Caldeirada à Costa

>> sábado, 29 de agosto de 2009

Um video que exibe as incongruências e os falsos moralismos do saco de gatos que é a coligação Unir Lisboa.

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NACIONAL!

>> sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Jornada europeia positiva para Portugal. O Benfica perdeu 2-1 em Poltava, carimbando a chegada à fase de grupos da Liga Europa, com um agregado de 6-2, após a goleada na Luz por 4-0. Neste segundo jogo, o Benfica alinhou com a segunda equipa e com jogadores que nem um minuto tinham nas pernas. Ficou o teste.

O Sporting fez uma boa exibição, mas continua sem ganhar qualquer jogo. Não existem Atléticos do Cacém na Primeira Liga nem na Europa. Alerta Amarelo para os lados de Alvalade, que deixou de sonhar com os milhões da Champions. O Negativo da Jornada Europeia.

Nacional do outro mundo. Depois de um jogo fantástico ante o antigo vencedor da UEFA e da Supertaça Europeia Zenit, onde ganhou por 4-0 na Choupana, os insulares foram empatar a uma bola na Rússia, com um cabeceamento milagroso de Ruben Micael aos 89 minutos, após um jogo onde foram verdadeiramente assaltados.

Fica o vídeo para recordar.

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Faz todo o sentido...!

>> quinta-feira, 27 de agosto de 2009

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JSD/Cacém

>> quarta-feira, 26 de agosto de 2009



A JSD do Cacém está a levar a cabo uma grande iniciativa para a melhoria das condições do Hospital Amadora/Sintra.

Para esse efeito, lançou esta petição que convido todos a lerem e em caso de concordarem a assinarem.

Podem ainda acompanhar o que vai fazendo a JSD do Cacém em www.jsdcacem.blogspot.com.

Louva-se a iniciativa de uma das secções que seguramente está empenhada, como tantas outras, em construir um futuro melhor, e pegando no título da crónica que aqui fiz há uns tempos atrás, em Ganhar esta Geração.

Por outro lado, gostaria ainda de salientar, que é assim que entendo uma juventude partidária. Não é apenas necessário fazer iniciativas que incidam directa e exclusivamente sobre os jovens. Uma verdadeira juventude com valores tem uma preocupação e dimensão social, cabendo aos seus dirigentes mobilizar e despertar os jovens para os problemas sociais e para o apoio a todos aqueles que já muito deram à nossa sociedade e que hoje por um ou outro motivo, acabam por ser colocados à margem da mesma.

Ainda assim, esta iniciativa, pela amplitude que tem, incide,obviamente, sobre problemas de juventude. Em suma, é uma iniciativa abrangente. De parabéns, portanto, a JSD do Cacém e a sua presidente Rita Vasconcelos.

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Estudo sobre o Futebol Português - Parte II

>> terça-feira, 25 de agosto de 2009

Para além disto existe negligência na gestão de alguns clubes, exemplo flagrante do que acontece no Sporting. Exceptuando Milão, em mais nenhum lado existem dois clubes que possam lutar pelo titulo na mesma cidade, isto em condições do funcionamento normal dos clubes, em Londres e Manchester, Chelsea e Manchester City foram comprados por magnatas. Evidentemente, que se o Sporting for adquirido e forem investidos 200 milhões de euros para contratações pode ganhar todas as competições onde está inserido. Mas o Olhanense, em caso idêntico, também. Portugal terá condições para ter dois grandes na mesma cidade? O Benfica, durante vários anos, foi o clube de todo o Portugal e esvaziou completamente o panorama desportivo no nosso país, surgindo agora o Porto, noutra lógica. O Sporting tem a estrutura directiva mais cara e tem menos dinheiro que Braga ou Marítimo. Repare-se, no drama que é, para os leões terem que esperar pelo dinheiro das pré-eliminatórias que vão passando para poder fazer uma aquisição, tendo orçamentos de 5 milhões de euros, absolutamente pouco competitivos. O Sporting, vive hoje da sua formação, que em tempos foi a melhor da Europa e de um treinador que sabe potenciar ao máximo os jogadores que tem ao dispor. Agora olhamos para o Sporting e comparamos com o Benfica, por exemplo, e em posição a posição retirando Liedson que poderia lutar pela titularidade (o Liedson do ano passado) e Moutinho que poderia lutar com Ramires, mais nenhum jogador teria lugar. E mesmo olhando para o Sporting de Braga, João Pereira é melhor que Abel, Vandinho melhor que André Marques, Eduardo melhor que Patrício, Viana tinha lugar de caras no SCP, e Postiga é inferior a Meyong. Tirando Liedson, nada mais o Sporting conseguiu fazer na sua politica de contratações que se baseia no principio “chapa ganha, chapa gasta” sem qualquer planeamento. Acredito que o plano de Soares Franco teria sido muito importante para a reabilitação do Sporting, que luta e lutará nos próximos anos para continuar como um grande em Portugal, deixando-se de festas quando empata com o Twente equipa de valia muito inferior ao Nacional da Madeira.

Também o Benfica, em especial até Vieira, teve gestões totalmente danosas, com graves problemas financeiros e desportivos, percorrendo um deserto de uma década a ganhar quase nada, com sextos lugares ao barulho. Manuel Damásio e João Vale e Azevedo, lapidaram o património desportivo e a cultura de vitória do Benfica, que só agora começa a ser, lentamente, recuperada, com a vitória na Taça de Camacho, Campeonato com Trappa, Supertaça e excelente prestação europeia com Koeman e Taça da Liga com Quique, e as excelentes perspectivas para este ano. A vantagem dos encarnados, é não ter uma estrutura directiva tão dispendiosa como a do Sporting.

