.jpg)
Susana Hurtado
>> sábado, 29 de novembro de 2008
Num palco vazio e escuro…nascem vidas com grandeza…. Nascem homens e mulheres com uma história gravada na pele, com lágrimas no rosto, com gargalhadas de desprezo pelo que é fútil. Num jogo de mímica quase que tridimensional, vemos e sentimos o que lá não está, fazemos de um corpo daqueles, o nosso melhor amigo por momentos, por instantes…
O olhar fixo num horizonte virtual suspenso, as palavras proferidas com sentimento de medo, de temor, de paixão, de desejo, de escárnio, de tristeza, do que mais houver para sentir…
Um jogo de sombras, de escuridão que é cortada pelo brilho de um holofote que absorve cada partícula de pó que está suspensa no ar, envolvendo o actor numa névoa, numa aura de protagonismo imparável que nos faz vibrar e sentir aquela alma fingida e tão real como a sua pele.
Os sons…aceleram a nossa curiosidade com ritmos alucinantes…com quebras estratégicas que nos fazem pulsar e ansiar por movimento no palco que range a cada passo forte… que nos conseguem arrepiar por serem tão magnéticos que nos sugam para uma espiral de sensações…
Susana Hurtado
Começa hoje!
>> sexta-feira, 28 de novembro de 2008
A esta hora, já devo estar a caminho de Penafiel, para participar no XX Congresso Nacional da JSD.
Espero um congresso com garra, dinamismo e energia. Espero que sejam discutidas ideias, que estejam reunidas condições para um debate sério e responsável relativamente às moções preparadas por dezenas de companheiros. Que sejam discutidas e implementadas novas ideias na JSD.
E espero também a mudança. A mudança na atitude e nos valores. Espero, e estou convicto que isso vai acontecer, que o Bruno vença as eleições e possa devolver à JSD o dinamismo de outros tempos.
Quero que a JSD volte a ser uma Juventude liderante no panorama politico portugues. Volte a liderar causas, por e para os jovens portugueses.
Quero que a JSD volte a ser pioneira na defesa de novas ideias para o nosso país.
Estou convicto que esta será a nossa vez!
Congresso
Será muito complicado ir actualizando o blogue (salvo os post's já agendados) durante este fim-de-semana, por me encontrar em Penafiel, Concelho que acolhe o XX Congresso Nacional da JSD.
Na primeira noite, serão reunidos os grupos de trabalho, sendo discutidas as moções em cada um dos 6 temas considerados prioritários por esta CPN. Serão adoptadas as 6 moções finais sobre cada uma destas áreas.
Estou inscrito no grupo relativo ao funcionamento e organização interna da JSD. Apenas uma moção neste ponto. Vários pontos em debate, todos importantes. Acredito que com a adopção das propostas constantes dessa moção e de outras que, eventualmente, possam surgir, poderemos chegar ao fim com uma JSD melhor.
Sábado o dia da discussão política pura e dura, da apresentação das moções de estrategia global, da apresentação dos candidatos. O Grande Dia. E o dia em que tudo se decide. E acho mesmo que vai ser decisivo. Vamos ter um Congresso realmente decisivo. Nenhum dos candidatos tem a vitória assegurada à partida, embora, se perspective uma vitória do Bruno Ventura, um pouco em contra-ciclo com as sms enviadas pela candidatura contrária.
Domingo, o dia da votação. O dia em que os boletins são depositados nas urnas e já não mais podem voltar para trás. A escolha. Continuidade ou Mudança.
Quanto voltar, fica prometido, escrevo-vos sobre o resultado do Congresso em termos eleitorais, da minha visão sobre as consequencias politicas, estrategicas e de representação jovem dessa escolha, indico as mudanças estruturais no funcionamento da JSD, e dou vos nota da minha intervenção.
Pelo fim-de-semana, deixo-vos o video no dia 30 do Martin Luther King. Antes disso dia 29, o texto da Susana Hurtado. Amanhã, ainda um , por volta das 20h30 sobre o Congresso.
E têm com que se entreter: Muitos post's que ainda podem ser debatidos, em especial o que refere o dossier Loures 2009 e algumas ideias que tenho. E as votações estão a correr. A 31 de Dezembro sabe-se os resultados.
Queria-vos hoje dizer muito mais. Tenho muito cá dentro, que gostaria de desabafar. Fico perplexo e quando penso que já nada me pode supreender, vejo do mais incrivel e baixo acontecer. Também desejava dar-vos mais notas sobre o Congresso. Duas ou três notas. Mas não posso. Era errado, falar, já, publicamente disso. Não posso ceder e cair em precipitações.
Mas, continuo a afirmar, isso com toda a certeza, que a partir do dia 1 de Dezembro um novo rumo será traçado na JSD. Nada mais será como dantes. Acredito, que teremos uma verdadeira mudança.
Simulacro...zinho!
>> quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Falava com a minha familia sobre esta espécie de simulacro. As coisas não se fazem assim. Para isto ser testado como deve ser, não podem os bombeiros saber que às 17h56vão sair para o centro comercial X, com 12 figurantes, que tem lesões no braço esquerdo. Não pode mesmo ser assim.
Poucas pessoas deveriam saber disso. Deveria existir um efeito supresa. Senão, assim claro que tudo corre bem.
Experimentem em vez de evacuar o Colombo as 9h da manhã, evacuarem 40 minutos antes de um jogo do Benfica. Pois...
Vender Gato por Lebre
Um comunicado da candidatura de Bruno Ventura:
"A estratégia da outra (re)candidatura passou no dia de hoje, por anunciar o apoio de Distritos e de Comissões Políticas Distritais, menorizando a participação dos delegados eleitos ao XX Congresso Nacional da JSD.
A maioria dos delegados do país já percebeu que esta é a sua VEZ. É a vez de decidirem o Congresso, e por isso, há uma maioria de delgados e Presidentes de Secção que estão com a candidatura de Bruno Ventura à liderança da JSD.
O actual presidente da JSD, que está há quatro anos na Comissão Política Nacional, ou como Vice-Presidente ou como Presidente, não conseguiu relançar a JSD e reconciliá-la com os jovens, nem nunca o conseguirá fazer.
Ao invés de falar com os militantes e com os delegados, refugia-se no apoio dos votos das inerências ao invés de apresentar-se a votos apenas com os votos dos delegados.
A outra candidatura sabe que vai perder o Congresso no próximo Domingo. Por esse motivo, o ainda Presidente da JSD antecipou um Congresso sem renunciar ao mandato. Só assim os seus apoiantes e candidatos poderão votar neles próprios, no Domingo – Pelas inerências, não pelos votos dos delegados.
Não percebemos como alguém pode anunciar que teve um acto de grande coragem ao antecipar o Congresso, se depois não renuncia ao mandato, só para ter direito a voto.
Depois, são postas a circular SMS que falam do apoio de Distritos e Distritais à revelia dos seus militantes e noutros casos, sem mandato, sequer.
