JSD/Lisboa

>> domingo, 28 de fevereiro de 2010

Um fim-de-semana particularmente interessante no que à JSD/Lisboa diz respeito. Salienta-se, na Sexta-Feira, a eleição do Nuno Firmo e da sua equipa que desta forma assumem um compromisso para os próximos dois anos com os militantes da Secção I de Lisboa, apresentando aos companheiros daquela secção de Lisboa uma equipa motivada e com energia para enfrentar os grandes desafios da secção nos próximos dois anos, num contexto pós-autárquico onde a secção I conseguiu excelentes resultados que culminaram na atribuição de responsabilidades públicas a vários dos seus elementos.

Hoje um excelente Conselho Distrital sobre Habitação. Defendo há muito tempo a existência de Conselhos Distritais Temáticos e Descentralizados. Ou seja, momentos de reflexão e produção de ideias e propostas sobre temas relevantes para os nossos jovens, que contribuam decisivamente para marcar uma agenda de causas verdadeiramente representativa dos seus anseios e objectivos e, ao mesmo tempo, que essas assembleias sejam descentralizadas, isto é, devemos procurar levar o Conselho Distrital aos vários Concelhos do Distrito e não apenas ao Concelho de Lisboa, procurando envolver, desta forma, as secções e os próprios jovens dos vários Concelhos que constituem a área de acção da JSD/Lisboa.

Discutiram-se algumas ideias importantes e tive oportunidade de me pronunciar sobre o problema do arrendamento, nomeadamente sobre o escalonamento que esse regime prevê. Não faz, quanto a mim, qualquer sentido que se penalize os jovens pelo simples facto de conseguirem ter mais algum rendimento fruto do seu investimento em capital humano e da sua eficiência que é compensada por um salário superior.

A maior parte das Conselheiras e dos Conselheiros Distritais discutiram ideias sobre a questão da Habitação. Não obstante, houve ainda espaço para que alguns companheiros se pronunciassem sobre assuntos afins, quanto a mim de menor importância. Tive oportunidade de apresentar o Programa Ganhar uma Geração, precisamente há 5 meses atrás. Tentei discutir ideias e mostrar as minhas divergências com parte das políticas levadas a cabo por esta Distrital. Julgo que sempre o fiz de forma enérgica mas responsável e dignificante do debate político. Como considero que escolhi o melhor caminho, não tenciono, afastar-me um milímetro desse mesmo caminho. Em breve entraremos num novo momento. Com muita calma.

Termino com uma frase que é um cliché, mas que se aplica na perfeição:

“Grandes Mentes discutem ideias. Mentes Medianas discutem eventos. Mentes Pequenas discutem pessoas.”

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Colaboração no Psicologia para Psicólogos*

>> sábado, 27 de fevereiro de 2010

*Escrevi este texto, a convite do meu amigo Tiago Fonseca, estudante de Psicologia. O texto foi publicado no Psicologia para Psicólogos que podem consultar no bloco de Links na barra lateral.

A convite do Tiago, aceitei o desafio de escrever um texto que tentasse relacionar o Direito e a Psicologia, tarefa que não se afigura fácil, tanto mais que esbarra desde logo, no obstáculo inicial de definir o que seja a psicologia, pelo menos, de obter essa definição num sentido estrito, especifico, objectivo.

O único caminho para esta indagação, será portanto, afastar-nos de uma definição cientifica ou técnica do que seja Psicologia, e apreciarmos a sua vertente subjectiva, observando a disciplina de forma empírica, e partindo do pressuposto que Psicologia será um melting pot de capacidade de ouvir, descortinar os problemas em questão com base no que se ouve e, finalmente, apontar soluções ou caminhos de resolução desses mesmos problemas. É uma definição lata do que é a Psicologia, provavelmente tecnicamente errada, mas tem a grande vantagem de ser do conhecimento imediata e corresponder à ideia generalizada de todos os seres.

Se entendermos a Psicologia nesta vertente mais ampla, poderemos afirmar que existem inúmeras decorrências desta ciência, sendo as suas manifestações evidentes num conjunto muito alargado de áreas, a título de exemplo, pense-se na importância cada vez maior dos denominados mind games no desporto. Assim, pensando a Psicologia, como uma capacidade de rapidamente observar o problema e resolve-lo, descortinando essa problemática de uma forma sensorial e quase imediata, nada obsta em afirmar a importância da Psicologia no Direito.

Novo Problema: A definição do que seja Direito. Poupando-nos a todos de uma definição académica do que seja Direito e de abstracções teóricas, que sendo importantes numa perspectiva de fundamentação e enquadramento do estudo de Direito, mas que remeto para um qualquer bom Manual de Introdução ao Direito, proponho que fiquemos na observação empírica, e vou mais longe, confinemos a nossa análise à materialização do Direito, numa sala de julgamento, enfim, porque não afirma-lo, ao mind game gigante que é um julgamento – será uma doce ilusão, pensar-se que um julgamento é algo técnico, confinado a uma argumentação jurídica, sem qualquer estratégia processual ou substancial.

Adoptando esta perspectiva, sim, a Psicologia tem inúmeras decorrências, e é importante num conjunto variadíssimo de áreas. Os problemas que se podem levantar, mas que deixo para uma eventual discussão na caixa de comentários ou numa qualquer mesa redonda, optando por não me pronunciar sobre os mesmos, é se aquilo a que designei por Psicologia será uma característica inata a cada um de nós, ou, pelo contrário, se será uma dotação adquirida, isto é, se à capacidade de em termos imediatos perspectivar o problema e dar a solução, é algo que, naturalmente, umas pessoas são melhores do que outras, ou, pelo contrário, se isso se pode aprender num qualquer curso, por exemplo no Curso de Psicologia. Um outro tópico, que gostaria de aditar, sem dar qualquer opinião, é se a Psicologia, como ciência importante com tantas decorrências pode ser ensinada num curso superior, mais, se o curso de Psicologia contribui, de forma alguma, para esse exercício.

Da minha parte, resta apenas dizer, que acho que as decorrências e a importância da Psicologia é demasiado grande para se poder confinar a um qualquer escritório de atendimento. Será que José Mourinho, tocando no desporto novamente, não será mais psicólogo do que muitos dos licenciados em Psicologia?

Volto a agradecer o convite do Tiago e peço desculpa aos leitores pela óbvia falta de fundamentação técnica para falar da temática, especialmente no que se refere à Psicologia, cujo meu conhecimento é meramente empírico. Espero poder aprender um pouco mais convosco, na caixa de comentários ou numa qualquer mesa redonda, como referi anteriormente.

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Jornada Europeia

>> quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Benfica e Sporting seguem em frente.

Uma belíssima jornada europeia para Portugal, faltando apenas o Futebol Clube do Porto eliminar o Arsenal.

Festejei a vitória do Sporting ante o Everton. É muito bom para Portugal continuar com duas equipas em Prova. Para o Sporting, o jogo era absolutamente decisivo. Uma eliminação hoje, faria Carvalhal cair, e JEB, muito provavelmente também. Com este resultado Carvalhal tem mais duas ou três semanas, no mínimo, de vida. JEB, poderá ter hoje assegurado a permanência por mais um ano à frente dos destinos do Sporting. Os Sportinguistas após uma época terrível, têm aqui um balão de oxigénio importante. Já o tinha dito anteriormente: O Sporting está nas 3 ou 4 equipas com mais hipóteses de ganhar a prova, porque pode entrar de ferias em todas as outras. Pode, pensar, exclusivamente na Taça Euro, e ir gerindo no Campeonato, onde, com os serviços mínimos, conseguirá assegurar o quarto ou, pior das hipóteses, o quinto lugar. Do ponto de vista de um benfiquista, esta vitória é também extraordinária porque dá o alento que o Sporting precisava (e garante enchente em Alvalade) contra o Porto, e dava-nos mesmo muito jeito que o Sporting desse mais 3 ao Porto.

Quanto ao Benfica, uma das melhores segundas partes da época. Jorge Jesus a dar resposta a quem vinha acusando a equipa de cansaço ou baixa de forma. 4 bolas de Berlim, sem sequer acelerar muito, foram suficientes para eliminar os alemães do Hertha. Com o Marselha tudo será muito mais difícil, e o Benfica, tem como prioridade o campeonato e tem ainda uma final da Taça da Liga ante o Porto. Jesus, vai colocar a equipa B a jogar nos jogos para a Liga Europa. Por isso, não considero o Benfica tão favorito à vitória final, relativamente, aos Leões. Ainda assim, até ser possível deve o Benfica tentar lutar por esta competição.

Em suma, jornada europeia sem nenhuma surpresa, mas de grande alegria para Portugal.

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Cão Heroi

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Irra!

Era importante que de uma vez por todas os militantes do PPD/PSD aprendessem a lição. O PSD tem tido uma sucessão de líderes ao longo dos últimos anos, cuja velocidade é superior ao TGV. Começamos a ser vistos, como um partido dividido, onde ninguém se entende, aliás, começa-se mesmo a falar na existência de vários PSD’s. Não concordo com as criticas, mas, sinceramente, começamos a contribuir para que nos possam acusar disso mesmo. De dois em dois anos, quando não é menos, começamos a espingardar uns contra os outros. Quando conseguimos reabilitar a imagem e mostrar alguma unidade é hora de marcar novas eleições e voltamos ao mesmo.