Um outro problema é o da corrupção. Durante vários anos existiu corrupção no futebol português, comprovada. Foram os anos de apogeu do Futebol Clube do Porto. Hoje poderá não existir corrupção, mas existem favoritismos e temos uma nova maneira de fazer mal ao nosso futebol. O Porto, por exemplo, tem 50 jogadores no seu plantel, emprestando jogadores e treinadores a outras equipas, tentando dessa forma controlar o futebol português. Lembram-se do que disse de Beto, há uns meses atrás, após aquela palhaçada do jogo Leixões-Porto? Para onde ele iria? Pois. E alguém duvida que o próximo treinador do Porto, se chama Domingos Paciência? Continua a existir estes graves problemas que descredibilizam o nosso futebol. O que é certo é que todos os clubes que chegam ao titulo são os mais beneficiados. Sporting quando ganhou, foi levado ao colo, no ano de Jardel. Benfica, no ano de Trappatoni, teve vários jogos com arbitragens caseiras, Boavista foi escandaloso e Porto é sempre inaceitável. Contudo, curiosamente, nos anos de Mourinho e há dois anos com Jesualdo, parece-me que o Porto seria campeão de qualquer das maneiras. O Primeiro campeonato com Inácio também me pareceu justo e o ano do Benfica campeão, embora tenha sido um pouco beneficiado em alguns jogos, no global pareceu-me um justo vencedor. Mas mais do que erros de arbitragens, este clima de suspeição é mau para o futebol português. A profissionalização dos árbitros é um caminho, mais que não seja pela inerente responsabilização dos mesmos.

O caminho a trilhar é muito longo. Vamos ver as respostas que o nosso futebol saberá dar.

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Estudo sobre o Futebol Português - Parte I

>> segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Quando observamos transferências milionárias e salários chorudos como aquele que aufere, por exemplo, Cristiano Ronaldo, pensamos que o Futebol é um mundo à parte, alheio à crise internacional e que escapa incólume aos problemas financeiros e económicos do nosso mundo.

Em termos internos, quando observamos o sucesso obtido pelo Futebol Clube do Porto, na Taça UEFA e depois na Champions League, há cerca de meia década apenas, poderemos pensar que estamos no topo do futebol europeu. Quando um dos melhores treinadores do mundo, José Mourinho e um dos melhores jogadores do mundo, Cristiano Ronaldo, são portugueses, poderemos pensar que estamos na nata do futebol mundial. Contudo, a realidade é outra. Por detrás deste aparente estrelato, o futebol português encontra-se em grave declive, não conseguindo competir com as melhores ligas europeias (Liga Espanhola, Italiana e Inglesa) nem sequer com as ligas de dimensão média (Liga Francesa, Holandesa, Alemã) e começa a ter o seu lugar em perigo, mesmo quando comparamos com ligas menores como sejam a Liga escocesa, a liga Grega ou até a liga romena e a liga russa. Existem inúmeros problemas, mas julgo que algumas soluções. Nos próximos post’s proponho-vos um estudo sobre o futebol português, identificando alguns problemas e propondo algumas soluções.

Em primeiro lugar, julgo que a própria organização do nosso campeonato é incomportável para a qualidade das nossas equipas. Portugal, tem neste momento, 8 ou 9 equipas verdadeiramente competitivas, existindo um conjunto de outras, que vão tendo dificuldades em fazer mais do que amealhar alguns pontos, estacionando autocarros, na tentativa de não descer de divisão. Julgo que uma liga com Benfica, Sporting, Porto, Braga, Guimarães, Belenenses, Marítimo, Nacional, Académica e Olhanense, por exemplo, isto é, uma liga com 10 equipas seria mais que suficiente para assegurar a competitividade. Teríamos um campeonato com 10 equipas, a quatro voltas, daria um número de 38 jogos por época, nada de extraordinário se nos equiparamos às grandes potências do futebol mundial. Teríamos 8 jogos entre Benfica e Sporting, mais 8 entre Benfica e Porto e outros oito entre Sporting e Porto. Poupávamos jogos como Naval – Rio Ave ou União Leiria – Paços de Ferreira, com 500 pessoas no estádio. Estas equipas deveriam ser organizadas numa segunda pole, que seria a Segunda Liga, também ela mais competitiva do que teríamos agora. Seria muito mais empolgante e as assistências subiriam, conseguindo-se mais dinheiro. Desciam duas equipas, subiam duas e as coisas poderiam funcionar melhor.

A questão das assistências deve ser repensada, estando os clubes reféns das transmissões televisivas. Hoje joga-se o Belenenses-Naval. É uma segunda-feira à noite. Quantas pessoas irão ao estádio? E o Belenenses é dos clubes em Portugal que adopta uma política de preços mais acessível. Os jogos, deveriam ser como em Inglaterra, no Sábado e essencialmente no Domingo depois de almoço, convidando as famílias a irem assistir aos jogos.

Outro problema é o dos salários. Aqui dever-se-ia adoptar um sistema como em Inglaterra, em que os clubes prestam garantias dos salários logo no início da época. Por exemplo, os clubes em Agosto fecham o plantel e sabem o valor dos salários dos seus jogadores, que terão que pagar em Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro. Nesse caso, deveriam depositar numa conta o dinheiro, ou prestarem as devidas garantias, pelo menos, passando depois pela Federação o pagamento a tempo e horas dos jogadores, para se evitar problemas como o que acontece com quase todas as equipas do escalão principal do nosso futebol, exemplos recentes do Estrela da Amadora, do Vitória de Setúbal ou do Boavista.

Outro problema está na formação que continua a não dar frutos. O nível das nossas selecções jovens é medíocre. O Benfica, na época passada, chegou a jogar com 11 estrangeiros na formação de juniores. Isso é inconcebível. Nessas equipas, deveria existir uma limitação de dois jogadores estrangeiros por plantel, devendo haver uma preocupação por parte dos legisladores, de forma a enquadrar esta regra com as normativas comunitárias. Nos últimos tempos, depois da Escola Leonina ter secado e de agora se formarem jogadores medíocres como André Marques, apenas Miguel Vítor no Benfica. Nada mais, em nenhum dos grandes. Os campeonatos de juniores por Zonas, tiram toda a competitividade. Sporting, Benfica e Porto sabem que chegam à fase final, quase garantidamente. Só aí temos alguma competitividade.

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Sudoeste - Do pior que existe na Europa.

>> quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Tenho lido várias crónicas sobre o Sudoeste e todas elas vão no mesmo sentido. O Festival ficou muito aquém do esperado e separa-se cada vez mais do que vem sendo feito por essa Europa fora.

Com o final de Agosto, a época festivaleira está também a dar as últimas, não tendo deixado grandes saudades este ano. Parecia que ia ser um bom verão em termos musicais, com o excelente Marés Vivas em Gaia, onde pelo que sei, a organização, limpeza e segurança reinaram. Isto, aliado aos concertos fenomenais de enormes bandas como os Scorpions poderia ter sido o aperitivo para um Verão Musical cheio de…”Moments of Glory”.

