Mel e Paixão, por Diogo Agostinho

>> terça-feira, 24 de março de 2009

Quotas para Mulheres
Basta ligarmos o rádio no carro, ou assistirmos a anúncios na TV, para encontrarmos a campanha publicitária de incentivo à participação das mulheres na vida política.

Bem, ao assistir pela primeira vez, lamentei a pouca capacidade de quem elaborou tal campanha de não entender o trunfo que seria dar exemplos de mulheres já na vida política e com lugares de topo. Será que se esqueceram de uma tal de líder do PSD? Dra. Manuela Ferreira Leite, candidata à chefia do Governo? Não teria sido um bom exemplo?

Teria, com certeza, porém quem paga é o Estado, e quem tutela estas áreas é a cabeça de oiro brilhante da malhação, Augusto Santos Silva, que não poderia agora dar como exemplo uma senhora a ocupar um lugar cimeiro. E porquê? Não é apenas uma questão de partidarite (também é), mas é sim um exemplo do ridículo da nova lei que este governo aprovou: criação de quotas!
Ora, a Dra. Manuela Ferreira Leite e outros exemplos atestam bem o ridículo de tal posição. Mas lembra a alguém que tem que entrar uma mulher em cada três candidatos? E o mérito senhores? E o mérito? E a vontade? E o gosto de estar na política? Não conta, nada disto conta, porque interessa é abrir às mulheres lugares. Pois para mim tudo isto não faz sentido. Eu gosto de ver e gosto de saber que cada partido apresenta os melhores, os melhores e os mais bem preparados, com mais vontade e empenho, e não uma lista de retalhos, com contagens certas para cumprir uma lei. Porque não uma lista inteira de mulheres? Que mal faria? As mulheres fazem falta? Sim, fazem falta os seres humanos, independentemente do sexo, da raça, da sexualidade, da ideologia, que sintam o apelo de participar civicamente em eleições e que queiram desempenhar as nobres funções que o povo lhes confie.

Assim se restringe a liberdade e assim se criam à pressa mulheres politicas. Quero qualidade, não quero apenas a beleza das mulheres, sim são elas que dão brilho à politica e que dão outro encanto, mas as que quiserem e não as que são obrigadas.

Lute-se por chamar todos para a política. TODOS! Sem excepção, venham todos os que vierem por bem, os bons, para expulsar a real moeda má!

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