O Dr. Paulo Rangel, o Dr. Pedro Passos Coelho e o Dr. José Pedro Aguiar Branco são militantes do Partido Social Democrata. Prefiro que qualquer um deles seja primeiro-ministro do que José Sócrates. O combate político que o PSD deve travar é contra o Partido Socialista e os restantes partidos da esquerda, apresentando propostas alternativas com credibilidade e verdade, que configurem uma solução que confira alguma esperança e motivação às portuguesas e aos portugueses. Dentro do Partido temos companheiros. Fora do Partido, adversários.

Os Conselhos Distritais, Conselhos Nacionais, Congressos servem para isso mesmo. Discussão Interna. E agora, graças a uma boa iniciativa do Dr. Pedro Santana Lopes e de tantos outros militantes do PPD/PSD, teremos um Congresso Extraordinário que servirá para isso mesmo. Internamente, no local devido e no tempo próprio debatermos a vida interna do Partido e as diferentes soluções que cada um propugna. Com calma, com ponderação e com elevação.

Não percebo a necessidade, de em blogues, redes sociais e outros fóruns de discussão pública, se começar a espingardar contra os candidatos que não gostamos. Militantes do PSD perdem mais tempo e despendem mais caracteres a dizer mal dos vários candidatos à liderança do PSD do que do Engenheiro Sócrates. Num momento, em que o Governo dá mostras de cansaço, desnorte e uma profunda descredibilização junto dos Portugueses, o PSD não está unido. Será que não é possível apresentarem-se várias candidaturas, com projectos diferentes, sem se andar nisto?

Mais, tirando uma troca de galhardetes, entre Rangel e Aguiar Branco, o exemplo que os três têm dado tem sido positivo. A mim pouco me importa se Rangel foi ou não militante do CDS, quero é perceber o seu projecto político. Como sinceramente, acho que importa pouco aos Portugueses se Aguiar Branco ligou primeiro a Rangel ou Rangel primeiro a Aguiar Branco. O que interessa é debater as ideias, perceber as divergências em termos programáticos e estratégicos, escolher-se o melhor líder e o melhor programa e estarmos unidos, sem feridas para sarar porque não há tempo para isso, para combater este governo e, o mais rapidamente possível, sermos Governo.

Este hábito é triste. E podemos verifica-lo em quase todas as eleições internas, para não dizer todas, do nosso Partido. Será que não é possível ganhar-se eleições com credibilidade e falando de ideias e de Programas? Será que não é possível apresentar-se um Programa vários meses antes, com ideias para serem debatidas e discutir-se as alternativas programáticas ao mesmo? Será que não se pode fazer oposição com elevação e apontando as divergências políticas sem se cair no ataque pessoal grotesco? Estou convencido, aliás, tenho a certeza que sim.

E por isso, era bom que no PSD se percebesse isso rapidamente. Fico arrepiado quando vejo certas coisas nas redes sociais e na blogosfera. Os ataques inacreditáveis que se lançam a outros companheiros de Partido. E, como já disse uma vez, os três candidatos têm trabalho feito pelo nosso partido. Pedro Passos Coelho, foi Presidente da JSD, sendo considerado por muitos, como o melhor presidente sempre dessa estrutura. Foi candidato a uma Câmara Municipal muitíssimo difícil como é a da Amadora, não conseguindo ganhar, mas obtendo um excelente resultado. Já ganhou por duas vezes a Assembleia Municipal de Vila Real. Aguiar Branco, foi ministro de Portugal, Ministro da Justiça, concretamente. Foi presidente do grupo parlamentar do Partido onde reconhecidamente fez um excelente trabalho. Paulo Rangel, liderou igualmente o grupo parlamentar e venceu para o PSD as eleições Europeias em 2009.

Vamos ao Congresso, vamos debater ideias, apontar diferenças, dar a nossa opinião, contribuir para o engrandecimento do Partido Social Democrata e para a afirmação do PPD/PSD como a alternativa política que Portugal precisa e merece. E Vamos nos deixar desta fantochada.

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Futebol - A análise da Jornada.

>> terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A Habitual análise da jornada, a horas do inicio de uma importante jornada europeia, onde Benfica, Sporting e Porto não têm vida facilitada.

Lembrar que o Benfica tinha antecipado este jogo e ganho por 3-0 ao União de Leiria. Para que não fiquem dúvidas, a antecipação para além de possível era obrigatória. Os regulamentos da FIFA, impõe, que exista um descanso de 72 horas entre o jogo europeu fora e o jogo nacional, e 48 horas de descanso entre o jogo europeu em casa e o jogo nacional. Ora, tendo o Benfica jogado às 20h05 de Quinta-Feira, de forma a descansar as 72 horas impostas pela FIFA, teria que iniciar o jogo às 20h06 minutos de Domingo contra a União de Leiria. Se assim acontecesse, não restariam 48 horas entre o jogo nacional e o segundo jogo europeu, que se realiza as 17horas de uma Terça-Feira. Para que depois não se venha falar.

O Sporting empatou mais um jogo. Eu disse isto várias vezes aqui no Laranja. Carvalhal empatou oito ou nove vezes no Marítimo até ser despedido. Não tem qualidade para treinar a generalidade dos clubes da Liga Vitalis e só não foi já embora pelo crédito que ganhou com vitórias por 4-3 ante o Mafra. Bettencourt é provavelmente o pior dirigente desportivo da história do Sporting.

O Porto goleou o Sporting de Braga. Duas penalidades claras por marcar a favor do Braga, expulsão não assinalada, que prejudicou os Dragões. Perante os números e a qualidade do jogo, nada a dizer. Porto na Luta.

Na próxima Jornada o Porto vai a Alvalade. O Sporting, caso seja eliminado precisará de vencer os dois grandes para dar o mínimo alento aos seus adeptos para que as assistências não caiam para baixo das 5.000 pessoas e Bettencourt e Carvalhal consigam acabar a época. Acredito, que pelo menos consiga empatar com o Porto.

De todo o modo o Benfica depende de si próprio. Se quer ser campeão tem que ganhar todos os jogos em casa e isso implica vencer ao Braga e ao Sporting. Não pode pensar em ser campeão senão o fizer. Fazendo-o, poderá Perder no Dragão, e no caso do Sporting conseguir retirar dois pontos ao Porto, poderá ainda perder um jogo fora e dependendo da derrota no Dragão empatar um outro ainda. Neste momento, Benfica e Porto apresentam algum favoritismo, mas Braga, claramente na luta. Disputa fantástica.

P.S(D) – Micael e Varela têm lugar na selecção.

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Incrível!

>> segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

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Mentiras

>> domingo, 21 de fevereiro de 2010

Portugal é quanto a mim o melhor país do mundo. Um país com uma história fantástica, marcada pela audácia e ambição dos nossos. Um país que foi o centro do mundo, e que hoje continua, a ser um país fantástico para se viver. Lisboa, em particular, é talvez a mais bela cidade do mundo, num simbiose fantástica entre história que nos é lembrada pelos monumentos que podemos observar, por um rio grandioso que observamos até perder de vista, por espaços verdes incríveis, por habitações velhinhas cheias de historia e por outras modernas e com todos os luxos.

Mas Portugal é também um país onde se começa a banalizar a mentira. Começa desde pequeno, com as cábulas que são hoje encaradas como algo normal, fazer essa fraude é hoje vista como algo perfeitamente aceitável e até se dá palmadinhas nas costas a esses lados. As famosas cunhas, que são um tráfico de influências em ponto pequenino, também hoje são encaradas como algo bom. Fico arrepiado, quando oiço, aquele ou o outro não tem de dar tudo e esforçar-se para tirar uma excelente média porque o pai, o tio ou o avô têm este ou aquele escritório, dão aulas aqui ou ali, possuem este ou aquele negócio. Ainda no outro dia ouvia, no âmbito escolar também, que cada vez mais os alunos, vão à internet e limitam-se a fazer copy paste de trabalhos já feitos que apresentam como seus. Em algumas faculdades dos Estados Unidos, por exemplo, isso daria expulsão da faculdade.

De facto não se consegue crescer, não se consegue ser um país mais competitivo, enquanto se mantiver os níveis de corrupção que existem em Portugal, um dos países mais corruptos do Mundo. E também não se conseguirá crescer enquanto não se deixar de mentir, e de encarar isso como normal. A política não pode ser excepção, pelo contrário, deveria ser a actividade política um último reduto da seriedade e uma guardiã de valores morais e éticos. Assim não sucede.

Hoje na rápida olhadela que dou à generalidade dos jornais (coisas boas da Internet), vi noticias como o PGR mentiu ao Parlamento. Mentir ao Povo Português ou mentir aos Deputados que são os representantes do Povo Português é gravíssimo. Muito mais grave do que o Primeiro-Ministro ser ou não licenciado, é o Primeiro Ministro dizer que é licenciado não o sendo. Mais uma vez chama-se à colação o exemplo norte-americano.

Todos estão lembrados de Bill Clinton e do seu caso com Mónica Lewinsgky. Na altura muito se falou da destituição do presidente norte-americano através da figura do impeachment. O fundamento para essa possível destituição de Bill Clinton não foi, evidentemente, o facto de se ter envolvido com outra mulher, durante o seu casamento, isso será, moralmente condenável, mas não tem uma repercussão jurídica ou política, a não ser o desgasta da imagem do presidente e eventualmente uma penalização eleitoral. O Problema que se colocou e que por pouco não fez o mandato do Presidente Norte-Americano cessar, foi ter mentido ao povo americano. Ter dito que nunca se tinha envolvido e afinal teve mesmo esse envolvimento. Mais atrás, outro caso, também nos Estados Unidos, o célebre WaterGate, aquando do mandato de Nixon. A Palavra aqui conta bastante.