Assim, não parece ter acontecido, com os cartazes muito fraquinhos na maioria dos festivais e com acontecimentos de terceiro mundismo musical. No Sudoeste, a banda Buraka Som Sistema acaba por ser a cabeça de cartaz de um painel de cantores muito fraquinhos. Mariza, de longe a mais reputada não serviu para emendar a mão de uma das piores edições de sempre. E não falo só da música. Problemas de segurança e asseio, bem como o acontecimento que fez um dos cantores sair do seu próprio concerto na primeira música, pois não se ouvia o que cantava tal era o “chinfrim” que vinha de outro palco. O Palco com a música mais mexida, esteve também muito aquém das expectativas. Já o preço alto da Cerveja, 2 euros por um cerveja de 25cl, isto é, 8 euros por cada litro de cerveja não impediu que fossem consumidos uns incríveis 90.000 litros de cerveja durante o festival, o que dá 720 mil euros gastos em cerveja nos poucos dias do festival. Na televisão apareciam uns rapazes e umas raparigas de óculos verdes e com uma maneira de falar estranha a dizer que gastaram 300 euros em 4 dias. Falava-se ainda que as pessoas se embriagavam fora do recinto e iam já para o recinto embriagados. Este tipo de comportamento deixa-me dúvidas do ponto de vista psicológico. Percebo ficar alegre num casamento onde se vai bebendo ao longo de 12 horas ou mesmo numa noite de folia com os amigos. Não percebo do ponto de vista psicológico que alguém numa hora ingira meia garrafa de whisky como única salvação possível para se divertir. Não sou psicólogo ou médico mas julgo que o comportamento evidencia que estas pessoas não se sabem divertir sem beber, necessitam de uma second life, o que evidenciará frustrações. Mas adiante, falemos de música.

Em Portimão, tive boas indicações do que foi feito pelos Offspring no Rock One, um concerto com um target muito especifico, bem como todo o seu festival, mas que se conseguiu colocar bem acima do que foi feito noutros festivais, como o já referido Sudoeste.

Antes de tudo isto, tivemos um Super Bock Super Rock que ao que sei teve os The Killers, também numa grande performance, não me tendo ainda chegado qualquer feedback do festival na Praia do Tonel, em Sagres.

Paralelamente a estes grandes eventos, outras bandas vão correndo o país, nos festivais gastronómicos, como é o caso de Olhão ou de Portimão, onde os Xutos e Pontapés e um José Cid de regresso aos melhores momentos vão dando show.

Longe vão os tempos de WoodStock, longe vão os tempos em que os festivais eram verdadeiros centro de mensagens politicas e de afirmação de opiniões próprias de grupos específicos da sociedade. Mas cada vez mais longe estão os festivais por essa Europa fora, renovados e adequados às novas expectativas, contentando-se a juventude portuguesa com um Sudoeste como cabeça de cartaz. No final da época festivaleira, julgo que os Buraka Som Sistema e os Deolinda são os grandes vencedores afirmando-se como grandes alternativas no panorama musical português. E para o ano é ano de Rock In Rio. Parece que só os Xutos (que em Setembro vão dar uma mega Concerto no Restelo, com abertura dos Tara Perdida) estão nas 10 primeiras bandas pedidas pelo público. O Rock in Rio é um enormíssimo evento, já agora, trazido para Lisboa aquando do mandato de Santana Lopes enquanto Presidente desse município, do qual espero muito mais do que DZRT e Britney Spears. Se estiver ao nível do conseguido pelos Marés Vivas já é muito bom. E nunca esquecer que festival não é só Música. Aliás, 90% das pessoas que lá vão não procuram música e por isso é lhes indiferente se quem está a actuar é o Bono, a Madonna ou a Ana Malhoa.

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Comunicados e Revistas Cor-de-Rosa

>> segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Como vos tinha dito, no Verão, até um olhar de 5 a 10 minutos pela revista cor-de-rosa que só nos 15 dias em Armação é comprada pela família, não me escapa. Gosto de me rir com as histórias que para ali vão sendo contadas. Uma delas referia que um casal conhecido da nossa sociedade, tinha agora se separado e feito um comunicado público distribuído na imprensa a dar contas desse divórcio. Ri-me.

Mas às vezes apetece fazer o mesmo em relação a muitas coisas. Não fosse estar a tentar melhorar um dos meus maiores defeitos, a impulsividade, e fazia ai umas comunicações, não à imprensa mas aos meus amigos leitores, que me deixariam muito mais tranquilo.

Num ou noutro assunto, tenho mesmo vontade de gritar, “Não eu já não tenho nada a ver com isso” tal é o grau zero de certas condutas. Enfim…em relação a certos seres, que já não sei se conheço, começo a sentir pena. A frustração e a incapacidade de se integrarem pelos seus valores no mundo real, fazem-nos viver somente num mundinho virtual de três ou quatro pessoas. E não sei se conseguirão voltar ao mundo real. Vejo pessoas adultas, trabalhadoras e com responsabilidades a comportarem-se como crianças de 10 anos. Enfim…tristeza, desapontamento, pena e às vezes um tudo nada de frustração pelo tempo investido. E isto não visa ninguém em particular. Até porque estou a controlar a impulsividade.

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Começou o Campeonato...Tudo na mesma. Mesmo Tudo.

Começou o campeonato da primeira Liga de Futebol, com muitos empates e com alguma confirmação do que tem vindo a ser feito na pré-época futebolística.

O Sporting, já com algum ritmo competitivo após os dois jogos com o Twente, onde deixou uma péssima imagem e só uma grande sorte lhe permitiu ir disputar a pré-eliminatória com a Fiorentina, tinha, o jogo teoricamente mais difícil. Um Nacional muitíssimo bem organizado, com belíssimos jogadores de onde desponta o médio-defensivo Salino fez um excelente jogo e acabou por chegar primeiro à vantagem. Contudo, na segunda parte o Sporting veio a empatar o jogo, numa exibição não muito talentosa mas com bastante raça, acabando por ser justa a divisão de pontos. Fica a nota para este Nacional, que vai voltar a dar muito que falar.

O Porto, foi completamente vulgarizado por um Paços de Ferreira motivado e a jogar um bom futebol, em especial no primeiro tempo. Acaba por sair da Mata Real com um empate, mas com uma dose relativamente elevada de injustiça. Vítor Pereira, numa entrevista disse que seria bom que os árbitros se enganassem em apenas 10% dos jogos. Eu acho o número alto. Talvez seja mesmo altura de recorrer às tecnologias e introduzi-las no futebol. O Fora de Jogo tirado aos Paços é no mínimo duvidoso, e não se percebe porque Hulk não é expulso no primeiro tempo. Mas enfim. Fica sempre a sensação que para o Porto ser campeão basta-lhe ser quase tão bom como os outros. Não precisa de ser melhor.