O outro candidato, continua, passados tantos anos de CPN, a vender “Gato por Lebre”: O apoio dos Presidentes das Comissões Políticas Distritais da JSD da Guarda, de Leiria e do Porto é pessoal e não dos órgãos distritais. Os delegados e presidentes de secção destes distritos sabem-se absolutamente desvinculados dos apoios pessoais que os seus presidentes de CPD dão à outra candidatura.
Acresce que à FALSIDADE que é anunciar o apoio de distritais que não tomaram posição, roça o INSULTO vender por SMS o apoio de Presidentes de Comissões Políticas Distritais que não estão eleitos.
Estão nesta situação a Comissão Política Distrital de Aveiro, que perdeu mandato em 12 de Novembro de 2008, sem eleições marcadas; e a Comissão Política Distrital de Vila Real, que perdeu mandato em 15 de Julho de 2008.
Actualmente, a JSD encontra-se numa situação em que parece bastar declarar apoio ao ainda Presidente, para que os mandatos sejam prorrogados, um pouco na lógica: se és meu apoiante, considera-te eleito e em funções.
São estes métodos e esta forma de vender os apoios que afastam os jovens da participação política.
Bruno Ventura é a esperança de reconciliação da JSD com a Juventude Portuguesa.
Contamos contigo!
A Nossa Vez."
Dossier : Loures 2009 (e outras notas)
>> quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Anuncio hoje, que vou lançar, no inicio do próximo ano, um separador especial, aqui no Laranja Choque, sobre as eleições autarquicas no Concelho de Loures. Apresento o programa, com temas e datas, na barra lateral, do lado esquerdo. Pode, no entanto, o programa sofrer alterações, seja por querer acrescentar ou retirar temas, como por motivos de calendário. Os incovenientes do aviso com tanta antecedência. Mas achei conveniente fazer desde já este "aviso à navegação". Tenho me poupado a comentários sobre isso, não porque ache pouco relevante ou porque me tenha esquecido. Acho que é relevante. Por isso guardo todas as minhas opiniões para o momento que me parece mais correcto. ´
Outro projecto tenho em mente, mas esse sem data marcada ou tão pouco com certeza de efectivação. Gostava de ter aqui um espaço dedicado exclusivamente ao Direito. Além da Biblioteca juridica, um espaço com publicação de trabalhos, casos e as suas resoluções, dicas de estudo, resumos, análises às aulas e às Cadeiras. Era sem duvida interessante e motivante para mim. Vamos ver o que tempo permite fazer. A este propósito já acrescentei qualquer coisa à Biblioteca Juridica, que também podem consultar na barra lateral.
Quero também agradecer a todos os visitantes. O Blogue tem crescido bastante, as visitas são mais, e os comentários estão a aparecer. No inicio, confesso, cheguei a ficar um pouco desmoralizado. Não era a receptividade que eu esperava, não era também, a receptividade que estava habituado sempre que lanço um blogue. Mas tenho dedicado tempo a este espaço. Tenho feito melhoria atrás de melhoria. E isso é recompensado com resultados. Mas a este propósito, não poderia deixar de dar uma palavra ao meu amigo Tibério Dinis, que foi o responsável pelo layout do blogue, que o tornou mais acessivel e apelativo (momento de viragem no número de visitas diarias) e que me ensinou (sou mesmo leigo na matéria) que poderia agendar post's. Assim, quando tenho mais tempo, em vez de postar 3 ou 4 de seguida, posso agenda-los, e colocar um ou dois por dia. Permite-me com um gasto de tempo dispendido apenas num dia ou dois colocar post's quase todos os dias. Manter o blogue sempre actualizado. Promover debate e lançar conteúdos para vós. No entanto, sempre que tenho algo para escrever, e tem mesmo que ser naquele dia, quase em tom de desabafo, não me coibo a faze-lo.
Casa Pia
Não me quero pronunciar muitas mais vezes sobre o caso aqui neste espaço. É o momento de aguardarmos, serenamente, pela decisão do Tribunal. É sem duvida o processo mais mediático e mais complexo da história do Direito Português.
Por tudo.
Tive a oportunidade de ler o Livro do Arguido Carlos Cruz. Foi importante para ler a outra versão dos factos e confrontar com tudo a comunicação social vem dizendo. Há anos.
Não quero fazer nenhum juizo de valor nem me pronunciar sobre a legitimidade e a moldura penal dos crimes em causa. Acho que é pessimo percipitações.
Vi que o Ministério Publico dá como provados 2 crimes cometidos por Carlos Cruz. E todos os outros? Tem que ser visto com calma.
No livro dele, li que ele tinha documentos que provavam não estar onde afirmavam que ele estava, excepto em dois sábados. Seria uma grande supresa para mim ele ser condenado por 2 crimes. Esses dois crimes. Se uma pessoa é acusada de 80 crimes e consegue provar que em 78 não esteve lá, não é porque não o consegue fazer em 2, que deve ser condenado. Parece-me evidente.
Eu acho todo este processo complicado. Acho que obviamente não se deve absolver os arguidos só porcausa da sua exposição (que aliás só foi ganha com o processo, à excepção do apresentador). Mas também não se deve condenar só para calar algumas e alguns que dizem que os famosos se "safam" sempre. Nem para ilibar o Estado de severas indemnizações.
É fundamental que a Justiça funcione neste processo. Mas funcione mesmo. E funcionar mesmo não tem que ser condenar. Só devemos condenar, se tivermos motivos para o fazer. Para aferir isso, não disponho de informação e conhecimento suficiente. Espero mesmo que se faça justiça. Mesmo.
O acompanhamento pelo Público.
Mais um convidado!
No próximo Sábado, pelas 22horas mais um texto. Este bem diferente dos anteriores, num outro estilo. Mas não menos interessante.
Um pequeno trecho:
"Um jogo de sombras, de escuridão que é cortada pelo brilho de um holofote que absorve cada partícula de pó que está suspensa no ar, envolvendo o actor numa névoa, numa aura de protagonismo imparável que nos faz vibrar e sentir aquela alma fingida e tão real como a sua pele."
Não percam, Sábado às 22horas, um texto de Susana Hurtado.
Rateio
>> terça-feira, 25 de novembro de 2008
Saiu hoje, finalmente, o rateio que exibe a correspondência entre delegados ao congresso e militantes de cada secção.
Acho que veio tarde. Mas chegou. Já não foi mau.
Contradição
>> segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Atente-se nos seguintes trechos da mensagem do candidato Pedro Rodrigues:
"A JSD é hoje uma organização muito mais forte, mais activa, mais interventiva, mais credível e mais próxima dos jovens portugueses."
"É preciso mais!
É preciso uma Nova Atitude! Uma Nova Postura!"
"É o momento em que iniciaremos um compromisso com o futuro!
Em que iniciaremos a refundação da JSD, que dá corpo a uma Nova Atitude, a uma Nova Postura!"