Em Portugal não podemos continuar a permitir que se minta descaradamente aos Portugueses. Os políticos têm que dar o exemplo. Uma coisa será dizer-se que se tem o objectivo de se baixar impostos e não o fazer. Não se prometeu, não se afirmou, lançou-se apenas um propósito. Outra é mentir escandalosa e propositadamente. Isso tem de acabar. Mesmo!

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Pequena Brincadeira, que me chegou por e-mail, pela vossa já conhecida Suwa, uma grande sportinguista.

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Dia B, por Bruno Antunes

>> sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Um candidato surpreendente.

Num texto anterior da rubrica “Dia B” dei conta ao leitor de que se esperava uma luta essencialmente reduzida a dois candidatos no que à Presidência da República diz respeito. No entanto, alertei in fine para a possível alteração deste cenário caso um novo candidato surgisse. Ora, parece que esse candidato surgiu. Fernando Nobre será candidato a Presidente da República.
O Presidente da AMI é assim aparentemente o terceiro a entrar na corrida a Belém, digo aparentemente porque Cavaco ainda não disse ser candidato mas presumivelmente sê-lo-á. Com este novo candidato, o cenário eleitoral poderá estar incrivelmente condicionado.

Expliquemo-nos. No tal anterior texto a que já aludi acima, escrevi que sendo a luta a dois dever-se-ia conhecer o vencedor logo na primeira volta. Convém fazer um esclarecimento. Disse naquele texto que o PCP deveria apoiar Manuel Alegre mas tal não é líquido, aliás pelos vistos nem provável é, pelo menos numa primeira volta, de acordo com o que tenho ouvido. Assim, olhemos para estas eleições com quatro presumíveis candidatos: Cavaco Silva, Manuel Alegre, Fernando Nobre e um candidato comunista.

Neste cenário, verificamos a existência de três candidatos à esquerda, um à direita. Ora, esta parece ab initio uma reedição de 2006, com muitos candidatos à esquerda e um único à direita, o que eventualmente a beneficiar alguém será o candidato da direita, Cavaco Silva. No entanto, Fernando Nobre é uma incógnita enquanto candidato presidencial na medida em que não tem máquina partidária mas tem a imagem de uma pessoa que ajuda outras pessoas através da AMI, aliás ficou na 25º posição no programa “Melhores Portugueses”.

Assim, muito do que nestas eleições se vai passar está sujeito à campanha de Nobre. Uma coisa parece em certa medida segura, é que aqueles que dentro do PS se recusam a votar Alegre por o acharem demasiado à esquerda e crítico de Sócrates, podem ter aqui um candidato em quem votar, resta saber se Nobre conseguirá ainda retirar o eleitorado de Alegre que só votaria neste por ser o candidato presumivelmente apoiado pelo PS.

À primeira vista, se Fernando Nobre chegar aos 10% é uma vitória para o mesmo, diria, mas ao mesmo tempo o surgimento deste candidato pode ter entregue em bandeja de ouro um novo mandato presidencial a Cavaco, na medida em que os votos da esquerda se dispersam, fortalecendo o candidato da direita, como acima explanámos.

No entanto, importa fazer um reparo, não faço futurologia e por isso posso estar totalmente errado, esta é uma mera análise, não sei quem vai ser o próximo Presidente. Para além disso, espero que o actual saiba como controlar o clima de crispação institucional hoje existente.

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Notas Várias a Horas Impróprias

>> quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Fernando Nobre candidato à Presidência da República. Dito outsider, muito próximo de Soares. Dificilmente conseguirá um resultado expressivo, a menos que tenha uma máquina bem montada em seu torno como Alegre teve há 4 anos. Se assim for, pode acontecer o bizarro. Alegre ser encostado a uma imagem partidária, Nobre aparecer como outsider e fazer as vezes de…Alegre. Nas últimas semanas, Cavaco tem ganho muito terreno e, na minha opinião, tem a eleição praticamente garantida.

A estabilidade governativa já não existe. Está-se a chegar a um grau de insustentabilidade. Sócrates está a chamuscar-se a grande velocidade. O CDS-PP não para de subir. O PSD, resolve a sua vida nos próximos 2 meses, e terá um líder novo. Acho que nos encaminhamos lenta, mas progressivamente, para um período de muitos anos com o PSD à frente dos destinos do país. Provavelmente, com o CDS a desempenhar um papel importante. O Pior que aconteceu ao PS foi ter ganho as eleições de 2009.

No outro dia lia uma frase de Churchill que uso muitas vezes: O optimista faz das calamidades oportunidades, o pessimista das oportunidades calamidades. Acho que devemos estar na vida, com esta perspectiva. De gratidão por tudo o que nos acontece e encarando realidades que julgamos ser negativas para extrair todos os pontos positivos que existem e fortalecermos ainda mais a nossa personalidade e a nossa interacção social. Más situações, devem ser aproveitadas. Devemos descortinar sempre novas oportunidades, novos desafios. Sempre.

Dia 6, grande iniciativa do PSICOLARANJA sobre a história do PSD, com Conceição Monteiro, na secção Oriental. Um bom tema, uma excelente convidada. Mais uma do PSICO!

Música. Rammstein no Rock in Rio. Por lá vai passar também John Mayer e os lusos Xutos Pontapés. Estou curioso para saber que cartaz vai apresentar o Marés Vivas deste ano, depois de ano passado ter tido, entre outros, Scorpions. Nos ídolos, vitória expectável do Filipe. Tem super poderes. Sim. Servirá de algo? Espero que sim. É preciso boa música em Portugal. Que venham mais cinco!

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Um texto de verdade. Tenho dito!*

>> terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

* Este texto foi retirado do blogue "Tenho Dito", do António Lopes da Costa. Um dos melhores textos que já li na Blogosfera. Uma objectividade fantástica. É um texto clarinho, cristalino. Vale a pena ler e reler. Mas sobretudo, vale a pena, de uma vez por todas, perceber.

“Quem nada fez de mal não tem sossego. Sossegados andam outros. É uma vergonha”.

Estas três primeiras frases, que escolhi para título deste texto, não são minhas. São as frases com que Pedro Santana Lopes terminou um texto que escreveu há dez dias no seu blogue pessoal.

Escolhi-as porque poderiam ter sido ditas por mim e porque escrevo, agora, sobre uma notícia que um jornal diário escolheu para manchete principal na véspera de Carnaval.

O processo da Face Oculta é grave. Porque, através dele, o país ficou a conhecer, através de escutas, uma outra face, até então oculta, do Primeiro-Ministro. Mas isso não justifica que, mais uma vez e de uma forma completamente vergonhosa, se tente misturar nome de Pedro Santana Lopes.

Já lá vamos a esta manchete triste, só justificada pelo facto de vivermos em período carnavalesco. Até porque foi imediata e integralmente desmentida pelo próprio Pedro Santana Lopes, na página 6 desse mesmo jornal diário.

Não é novidade para ninguém o ódio profundo que um grupo de pessoas e interesses sentem pelo Pedro Santana Lopes. Esse ódio compreende-se. Os invejosos odeiam aqueles que são sérios e invejam aqueles que são bons.

Ora, Pedro Santana Lopes, sobretudo nos últimos 16 anos, não foi um cidadão qualquer.

Fez um trabalho notável na Figueira Foz.

Foi o herói de uma histórica vitória social-democrata em Lisboa, onde, no pouco tempo em que foi Presidente de Câmara, fez um trabalho que perdurará durante muito, muito tempo.

Foi e continua a ser Professor Universitário.

É advogado.

Notabilizou-se, num primeiro momento, ao lado de Sá Carneiro. É conhecido e, por muitos, reconhecido pela frontalidade, verdade, dinamismo, mas sobretudo pela coragem com que disputou as mais difíceis eleições e com que encarou (quase sempre de forma bem sucedida) os mais adversos desafios.

Esta inveja e ódio iniciaram-se em três interrogações. Como foi possível um homem que era autarca na Figueira vir para a luta por Lisboa e vencer um, até então, intocável filho de Mário Soares? Como conseguiu, em tão pouco tempo, com tantos anticorpos e contrariedades, resolver problemas que se arrastavam há décadas na cidade de Lisboa? Como foi que conseguiu fazer tanto, e para bem de tantos cidadãos, em tão pouco tempo?

Quem tem o privilégio de o conhecer, sabe a resposta a estas perguntas. A resposta é trabalho. Muito trabalho. E muitas noites sem dormir.

Quem não o conhece, não pára de pensar nele e de o introduzir na conversa. Fala-se de Santana Lopes na televisão de segunda à sexta e várias vezes no fim-de-semana. Há jornal que viva sem falar dele? Como?

Na cronologia dos factos, faltou-me dizer que aceitou ser Primeiro-Ministro, para permitir que Durão Barroso fosse Presidente da Comissão Europeia. A imagem que ficou desse período foi a de um Governo que caiu em pouco tempo. Foi. Pois foi. O que dirá, hoje, Jorge Sampaio sobre as condições de governabilidade actuais, sendo Sócrates Primeiro-Ministro?

