de construção de jogo ofensivo do Benfica, não foi tão acutilante como em outros jogos, mas muito por culpa de Moutinho. Mal marcada a grande penalidade.

Reyes (6)
Desequilibrador nato. Ora na direita, ora na esquerda, desgasta bastante os defesas adversários. Tem um tiro que passa a centímetros da baliza do Sporting e marca o golo que mantém o Benfica na luta pela Taça.

Nuno Gomes (5)
Displicente na forma como atirou a bola aos 4 minutos, falhando um golo fácil de concretizar. Lutou muito, mas produziu pouco.

Aimar (6)
Com a bola nos pés é dos melhores, abrindo espaços que mais ninguém consegue abrir. Capacidade de passe acima da média, pena é que não ajude a defender.

Suazo (5)
Ganhou faltas, fez alguns sprints, mas... onde anda o avançado decisivo do início do campeonato?

Di Maria (6)
Começou no meio e acabou na esquerda. Meia hora de desquilíbrios e muita velocidade no ataque encarnado.

Carlos Martins (6)
Um passe de morte, boa ocupação dos espaços e uma grande penalidade que levou o Benfica a conquistar a Taça da Liga.

Cardozo (5)
Entrou para marcar uma grande penalidade e fê-lo com classe.


OS TREINADORES – 3 frases

Paulo Bento (Sporting)

«Apareceu um fenómeno que era difícil controlar. Nem jogadores nem treinadores conseguem. Delineámos uma estratégia para combater uma boa equipa. Não conseguimos delinear uma estratégia para combater outra equipa, que embora tenha menos elementos, parecem que são mais»

«Queria deixar um apelo: que nos deixem pelo menos lutar pelo nosso grande objectivo. Que dependa só de nos disputar o acesso à Liga dos Campeões, pois noutros anos já tentaram que isso não acontecesse. O Sporting é prejudicado porque não faz parte deste filme. Eu não vou fazer parte deste filme. Tiraram-nos tudo num minuto. Tiraram-nos um troféu, dinheiro e um jogador. E vão passar impunes, utilizado a desculpa que, com a televisão, eram melhores árbitros. Eu também era melhor treinador pela televisão, e os jogadores também. Não acredito que isto vá melhorar»

«Não tenho a medalha que devia ter. O troféu vai para outra vitrina, que não a que devia, com todo o respeito pelo que o Benfica fez. Temos menos dinheiro também, pois ganhar dava mais. Roubaram-nos tudo. As nomeações são uma afronta ao Sporting. Tinha a secreta esperança que o Lucílio não se aleijasse, para não entrar o outro, que nos dirigiu frente à Naval e ao Marítimo. Afinal vale a pena rejeitar uns e pedir outros. Não sou desse filme. Sou feito de outra a massa. Se me disserem que não vou ser campeão mas continuo assim, eu assino por baixo»

Quique Flores (Benfica)
«Parece incrível que possam fazer a análise da temporada assim. Se tivéssemos ganho ao V. Guimarães diziam que a temporada era muito boa. Não há só o pólo norte e o pólo sul. Há coisas pelo meio.»
«Não penso que seja preciso um título para dar estrutura. É esta a dinâmica que queremos. Os resultados podem criar desilusões, mas não podem mudar tudo. Amanhã vamos ter os benfiquistas muito contentes, com mais um troféu na vitrina. A equipa técnica vai ter a mesma identidade, como teria se tivesse perdido.»
«Continuamos empenhados no título da Liga, mas primeiro há que recuperar o lugar de acesso à Liga dos Campeões, e depois lutar pelo título até final. Não há outro cenário que não seja trabalhar até final. A crítica também está relacionada com a grandeza do Benfica»


*Familia à parte, uma honra, ter a análise do Derby, feita por um dos mais conceituados jornalistas desportivos da actualidade.

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Benfica!Benfica!Benfica!

O primeiro título da época. É justo por tudo o que o Benfica tem feito ao longo do ano. É o prémio para uma equipa muito esforça e adeptos devotos. E pode ter sido o suficente para segurar Quique Flores mais um ano.