Existe algo aqui de bipolar. Então estamos muito mais fortes, activos, interventivos, crediveis e todas essas coisas fantásticas, mas é preciso mais? É preciso uma nova atitude e uma nova postura?
Enfim, eu até concordo, que seja precisa uma nova atitude e uma nova postura, não percebo é que seja o presidente da JSD a dize-lo. É preciso mudar tudo, mas sem mudar o Presidente. Que risada!
Mas, o Pedro Rodrigues diz mais: É o momento em que iniciaremos o compromisso com o futuro. Ou seja, estivemos um aninho e meio a trabalhar para a aquecer. A brincar a política. A experimentar o prato. Agora é que vamos comer.
E depois algo interessante, a refundação da JSD (com os mesmos protagonistas) que vai dar corpo a tal nova atitude e postura, configurada por quem...pelos mesmos!
Ou seja, o Pedro Rodrigues, fez um copy paste da linha obamica, fala em refundação, nova atitude, nova postura, faz o discurso da mudança na perfeição. Uma bela mensagem. Um belo embrulho. Mas esqueceu-se de uma coisa. É que é ele o Presidente.
Foi ele que esteve um ano e meio à frente dos destinos da JSD. Por isso das duas uma.
Ou diz que tudo foi mau, e que é preciso tudo isto, e dá lugar a outro ou então diz que foi tudo fantástico, mas não diz que é preciso uma nova atitude e essas coisas todas retiradas de um qualquer discurso do presidente dos Estados Unidos da América. A preocupação com o embrulho é tanta, que a contradição toca as raias do ridiculo.
Proponho uma outra versão do discurso:
Este ano e meio correu-me, realmente mal. É preciso uma nova atitude, uma nova postura. É preciso mudança, por isso é a vossa vez.
Até Penafiel!
Corrida a Lisboa
>> domingo, 23 de novembro de 2008
O Publico avança que a Concelhia de Lisboa do Bloco de Esquerda deu nota negativa ao mandato de Sá Fernandes e que pondera retirar a confiança politica ao vereador. Pergunto: Será que poderemos ter Sá Fernandes como candidato independente à Câmara Municipal em 2009? Ou irá nas listas socialistas?
E Helena Roseta avança? E mais à direita, Carmona tem margem para nova candidatura?
E o candidato do CDS quem será? Nuno Melo é hipótese? Ou irá o CDS em coligação com o PSD? Pelo PCP será Ruben de Carvalho? E o BE, Ana Drago seria um bom nome?
Muitas possibilidades . Para já uma certeza e uma quase certeza. António Costa avança pelo PS e Santana Lopes será o candidato do PSD.
Julgo que Santana Lopes ganha em qualquer cenário. Com Roseta no terreno e sem Carmona, numa coligação com o CDS nem se coloca qualquer dúvida.Maioria Absoluta. Mas mesmo que Roseta não avançe, que o CDS tenha candidato e que Carmona avançe, julgo que Santana poderá ganhar. E com distinção.
Caos na Pérola do Atlántico
>> sábado, 22 de novembro de 2008
Antes de mais agradeço o convite para neste espaço escrever.
O que venho aqui abordar é um tema que já tem alguns dias, ou até semanas. Trata-se da exibição pelo deputado do PND na Assembleia Legislativa da Madeira da bandeira nazi. Achei por bem “deixar a poeira assentar” para tecer comentários calmos e reflectidos sobre a questão. Creio que neste blog fora já abordado o tema com um vídeo sob o título “Vergonha”. Devo dizer que me suscitaram dúvidas acerca do que se pretendeu apelidar de vergonha. Se o mostrar da bandeira pelo deputado, se a proibição de entrada na Assembleia que lhe foi imposta.
Ora poder-se-ia pensar que a exibição da bandeira fora um gesto de “propaganda ao nazismo”e consequentemente inconstitucional. Isto para quem não vira as imagens e a quem a história teria sido mal contada. Pois bem, nada disto se trata. O deputado tentou criar impacto aquando do momento em que teve a palavra, momento que utilizou para condenar a postura do Governo Regional e dos deputados sociais-democratas.
Este facto levanta duas questões a meu ver pertinentes. Primeiro, se esta exibição se tivesse passado na Assembleia da República parece-me que teria sido considerada um ultraje, ainda que os motivos que levaram o deputado a agir de tal modo fossem os de condenação do que ele entendera ser uma postura autoritária própria de um regime Nazi. Muito bem, a conjuntura madeirense é diferente da nacional, mas ainda assim…Bem, no entanto é uma presunção, disso não passa.
Segundo, se tomarmos por ponto de partida a bandeira nazi que o deputado levou para o Parlamento, resta saber que mais pode um deputado levar. Poderá levar um vaso com uma planta, motivado pelo desagrado com que o Governo Regional trata matérias ambientais. Ou ainda como alguém me dizia, levava “um burro” para o Parlamento para mostrar descontentamento relacionado com as políticas madeirenses no que à agro-pecuária diz respeito. Basta extrapolar o exemplo da bandeira a casos extremos para se repensar se o deputado deveria ou não ter levado a bandeira.
Falar ou escrever sobre uma coisa que não se conhece é como falar de um jogo de futebol que não se viu.
Por isso li o regimento da ALRAM. Não encontrei nenhum artigo relativo a objectos na Assembleia, só relativamente a pessoas estranhas. Daí resulta que dever-se-á entender que todo e qualquer deputado pode levar o que quiser, inclusive “um burro”, deixando, como alguém dizia, que o bom senso impere. O único artigo que poderá suscitar dúvidas é o 7º que refere na sua alínea a) que é dever dos deputados respeitar a dignidade da ALRAM e de todos que nela têm assento. Poder-se-á considerar que a exibição da bandeira e as palavras proferidas foram nocivas para a dignidade dos deputados do PSD? Talvez, é discutível.
O que não parece muito discutível é considerar a actuação do Presidente da ALRAM condenável. Como pode um Presidente da Assembleia impedir um deputado de exercer o mandato que lhe fora conferido por madeirenses? Não pode. Mais uma vez num exercício de leitura legislativa, fui ler o regimento e encontrei três artigos referentes à competência do Presidente que seriam importantes para a questão. No artigo 20º referente à competência quanto aos trabalhos da ALRAM não encontrei uma alínea, nas 16 que o artigo tem, que permitisse ao Presidente ter a actuação que teve. Já nos Artigo 21º e 22º, referentes à competência quanto às reuniões plenária e aos deputados, respectivamente, algo semelhante.
Para não ser massacrante, termino por aqui.
P.S.: Não quero pôr em cheque o Presidente da ALRAM nem sequer qualquer órgão legislativo madeirense, apenas alerto para factos. Obrigado.
Bruno Antunes
Jantar de Encerramento
Está a começar neste momento, o jantar de candidatura do Bruno Ventura (o post foi agendado, por esta altura, se tudo tiver corrido bem, estarei já no Restaurante).