Naquela altura, não havendo razões, constitucionalmente exigidas, para demitir o Governo, Sampaio optou por dissolver a Assembleia. Razões não faltam hoje para que o Presidente da República faça cair o Governo, demitindo-o.

Pois foi. O Governo de Santana caiu e, ainda para mais tendo em conta a actualidade política nacional, estará hoje o país inteiro ainda à espera de perceber porquê.

Há duas ou três noites, um conhecido comentador político da SIC Notícias relembrou Santana, considerando que este acabou por ser uma “vítima” deste estranho poder que levou o país, primeiro, ao pântano, e depois ao buraco. E não falo de buracos de fechadura, mas do buraco onde este poder liderado por Sócrates nos deixou.

Antes de chegar à notícia carnavalesca que serve de manchete do Correio da Manhã de segunda-feira, como diria o João Manzarra, importa ainda fazer um breve “rewind”.

Já falámos dos ódios que Santana motiva. Que se traduzem nas vezes infindáveis com que o seu nome é referido sobre os mais diversos assuntos. Quase sempre com uma de duas finalidades: a finalidade persecutória e a finalidade de encobrir realidades.

Falemos, em primeiro lugar, da finalidade persecutória com que Santana é visado, as mais das vezes por motivos políticos e jornalísticos, quase sempre surgindo coligados. Não é novidade para ninguém, até porque foi visível para todos, a campanha continuada que tentou criar uma imagem de Pedro Santana Lopes. Nem é novidade esta relativamente recente tendência para o perseguir pela via judicial.

Mas será que alguém honesto poderá acusar verdadeira e fundamentadamente que Santana Lopes algum dia recebeu indevidamente sequer cinquenta cêntimos?

Sendo certo que é negativa a resposta a essa pergunta, alterou-se o caminho. Investigou-se de uma ponta à outra tudo o que foi feito ao longo do seu percurso político e foram perseguidas quase todas as pessoas que, tendo assumido funções de maior visibilidade na Câmara Municipal de Lisboa, consigo trabalharam.

As pessoas têm o direito de ser informadas dos ataques sistemáticos direccionados a Pedro Santana Lopes por uma via indirecta e não se tem olhado a meios para manchar a vida e o bom-nome de um conjunto de pessoas e famílias sensatas e honestas, incluindo a família do próprio Pedro Santana Lopes.

A outra finalidade com que o nome de Pedro Santana Lopes é trazido, indevida mas constantemente, à colação é a de encobrir situações.

A notícia do Correio da Manhã de ontem é, por isso, completa, no sentido de que abrange, numa pequena página de texto, as duas finalidades essenciais: é dada continuidade a esta interminável campanha persecutória ao Pedro Santana Lopes e, agora também, à sua família. E, neste caso, também se pretende encobrir uma realidade: quer-se ocultar a face oculta.

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Telemóveis em Concertos? Não há problema!*



*Plágio descarado do Razão e Vontade. Os créditos são do amigo José Figueira.

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Na opinião de Ana Isabel Santos*

>> segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Volatilidade Eleitoral

A Volatilidade Eleitoral é um dos temas mais abordados pela Ciência Política na actualidade. Volatilidade Eleitoral (segundo o índice de Pedersen), pretende expressar a mudança líquida dos diversos partidos de uma eleição para outra. Ou seja, pretende apresentar em números reais as transferências de votos ocorridas entre os partidos nas várias eleições. Existem três formas para calcular esta Volatilidade Eleitoral. A mais simples consiste na soma dos ganhos de todos os partidos! Vejamos um exemplo prático de duas eleições com um total de 100 votantes e três partidos:




Através de uma análise deste quadro verificamos que o Partido A perdeu 30 votos, o Partido B ganhou 20 votos e o Partido C ganhou 10 votos. Ora verificamos que apenas o Partido B e o Partido C obtiveram ganhos. Vamos então somar os ganhos: Ganhos Partido B + Ganhos do Partido C = Volatilidade Eleitoral (20+10=30). Verificamos que neste caso existiu um Índice Volatilidade eleitoral de 30 votos.

Analisemos agora a evolução da Volatilidade Eleitoral e as suas causas.
Desde os anos 60 até à actualidade, o Índice de Volatilidade tem sido crescente. E são vários os factores apontados para este crescimento. O professor Russell J. Dalton fala-nos sobre um desalinhamento partidário. De certa forma as pessoas já não se identificam com os partidos como o faziam no passado. Mas, também podemos acrescentar a questão da fragmentação partidária. Actualmente existem muito mais partidos que aqueles que existiam no passado o que, também agrava a Volatilidade Eleitoral.

Outros dois factores que devem ser tidos em consideração são as questões sociais e ainda as vias de informação. No caso da primeira, as pessoas já não são tão influenciadas pela família, amigos e ou religião como antigamente. E com o aumento das vias de informação, as pessoas encontram-se mais informadas e conseguem fazer as suas próprias escolhas.

Em suma, verificamos que actualmente, é muito mais simples e fácil, as pessoas efectuarem mudanças nas suas preferências eleitorais. O que essencialmente se deve a uma sociedade mais informada e com mais opções. O mesmo indivíduo pode decidir votar sempre no mesmo partido, pode decidir votar noutro partido ou até mesmo nem votar.

* Estudante de Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Católica Portuguesa.

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Futebol - A análise da Jornada

O Benfica começou a jornada, com uma vitória por 1-0 ao Belenenses. Vitoria difícil, conseguida nos primeiros minutos, mas evidenciando o cansaço que se faz sentir para os lados da Luz. Em semana, de jornada europeia, felizmente, o Benfica não tem que jogar no fim-de-semana, ficando no sofá à espera do resultado entre os dois rivais Porto e Sporting de Braga. O Belenenses está a jogar cada vez melhor, confirmando-se que António Conceição é um dos bons valores do futebol Português.

O Sporting, voltou a empatar. Fora, ante o Paços-de-Ferreira. Um resultado que deve ter satisfeito Bettencourt para quem o objectivo é o quarto lugar, mas que, por certo, não satisfez os adeptos do Sporting. Bettencourt, o primeiro presidente profissional do Sporting, arrisca-se a ser o pior presidente de sempre. Péssimo.

O Porto empata fora com o Leixões, numa estreia auspiciosa de Castro Santos. O Leixões defendeu como pode, perante um Porto, obviamente mais forte, que se pode queixar de um penalty não assinalado que lhe poderia, eventualmente, ter garantido os três pontos e impedido um maior atraso face aos rivais Benfica e Braga. O Jogo com o Braga, de próximo fim-de-semana, é decisivo para os Dragões. Em caso de não vitória, ficam fora da luta. Eu acho que para a semana estou pelo Porto.

O Braga, continua ser levado ao colo. Estou farto de o dizer. Benfica e Sporting, foram as equipas mais prejudicadas. Porto, deve estar perto do zero, entre jogos em que foi beneficiado e prejudicado. O Braga foi ajudado em 7 ou 8 pontos, e apenas está na luta, de forma artificial e verdadeiramente repugnante. Um golo, em que a bola está claramente fora, à vista de todos, permite aos Bracarenses escamotearem uma péssima exibição com mais três pontos que os deixam na luta pelo título. Contudo, uma derrota no Dragão e na Luz, poderá deixar, a equipa de Domingos, irremediavelmente fora da luta pelo título. Mas era importante, que este campeonato, não fosse novamente um campeonato à Boavista. O Braga tem um excelente plantel, um razoável treinador, uma massa associativa impecável. Não precisa da ajuda descarada que tem tido, para fazer uma caminhada interessante.

Última nota, para o jogão entre Leiria e Setúbal que acabou empatado a três.

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Para que serve o amor?

>> domingo, 14 de fevereiro de 2010

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Calminha!

O Governo Socialista está a definhar. Os escândalos e as (verdadeiras) trapalhadas sucedem-se a uma velocidade alucinante. A última, relaciona-se com o caso inédito do Partido que suporta o Governo, dois dias depois de ter visto o seu orçamento de estado viabilizado, vir sugerir que os partidos da oposição apresentem uma moção de censura para…derrubar o Governo. O desnorte é grande, o descrédito é ainda maior. Por isso, companheiros, muita calminha!

É importante que todos os que têm vontade se candidatem. O PSD, é conhecido por ser um partido com quadros de excelência. Os candidatos que agora se apresentam, já deram provas da sua qualidade e prestaram serviços importantes ao Partido e ao País, independentemente dos resultados que obtiveram nessas batalhas. Com o PS, tão frágil, não é a hora de se começar a espingardar internamente! Com serenidade, com “juizinho” como diria Marques Mendes, vamos debater os problemas do Partido no Congresso de Extraordinário – extraordinário também, o trabalho de Santana Lopes neste particular. De preferência com o mínimo de enfoque da Comunicação Social! Depois, vamos ter directas. Devem correr num clima de elevação, credibilidade e responsabilidade. Expressar ideias e programas diferentes. E depois, teremos um Congresso, esse sim, onde se pede uma mensagem enérgica, fortíssima, que consubstancie o tal golpe de misericórdia de que Pedro Passos Coelho falava.

O próximo líder do PSD, tem condições para a brevíssimo trecho se tornar primeiro-ministro de Portugal. Existem condições favoráveis para que isso aconteça. Mas para isso vamos todos ter calminha e não desperdiçar o capital político que amealhámos nos últimos meses!

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Ahahahah!

>> sábado, 13 de fevereiro de 2010



(Um video elaborado pelo Bloco de Esquerda - post inédito no Laranja Choque)

Mas ri-me imenso!