Quanto ao jogo a minha análise: (não muito exaustiva, porque daqui a pouco sai uma crónica, não minha, que disseca de forma mais aprofundada o jogo)

Benfica mais forte na primeira parte, com mais ocasiões, mas no global, jogo equilibrado, igualdade justificava-se.

Segunda parte, melhor o Sporting, até marcarem o golo. Ai baixaram um pouco, as transições defesa ataque começaram a sair pior, e o Benfica teve melhor. Grande penalidade, mal assinalada, empate, penalties, Benfica vencedor.

É um justo troféu para uma equipa que muito se tem esforçado e para um treinador que tem qualidade. Um prémio para o esforço do Benfica.

Quanto aos erros, foi um lance limpissimo de Yebda sobre Lisandro, que alterou o campeonato. Hoje em vez de 5 pontos entre Porto e Benfica, estariamos a dois. E se formos pensar no jogo com o Nacional, então estariamos na frente.

Acho que Benfica e Sporting, umas vezes são beneficiados outras vezes são prejudicados. Faz parte. O Porto é diferente. É o sistema. É um odor nojento.

Parabéns Grande Benfica!

Mais um troféu para o nosso Museu!

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Grande Final

>> sábado, 21 de março de 2009

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Escandaloso II

Nuno André Coelho e Tengarrinha centrais do Amadora, emprestados pelo FCP, estão indisponiveis para este jogo.

Ao longo da semana, vi em vários blogues, que era precisamente isto que iria suceder. Não quis acreditar que se descesse tão baixo.

O Futebol Clube do Porto enoja-me.

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Heroi

Claudio Vitale, que regressou a casa depois de uma semana de recuperação num hospital, explicou que, apesar de ter padecido de dores durante meia-hora, decidiu continuar com a operação, que estava "numa fase delicada".

Uma análise ao sangue, praticada durante uma breve pausa da intervenção cirúrgica, revelou que se tratava de um enfarte.

"Se me tivessem substituído, o colega teria encontrado uma situação crítica, com uma hemorragia em marcha. Preferi acabar, extrair o tumor, proceder à hemostase e depois correr à sala de operações do lado para me submeter a uma intervenção", acrescentou o cirurgião.

Vitale, que foi submetido a uma angioplastia, adiantou que o filho do paciente que operou lhe enviou, comovido, muitas mensagens de agradecimento.

*Notícia transcrita no Jornal Expresso.

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Escandaloso.

Às 19h45, o grande derby, Sporting-Benfica. Uma grande final, em busca da Taça da Liga. Óbvia cobertura pelos dois jornais desportivos portugueses. Passa ao lado, de forma escandalosa, do pasquim "tripeiro".

Do mais pequeno (em tudo) para o maior:





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Bela Canção! Em cheio!

>> sexta-feira, 20 de março de 2009

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Feliz dia do Pai

>> quinta-feira, 19 de março de 2009

Aproveito este espaço para desejar um feliz dia do Pai, ao melhor do mundo, o meu.

E também um excelente feliz dia do Pai, para todos os pais deste mundo.

Hoje, o dia é vosso.

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1ºConselho Distrital - JSD/Lisboa - 2ªParte

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Moção

>> terça-feira, 17 de março de 2009

Podem ler, aqui http://www.mediafire.com/?motglwatywl a moção que apresentei no último Conselho Distrital. A minha visão para Portugal.

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Calor e Boa Educação

>> segunda-feira, 16 de março de 2009

Hoje teve um dia fantástico. Chegámos aos 30 graus. Um dia de verão, e ainda estamos no Inverno.

O nosso clima é assim. Dois meses, com algum frio e chuva, em Dezembro e Janeiro. O inicio de Fevereiro e o fim de Novembro, como épocas de transição. E depois, com mais ou menos oscilações, mas clima de Verão entre Março e o inicio de Novembro. Excelente para o turismo. Fantástico para o animo.