Estamos a uma semana do congresso. Está a chegar ao fim uma campanha, que exceptuando o facto do Sr.Secretário Geral ter escondido a correspondência entre nºmilitantes e nºdelegados de cada secção, ocorreu com elevação. Os dois candidatos percorreram o país. No próximo fim-de-semana os 600 delegados que estarão presentes em Penafiel terão a hipótese de escolher. Já é uma vitória para os militantes. Terem duas escolhas.
A opcção passa por aqui: Considerando-se que a CPN fez um bom mandato, difundiu a "marca JSD", chegou junto dos jovens, elevou o nome da JSD, desintoxicou a estrutura não interferindo em processos que não lhe dizem respeito, fez muitos e bons debates sobre temas relevantes para os jovens, as coordenadoras trabalharam, as propostas foram lançadas e bem lançadas, deve-se votar Pedro Rodrigues.
Considerando-se, pelo contrário, que a CPN fez menos do que lhe competia e do que podia, fez muito pelo embrulho e pouco pelo conteúdo e, sobretudo, pelos jovens portugueses, interferiu vergonhosamente em processos distritais, realizou poucos ou nenhuns debates, as coordenadoras estiveram completamente paralizadas, sendo mesmo constituidas (pelo menos uma) já decorridos 50% do mandato, não foram elaboradas propostas representativas dos objectivos e anseios dos jovens, em suma, que a JSD foi ineficaz, ineficiente e apenas interventiva onde não o deveria ter sido, deve-se votar Bruno Ventura. Deve objectivar-se a mudança.
Mas deve-se votar Bruno Ventura não só porque a CPN foi muito fraquinha. Deve-se votar Bruno Ventura porque mesmo numa circunscrição diferente com muito menos fundos, o Bruno fez mais do que esta CPN. Integração, Natalidade e Recibos Verdes. O fórum Lisboa. O Media Training. O Bruno tem trabalho feito.
Julgo que nestas semanas, o país já percebeu isso. E os delegados em cada secção já o perceberam. Pelos apoios demonstrados e pela dinâmica em Congresso que sei que o Bruno Ventura tem, contrariamente ao seu adversário, estou convicto que a vitória do Bruno Ventura vai ser uma realidade. Já não há grandes dúvidas.
Estarei com o Bruno, em Penafiel, porque acredito que esta é a nossa vez!
Aubry ganha a liderança do PS em França
Numa eleição concorridissima e muito entusiasmante, mas pouco noticiada pela comunicação social Portuguesa, Martine Aubry ganha a liderança do PS em França. A sua adversária era Ségolène Royal, candidata que perdeu contra Sarkozy a presidência francesa.
O mais interessante: O resultado. Num universo de 137 mil votos, Aubry ganhou por uma diferença de...42 votos. 42!! Absolutamente inacreditável. Nunca tinha visto nada assim.
O menos interessante: Aubry é bem mais esquerdista do que Ségolène. É um esquerda volver!, como afirma o Câmara dos Comuns, aqui.
No Público os desenvolvimentos. Aqui.
Página 1
>> sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Um muito interessante serviço da Rádio Renascença. Basta virem aqui, colocarem o vosso nome e e-mail e todos os dias às 17h00 recebem no vosso e-mail um jornal on-line de 10 a 15 páginas com o resumo da actualidade do dia.
De facto, vivemos em plena era da informação e numa sociedade cada vez mais global. Somos sortudos por dispormos de tão vasto manancial informativo. É importante fazermos bom uso destas realidades.
Bruno Antunes
Um texto, muito interessante, de Bruno Antunes, o meu terceiro convidado. Estudante de Direito, dá a sua opinião sobre o incidente da ALRAM. O texto é publicado Sábado às 22horas.
Um pequeno excerto:
"Por isso li o regimento da ALRAM. Não encontrei nenhum artigo relativo a objectos na Assembleia, só relativamente a pessoas estranhas. Daí resulta que dever-se-á entender que todo e qualquer deputado pode levar o que quiser, inclusive “um burro”, deixando, como alguém dizia, que o bom senso impere. O único artigo que poderá suscitar dúvidas é o 7º que refere na sua alínea a) que é dever dos deputados respeitar a dignidade da ALRAM e de todos que nela têm assento. Poder-se-á considerar que a exibição da bandeira e as palavras proferidas foram nocivas para a dignidade dos deputados do PSD? Talvez, é discutível."
Não percam, Sábado às 22h.
Hillary na equipa de Obama
"Hillary Clinton decidiu aceitar o convite de Barack Obama para o cargo de secretária de Estado, noticiou a edição online do “The New York Times”, que cita dois colaboradores da actual senadora de Nova Iorque." - É assim que o Publico começa a notícia que dá conta que a Sra.Clinton, que com Barack Obama disputou a nomeação democrata para as eleições do passado dia 4 de Novembro, aceitou o cargo de Secretária de Estado na nova equipa de Obama. Toda a noticia aqui.
Read more...Rateio
Comunicado da candidatura do Bruno Ventura, com comunicado de imediato do Secretário-Geral da JSD, João Montenegro. Desta vez não podemos acusar a CPN de falta de celeridade.
Fala-se do rateio. E eu acho que se fala demais porque a solução é simples.
A competentissima CPN, na pessoa do exmo Secretário Geral, para fazer o rateio (explicando para os menos ligados à JSD, a divisão dos 600 delegados que compõem o Congresso Nacional, de forma proporcional pelo método de Hondt, pelas secções de todo o país) teve de utilizar um ficheiro onde tinha o numero de militantes de cada secção e à frente (ou atrás) o número de delegados correspondentes.
A pergunta é simples: Porque é que a CPN não fez, como sempre foi feito, e pegou nessa folhinha e publicou? Se a fez porque a não a publica? Aí, todos os militantes perceberiam o rateio. Por exemplo: Braga perdeu 7 delegados em um ano e meio. Seria giro podermos observar que o distrito de Braga perdeu 700 ou 800 militantes. Mas ver. O Sr.Secretário Geral tem esse documento. Porque não o exibe?
Terminava com o problema. Deve ser porque ainda não se lembrou disto.
Porque ninguém está a pensar, que esta malta que pensava ir em Lista Única e que quando fez as continhas viu que estava a perder e bem, está aqui a tentar alguma jogada para se manter no poder...nada disso. Alguém pensou isso? Não deviam. Até parece mal.
Pensar Verde
Estive esta noite presente na Sede da JSD/Oeiras a assistir a uma excelente actividade por aquela secção organizada.
Um acertado discurso do Deputado Quartin Graça do MPT e uma fascinante dissertação do Engenheiro Carlos Pimenta foram sinónimo de uma noite muito bem passada.
Tudo funcionou bem. O público nem de mais nem de menos. O volume de perguntas. O tempo da actividade. Os meios utilizados. O discurso introdutório do David. A parceria do PSD com a JSD, como deveria ser em muitas mais secções. Tudo perfeito.