O jogo do Benfica, pode resumir-se a duas frases dos treinadores adversários. Carlos Carvalhal justifica o empate com “O Marítimo teve uma grande dose de felicidade em conseguir o empate, e contou com uma grande exibição de Peçanha”. Carvalhal reconheceu a estratégia ultra-defensiva da sua equipa, mas afirmou que isso só sucedeu porque o Benfica esmagou o Marítimo impedindo os Maritimistas de praticamente saírem do seu meio campo. A outra frase, de Jorge Jesus “Foi um autêntico masacre”. As estatísticas comprovam-no. 39 Ataques do Benfica para 13 do Marítimo, 21 remates contra apenas 6 dos insulares, e uns incríveis 71% de posse de bola contra uns míseros 29% do Marítimo. O jogo teve um só sentido, jogando-se em grandes períodos de tempo com 21 jogadores no meio campo do marítimo, sobrando o espectador Quim. Espero que o jogo tenha já entrado na quota de 10% de erros que Vítor Pereira fala. No penalty do Marítimo, que posso admitir ter existido, os jogadores entraram na área antes do remate. Não sei da legalidade disso. Para além disso o eventual penalty é precedido de uma mão de um jogador do Marítimo, que a ser assinalada inviabilizaria essa jogada. Para além disso fica por marcar uma grande penalidade claríssima sobre David Luiz e ainda uma eventual penalidade sobre Saviola. Outra, foi mesmo marcada, e Cardozo não foi capaz de marcar. Uma nota de parabenização para o Marítimo, no entanto, pela organização defensiva e pela grande exibição do seu Keeper.

O Braga já lidera a classificação, tendo sido até à hora em que publico o post, o único clube a ganhar nesta primeira jornada. Uma boa estreia para o treinador Domingos Paciência, após a desastrosa prestação europeia.

Quanto à arbitragem, esperar apenas que os tais 10% dos erros, possam ser melhor repartidos pelos clubes, diferentemente do que aconteceu na época passada.

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Estou apaixonado.

>> domingo, 16 de agosto de 2009

Estou apaixonado por Lisboa. Verdadeiramente apaixonado. Ontem quando chegava a Lisboa, pela ponte Vasco da Gama, com o sol a reflectir no esplendoroso Tejo, avistando, por trás de uma espécie de nublina toda aquela zona do Parque das Nações imponente como se de um cartão de visita da maravilhosa cidade se tratasse, senti uma alegria enorme. Porque estou apaixonado por Lisboa e pela sua envolvência.

Em Lisboa temos praia, algo que não acontece em muitas cidades por esse mundo Fora, que fantástico é ver o anoitecer ou o amanhecer na Marginal, ou ter a praia de Oeiras ou de Cascais a meia hora mesmo para quem vive na outra ponta da cidade.

Em Lisboa, temos história, sendo maravilhoso os bairros históricos, as marchas populares, as ruelas apertadas, as pessoas na rua, enfim, Alfama, Madragoa, o Castelo de São Jorge.

Temos a zona oriental da cidade, com o renovado Parque das Nações, uma zona que alberga muitos dos serviços mais importantes numa combinação com os imponentes jardins e os espaços verdes que nos fazem respirar melhor. Que alegria, aos domingos à tarde, ver as famílias passear por aqueles jardins fora.

Temos Sintra, património mundial, cidade apaixonante e apaixonada, com o Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena para os que quiserem disfrutar de um passeio por um dos sítios mais belos do mundo. Algo melhor que uma tarde de verão passada no fresquinho da Serra de Sintra?

E temos muito mais coisas. A Ericeira, aqui tão perto, zona de grande acalmia e excelente praia com o Convento de Mafra, não muito de longe, como símbolo da nossa Lisboa e zona circundante.

Temos a história, mais rural, mas não menos apaixonante e empolgante de Vila Franca e da Azambuja, muito ligada a aspectos e estractos específicos da nossa sociedade.

Temos Odivelas, que tem crescido tanto e que, espero eu, daqui a poucos meses comece a crescer melhor.

Lisboa é tudo isto. Temos tudo, tão perto. Podemos viajar muito, conhecer muitas cidades e muitos países, mas Lisboa é Lisboa. Única e fantástica.

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Amigos

Caros leitores e amigos que por aqui vão passando. Tentei nestes 15 dias do Algarve deixar muitos post’s agendados mantendo a dinâmica do blogue. Vou agora mais uns dias para fora, mas deixo-vos umas coisinhas agendadas para irem lendo e opinando. Em Setembro, voltaremos a ter os espaços próprios com muitas pessoas que vão dar muito a este blogue. E ainda não me esqueci da surpresa. Está para breve. Muito Breve.

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Ainda sobre o Debate Capital...

>> quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Acabei por não escrever nada sobre a minha análise. E com o blogue em velocidade cruzeiro, também não dá para muito mais. Deixo-vos uma imagem que evidencia o meu pensamento. Uma sondagem realizada durante o programa Opinião Pública, da Sic Noticias.

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Errar é humano...melhorar também!

>> quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Todos os seres humanos erram. Uns mais, outros menos, outros em situações mais importantes outros em situações menos importantes. Mas nenhum ser humano está isento ao erro. Erros de avaliação, erros de análise, erros na resposta que se dá aos problemas com que nos deparamos, erros de organização, de sistematização. Todos erramos, muitas vezes, mais que uma vez por dia.

Mas, julgo que o objectivo de cada um, deve passar por errar o menos possível. Esforço-me também por isso. Julgo que grande parte das decisões que tomamos são decisões de raciocínio marginalista, isto é, decisões de momento, em que temos de tomar uma decisão num curtíssimo espaço de tempo, decisões tomadas em milésimas de segundo e que podem ter enormes consequências futuras.

Julgo que a melhor maneira de errarmos menos é antecipando cenários. Abrindo sub-hipoteses, perspectivando as consequências que podem advir de tomarmos esta ou aquela decisão. Se partirmos para uma reunião, para uma oral, para uma viagem de automóvel já pensando sobre o que se poderá passar e como vamos decidir se nos depararmos com determinada situação, ganhamos precioso tempo, de que não vamos dispor no momento da tomada de decisão, e aumentamos substancialmente as nossas hipóteses de sucesso, de não errar.