Hoje, vendo uma senhora atrapalhada com a bandeja na mão, abri-lhe a porta para que ela pudesse chegar "sem acidentes" ao seu destino. Foi incrivel. A Senhora ficou preplexa, com um sorriso de orelha a orelha, manifestando admiração por um sinal de rara boa educação nos nossos dias. Um Muito Obrigado e um grande sorriso foi a sua retribuição. E não tinha nada que retibuir. A Boa Educação é um dos vectores fundamentais do civismo. E um dos meus valores fundamentais.

Mas assim vale a pena.

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Mais uma

>> domingo, 15 de março de 2009

Mais uma renovação em vista. Objectivos: Alargar horizontes, chegar a mais pessoas, diversificar o público, oferecer um conteúdo variado e com qualidade aos leitores de sempre.

Segunda-Feira:

- A escaldar ( Aborto;Prostituição;Drogas Leves;Eutanásia;Maternidade de Substituição;Casamento entre Homossexuais;Clonagem) - 7 temas para 7 semanas. Dois comentadores, farão um post sobre a matéria. Data de Lançamento: Em breve

Terça Feira:

- Mel e Paixão, por Diogo Agostinho

- Espaço Cultura - Moldes a Definir

Quarta Feira:

- Made in Açores

Quinta-Feira:

- Espaço reservado para textos de Convidados

- Espaço de Entrevistas

Sexta-Feira:

- Derby

Sábado:

- Dia Verde, Pedro Quartin Graça

Domingo:

- Dossier Loures 2009

- OK/KO

- Livros da Semana

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Derby, por Jorge Batista e Pedro Correia

1.Daqui a poucas horas joga-se o Porto Naval. Em caso de vitória, o Porto fica com 4 pontos de vantagem em relação ao Sporting e 5 pontos em relação ao Benfica. O título de campeão nacional está ao alcance de qualquer um dos três, ou, pelo contrário, o Porto pode encomendar as faixas?

Jorge – Ainda há muito jogo pela frente. É inevitável o pensamento que o Porto continua a ser o favorito à revalidação do título, no entanto é imprevisível a recta final do campeonato. O factor “Champions” pode pesar em termos de fadiga mas acredito que o factor anímico seja superior e leve o Porto a manter a sua conhecida estabilidade nos próximos jogos, ao contrário do Sporting e do Benfica.

Pedro – São 8 jogos, 24 pontos em discussão. No entanto, friamente julgo também que com dificuldade alguém será capaz de retirar ao Porto a posição cimeira na tabela. Com a injecção anímica após a passagem aos quartos de final da Liga dos Campeões e dada a condição física que o plantel demonstra o Porto será um adversário muito difícil.


2. Consideram justa, face ao rendimento desportivo das equipas, a actual classificação?

Pedro – Ao final de 30 jogos, sim, pode-se conferir a justeza de um campeonato, isto desde que não aconteçam situações anómalas relativamente ao futebol jogado, em si. Por agora diria que, apesar do campeonato algo atípico, se justifica a posição cimeira do Porto com os dois grandes de Lisboa em sua perseguição. Relativamente aos restantes lugares Europeus, Braga e Nacional são as equipas que maiores condições apresentam para a sua conquista.

Jorge – Concordo contigo. O Porto merece, apesar de tudo, a liderança no campeonato. Embora a curta distância (que até justificava ser maior), o Sporting e o Benfica têm de melhorar o seu futebol para que seja viável um possível ataque ao título. Desta forma, considero justa a actual classificação, esperando sinceramente que os grandes lisboetas melhorem o seu rendimento para que tenhamos um final de campeonato empolgante… e com o título a vir para Lisboa, para o Sporting de preferência claro!


3. Qual é a vossa aposta, para fechar os 4 primeiros classificados do campeonato?

Jorge – É um palpite difícil dada a proximidade dos 4 primeiros. Pela ordem natural das coisas e como nos 2 últimos anos, o Porto deverá acabar em 1º, Sporting em 2º, Benfica subir ao 3º, e um 4º lugar muito disputado entre o Braga, Leixões, Nacional e Marítimo. Acredito, mesmo assim, num diferente desfecho relativamente ao campeão.