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Voto Obrigatório, por Sara Sousa Santos*

>> sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Quando se fala em voto, ou sufrágio, é inevitável vir à memória a palavra Democracia, cuja essência reside na ideia do poder nas mãos do povo, sendo este quem decide. O voto, ou sufrágio, pode ser facultativo, sendo o seu exercicío deixado à vontade dos eleitores, ou obrigatório, quando o eleitorado é obrigado a votar sob pena de ser objecto de sanções, que podem revestir diversas formas(censura pública, multa, incapacidade temporária de exercicio de funções públicas, pagamento de determinada contribuições ou multas).

De facto, o conceito do voto obrigatório apareceu na Grécia Antiga, sendo o seu precursor Solón, considerado um dos Sete Sábios da Grécia Antiga e o pai da primeira grande e profunda reforma politica na Grécia, o qual criou uma lei que obrigava os cidadãos atenienses a não se absterem nas votações da assembleia, caso contrário perderiam os seus direitos (foi esta a primeira ideia de sufrágio obrigatório).
Na actualidade, o sufrágio obrigatório é lei em países como o Brasil, a Bélgica, o Luxemburgo e a Grécia.

Na generalidade das discussões acerca da conveniência ou não do sufrágio obrigatório, existem vários argumentos consistentes. Quem é a favor do sufrágio obrigatório tem por hábito defender que o voto é antes de mais um dever; que por meio do voto obrigatório a grande maioria dos cidadão adere ao acto eleitoral, participando mais activamente; que a consistência do voto obrigatório permite uma maior e melhor educação politíca dos cidadãos, beneficiando em larga medida o processo eleitoral. Os defensores do voto facultativo, por seu lado, argumentam que o voto é um direito, o qual se adequa mais à vontade de as pessoas de se dirigirem ou não às urnas de voto; é o mais adoptado pelos paises dito desenvolvidos e de elevada tradição democrática; esta forma de voto melhora a qualidade do pleito eleitoral pela participação de eleitores conscientes e motivados e que é ilusão acreditar que o voto obrigatório possa gerar cidadãos politicamente evoluídos.

Em Portugal, o direito ao voto encontra-se consagrado no artigo 49º da Constituição da República Portuguesa, incluído no capítulo dos “Direitos, liberdades e garantias de participação politíca”, ou seja, é um direito fundamental, que imputa ao cidadão a capacidade de ser parte activa na sociedade politíca. Estamos perante um direito fundamental, que como explica o Prof. Jorge Miranda são “os direitos ou posições jurídicas subjectivas das pessoas enquanto tais, individual ou institucionalmente consideradas, assentes na Constituição da República Portuguesa”.

Contudo, a par de outros direitos constitucionalmente consagrados, existem deveres ligados a direitos fundamentais, são os chamados deveres conexos com direitos fundamentais. E neste campo podemos referir que o dever civico do voto está conexionado com o direito de voto (artigo 49º/2 CRP). É um dever de carácter cívico-politíco, um dever do cidadão para com o Estado, relacionado com a própria existência e funcionamento da colectividade politíca organizada.

Pelo exposto, e em jeito de conclusão, esta temática surge quase sempre após os diversos actos eleitorais realizados. E isso deve-se às elevadas taxas de abstenção que se registam, um pouco por todo o lado, mas mais particularmente em Portugal. O sistema democrático enfrenta constantemente novos desafios e não se pode evitar a mudança!

Votar é, assim, mais do que um direito, é um dever, o dever da responsabilidade que cada cidadão tem para com o país, quando escolhe os seus representantes, quando decide quem governa, podendo mudar o rumo do país (ou da União Europeia, no caso disso) e é a sua oportunidade para se fazer ouvir.
Sou a favor do voto obrigatório, sem dúvida!

Tenho trocado opinião com amigos, colegas, companheiros. Muitos refutam os meus argumentos. Falam em antidemocrático, outros até referem a sua inconstitucionalidade. A meu ver, o sufrágio obrigatório nada tem de antidemocrático, aliás, acredito que enriquece a democracia, colocando à prova a qualidade dos nossos políticos... aliás, os cidadãos apenas são “obrigados” a votar... mas podem sempre votar em branco!

Também nada tem de inconstitucional. Como anteriormente referi, o direito ao voto é um direito fundamental, como tal, a natureza dos direitos fundamentais, como principios ordenadores, não significa que através deles se processo uma supraordenação, os limites dos direitos fundamentais não são apenas formados por outros direitos fundamentais. No sentido de fugir ao completo falseamento do acto eleitoral onde se verifique uma elevada abstenção, manifetsndo-se apenas a “opinião” de uma minoria, há que proteger acima de tudo o Estado de Direito!!!

* A Sara Santos, é a actual presidente da Secção E, do Concelho de Lisboa, exercendo o cargo desde 2008. Para além disso, também desde 2008, coordena a área da formação da actual Distrital de Lisboa.

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23.

>> quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O ser humano tem muito mais propensão para planificar, do que para fazer avaliações. Os aniversários, a passagem de ano e outras datas assinaláveis, acabam por fazer o contra balanço e fazem-nos parar 5 minutos para pensar em como foi determinado segmento de tempo.

Este ano que agora passou, foi dos mais importantes na minha vida, ou, pelo menos, um ano onde sinto ter evoluído bastante. Desde logo, como nota de satisfação, o facto de poder apontar os mesmos pontos positivos que aponto todos os anos. O facto de ter todos os meus familiares vivos e com saúde para comigo celebrarem, mais longe ou mais perto, o meu aniversário. Isso é o mais importante. Depois os amigos: Os verdadeiros, continuam os mesmos. Continua lá, o grupinho de 3 ou 4 pessoas, importantes, muito importantes. Cada um com o seu feitio. Um que entrou agora no mundo laboral e que vai partilhando os novos desafios da sua vida. Outro, que finalmente encontrou um projecto que lhe enches as medidas e que por poucas vezes que possa estar continua a ser muito importante. Ainda, um outro, que julgo também ter crescido muito durante este ano que ficou a saber que o que considerava imprescindível é perfeitamente, desculpem a expressão, “cagável”.

A estes juntou-se mais uma ou duas pessoas muito importantes também. E que neste ano, tiveram várias oportunidades de provar de que é que são feitas. Que tipo de apoio são capazes de conceder e que posição podem tomar. Talvez como em nenhum outro ano os amigos assumiram aqui um papel fundamental. Não me esqueço de enormes conversas. Muitas delas repetitivas, eu diria até, massacrantes. Às 5 ou 6 da manhã, disseram-se coisas importantes. Muito. E que se verificaram.

Foi um ano onde tive um teste. Pequenino, comparado aos testes bem mais complicados que muitas pessoas passam. Mas um teste à capacidade de me adaptar, um teste à capacidade de mudar, um teste à capacidade de fazer de coisas negativas, novas oportunidades e situações positivas para o meu crescimento. Mas sobretudo um teste fantástico à capacidade de perdoar. Muita coisa mudou: A maneira como encaro, por exemplo, o Curso, é hoje, substancialmente mais desafogada. Mais calma, mais ponderada e dando mais tempo a mais coisas. E curioso: As coisas até me estão a correr melhor nesse campo. Bem melhor!

Foi um ano importante na JSD. Um ano, onde tive responsabilidades, pela primeira vez, num processo autárquico. Muitas coisas correram bem, em muitas outras poderia ter feito melhor. Muito melhor. Mas na altura, fiz o que achei mais acertado, e as opções que fui tomando contribuíram para assegurar os objectivos que tinha, enquanto presidente de secção. Mas foi também um ano, onde percebi, que é mesmo possível. Possível Ganhar uma Geração. Que afinal há esperança, e existe muita gente empenhada em de facto mudar um pouco o que se tem feito na JSD, nos últimos anos. E, curiosamente, que muitas dessas pessoas querem também Ganhar uma Geração. Nos exactos termos, em que durante muitos meses do último ano aqui escrevi.

Foi um ano muito bem conseguido. No final deste ano, sinto que estou muito mais equilibrado e muito mais “crescido”. E isso é o mais importante. E sinto-me, não sei se bem ou se mal, muito mais preparado para enfrentar um conjunto de situações.

Que daqui por um ano, esteja aqui a fazer um post igual a este. Com as mesmas pessoas junto de mim. Isso é o mais importante. A família, os amigos. É esse o meu maior desejo. Que a família e os amigos estejam comigo, daqui por um ano, e que a força que Deus me dá diariamente não me falte para enfrentar os desafiozinhos (porque são mesmo apenas isso) que a vida me vai colocando.

Ao caro leitor, obrigado por compartilhar comigo muitos desabafos, ao longo destes meses.