Os meus maiores erros, são os que advém de precipitação. De ter o coração na boca, de vibrar e sentir as coisas e não me conseguir resguardar atrás de um sorriso cínico. De defender o que acredito. Mas às vezes precipito-me e dou, por exemplo, más respostas a quem não merece. Todos erramos. E feito o erro o que fazer?

Julgo que devemos não minimizar o erro que cometemos. Uma pessoa que conheço, ainda não resolveu um problema gravíssimo de personalidade, porque simplesmente minimizou com a colaboração de falsos amigos o enorme erro que cometeu. Grandes erros, não são errozinhos. Mas também não devemos maximizar os nossos erros, e hiperbolizar o que fizemos. Não devemos remoer sobre a atitude tomada. Nem minimizar nem maximizar. Devemos, pelo contrário, perceber claramente e delimitar o erro cometido. Posteriormente, identificar as causas que nos levaram a cometer o erro, para que, de futuro, as possamos eliminar e evitar a repetição da atitude que tomámos. Depois, é fundamental percebermos as consequências que podem advir do erro que tomámos, devendo olhar para as mesmas sob duas perspectivas: Por um lado, assumir as consequências e tirar todas as ilações que tiverem de ser retiradas. Por outro lado, minimizar as consequências e tentando salvar o que existir para salvar. E sempre com isto em mente: Procurar o lado positivo, mesmo daquelas situações que aparentam só ter uma componente negativa.

Em suma, perceber as causas para não voltar a cometer o mesmo erro. Assumir as consequências que advém do erro, tentando, no entanto, minimiza-las e potenciar o aspecto positivo, que por obscuro que seja, está inerente a qualquer acção humana.

Quem não fizer este percurso, julgo que dificilmente poderá superar os erros cometidos e os piores aspectos da personalidade. No caso que mencionei, o que a pessoa fez foi minimizar completamente o erro que fez, e por não ter amigos que, pelo menos lhe concedessem uma segunda versão, acreditou mesmo naquela ilusão mental. Por minimizar o erro, e estar-se nas tintas para as causas, não retirou qualquer consequência e cometeu mais um erro. Passe o pleonasmo, olhou para o erro, no seu todo como algo de bom, um passaporte para algo fantástico. Ora o problema, no caso, um problema de estrutura, de equilíbrio e de personalidade está lá. E não foi superado. Resultado evidente: irá cometer o erro, muitas mais vezes, tantas até, na minha opinião, fazer este percurso.

Este ponto leva-me para um outro. É fantástico procurarmos escapes na nossa vida, situações, um pouco fora do caminho normal, que nos permitem aliviar, por exemplo, sentimentos mais negativos. Mas temos de ter a consciência disto, e faço a metáfora de uma bebedeira: Podemos até naquele par de horas esquecer tudo, mas quando voltarmos à “first life” o problema está exactamente igual. Nada fizemos para o mudar. Podemos andar uns meses em farras, quase sem dormir, mas nada fizemos para ultrapassar esse problema gravíssimo, no caso.

Quando nos dói algo, até poderemos tomar um medicamento para aliviar a dor. Mas temos de ir a um médico, perceber as causas da dor e ataca-las.

Enfim, para férias já dissertei de mais sobre isto. Mas também acho que é desta mistura entre textos mais profundos e que resultam de divagações mentais que vão ao profundo do meu ser, com banalidades e desabafos, com textos políticos importantes e com debate de ideias sobre politica e outros assuntos. É um pouco de tudo.

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Ganhar uma Geração, por Tiago Mendonça

>> segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Hoje finalizo a crónica Ganhar uma Geração. E como vos tinha prometido, vou falar do trabalho que desenvolvi, nos últimos 3 anos, enquanto presidente da secção da JSD/Moscavide.

Em primeiro lugar, cumpre fazer um enquadramento, destacando as inúmeras dificuldades com que me deparei, quando assumi a liderança desta secção. Dificuldades externas, essencialmente pela fraca implementação do PSD no local, relegado para terceira força política. Dificuldades internas, mais que muitas. Muitos militantes a saírem, por fazerem 30 anos de idades, decisões tomadas a nível distrital, que condicionariam as decisões a tomar no processo distrital que opôs o Bruno Ventura e o Francisco Peres, logo três ou quatro semanas depois da minha eleição, e o PSD num reboliço interno, com uma Comissão Política instituída que olhava para a JSD, pelo menos inicialmente, como “persona non grata” e movimentos na oposição. Para além disso, alguns elementos da anterior comissão politica, tinham-se candidato contra mim, pessoas com experiência e qualidade, como a Rita Pedro, a Ana Veiga ou a Joana Belo, pessoas com quem não poderia contar, pelo menos no imediato e de forma muito próxima para esta nova fase da minha vida. Ganhei no dia 12 de Junho de 2006. 19 anos de idade.

Como vice-presidentes, o Tiago Duarte, que esteve comigo deste o primeiro momento. O Tiago e a Denise Cadete, que asseguravam a experiência necessária. Convidei para o Ensino Superior a Vanessa Sousa, que tinha sido presidente de associação de estudantes no Secundário. Para o Secundário, o promissor Diogo Leite. Tinha ainda, a Raquel Ferreira, a Ana Cassamo e a Mariana Manarte. O Luís Alcobia na Informação, o David Costa como vogal, e a secretaria-geral entregue ao Pedro Correia, sendo o adjunto o Luís Guerreiro. Apostei muito, nesta secretaria-geral que viria a ser o motor daquela comissão política.

A segunda comissão política teve enormes mudanças. Não por divergências pessoais ou políticas, mas porque os objectivos eram outros. E as pessoas tinham evoluído e tinham seguido, algumas delas, caminhos diferentes. Depois ouve o problema do processo vergonhoso movido pela Jurisdição e fomos a eleições novamente e fiz apenas um pequeno reajuste. Algumas pessoas passaram também para a mesa, agora presidida pelo Tiago Duarte, cujo primeiro vice-presidente é o Sérgio Perfeito. Enfim, outras pessoas vão entrando, algumas saindo, mas chamo a atenção para as entradas do Jorge Batista, do Tiago Fonseca e da Mariana Seixas, pelo papel que assumiram.