A JSD/Oeiras é a secção mais activa do distrito e uma das mais do país. Não há duvidas. Uma saudação ao actual presidente o meu companheiro Júlio e um forte abraço a um dos jovens politicos que mais prometem : Bernardo Maria. Fixem o nome.
Pela noite fora...
>> quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Acho que deveria existir um maior investimento na cultura e na educação em Portugal. Em pequenas coisas. Pequenas ideias que poderiam fazer alguma diferença.
Reduzindo-me a Lisboa, acho que deveria ser criado um espaço onde todos os jovens pudessem estudar. São conhecidos os casos daqueles que vão fazer noitadas de estudo no Aeroporto. E os espaços "Ágora" são manifestamente insuficientes, para além de não proporcionarem um estudo mais calmo, sendo apenas indicados para quem gosta de estudar com um algum barulho e alguma agitação. Poucas são as faculdades que estão abertas até tarde. Direito tem a sala de estudo a fechar às 21h30 e a Biblioteca às 18h30. Que eu conheça apenas o Técnico mantém espaço de estudo aberto toda a noite.
Acho que era interessante criar-se uma sala de estudo enorme onde todos os alunos pudessem estudar durante a noite. Sendo esse local acompanhado com uma pequena Biblioteca onde estivessem os principais manuais da generalidade dos Cursos e uma cafetaria que servisse os alunos. Era uma boa iniciativa e não creio ser assim tão dispendiosa. À consideração do Dr.António Costa :)
Acho que era boa ideia também, no plano cultural ter alguns museus abertos durante a noite. Não apenas ao fim-de-semana. É importante, é urgente fazer chegar à cultura aos jovens. A todos os jovens.
E uma ideia minha já antiga, mas que teria que ter "comparticipação privada", a criação de uma sessão de cinema com inicio às duas e fim às quatro. Seria um público mais restrito, já se sabe. Mas a ideia era ter-se esta sessão apenas às Sextas e aos Sábados e se possível com um preço bem mais convidativo que os actuais 5,6 euros. Era chamar os jovens e as pessoas em geral para o cinema. Até se poderia retirar jovens de alguns espaços menos próprios, nesses dias, oferecendo-lhe a alternativa do Cinema.
Noutro dominio, considero que a rede de transportes deveria ser substancialmente melhorada a esta hora. Dar alternativas válidas, tanto em custo como em tempo, aos jovens que ao fim-de-semana gostam de sair à noite. Ser um forte apelo a deixar o carro em casa. Melhor para o ambiente e sobretudo uma forma de tentar minorar alguns acidentes que como sabemos acontecem, com especial incidência, nas noites de "festa".
Apenas algumas ideias.
Demitam-no por favor!
Por favor demitam o Carlos Queiroz! Bem sei que Scolaria poderá ter sido a excepção mas não quero voltar a ter uma selecção como num passado não tão longinquo assim!
Não encaixavamos 6 golos desde 1955! Quero uma selecção que ganhe ao Brasil como Portugal ganhou com Scolari!Não quero uma selecção que encaixe 6!
Quero uma selecção em que já nem via os jogos de apuramento porque confiava que claro que iamos aos Euros e Mundiais! Não quero uma selecção onde já não vejo os jogos, tal a indisposição que a equipa me provoca!
Quero um treinador que pode ser "burro" mas que nos dá 2ºLugares em Euros e 4ºem Mundias! Não quero um senhor professor que coloca a equipa a jogar que nem burros e que quer fazer dos portugueses burros!
Quero ganhar ao Brasil, Inglaterra, Holanda. Não quero perder com Dinamarca e empatar com Suecia e Albania.
Estou em Direito! Não quero voltar à Maquina de Calcular, por empatar em casa a 0 com uma equipa que toca o amadorismo.
No estrangeiro temos imensas hipóteses. A escola holandesa por exemplo. Guus Hiddink. Em Portugal, Jesus, Cajuda, Fernando Santos...Professor Neca, quem sabe!! Qualquer um.
Como olheiro ou analista de jogos talvez...como treinador eu diria ao Senhor Queiroz:
Vitória
>> quarta-feira, 19 de novembro de 2008
As vitórias, os sucessos dividem-se em três grandes momentos. Os três são para ser vividos. Se algum deles faltar, não existe uma verdadeira vitória, um verdadeiro sucesso.
Um primeiro momento, o mais longo de todos, que é o momento do trabalho. É aquele lapso de tempo onde fazemos tudo o que sabemos e podemos para alcançar o sucesso, obter a vitória.
Um segundo momento, o mais curto, quase efémero, por frustrante que possa parecer, que é o momento da vitória em sentido estrito. Muito curto.
E um terceiro momento, também indispensável, o momento em que gozamos e disfrutamos do nosso sucesso.
Pense-se num jogo de futebol, onde treinamos a semana toda, jogamos 90 minutos, e é o apito final que nos dá a vitória (primeiro e segundo momento). Temos um espaço para depois gozar a vitória (terceiro momento).
Pense-se numa eleição onde se trabalham, dias,semanas,meses até anos, para numa contagem de votos, dizerem a "Lista A ganhou". Depois tempo para disfrutar.
Pense-se numa oral de melhoria, por exemplo. Dias e dias a estudar, depois um segundo momento : 17 valores, por exemplo. Termina-se, com algum tempo para gozar.
Devemos saber estar nos três momentos. Com rigor, trabalho ,organização e fé no primeiro. Com pragmatismo, ponderação, serenidade e astucia no segundo. Com responsabilidade, alegria, agradecimento a Deus e boa disposição no terceiro. Os três são importantes. Não podemos ignorar qualquer um deles.
Em tudo.
O paradigma do Homem Moderno
Para quem tenha estado atento aos noticiários nos últimos dois meses, o mundo parece estar a enlouquecer. Uma crise financeira, prestes a passar para a esfera económica, com a falência de grandes grupos internacionais e intervenção estatal em proporções nunca antes vistas (ainda por revelar está a sua eficiência); greves e demais formas de protesto contra um sem-número de políticas adoptadas pelo nosso Governo eleito por maioria absoluta em 2005; um grande número de famílias portuguesas, já antes endividadas, encontra-se actualmente numa situação de risco praticamente insustentável. Sob praticamente todos os pontos de vista, aquilo a que poderíamos o “cidadão comum” encontra-se em estado de sítio.
Perante estas circunstâncias, aumenta consideravelmente a propensão das pessoas para se virarem para algo que lhes prometa uma salvação rápida, uma garantia de que as suas vidas irão melhorar se se sujeitarem a determinada linha programática ou ideológica – o que, do meu ponto de vista, é altamente vicioso para a nossa democracia, visto que não só aumenta a radicalização do eleitorado (tanto para a esquerda como para a direita), mas também reduz a razoabilidade e a capacidade de discernimento de alguns dos nossos concidadãos, levando-os a tomar medidas que, num cenário não tão drástico, certamente não seriam tomadas ou mesmo consideradas.