E porque também tenho direito…

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Diz que é uma espécie de Notícia, por Ana Suwa de Oliveira

>> quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Belmiro de Azevedo em discurso directo

Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/44129-belmiro-azevedo-em-discurso-directo-cavaco-e-um-ditador

Um dos homens mais ricos de Portugal apresenta-se no alto do seu encanto, refastelado na sua casa de Ambrães no Marco de Canavezes, a mandar bitaites sobre tudo o que é homem. É incrível, não há nenhum que lhe tenha escapado. E o meu destaque vai para uma afirmação sua sobre o ex-líder do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa. Diz ele que o professor “é um pluri-pluri” pois “tem dez repostas, todas boas, para a mesma pergunta”. Digam lá se o termo pluri-pluri não é um mimo, a tocar a fofura. Pois é Sr. Belmiro de Azevedo, dou-lhe os meus parabéns. O termo inventado por si não é só fofo, como também se adequa muito bem às declarações que foi tendo ao longo da entrevista. É um pluri-pluri em tema de conversa. Tirou a virgindade a tudo o que era possível ser assunto de entrevista: educação, negócios, finanças, política geral e... Amizades. Faz referência a quatro amigos seus que foram despedidos e que, segundo o mesmo, eram dos melhores ministros que para aí circulavam. Indignado estava, claro. Afinal de contas os nossos amigos são sempre os melhores e ninguém gosta de os ver no meio da rua. Contente também não parecia estar com a candidatura de Manuel Alegre a Belém – para ele a idade é um entrave. Bem, apenas lhe posso dizer que a idade não quer dizer nada, tal como as riquezas e fortunas que possui. É que está visto que não é o dinheiro que confere grande inteligência às pessoas...

Ginecologistas franceses lutam pela existência do ponto G

Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/44469-ginecologistas-franceses-lutam-pela-existencia-do-ponto-g

É caso para dizer: (G)osto mas não encontro. Ora existe, ora não existe. Ora que o ponto G é um mito, ora que tcharan(!) passa a não ser. Tudo porque um grupo de investigadores franceses decidiu reivindicar a existência de tamanho tesouro. Como estes cientistas não têm outras matérias com que se preocupar, tiram e põem o colorido à vida, assim como quem não quer a coisa. A ciência continua a iluminar a nossa existência, mas esta nem sempre chega a conclusões. E para as pessoas não ficarem espiritualmente desanimadas e continuarem a empreender a busca do ponto G, eu deixo uma pista. O ponto G pode estar na última letra da palavra ShoppinG. É o delírio das mulheres a prová-lo e o que o conhecimento empírico nos diz.

Assis desautoriza três vice-presidentes e rejeita "big brother" fiscal

Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/45101-assis-desautoriza-tres-vice-presidentes-e-rejeita-big-brother-fiscal

Se há algo que demonstra o colapso político em que o PS se encontra, é esta proposta de divulgação dos rendimentos brutos dos contribuintes, apresentada e retirada no mesmo dia. Chega-se ao cúmulo de haver cabeças pensantes a quererem divulgar ao mundo os rendimentos dos contribuintes, como se dum preçário se tratasse. Sem dúvida que esta proposta daria muito jeito a determinados cidadãos, portugas ainda por cima. A apetência típica para a bisbilhotice, coscovelhice e codrelhice viria tão depressa ao de cima como um ovo estragado num copo d’água. No fundo, vinha satisfazer a curiosidade alheia de estranhos sem qualquer interesse legítimo na matéria. Se isto é para acabar com a corrupção, vou ali e já venho. É que eu sempre acreditei ingenuamente que a corrupção está mais conotada com aquilo que não se declara do que propriamente com aquilo que se declara.

Sogros podem exigir de volta prendas de casamento

Fonte: http://aeiou.expresso.pt/sogros-podem-exigir-de-volta-prendas-de-casamento=f561885

Prepare-se para, quando se separar, devolver as prendas que lhe deram. É isso mesmo. Se o casamento fracassar, a base para os presentes deixa de existir. A ideia de que se tem dos presentes, oferecidos por vontade própria, incondicionalmente com coração, é aqui distorcida. Para muitos o casamento não passa de um contrato, de um sentimento de posse que vigora na essência desse mesmo contrato: o MEU marido, a MINHA mulher, os NOSSOS bens materiais. Nossos que deixam de ser nossos se nos separarmos - cada um com as suas trouxas. Já agora... Se porventura eu der dinheiro ou uma prenda a um amigo, também lhe devo exigir tudo de volta caso a amizade acabe? É a lógica da batata. O melhor é cada um de nós se ir preparando e ter uma contabilidade exacta das prendas dos sogros. Não vá depois haver surpresas...

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Jogo fácil. Nada de Ilusões.

>> terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Disputou-se hoje a meia-final da Taça da Liga, entre Benfica e Sporting. Esperava que o Sporting hoje ganhasse. Por um lado, era o jogo da época, já que com Campeonato Perdido e eliminação da Taça de Portugal após goleada com o Porto, o objectivo da Taça da Liga era o único concretizável, pelo menos numa base de hipóteses alargada, já que a Taça Europa, apesar de não ser impossível, afigura-se como complicada para qualquer equipa participante.

O Benfica jogou com uma segunda equipa. Sem Quim, Maxi, Coentrão, Aimar, Saviola e Cardozo, fez alinhar, por exemplo, uma frente ofensiva com dois jogadores que nunca tinham jogados juntos e, salvo erro, nunca tinham sido titulares, os inexperientes Kardec e Éder Luís, que aliás, fizeram um jogo horrível. O Benfica não jogou muito bem, fez apenas um jogo razoável. Com Cardozo, Saviola e Aimar, melhorou de rendimento, e todos percebemos que com este tridente de início, o resultado, com alguma facilidade, poderia ter sido de 7 ou 8 golos. Um jogo muito tranquilo, passivo, e em alguns momentos até, mal jogado pelos encarnados. Foi suficiente para golear o Sporting na sua própria casa.

Este resultado, é importante para o Benfica, após o empate ante a Empresa de Autocarros Setubalense, e as vitórias, convincentes, do Porto, que goleou a Naval por 3-0, e do Braga, que de forma fantástica, jogando com 10 desde os quinze minutos, conseguiu, no Restelo, ganhar 1-3 ao Belenenses, mostrando, efectivamente, um estofo de grande, que começa a preocupar. Permite também ao Benfica, disputar uma Final e poder ganhar uma competição. Com a Académica não será fácil, com o Porto, evidentemente, que também não. Julgo que nessa Final, estando em causa, ganhar uma competição, o Benfica deve apostar numa primeira linha de jogadores, ao invés de actuar quase como uma equipa B, como hoje aconteceu.

Em relação ao jogo, César Peixoto foi quanto a mim o melhor em Campo. Esteve tacticamente perfeito, muitíssimo bem a atacar, melhor a defender. Ramires é um máquina, faz quilómetros durante o jogo. Já do lado dos Leões, Liedson fez um jogo excepcional, gostei de Pongolle.

João Pereira mostrou ter pouco cérebro. Não é, evidentemente, jogador para um grande. É um jogador que, como é sabido, odeia o Sporting, é provavelmente o jogador mais indisciplinado do futebol português, e, tecnicamente, é apenas mediano. Depois do que fez hoje, uma entrada completamente estapafúrdia, que deitou tudo a perder e agravou, e muito, a crise do Sporting, o único caminho é a porta da rua. Mas quem gastou mais de 3 milhões por ele também. O Sporting, mais uma vez, tem um síndrome de pequenez. O que tinha que fazer, era dar a época como perdida, e investir os 10 milhões que gastou em Mendes e Pereiras, em jogadores de futuro, com um retorno financeiro grande e que pudessem melhorar o futebol leonino a médio prazo. Dar mais por Pongolle do que o Benfica deu por Saviola, dar metade do que o Benfica ofereceu por Javi Garcia por João Pereira, é apenas incompetência. Bettencourt, é o coveiro do Sporting. Como escrevi há uns meses, as pessoas iriam dar valor a Paulo Bento. Durante anos, com uma equipa miserável, ganhou várias Taças, e pelo menos, não permitiu que o Sporting jogasse como joga actualmente: Como uma equipa que luta pela manutenção.

Quanto ao Benfica, é rapidamente pensar no jogo do Belenenses, assegurar os três pontos e jogar melhor que hoje. Não gostei do jogo em Setúbal e não apreciei o jogo de Hoje. É preciso não perder a qualidade e a acutilância, se queremos ser campeões. Estou confiante, mas nada está ganho. Pelo contrário, a concorrência do Braga e do Porto é fortíssima. Não vai ser nada fácil e, como eu já referi aqui, o Porto tem o calendário mais favorável. Para mim é o favorito.

Ultima nota para Olegário. Arbitragem nota 18. Falhou apenas num fora de jogo mal tirado a Pongolle. E a culpa é do fiscal de linha. Entre 8 ou 9 decisões difíceis, em que acertou. Mais, expulsar um jogador, bem expulso diga-se, aos 7 minutos, num derby, na casa da equipa do jogador admoestado revela muita coragem. Subiu alguns pontos na minha consideração.

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JSD/Cascais

No Sábado, realizou-se a iniciativa que aqui tinha dado conta, atempadamente. Uma iniciativa solidária para com o povo do Haiti, levada a cabo pela JSD/Cascais. Boa!

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Uma história fantástica.

>> segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

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Texto fantástico

Transcrevo este texto absolutamente fantástico do Dr.Pedro Santana Lopes. Um texto que explica muita coisa.

"Que País é este?