Pedro – Porto, Benfica, Sporting, Braga. É o meu palpite. Se bem que para qualquer uma das posições a luta será acesa. Ainda nada está decidido. Apesar das fracas exibições que o Benfica tem apresentado, penso que deverá fazer melhor que o seu rival já que continuo a ver a equipa do Sporting como incapaz de encontrar união no balneário para as grandes batalhas. Somada a instabilidade directiva será difícil chegar à Liga dos Campeões.

4. Aproxima-se a grande final da Taça da Liga. Quem vai vencer? Sporting ou Benfica?

Pedro – Imprevisível. Deixem-me dizer que o que estará em jogo será mais que esta Taça da Liga. O enquadramento no calendário desta final, faz com que a equipa que a vencer, e acredito que possa ser o Benfica, ganhe novo fôlego para a recta final do campeonato. Pelo que aí muito se poderá decidir acerca de quem acompanhará o Porto na próxima “Champions”.

Jorge – Sinceramente, acredito que o Sporting tem mais condições para vencer a Taça da Liga que o Benfica. À partida, é 50% de hipóteses para cada lado, mas analisando o contexto de ambas as equipas, com o Sporting a querer reconquistar os adeptos e a união da equipa, e com um Benfica algo desamparado depois da derrota em casa com o Guimarães, penso que o meu clube tem capacidade para vencer. Uma boa oportunidade para conquistar o 2º título da época, título esse perdido da forma que foi na época passada no mesmo estádio… espero uma boa resposta e vingança, pelos adeptos sobretudo que muito passaram na última semana.


5. Após o bom resultado do Braga frente ao Paris Saint Germain, e a passagem do Porto para os quartos de final, qual a imagem que o futebol português tem na Europa? E a humilhação leonina, primeiro em Alvalade, depois em Munique, que repercussões tem na imagem externa do futebol português?

Jorge – Mais uma vez o Porto é a única equipa a levar Portugal para a posição que merece na Europa. Também o Braga tem a oportunidade de fazer história na UEFA como o Sporting em 2004. Em relação à “humilhação leonina”, não creio que haja muito mais a dizer, simplesmente que o Sporting e Portugal não o mereciam de todo.

Pedro – Objectivamente, em termos de ranking, a 10ª posição atrás da Ucrânia é extremamente penalizadora. É certo que é mais difícil cimentar uma posição cimeira já que os pontos são as dividir por mais equipas. Esta situação apenas vem corroborar a incapacidade de qualquer equipa exceptuando o Braga e os 3 grandes, em participar nas competições europeias. Não temos o 10º campeonato europeu mas julgo que não andaremos longe dessa posição.

Jorge – De facto temos tido cada vez menos impacto na Europa. Culpo a mentalidade dos treinadores e jogadores, por exemplo, do Sporting, não se preparam tacticamente e mentalmente para este tipo de jogos que difere muito da realidade interna a que estão habituados. Para o ano, o Sporting tem de ter uma participação com mais qualidade e concentração, como vinha a ter na fase de grupos da Liga dos Campeões.

Pedro – Há umas semanas Luís Freitas Lobo escrevia sobre o túnel que antecede a entrada em campo dos jogadores e as prestações das equipas europeias. Partilho das suas palavras quando refere o sentimento de inferioridade dos portugueses, o medo quando olham para os adversários antes de entrar em campo. Perdeu-se a também uma dimensão lutadora que, por exemplo, colocou o Boavista no topo da Europa no inicio deste século. Julgo que isto diz muito do que se passou com o Sporting nesta jornada europeia. A imagem, essa, é pior que os números e levará alguns anos a ser esquecida. Barcelona e Bayern M., todos eles impuseram o seu futebol ante o Sporting, e todos eles representam as grandes audiências do fenómeno futebolístico.

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Braga, Lisboa, Viseu. Os resultados estão à vista.

>> sábado, 14 de março de 2009



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Benfica

Benfica perde pela primeira vez em casa ante o Vitória.

Uma exibição media/baixa do Benfica, mas sobretudo uma exibição fantástica do Vitória.