Contudo, constatamos de igual modo que, em tempos negros como este, existem breves momentos em que podemos contemplar pequenos pontos de luz no horizonte: Barack Obama, vencendo o preconceito e o status quo, foi eleito Presidente dos EUA; a cooperação a nível europeu e até mesmo a nível mundial parece estar a aumentar, à medida que os líderes das diferentes potências se juntam periodicamente para estabelecer soluções conjuntas para a crise; uma nova ordem económica mundial promete (mais uma vez, falta saber como se sairá) reestabelecer a segurança e a confiança nos mercados internacionais.
Não creio que se deva acreditar cegamente nesta liderança aparentemente coesa e na mudança que alguns anunciam ser completamente pela positiva divulgadas pelos media – isso seria, em todo o caso, tão prejudicial para o tecido social português como aceitar o extremismo como solução; acredito sim que, em tempos como estes, todo o cidadão consciente dos seus direitos e deveres deve, acima de tudo, manter o seu espírito crítico e não desprezar a sua intervenção cívica, pois uma maior diversidade de ideias e o debate das mesmas só poderá resultar, em última análise, na formação de uma verdadeira unidade nacional, constituída sobre os alicerces que são os valores que nos unem. Só deste modo poderemos conciliar a fé nos nossos companheiros e líderes na estrada da vida (cujo valor não deve ser desprezado para a consecução dos objectivos sociais e económicos que, imperiosamente, devem ser alcançados) com as nossas aspirações individuais, de modo a alcançarmos, de forma íntegra, o grande objectivo humano: a felicidade, na paz e na justiça.
É este o paradigma do Homem moderno: um paradoxo na busca constante do equilíbrio.
Diogo Nogueira Leite
A visitar
Não concordando com os ideais, vale a pena visitar, pela forma simples mas extremamente original:
www.juventudemonarquicalisboa.com
E um comentário meu, nesse mesmo blog
JRV,
Tento fazer mais. Posso lhe indicar três grandes temas em que o Bruno Ventura pegou enquantro Presidente da Distrital de Lisboa: Integração, Natalidade e Recibos Verdes.
Mas digo-lhe, 3 prioridades politicas minhas.
Educação - O investimento na formação dos nossos jovens, incrementando o capital humano do nosso país, como principal forma de maximizar a produtividade e dessa forma possibilitar o crescimento económico. É o capital humano que afere a capacidade para potenciar os restantes factores de crescimento económico. Mais Educação, significa maior diversidade. Mais Rigor no Básico e no Secundário. Maior credibilização dos cursos profissionais e artisticos. Não precisamos só de Advogados e Médicos. Também de pedreiros e electricistas.
Economia/Sistema Fiscal - Defendo a aplicação de um modelo similar ao da Flat Tax. Taxa proporcional e não progressiva mas com um imposto negativo, que permite ter o melhor das taxas progressivas, tributando mais aos que mais recebem e menos aos que menos recebem, mas não sendo castradora da eficiência e da luta pela riqueza. A ideia é, por exemplo, termos uma taxa de 10% sobre o rendimento. Quem recebe 10.000 desconta 1000, quem recebe 1.000 desconta 100. Mas depois a todos é atribuido um crédito de imposto de 500, por exemplo. Na prática, quem recebe 10.000 desconta 500 - 5% de taxa, quem recebe 1000, recebe do estado 400 tendo um imposto negativo. Terceiro Requisito: Fim das deduções e da complexidade do sistema fiscal. Há um ou dois anos, uma peça jornalistica exibia que os Advogados descontavam menos que as amas. Enfim!
3-Desertificação e o reverso da medalha - A desertificação no interior e o "excesso" de pessoas no litoral é um problema para o país. O País encontra-se desorganizado e desiquilibrado. Os problemas ao nivel da mobilidade, por exemplo, em Lisboa são mais que muitos. Também o Urbanismo ou a falta dele é bem patente nas grandes cidades, que crescem de forma selvática. Por um lado é preciso criar condições nas grandes cidades para atenuar, no curto prazo, esse efeito. Em Lisboa, defendo a não circulação de automóveis em partes significativas da cidade mas com a criação de uma rede de transportes e parques de estacionamento eficiente. Rigor nos PDM. Por outro lado, no médio e longo prazo, a criação de condições estruturais na área da saúde, educação, cultura, habitação e emprego no interior do país. É urgente criar condições para que as pessoas não abandonem as suas terras, em massa, rumo às grandes cidades e, se possível, que quem já fez esse percurso faça o inverso. Temos de ter um páís equilibrado a nivel territorial e ao nivel da distribuição de riqueza. A ideia de descentralizar serviços pode ser um bom começo.
Apenas algumas ideias entre outras mais. Tenho, por exemplo, uma grande paixão pela cultura onde acho que o Estado deveria investir bem mais. Acho que as questões ambientais assumem uma cada vez maior importância. Entre outros temas.
Obrigado pelo desafio.
Um post meu no In Concreto
É com honra que aceitei o convite do meu amigo Tibério Dinis para hoje vos escrever neste espaço, que configura, indubitavelmente, um importante fórum de debate político na Região Autónoma dos Açores.
Aproxima-se o Congresso Nacional da JSD. O XX Congresso daquela que, na minha opinião, é a melhor juventude partidária de Portugal.
A JSD tem se afirmado ao longo dos tempos, por via do seu dinamismo, do pluralismo ideológico e da enorme capacidade dos seus quadros. É inegável. Mas, infelizmente, é também inegável que nos últimos anos tem estado mais apagada. Menos Interventiva. Não tem sido capaz de marcar uma agenda. Uma agenda de causas para e pelos jovens. E, mais do que nunca, Portugal precisa de uma JSD forte, interventiva, irreverente e verdadeiramente representativa das ambições dos jovens portugueses. A JSD precisa de voltar a puxar por Portugal!
Têm os militantes da Juventude Social Democrata a oportunidade de, nos próximos dias 28,29 e 30 de Novembro mudar o rumo da JSD. Poderão escolher a continuidade do verdadeiro “apagão” de ideias e de causas ou um novo rumo. Uma nova esperança.
Esse novo rumo é configurado pela candidatura do Bruno Ventura. Do meu amigo Bruno. Dentro dos muitos apoios que têm chegado a esta candidatura e que, me permitem afirmar com elevado grau de certeza que o Bruno será o novo Presidente da JSD, destaco o apoio do Cláudio Almeida, líder da JSD/Açores.
O Cláudio representa também a mudança. Representa a vontade de fazer mais e melhor pelos Açores. O PSD e a JSD depositam no Cláudio a esperança de poder inverter o quadro político que tem sido desenhado nos últimos anos nos Açores.