Feito este enquadramento que já vai grande, defini que queria fazer dois mandatos. 2006-2010. Com este processo, o meu mandato acaba mais tarde. Para estes quatro anos, tínhamos dois grandes objectivos. Um em 2009, a questão autárquica. Não me posso pronunciar sobre isso, porque estamos em pleno processo de fecho de listas. Mas posso adiantar que conseguimos muito daquilo com que ambicionámos, e tudo pelo trabalho feito. O outro objectivo para 2010, não o escondo, era sermos uma secção modelo a nível distrital, com uma projecção ao nível da formação de quadros e da actividade desenvolvida, que permitisse que a JSD/Moscavide pela sua credibilidade e reconhecimento pudesse ser determinante na influência das politicas seguidas a esse nível de circunscrição. A ver vamos sobre isso.

Os primeiros seis meses, eram para arrumar a casa e tentar aguentar o impacto da perda de militantes. O número de militantes que teríamos hoje se nenhum tivesse sido feito, era de cerca de 75. Temos mais do dobro. Objectivo conseguido. Mas não era aumentar apenas porque sim. Queríamos as melhores taxas de participação. E também o conseguimos. Não só na JSD, que mesmo com listas únicas tem uma forte afluência, mas também no PSD, que por influência da JSD, nomeadamente no caso das eleições directas teve a melhor taxa de participação do Distrito. Este crescimento baseou-se no conhecimento pessoal e na visita às escolas bem como nas sucessivas reuniões que fomos tendo com grupos de alunos interessados. Os militantes foram feitos pela qualidade. Prova disso é o Gabinete JSD, agora formado, que reúne tantos e tantos jovens e muitos independentes. Todos juntos, para Ganhar esta Geração. Não interessa o lugar. Interessa fazer mais. Grande agradecimento a todos eles.

O outro objectivo era melhorarmos na informação. Também o conseguimos. Durante meses, o Grande Jota, entrevistou deputados, vereadores e outros ilustres convidados. Chegámos a ter edições com mais de 20 páginas e rompemos com tudo o que tinha de ser feito. Grande presença nas redes sociais, foi aí, por exemplo, que descobrimos o Tiago Fonseca um muitíssimo promissor quadro da nossa estrutura. Muitas horas, estivemos no MSN, a conversar com os militantes. Melhorámos também a saúde financeira da secção.

Actividades e Moções. Muitas actividades. O Debate sobre o aquecimento global, o debate sobre as drogas leves, a grande discussão sobre a questão da legalização da prostituição, a iniciativa sobre o financiamento do ensino superior, o lançamento das bases do guia do voluntariado, o documento sobre a agricultura biológica, o debate sobre o impacto da televisão nos média, o mês da solidariedade, foram apenas exemplos do que desenvolvemos. E tantas e tantas moções. A moção do Pedro, alargada a tantos sectores da nossa sociedade. A moção sobre o ensino superior. O Projecto Politico Para Portugal. A moção sobre a livre militância, tema que levámos à aprovação em Conselho Distrital e Congresso Nacional. Hoje também por isto, podemos olhar para trás e dizer dever cumprido.

Actividades, Informação, Implementação no Terreno, Crescimento de Militantes, Reconhecimento Distrital e Nacional. O que falta aqui? Autonomia. Conseguimos manter a equidistância e a autonomia com tantas e tantas eleições. Renunciamos a todos os lugares na AML. Renunciamos a lugares para o Congresso Nacional do PSD. Renunciamos agora a lugares para a Comissão Politica do Partido. Sempre com a autonomia e a equidistância que nos caracteriza. Tenho muito orgulho, em toda a equipa por ter sabido manter esta postura.

Para o futuro, não escondemos o que queremos. Um crescimento recorde ao nível de militantes, sem esquecer a qualidade. E sem esquecer a taxa de participação que queremos ter. Mas muitos dos independentes que foram trabalhando no Gabinete querem agora juntar-se a nós. Uma palavra para o Gabinete: É um grupo que aglutina independentes e que permite aos jovens militantes um entendimento gradual da politica e da JSD. Começam por assistir a Assembleias de Secção e Conselhos Distritais, começam a redigir bases para moções, depois textos para publicação, organizam a parte temática das actividades, até que por fim, com um ou dois anos de Gabinete, integram a Comissão Politica. É uma grande medida, talvez a que mais me orgulho. A criação do Gabinete JSD assegura, verdadeiramente, a sustentabilidade politica da JSD/Moscavide nos próximos largos anos. O outro objectivo, é efectivarmos o que tínhamos delineado para 2010. Influenciar, decisivamente, o rumo do Distrito. Sem nenhuma fanfarronice, muito nos orgulharia, que a próxima Distrital observasse o exemplo que vem de Moscavide. Não só de Moscavide. Também de Oeiras, também de Odivelas e de algumas outras secções. E estou confiante que isso sucederá.

Termino esta rubrica, que muito gosto me deu. Lembrando da surpresa. Hoje estou sorridente. E orgulho-me muito do que fiz e do que quero fazer pela JSD/Moscavide, mas, sobretudo, pelos jovens. Quero mesmo ganhar o futuro, ganhar esta Geração!

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Férias

>> domingo, 9 de agosto de 2009

Na viragem para a última semana de férias aqui no Algarve, acabei o livro sobre liderança, segundo Kennedy. Não fiz uma leitura exaustiva, vendo todos os pontos e aprofundando aqueles que mais me interessavam. Achei interessante ver algumas ideias e métodos que já utilizo plasmados naquela obra, como por exemplo, a ideia de se descentralizar muito, não devendo o presidente ou líder de uma organização ir a todas as reuniões. Tenho me batido por este principio, explicando não ser eu a estar presente em todas as reuniões que me pedem comparência. Às vezes, algumas mentes mais tacanhas não o percebem e até fazem discursos disparatados à volta disso. Outra lição é a ideia de fazer das desvantagens…vantagens. Toquei muito neste tema há uns meses atrás, a propósito de questões pessoais. Poderia voltar à carga agora, num momento diferente onde se exige uma nova adequação às circunstâncias, aliás, estes últimos meses muito me mudaram e fizeram crescer, em múltiplos aspectos que com o tempo e a frieza necessárias poderei por aqui explanar, para os mais interessados.