Fazem ideia de quantas pessoas da equipa que esteve comigo na Câmara já foram questionadas pela Justiça? Nestes anos, desde que saímos, à conta de queixas de José Sa Fernandes e outros equivalentes,muitas pessoas já foram confrontadas com essa mesma Justiça. Inquéritos, citações, autorizações no Parlamento, relatorios da Comissão de Etica, arguidos, julgamentos,interrogatórios, acusações, depoimentos, recursos, advogados, honorários,denúncias, de tudo, várias pessoas, muitas pessoas, têm passado. Algumas dessas pessoas com décadas de carreira profissional,pessoas que já tinham gerido muitos recursos, Mães e Pais de família que, de repente, se vêm como que membros de um suposto grupo de malfeitores que tinham folhas de serviços irrepreensíveis e que de repente se vêm, perantea Família e perante o País com a seriedade posta em causa. Alguém acusa algum deles de ter beneficiado seja do que for? Não! Saíram todos com os mesmos bens,e o que de mais polémico possam ter feito é exactamente igual, ou ainda menos questionável do que aquilo que foi feito por quem lá esteve nas décadas anteriores e por quem entrou depois.

Antonio Carmona Rodrigues,Helena Lopes da Costa,Gabriela Seara,Miguel Almeida, Eduarda Napoleão já foram arguidos, acusados ,pronunciados. Maria Manuel Pinto Barbosa e Pedro Pinto, com todos os outros, censurados e multados em dois mil e quinhentos euros, cada um, por decisões urgentes sobre os Arquivos da Cidade que tiveram de ser mudados à pressa por causa do amianto.Algumas decisões postas em causa correspondem a soluções dadas a impasses ou bloqueios criados por outros em anos anteriores. Mas trabalhou - se sem ninguém apresentar queixas. E, se erros houve,ou decisões de que se discorde, como dizia o despacho de não-pronúncia no processo de Helena Lopes da Costa, correspondem a práticas seguidas na Câmara desde tempos imemoriais. Ou,noutra perspectiva,não deveriam ser apontados como condutas criminosas mas serem tão só sujeitos à alçada disciplinar. Ou à sanção política.
Durante esse mandato, e quando acabou, muitas foram as queixas, as participações, as cartas do " zé cidadão de lisboa", do PCP e mesmo de adversários partidários.Tudo especialmente adequado ao clima criado na época da decisão de Jorge Sampaio e da subida ao poder de José Sócrates nas legislativas de 2005.

Antes desse mandato autárquico, foi possivel construir em altura. Por exemplo,o Saldanha Residence ou as Torres de Sete Rios. Agora vêm aí as da Matinha. Problema nenhum. Sobre o meu mandato, corre um processo por causa de cartazes a defender a construção em altura. Violações do PDM? Não. Cartazes é que geram dúvidas e há pessoas a responder por eles. Corte Inglês sem licença? No pasa nada... Estádios em construção sem um papel na Câmara? E então?
Entre 2002 e 2005, tudo esteve mal,mereceu denúncia ou foi suspeito: cartazes, obras, licenças, arquivos, projectos,realojamentos, reabilitação,túneis,casas.Antes? Só Arcanjos, que nunca fizeram nada questionável. Depois? Só Anjos cujos actos não oferecem dúvidas.

Na semana passada, os Tribunais decidiram que Helena Lopes da Costa não tinha que ir a julgamento. No dia seguinte, cerca de dez pessoas foram avisadas de iam ser constituídas arguidas por uma história que, por enquanto, não se pode comentar.

Investigadores responsáveis dizem antes ou depois de depoimentos, em estilo de desabafo, que deviam encontrar alguma coisa sobre mim, mas que é uma maçada, "porque não há nada"...

Ha anos que boas pesssoas passam martírios, com manchetes, legendas, imagens, repito, por decisões iguais aos de outros que nunca são incomodados. E ainda bem, por eles e pelas suas famílias.

Uma das Senhoras que referi, anda agora a ser ouvida no Instituto de Reinserção Social, ela e os filhos, para contarem a historia das suas vidas, para um relatorio a enviar ao tribunal antes da sentença.Uma situação inacreditável para os filhos que têm de se sujeitar a tudo isso semterem feito nada de mal e como se a Mãe fosse uma criminosa.

Todas estas pessoas, e muitas mais, tiveram a "pouca sorte" de estar na Câmara de Lisboa entre 2002 e 2005. E de serem apanhadas na luta politica e nos actos de pessoas que não olham a meios para atingir os seus fins.Antes? Só Arcanjos, que nunca fizeram nada questionável. Depois? Só Anjos cujos actos não oferecem dúvidas.

Este e o Portugal de 2010. Quem nada fez de mal não tem sossego. Sossegados andam outros. É uma vergonha."

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Pois...Resista à tentação, senhor primeiro ministro.

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Dia B, por Bruno Antunes

>> domingo, 7 de fevereiro de 2010

Um País parado.

Fazendo uma análise em retrospectiva do nosso país verificamos que em 2005 com o surgimento de uma nova maioria parlamentar absoluta, se renovaram algumas esperanças no que diz respeito ao Governo deste país. Se por um lado, Guterres não tinha conseguido segurar uma crise gerada pela falta de sustentabilidade parlamentar (recorde-se que 115 deputados eram socialistas, 115 não), por outro, os Governos de Barroso e Santana cedo se revelaram pouco eficientes, sendo que Barroso foi para a Comissão, deixando o partido sem comando, e Santana, concordando-se ou não com o que fez enquanto primeiro-ministro, esteve lá pouco tempo.

Com a tal nova maioria, a maior parte das pessoas pensou estar perante um executivo que pudesse pôr termo ao défice excessivo, e “arrumar a casa”, fazendo frente aos grupos de pressão, e não cedendo a interesses corporativistas e partidários. Tinha, aliás, condições para o fazer, pelo menos em certa medida. Nos primeiros dois/três anos de mandato, o Governo de Sócrates cumpriu, tendo sido um dos melhores governos até ao momento, o que se afigura muito difícil em momentos de crise. Assim, até 2007/2008 o Governo socialista demonstrou vontade e para além disso sucesso no combate ao défice. Se em 2005 o défice rondava os 6%, em 2008 este estava na casa dos 2%, abaixo do limite de 3% imposto pelo PEC. Naturalmente que este combate ao défice não seria possível sem o “apertar do cinto” dos portugueses, já que foi necessário o aumento dos impostos. No entanto é de valorizar, a redução de despesas totais acompanhada de um aumento das receitas totais. Em outras matérias, para além da financeira, o Governo parecia impor-se. Apostou nas novas tecnologias em força, fomentou a utilização de energias renováveis, ambicionava a criação de um modelo educativo eficaz, apostou no melhoramento do sistema de saúde, reformou o sistema judicial, fez tudo isto não ignorando na totalidade algumas desigualdades sociais. Naturalmente que não concordei com todas as medidas tomadas, mas notava-se, apesar de tudo, a mão firme que faltou aos Governos anteriores.

A chegada da crise fazia antever tempos mais difíceis que exigiriam de todos nós algum sentido de responsabilidade. Apesar de tudo, esta postura determinada esfumou-se passados aqueles dois/três anos iniciais. A proximidade das eleições e a cedência a pressões que vinham de todos os lados provocou um “relaxamento” governamental, que mostrou ser um “mãos largas”, exigindo menos aos portugueses, e aligeirando a determinação exigida. Resultado, o défice voltou a crescer galopantemente (fenómeno agravado pela crise internacional) chegando à casa dos 8% quase 9%. Para além disto, não se seguiram as políticas levadas a cabo no início da legislatura em quase todas as áreas. Houve como que um retrocesso. Dá ideia que estes anos não serviram para nada em termos de governação deste país. Dá ideia que estamos como estávamos em 2005, ou possivelmente pior.

Mais grave ainda, não parece que este Governo eleito em 2009 com maioria relativa esteja a conseguir o que o anterior não conseguiu à excepção de um acordo no campo da educação. Este país cada vez mais parece adiado, sendo que lá fora dizem que caminhamos para o desastre. Não quero acreditar que estejamos a fazê-lo. No entanto, não há grandes sinais do contrário, ainda para mais num Governo enormemente fragilizado como este, com uma maioria relativa, que apesar da abstenção da Direita no Orçamento não contou com ela para a Lei das Finanças Regionais, com dificuldades na relação com o Presidente da República, com escândalos que estalam nos jornais, com o descrédito que começa cedo (se nos abstrairmos do facto de este ser um Governo de um partido que já havia governado de 2005 a 2009) sem direito a Estado de graça.
Porém, a gravidade não fica por aqui. Olhamos para a esquerda e vemos o alheamento da discussão orçamental, aparentemente interessando-lhes apenas o aumento do investimento público. Sendo que políticas como aquelas por eles (os da esquerda) seguidas poderiam colocar Portugal numa situação difícil. Na Direita vemos líderes que já estiveram no Governo, e no principal partido da oposição, um líder a prazo, pois parece que não vai recandidatar-se. Tanto uns como outros não parecem dar sinal de cooperação total ou pelo menos na maior parte das áreas com este Governo, sendo possível um novo cenário de eleições.

Espera-se um novo rumo, um conjunto de medidas trabalhadas no sentido de relançar Portugal, um país melhor.

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Acabou.

>> sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A partir de hoje, Sócrates não tem condições para continuar como primeiro ministro.

Foram ultrapassados todos os limites aceitáveis. Estou convencido que será uma questão de tempo até Sócrates apresentar a demissão ou ser demitido pelo Presidente da República.

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Puto Mimado!

>> quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Tenho enorme dificuldade em falar do assunto do momento: A Lei das Finanças Regionais e a pretensa crise política.