Considero que estas Eleições Regionais que conferiram ao Partido Socialista uma nova maioria absoluta foram também uma lição para o PSD. O PSD tem algo a aprender com tudo o que se passou neste processo. Eu acredito no futuro do PSD Açores. E acredito que muito desse futuro vai passar pelo Cláudio.
Termino com uma palavra para o Tiago Gonçalves, que depois de mim aqui vos vai escrever. Um jovem destacado da Juventude Socialista. Poucas vezes concordamos, mas a amizade e o reconhecimento permite-me afirmar que temos no Tiago um dos mais promissores quadros da política Portuguesa.
A todos um muito obrigado.
Opinião de Diogo Nogueira Leite
Na próxima quarta-feira, pelas 11horas é publicado aqui no Laranja Choque o texto de Diogo Nogueira Leite, estudante do 1º ano de Economia na Universidade Nova de Lisboa. O texto intitula-se " O paradigma do homem moderno ".
Um pequeno excerto:
"Barack Obama, vencendo o preconceito e o status quo, foi eleito Presidente dos EUA; a cooperação a nível europeu e até mesmo a nível mundial parece estar a aumentar, à medida que os líderes das diferentes potências se juntam periodicamente para estabelecer soluções conjuntas para a crise; uma nova ordem económica mundial promete (mais uma vez, falta saber como se sairá) reestabelecer a segurança e a confiança nos mercados internacionais."
Não percam!
XX Congresso Nacional da JSD
>> domingo, 16 de novembro de 2008
Fica aqui uma primeira análise ao XX Congresso Nacional da JSD.
Perspectiva-se um congresso interessante, mais uma vez disputado entre Pedro Rodrigues e Bruno Ventura. Esta será a grande semelhança com o Congresso de Espinho. Tudo o resto deverá ser diferente.
No que respeita à organização do Congresso, substanciais diferenças. O sistema das moções temáticas terá que ser testado, mas não me oponho, a ideia da iniciativa de solidariedade parece-me bem conseguida por parte da actual CPN.
Mas, a primeira grande diferença, surge na condição em que se apresentam os dois candidatos. Hà um ano e meio, Pedro Rodrigues vice-presidente da CPN respondia, indirectamente, pelo trabalho por esta realizado. Bruno Ventura candidatava-se propondo uma mudança na JSD, rumo a uma juventude afirmativa. Actualmente, Pedro Rodrigues responde directamente pelo trabalho realizado pela CPN/JSD, na medida em que presidiu aos destinos da organização no último ano e meio.
E começo por aí: Terá sido o trabalho da JSD suficientemente capaz? Terá sido marcada uma agenda de causas por parte da Juventude Social Democrata? A mim, parece-me que não.
O mandato foi, na minha opinião, não satisfatório. Foi ineficaz e ineficiente. Ineficaz no sentido de a JSD não se ter assumido como uma Jota activa e representativa dos Jovens Portugueses. Ineficiente porque foram alocados para a Comunicação e Informação todos os fundos, ou pelo menos, grande parte deles. Temos um site novo, uma Festa na Praia, um Camião a distribuir souvenirs. Quanto ao site, ao nivel de uma qualquer secção. A Festa, perfeitamente concretizável por uma Associação Académica. Gabo a iniciativa do camião, mas lamento ter sido a mais marcante de todo o mandato. A JSD tem que ser bem mais do que isso!
Nada mais foi feito. Enfim, umas aproximações de proposta sobre a Porta 65 e nada mais. As coordenadoras estiveram completamente paradas. Já se esperava, na medida em que, pelo menos uma delas, foi escolhida pelo critério dos votos. Não me supreendeu o fraco trabalho.
Em suma, a JSD, ao fim de um ano e meio, é uma organização cujo o embrulho é bonito, mas de conteúdo inexistente. E ao fim de um ano e meio, o que nos diz o Pedro Rodrigues e a sua equipa? Que agora são eles! Não me parece. Peço desculpa, mas acho mesmo que agora é a nossa vez.
E é a nossa vez, é a vez do Bruno Ventura, porquê? Por três razões fundamentais.
Em primeiro lugar, porque configura a mudança. Configura a esperança de se fazer melhor. Podemos acreditar novamente que a JSD será uma juventude afirmativa e verdadeiramente representativa dos valores e causas dos jovens.
Em segundo lugar, porque, ainda que não se devendo comparar circunscrições, porque, por exemplo, os fundos são completamente diferentes (pense-se na diferença entre o orçamento da CPN e de uma CPD) o Bruno tem obra feita em Lisboa. Natalidade, Integração e, sobretudo, a Campanha sobre os Recibos Verdes são o background necessário para afirarmos com toda a confiança e certeza que o Bruno fará bem melhor que o Pedro Rodrigues.
Em terceiro lugar, uma razão negativa. O Pedro Rodrigues e a sua equipa para além de terem feito um trabalho bastante fraco, interferiram vergonhosamente em processos distritais. Desceram às estruturas de base, apenas para o cacique pré-eleitoral e para a interverência incompreensivel e intolerável.
Por tudo isto, o Bruno apresenta-se como o melhor candidato. E a sua vitória, parece-me uma evidência. Nem com rateios esquisitos isto deve mudar. Os apoios já conferidos conferem maior certeza a esta afirmação.
Analisando agora os apoios já conferidos, interessa desmistificar a ideia de que o Pedro Rodrigues ganha em Lisboa e no Porto. Nestes dois distritos, estou absolutamente convicto que o Bruno terá a maioria. Mas não só aqui. Braga, Viseu e Açores apoiam este candidato. E que dizer do Algarve e de Évora?
E poderia citar mais distritos e mais secções. São 600 delegados. Poupo-me ao trabalho.
Acredito que a JSD já percebeu que é altura da mudança. Num tom "obâmico" atrevo-me a dizer que, sim, nós podemos. Podemos mudar. Podemos afirmar a JSD. Afirmar os valores dos jovens Portugueses.
Em busca da Farmácia...Fechada!
Fui à rua há pouco, e nem uma farmácia de serviço na Portela. Em Moscavide também não. A mais próxima está em Sacavém, numa rua que desconheço. Soube então que agora existe apenas uma farmácia de serviço para uma zona de 4 ou 5 freguesias. Não faz qualquer sentido.
Eu tenho 21 anos e ando de automóvel. Não há grande problema. Se fosse mesmo preciso teria achado a tal farmácia em Sacavém, nem que tivesse que passar por casa e fazer uma visita ao google maps. Mas qual a situação de um idoso de 75 anos, que precisa de um medicamento durante a noite e que não conduzindo e muito menos sabendo ou podendo aceder ao Google Maps se vê privado de ir à Farmácia?
Penso que é incorrecto. Contenção nas despesas, claro. Mas existem sectores onde não podemos mesmo cortar. Mesmo. Um deles é a Saúde. Deve estar abertar, pelo menos, uma farmácia por freguesia. Espero por novidades positivas a este respeito. Sabem os comentadores se isto é situação em todos os concelhos ou é específico deste?