Entretanto, na leitura, antes de passar para o livro sobre Kennedy, este já uma análise do seu percurso político e da sua vida, deixando para último, os últimos anos de Salazar, adquiri na Feira do Livro local, o Processo de Kafka. Dizem-me que é um livro delicioso. Já li o primeiro capítulo e gostei. Também tenho aqui um livro sobre Vale e Azevedo. O meu irmão “papou” o livro em poucas horas e diz-me que existem lá pormenores de índole jurídica que me poderão fazer gostar de ler o livro. Tentarei, pelo menos, dar uma “pincelada”.

À distância, vou acompanhando o que se passa no processo autárquico em Loures. A poucos dias de ficar tudo fechado, existe sempre mais confusão. De todo o modo, saúda-se a recentemente eleita Comissão Política do PSD/Moscavide pelo tempo recorde com que conseguiu formar listas em todas as freguesias. Quanto à representação da JSD, nas freguesias, não tenho razões de queixas. Em alguns lados conseguiu-se posições históricas, mas, sinceramente, também acho que a prestação da JSD/Moscavide nos últimos anos tem sido histórica. O grande ponto negativo, posso afirmar, foi o que se passou com a JSD/Loures. Foi uma grande desilusão ou talvez a confirmação das piores expectativas. Algumas atitudes foram muito graves. Dessas, umas têm que ser postas de lado, outras deixadas para análise mais tarde, mas outras, outras de certeza absoluta que terão consequências políticas. Mesmo.

Mas, sobretudo, para além da leitura, da praia e dos mergulhos, do algum trabalho político que também estou a desenvolver, o mais importante é ter estes dias com a família. Durante o ano, sempre de um lado para o outro, desdobrando-me em mil e uma coisas, torna-se difícil passar tempo em quantidade e qualidade com aqueles que mais gosto. Aproveito estes 15 dias no Algarve, para conversar, rir, jogar às cartas e fazer tudo aquilo que nem sempre temos tempo para fazer durante o ano, onde nos sujeitamos ao ritmo imposto pela própria vida.

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Raul Solnado

>> sábado, 8 de agosto de 2009

Cumpre fazer a homenagem a um grande nome do nosso país: Raul Solnado. Para sempre nos lembraremos deste grande homem. Descanso em paz.

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Ganhar uma Geração, por Tiago Mendonça

>> sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Já aqui muito vos escrevi sobre ideias que tenho para Ganhar esta Geração. Em particular, lancei aqui um conjunto de tópicos para reflexão de como gostaria que a Comissão Politica Distrital de Lisboa funcionasse para melhor alcançar esse desígnio.

Julgo que uma Comissão Politica Nacional, pela necessidade de criar uma equipa com elementos provenientes de vários distritos e até das ilhas, tem uma dificuldade enorme em se reunir e em conseguir ter um ritmo de trabalho aceitável (ainda que com os novos meios tecnológicos as coisas sejam mais fáceis). Para além de que tem um papel de índole nacional, cabendo-lhe referir as grandes bandeiras da JSD, isto é, afirmar as posições da JSD sobre as grandes temáticas de juventude. Poderá organizar iniciativas, de grande impacto. Por exemplo, gostaria de ver uma mega iniciativa sobre as alterações climáticas. E esse tipo de iniciativas, de nível nacional, e que apenas uma CPN consegue fazer, são objecto distinto do trabalho que uma CPD pode fazer.

Verdadeiramente, uma Distrital está bem mais próxima dos jovens. Sente com muito mais intensidade os seus anseios e percebe melhor os seus objectivos. Pode tomar iniciativas que no curto prazo mudem para melhor as suas vidas. Está mais apta para reivindicar medidas para solucionar os seus problemas. Pode ter uma equipa organizada a trabalhar nesse objectivo.

A Distrital de Lisboa, tem sob a sua jurisdição alguns dos concelhos de maior importância em todo o País. Opera na capital do país, e os problemas de Lisboa, são os problemas do país, com excepção para a desertificação e a acrescer os problemas de mobilidade. Tem uma especial responsabilidade. Tem que ser uma distrital ouvida. Os fundos sei bem que são muito menores que os de uma CPN. Mas mesmo assim, a Distrital que eu quero, é uma distrital muito mais activa que uma Nacional. Uma distrital com actividade, e que ao final do mandato, se possa olhar e perceber que conseguiu efectivamente mudar a vida dos jovens. Que fez algo de verdadeiramente útil.

E isso é possível. Os textos sobre como ganhar uma Geração vão ficar por aqui. Este é o penúltimo. O último é uma retrospectiva sobre o que fiz na Comissão Politica em Moscavide e os objectivos para os próximos dois semestres. Depois acaba por aqui. Mas daqui a dois meses, talvez não tanto, terão uma surpresa. E vão perceber que estes textos não foram em vão. Tiveram um sentido. Até lá!

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Gráfico

>> quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Mesmo num mês em que muitos leitores já estão de férias, manteve-se a tendência de crescimento do Laranja Choque. Agradeço muito a todas e a todos os que continuam a visitar-me e a acompanhar o que vou escrevendo neste espaço de liberdade. Lembrei-me de um anónimo que andou para aí a dizer que vinham poucas pessoas aqui ao Blogue. Nunca me preocupei com isso. Não faço os textos para as audiências. Aliás, acho mesmo, que alguns textos são tão pessoais, que apenas 3 ou 4 pessoas poderão ter interesse em ler. E alguns são tão grandes, que duvido que mais de duas pessoas (a contar comigo) os leiam até ao fim. Mas é sempre bom, sabermos que cada vez mais vão perdendo 10 minutos do seu dia para dar uma vista de olhos no que produzimos.

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Futebol - O regresso.

>> quarta-feira, 5 de agosto de 2009

á muitas semanas que nada aqui escrevia sobre Futebol. E também não me irei alongar muito, apenas um pequeno retracto sobre o que vai acontecendo, a cerca de 20 dias do arranque da época futebolística, pelo menos, em termos nacionais.

O Porto, aparece como o grande favorito para a Conquista do Próximo Campeonato. Pela simples razão de que é o campeão em titulo. Para além disso, ganhou a alguns adversários de renome, embora eu considere, que é um erro perder Cissokho, Lisandro e Lucho, todos na mesma época. Aliás, isso não tem sido apanágio na gestão dos dragões, ao longo dos anos. Para além disso, fala-se ainda na eventual saída de Bruno Alves e Hulk, o que a suceder, julgo eu, seria o enterrar de muitas das hipóteses do Porto para esta época. Joga a seu favor a continuidade de Jesualdo Ferreira.