José Sócrates, não queria ganhar estas eleições. Queria ter perdido pela margem mínima, criar instabilidade, e daqui por dois anos regressar como o salvador da pátria. Ganhando, quer sair do Governo o mais rapidamente possível, fazendo tudo por tudo, desde que tomou posse, para se vitimizar, dramatizar e arranjar todos os pretextos e mais alguns para se demitir ou obrigar o Presidente a dissolver a Assembleia, numa estratégia de vitimização sem precedentes, absolutamente manipuladora da opinião pública, numa tentativa tosca, de ser visto pelos portugueses como o homem injustiçado e a quem estes devem, a correr e a saltar, ir votar, em massa, para garantir uma maioria absoluta estável. Está a tentar, reeditar o que se passou com Cavaco Silva em 1987. Mas assim não conseguirá.

Correu-lhe mal o orçamento. Esperava que a oposição não o aprovasse. Ficou azul, quando o CDS e o PSD, responsavelmente, acederam a absterem-se na votação do orçamento do estado, dando condições de estabilidade ao executivo. O pânico foi enorme. Rapidamente se tinha de arranjar um outro pretexto. Mas que é só isso, um pretexto. A oposição toda junta, apresentou uma proposta equilibrada e consensual, que corta (e bem!) nas verbas transferidas para as Regiões Autónomas. A verba a ser transferida é de 50 milhões de Euros, o correspondente a 0,03% do PIB. Ou seja, é a mesma coisa que numa mesada de 100 euros, ser retirado a esse valor 3 cêntimos. Num ordenado de 1000 euros, ser retirado 30 cêntimos. Num ordenado de um jogador de futebol de 100.000 euros, ser retirado 30 euros. É isso que está em causa. Mais, acreditar que isto é um péssimo sinal para o exterior, que os investidores iam estar muito atentos a isto, é, desculpem a expressão, parvo. Ninguém estava atento a isso. Agora, claro que sim, com o forrobodó que se criou á volta disto. Mas, sinceramente, o actor cómico, Teixeira dos Santos, vem afirmar que é um péssimo sinal para fora, a transferência de uma verba que equivale a 0,03% do PIB. E afirmar-se que um Governo se pode demitir, que sinal dá aos investidores? As ameaças constantes do principal ministro do executivo, que sinal dá?

Sócrates é um jogador. Mas está a jogar pessimamente. Eleições agora, era derrota certa para o PS. Porque a oposição mostrou responsabilidade ao viabilizar o orçamento. Porque mostrou responsabilidade ao se unir e apresentar esta proposta. Porque está constantemente a dizer que aceita ver uma proposta do Governo. O Governo nada propõe: Zero, Zerinho, Zerucho. Nada interessa a Sócrates, apenas cair o mais rapidamente possível, na sua estratégia, essa sim louca, de voltar a ter maioria absoluta, porque não sabe, governar sem a mesma.

É gravíssimo o que se está a passar. José Sócrates parece um miúdo que faz birra porque não quer comer a sopa, e a mãe não lhe dá a sobremesa. Está se a chegar ao grau zero da responsabilidade, do sentido de estado. Parece que nada importa.

Última nota: Cavaco já ganhou as eleições presidenciais. E já todos perceberam porquê e como. Durante muito tempo, muitas pessoas foram questionando se Sócrates preferiria ter como Presidente da República, Alegre ou Cavaco. Está feita a escolha. Cabe a Cavaco recusar o presente. Quanto a mim envenenado. Nada de Vetos.

Sobre Mário Crespo, nem vou comentar. Enfim, desculpem o tom mais indignado do post, mas sinceramente, estou farto desta palhaçada, desta brincadeira de miúdos crescidos. Estou como Alberto João Jardim: Bom Carnaval para todos!

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Discurso de Despedida do Nélson Faria.

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Caracterização da Sociedade Contemporânea, por Ana Merícia Turiel

>> terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Actualmente, vivemos na época do “ter” e somos catalogados exactamente pelo que temos e pelo que não temos. Basta pensar na roupa que envergamos. Olhamos para a direita e vemos um jovem com “rastas” no cabelo e tatuagem no pé. Automaticamente, somos capazes de fazer uma “análise” do sujeito: fuma droga, é desleixado e nem deve saber o resultado da soma de “dois mais dois”. Olhamos para a esquerda e reparamos nas pernas depiladas e hidratadas de um homem. De imediato o colocamos a categoria de metrossexual. Se é moda usar ténis All Star, a criança ou o jovem vão chegar a casa e pedir mais um par de ténis aos pais endividados, argumentado que é o que todos os amigos usam e que serão gozados se em vez disso comprarem uns ténis sem marca. Esse pai endividado vai à janela e repara no novo BMW que o vizinho comprou e a primeira coisa que pensa é de que maneira poderá contrair mais um crédito para conseguir comprar um igual, mas noutra cor, para marcar a diferença. A mãe endividada decide fazer mais uma lipoaspiração porque aumentou mais 3 kg desde o ano passado. Ou seja, vivemos numa sociedade que é caracteristicamente demarcada por ser uma sociedade de modas, aparências e de consumo desenfreado que engloba um conjunto de indivíduos, consumidores activos, que vivem em prol da aquisição desnecessária de bens não duráveis e fúteis.

Por outro lado, somos privilegiados por termos à nossa disponibilidade tecnologia cada vez mais avançada e isso sim, é uma das maiores inovações da sociedade contemporânea. Vivemos numa época única a nível da evolução científica e tecnológica. Logo após a primeira Revolução Industrial, que permitiu substituir o esforço físico dos seres humanos por máquinas e sistemas mecanizados, ocorreu a segunda Revolução Industrial, depois da Segunda Grande Guerra, que veio substituir, e reforçar, o esforço intelectual através de maquinas como os computadores e telecomunicações.

Actualmente, temos ao nosso dispor telemóveis de topo, computadores cada vez mais portáteis e até casas inteligentes cuja porta de entrada se abre com a impressão digital. Porém, é triste verificar que os estudantes lêem cada vez menos e por isso talvez não saibam ler nem escrever. Isto porque passam horas em frente ao ecrã do computador a actualizar o Hi5 e o Facebook, com imensas fotos e vídeos deles próprios e dos seus amigos, escolhidas ao pormenor, mostrando o quão felizes e venerados são por todos. Acho verdadeiramente fascinante vivermos num mundo globalizado, onde, entre outras coisas, temos a possibilidade de nos relacionarmos, ainda que virtualmente, com uma quantidade exorbitante de pessoas, desde a China até ao Brasil. Talvez seja por isso que nos esquecemos de passar, pelo menos, um serão com os nossos pais ou ir visitar um amigo que está hospitalizado. O individualismo exacerbado, cultuado como pressuposto para o sucesso laboral, das relações pessoais e na vida como um todo, tem levado, a um crescimento galopante da solidão e do medo.
A violência é outro tema tão abordado, nos nossos dias, e tão explorado pelos meios de comunicação social. Não acredito que a violência exista em maior dimensão, mas sim que tenha adquirido uma maior visibilidade, através da constante divulgação por parte do media, responsáveis por projectar para as luzes da ribalta, de forma gratuita, todas as formas possíveis de violência. Na minha opinião, é ridícula a mediatização que se faz com a morte de alguém que por acaso aparece na televisão regularmente e cujos ossos do oficio a obrigam a ser reconhecida perante milhares de pessoas. É também assustador saber que um grupo de miúdos, ainda adolescentes, espancou até à morte um travesti, apenas porque era diferente e porque lhes apeteceu. A insegurança face ao aumento da delinquência, à crise de emprego, ao número de assaltos, à facilidade e naturalidade com que se encosta uma arma ao peito de outro e de dispara para roubar 200 euros, a competitividade, o egoísmo, o desrespeito pelos idosos e crianças, a exploração sexual são tudo realidades da nossa sociedade actual.

Dizem que o nosso mundo é civilizado mas a verdade é que vivemos num mundo selvagem. O sistema capitalista beneficia poucos, não distribui riquezas e daí nunca ter existido tanta desigualdade social. Para cada rico, há milhares de pobres e estes são cada vez mais.

É de equilíbrio que a sociedade actual necessita.

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Ups...

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JSD/Queluz

Cumpre dar nota, da iniciativa levada a cabo pela JSD/Queluz no passado dia 30 de Janeiro, Sábado. Uma iniciativa de índole mais lúdica, de importância assinalável no estabelecimento de laços entre comissão política de secção e militantes daquela e de outras secções.

A Presidente, Helena Coelho, tem imprimido uma excelente dinâmica à referida secção. Depois do bom trabalho nas eleições autárquicas, no Concelho de Sintra, esta iniciativa surge depois de um debate sobre políticas de juventude.

Perante o trabalho desenvolvido, que merece o aplauso de todos, a JSD/Queluz afirma a sua importância no quadro da defesa dos interesses dos jovens do Concelho de Sintra e do Distrito de Lisboa.

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Coisas Boas na Blogosfera

Um primeiro apontamento, que devem consultar, no Blogue do Dr.Pedro Santana Lopes. O texto é intitulado: Rennies. A ver.

Um outro texto, do voz própria do António Lopes da Costa, que para além da óbvia alusão do momento alto (em especial para ele) do dia, faz um magnifico texto sobre a liberdade de expressão e de imprensa e, in concreto, sobre o caso Mário Crespo. Demasiado grave para nada se dizer.

Um texto, no mesmo mote, da Essi Silva, no Psicolaranja. Brilhante, como sempre.

Um último texto, sobre a liderança do PSD e sobre a ligação inerente à vontade, do Diogo Agostinho. Também no PSICO.

Recomendo.

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Parabéns Ricardo!

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