O rumo da Direita
Antes de mais agradeço o convite do amigo Tiago Mendonça para expressar-me neste espaço, um blogue com elevado potencial e profundidade opinativa.
Apesar de não ter partido político, há uma coisa que me fascina. O Rumo da Direita. Não só em Portugal, mas um pouco por todo o mundo as respectivas Direitas encontram o seu espaço ocupado por uma esquerda que tem galgado o centro, em especial na política económica. Em Face deste avanço tem-se dado um debate interessante no seio da Direita sobre o rumo a tomar.
Sinteticamente há dois tipos de Direita, a Direita Conservadora tendo como base o cariz religioso – apesar deste não ser muitas vezes admitido – e a Direita Liberal que tem por fundo programático o liberalismo – principalmente o económico, mas também estendido aos direitos pessoais.
No interior dos partidos de Direita todos nós já assistimos a embates entre candidatos da Direita Conservadora e da Direita Liberal, em Portugal o derradeiro debate deste tipo centrou-se em duas figuras: Manuela Ferreira Leite pelo conservador e Pedro Paços Coelho pelo liberalismo. Nesta dança da direita tem vencido a Direita Conservadora, no entanto, esta dança não terminará tão cedo e estará intrinsecamente ligada ao choque geracional no interior dos partidos. Onde os mais velhos são em regra os conservadores e os mais novos os liberais.
Na disputa entre as várias teses há diferentes graus de coesão, os conservadores têm as suas bases programáticas definidas e vincadas, onde são conhecidos os limites. Os liberais, ainda estão à deriva e à procura de estabelecer as coordenadas, sendo um discurso vago e perdido onde não há limites e políticas definidas.
O actual estado da Direita – não só em Portugal – passa por este debate interno que teima em ser resolvido, e nesta afirmação de identidade os jovens têm especial importância, mas é imperativo que tenham um discurso firme e definido, senão vencerá sempre a velha guarda, os chamados barões...
Tibério Dinis
De cara lavada!
Como podem constatar mudei o Grafismo do Laranja Choque. Melhor: Pedi para me mudarem, que eu sou leigo nestas matérias.
Creio que está um blogue mais dinâmico, funcional e atractivo para os nossos leitores e comentadores habituais.
Com esta mudança no layout, perderam-se a maior parte dos elementos que constavam da barra lateral esquerda, dando-se nessa medida o encerramento prematuro das sondagens que tinha colocado ao público. Ainda assim, essas mesmas sondagens tiveram o tempo suficiente para poder aqui anunciar os seus resultados.
Quanto à pergunta " Se fosse hoje em qual destes partidos votaria?", o PSD obteve uma votação esmagadora de 88% dos votos contra apenas 12% do PS. Ninguém escolheu uma das outras opções.
Quanto ao melhor candidato social-democrata para a Câmara de Lisboa, Santana Lopes é o preferido dos leitores do Laranja Choque. Passos Coelho não ficou longe do ex-autarca. Paula Teixeira da Cruz e Fernando Seara não recolheram qualquer voto.
Quanto à pergunta "Quem vai ser o próximo Presidente da JSD", 78% votaram Bruno Ventura contra apenas 22% a manifestarem a sua preferência por Pedro Rodrigues.
Em breve começam a "cair" os textos dos meus convidados.
Obrigado a todos.
Novidades, não são apenas no Continente!
>> quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Pois é, uma novidade deste blogue. Seleccionei 50 nomes para escreverem neste blogue. De vez em quando, sem qualquer periodicidade definida, pois a mesma está sujeita à disponibilidade dos convidados, alguém, que não eu, irá escrever por aqui. Seja laranja ou rosa. Da minha faixa etária ou não. Subscrevendo as minhas posições ou discordando das mesmas. Do meu curso ou de qualquer outro. Trabalhador ou Estudante.
Objectivo: Alargar o blogue a outros públicos e sobretudo a outras temáticas. Novas ideias, novos pontos de vista, novos comentários, novos visitantes. Julgo que é positivo.
Mas as novidades não são só no Continente. Também as há nas ilhas. Nessa medida o primeiro a escrever por aqui será o Tibério Dinis, estudante de Direito, natural dos Açores. Um nome sonante da blogosfera açoriana, graças ao grande sucesso do seu IN CONCRETO.
Em breve um texto do Tibério. Fiquem atentos.
Apresentação de Candidatura do Próximo Presidente Nacional da JSD
>> sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Notas
Actualizei, como prometido, a biblioteca juridica. As minhas opiniões sobre a bibliografia em Direito Constitucional e Direito Comercial.
Coloquei três novas votações, todas de índole politica.
Retirei as duas últimas votações, ficam os resultados:
Queiroz:
Deve Continuar - 11%
Deve Sair - 11%
Nunca deveria ter entrado - 22%
Professor Neca já - 22%
Deveria ser erguida uma estátua...na Albânia - 33%
É a favor ou contra o casamento entre homossexuais?
Favor - 31%
Contra - 68%
Ficam para breve a análise a esta última votação e às eleições norte americanas. Para além disso, entrando no mês de congresso da JSD, vamos ter que conversar qualquer coisa sobre isso!
Já está!
Barack Obama é, oficialmente, o novo Presidente dos Estados Unidos da América.
Make a Change. Make a history. Yes, you can.
Eleições E.U.A - III
Neste momento: 207 - Barack Obama
95 - McCain
Representantes: 143 - Barack Obama
87 - McCain
Senado: 54 - Barack Obama
36 - McCain
Eleições E.U.A - II
Já está! Os Democratas já ganharam o Senado. Vamos esperar pelos resultados dos Representantes e dos delegados. Para já Obama, claramente, à frente.
Read more...Notas da Noite Eleitoral nos Estados Unidos I
Grande Maratona Eleitoral no Bar Velho da Faculdade de Direito de Lisboa. Organização: Associação Académica em colaboração com os Blog's Câmara de Comuns e Psicolaranja. Excelente ideia.
Read more...
Grande Benfica
Fantástico Benfica. Uma primeira parte de luxo, com dois golos fantásticos. Uma segunda parte tacticamente gigante. Uma equipa adulta, que soube sofrer para ganhar. Exibição consistente. E não se deve falar só de arbirtragens quando se perde. Hoje, que ganhámos temos muitas e muitas razões de queixas. Exemplifico com três: Penalty clarissimo sobre Aimar, antes dos 5 minutos. Fora-de-Jogo mal assinalado a Suazo que o deixaria isoladissimo na cara do guarda-redes. Vermelho a Andrezinho que fica no bolso de Carlos Xistra, após pontapé daquele sobre Suazo. Pelo menos isto.
Agora com mais dois pontos que Sporting e quatro que Porto, tem o Benfica que continuar a ser uma equipa adulta, para poder sonhar.
Um muito obrigado, aconteça o que acontecer, a Quique Flores.
Subscrever:
Mensagens (Atom)