Conselho Distrital

>> quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Sábado às 14 horas, realiza-se o Conselho Distrital em Lisboa.

Após um ano marcado pela total incapacidade de desenvolver políticas representativas dos anseios e objectivos dos jovens e de marcar uma agenda de causas na sociedade Portuguesa, a JSD/Lisboa vai agora a Conselho Distrital, num momento em que já falta menos tempo para o fim do mandato do que o que decorreu desde que iniciaram funções.

No Sábado dia 14, não precisava de ir ao Conselho Distrital para saber o que lá vai ser dito. “Não fizemos mais porque um ciclo eleitoral não permitiu mas…agora é que é”.

Convém nesse momento ninguém esquecer as criticas que foram feitas quando outras comissões políticas reduziram o seu volume de trabalho por causa de umas eleições e, sobretudo, não esquecer que existiram secções que continuaram a trabalhar e a realizar iniciativas mesmo durante o período eleitoral, como é o caso de Oeiras, Moscavide e o Cacém.

E, obviamente, que se durante um ano apenas se fez a preparação dos actos eleitorais (excepção feita para as primeiras 6 a 7 semanas de mandato, onde e realizaram duas iniciativas e se colocaram dois outdoors – um deles sem conteúdo e outro com um erro técnico gravíssimo) o nível exigido relativamente aos resultados alcançados nesses actos eleitorais tem de ser muito maior.

Para terminar, volto a salientar que, quanto a mim, o problema é estrutural. Se desde inicio não se é capaz de criar metodologias que permitam à Distrital ser mais eficiente e conseguir ter uma permanência de trabalho independente de calendários externos, depois é muito mais difícil. Tivessem, por exemplo, as Coordenadoras a funcionar devidamente, nomeadamente a do Ensino Secundário, e poderíamos ter agora uma abordagem diferente relativamente às eleições para as diversas Associações de Estudantes. Tivesse sido o Gabinete Autárquico montado como deve ser, e em vez de um coordenador, ser um efectivo Gabinete, com uma pessoa por Concelho, e os resultados eleitorais certamente teriam sido um pouco melhores. E, finalmente, existisse uma orgânica assente em departamentos temáticos com cadernos de encargos específicos, uma equipa focalizada para objectivos específicos e um planeamento atempado, e obviamente não teríamos que ter ficado 9 ou 10 meses sem observar nenhum trabalho político.

Esta Comissão Política não percebeu que a prioridade deveria ter sido fazer reformas estruturais na orgânica e na dinâmica da CPDL e depois com muito maior capacidade e abrangência desenvolver politicas acertadas para os jovens que vivem, estudam ou trabalham no Distrito de Lisboa.

Felizmente, que cada vez mais pessoas, conselheiros distritais, militantes, presidentes de secção, de várias secções, que tomaram as mais diferentes posições no último acto eleitoral, começam a perceber. Uma dinâmica muito positiva. Mas reitero: Calma, muita calma.

1 comentários:

Tiago 11 de novembro de 2009 às 13:19  

Boas Tiago!
Deixei-te um mail no endereço do blogue. Quando puderes, agradecia que lesses e me respondesses.
Parabéns pelos artigos que escreves!

Abraço