Calminha!

>> domingo, 14 de fevereiro de 2010

O Governo Socialista está a definhar. Os escândalos e as (verdadeiras) trapalhadas sucedem-se a uma velocidade alucinante. A última, relaciona-se com o caso inédito do Partido que suporta o Governo, dois dias depois de ter visto o seu orçamento de estado viabilizado, vir sugerir que os partidos da oposição apresentem uma moção de censura para…derrubar o Governo. O desnorte é grande, o descrédito é ainda maior. Por isso, companheiros, muita calminha!

É importante que todos os que têm vontade se candidatem. O PSD, é conhecido por ser um partido com quadros de excelência. Os candidatos que agora se apresentam, já deram provas da sua qualidade e prestaram serviços importantes ao Partido e ao País, independentemente dos resultados que obtiveram nessas batalhas. Com o PS, tão frágil, não é a hora de se começar a espingardar internamente! Com serenidade, com “juizinho” como diria Marques Mendes, vamos debater os problemas do Partido no Congresso de Extraordinário – extraordinário também, o trabalho de Santana Lopes neste particular. De preferência com o mínimo de enfoque da Comunicação Social! Depois, vamos ter directas. Devem correr num clima de elevação, credibilidade e responsabilidade. Expressar ideias e programas diferentes. E depois, teremos um Congresso, esse sim, onde se pede uma mensagem enérgica, fortíssima, que consubstancie o tal golpe de misericórdia de que Pedro Passos Coelho falava.

O próximo líder do PSD, tem condições para a brevíssimo trecho se tornar primeiro-ministro de Portugal. Existem condições favoráveis para que isso aconteça. Mas para isso vamos todos ter calminha e não desperdiçar o capital político que amealhámos nos últimos meses!

1 comentários:

Tibério Dinis 14 de fevereiro de 2010 às 18:49  

Estás a falar da moção de censura totalmente desenquadrada. O desafio surgiu porque há quem na oposição defenda a queda do governo. Ora, se há quem na oposição o defenda, porque é que não apresenta a moção de censura?

Ou é só mandar bocas para o ar e criar instabilidade política?!

Abraço