Cajuda, fantástico, no flash interview. Disse tudo o que tinha a dizer.

E Roberto também disse. "É sempre bom ganhar a um grande, em especial ao Benfica"

Se Porto ganhar, e sabendo que existem sempre os arranjinhos do costume, as coisas ficam muito dificeis para Benfica e Sporting.

Resta a Taça da Liga. Benfica é obrigado a ganhar. Sporting também. Quem ganhar terá ai a "salvação" da época.

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Tempo

Com a proliferação das novas tecnologias e com o avanço civilizacional, muitas das nossas tarefas diárias podem ser realizadas alocando para a execução das mesmas muito menos tempo, relativamente, ao que sucedia há uns anos atrás.

Pense-se, no caso da informação. Hoje em 15 minutos, conseguimos ver as primeiras páginas de todos os jornais, à distância de um simples click, escolher duas ou três notícias mais importantes e ver o seu vídeo, ou até, ver um telejornal completo, às 4 da manhã. Dispomos ainda, de sínteses informativas, em pelo menos 3 canais que se dedicam somente à informação. Pense-se no que sucedia há 10 ou 15 anos atrás. Para estarmos informados, teríamos que às 13horas ou as 20horas nos sentarmos em frente ao televisor e ver o bloco noticioso. Ou então, comprar um jornal, na papelaria mais próxima. Tudo mudou.

Hoje podemos, recostados na nossa cadeira, comprar tudo online. Fruta, Bebidas, Enlatados, Livros, CDS, Bilhetes para espectáculos, pagar a água ou a luz, fazer uma transferência bancária, subscrever serviços. Tudo. Sem nos termos de mexer. Poupando horas e horas.

Mas o tempo é sempre curto. Nunca temos tempo para nada. Não temos tempo para dizer que amamos, não tempos tempo para acarinharmos de quem gostamos, não temos tempo para amparar quem mais precisa. Não temos tempo para amar o próximo.

Passamos dias e dias, no nosso mundo, egoísta e indiferente ao que se passa. Temos a vida facilitada. Máquinas que nos fazem tudo, a internet que nos “dá” horas e horas em poupança de tempo, tudo. E para onde canalizamos todo esse tempo?

Para as nossas futilidades. Para estar esparramados na cadeira a falar no MSN ou a actualizar o perfil do Hi5. Mas quando, um dos nossos, requer um pouco de tempo, a resposta é sempre a mesma: Não dá, hoje tenho muito que estudar, ou hoje é a festa do Zé Manuel ou estou cansada/o.

Uma pequena história da minha autoria, que reflecte isto.

Dia 1

Abel – Olá Bento, hoje discuti com a Carla, estava a precisar de falar contigo e desanuviar um pouco…Podemos Conversar?

Bento – Hoje não tenho tempo. Tenho um exame daqui a 17 dias e tenho que estudar.

Dia 2

Abel – Olá amigo, queres ir beber um copo e conversar um bocadinho? Nem sabes o que me aconteceu…

Bento – Desculpa lá, mas hoje não dá mesmo. Estou cheio de coisas para fazer.

E os dias vão passando. O Bento nunca tem tempo para o seu amigo Abel. Mesmo tendo máquinas que lhe aquecem a comida, lavam a roupa, lavam a loiça. Mesmo comprando tudo e pagando todas as contas pela internet. Mesmo tendo muito mais tempo do que os nossos ante passados, Bento não tem tempo. Nunca. Para ninguém.

Quantos de nós, somos o Bento desta historia?

E quantos de nós já pensámos, que um dia chegará o Dia 3…onde…

Daniel – Bento, nem sabes o que aconteceu. O Abel morreu.

E nesse dia, todos estão lá. Morre alguém, e ai já todos têm tempo para estar lá. Mas talvez fosse melhor terem perdido 2 segundos a dizerem amo-te todos aqueles que amam.

Às vezes custa tão pouco fazer feliz os outros. Um sorriso, um abraço, um incentivo, uma mensagem.

Usem bem o vosso tempo.

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