O Sporting, parece ser o pior dos três grandes. Uma equipa a jogar um futebol muitíssimo mau, Matias Fernandez vai desiludindo, vitórias só perante o Cacém e relativa euforia após dois empates, um deles milagrosos, perante um adversário de menor nomeada que permitiu ao Sporting o acesso a uma mera possibilidade de entrar na Champions. A certeza é a de que caso o Sporting não recupere rapidamente e não comece a jogar futebol, dificilmente conseguirá entrar na liga milionária e lutar pelo campeonato, porque, mesmo que lá para a frente recupere um mau arranque poderá ser decisivo quanto às aspirações dos leões. Por outro lado, como pontos positivos, a continuidade de Paulo Bento, a relativa estabilidade na direcção leonina, a manutenção de Liedson e os 2 milhões já encaixados com o empate na Holanda.

O Benfica, joga como nunca o vi jogar em toda a minha vida. Nesta década, apenas se aproxima a melhor fase do Benfica de Fernando Santos. Vitórias fáceis, jogo bonito, toque de bola que entusiasma, jogadores numa forma física e com um nível de entrosamento assinaláveis, Saviola de outra galáxia, Aimar e Di Maria a explodirem, Javi Garcia a grande nível, várias soluções para a defesa, Cardozo a facturar 7 golos, resultados de grande amplitude contra adversários de renome. Agora peço calma. O Benfica não deve ser visto como favorito nem pressão deve ser feita. Com calma e tranquilidade, julgo que é possível ser o ano do Benfica. Mas veremos. Como disse, Porto e Sporting, que acabaram à frente do Benfica, são naturalmente favoritos em relação ao clube da luz.

A anotação para o Braga, é apenas para a triste subserviência deste grande clube a um outro clube. A novela Jesus, agora a novela Peixoto representam tudo o que de mau existe no futebol português. Há coisas que não mudam. Mesmo. Quanto a Domingos Paciência, ex goleador do Porto, afirmou que Jesus fez pouco no Braga. Fica, portanto, a obrigação de fazer melhor.

E sobre futebol é tudo o que tenho para vos dizer. Contando, só regressar ao tema daqui a umas semanas, a menos que se justifique fazer alusão à Supertaça, no caso de inesperada vitória do Paços de Ferreira.

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Algumas notas !

Já com algum bronze e uns belos mergulhos revigorantes, tive a oportunidade de ler a quinta edição da revista masculina Playboy. De todas a melhor. Para além da capa, conceito e playmate, uma excelente reportagem sobre Las Vegas e um apontamento sobre o Real Madrid. A reportagem está fantástica e traça uma panorâmica sobre Sin City absolutamente paradisíaca. Daqui a uns anos é local para visitar. Quanto à revista, julgo que veio para ficar, apostando num segmento de mercado completamente diferente do explorado pela FHM e da MAXMEN. Estas duas, julgo que exploram um mercado mais juvenil, até aos 25 anos talvez. A Playboy é mais adulta, mais madura e tem conteúdos muitíssimo interessantes, mais virados para uma faixa etária ou um nível cultural mais elevado. Veja-se as entrevistas: Costinha, Mário Crespo, Moita Flores, Joaquim de Almeida e Filipe Lá Feria. Reportagens internacionais muito interessantes. É uma grande revista, que encara o erotismo da forma como se deve encarar. Com naturalidade, apreciando, mas sem obsessão.

Também uma nota para uma iniciativa do blogue InConcreto, um blogue que se tem vindo a desenvolver e a projectar a um nível muitíssimo interessante. Há uns dias faliu o primeiro blogue impresso, um jornal, verdadeiramente, mas em forma de blogue. Será que os Blogues têm espaço para sair da Blogosfera? Será que é possível transpor o que vai sendo escrito e colocado a debate? Será que com isso os Blogues não perdem a sua característica? Para mim a resposta é depende. Por exemplo, acho que na Assembleia Municipal de Loures, o Grupo Parlamentar do PSD deve apostar nas jornadas parlamentares na Blogosfera. Julgo que uma futura CPDL deve apostar num blogue de debate interno e outro de debate de ideias para o Distrito e para o País. Acho que vários grupos de pessoas que já fazem actividade podem ter um blogue como alicerce. Sou mais tendente a aceitar blogues que fazem actividades, mas que são criados de fora para dentro. Pessoas que já faziam actividade e constroem um blogue como forma de a continuar a fazer. Muitos outros, que até têm algum sucesso na Blogosfera talvez seja melhor por aí ficarem. Não é o caso, do InConcreto que cada vez mais se assume como uma plataforma de debate, mas claramente projectada para outros voos.

Começa hoje o Sudoeste. Pergunto-me o que faz a maioria das pessoas irem a festivais? Será verdadeiramente a música? Se sim, o cartaz do Sudoeste é minimamente apelativo? Olho para o cartaz do Festival Marés Vivas e não encontro nenhum outro, exceptuando o Rock in Rio, que se assemelhe. Mas o Sudoeste não me parece ter um cartaz assim tão apelativo. Aliás, talvez o grande nome do festival, seja mesmo a Mariza. Que não me parece enquadrar-se no perfil das pessoas que se deslocam ao festival. Ou será que os festivais, mais do que a música, oferecem um convívio, um ambiente e uma mística únicas e diferentes e é isso que chama os campistas? E se sim, como é que podemos caracterizar esse ambiente? Se pensarmos num festival de verão, quais são as três primeiras palavras, que nos vêm à cabeça, excluindo música? Sobre música, relembro que o Concerto dos Xutos no Restelo, está aí à porta. Promete ser memorável. E julgo que a abertura fica a cargo dos conhecidos Tara Perdida.

E agora enquanto alguns de vós, os mais pacientes, vão lendo o que aqui escrevo, dou dois passinhos e…mergulho!

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Férias

Este é o primeiro texto que vos escrevo em férias, aqui no Algarve. Primeiro, aproveito para afirmar, que o tempo está maravilhoso, a praia repleta, o mar está óptimo e as vistas são do melhor que há. Para quem ainda está a trabalhar…a minha solidariedade;)

Compartilho convosco os livros que trouxe para ler. Um primeiro, a liderança segundo Kennedy. Já li uns trechos e parece-me muito bom, mas deixo a análise para depois. A ideia base do livro é pegar em vários tópicos essenciais para um bom líder, e exemplificar o que deve e o que não deve ser feito com actos do Presidente Kennedy.

Ainda do Presidente Kennedy, um grande livro que retrata uma “vida inacabada” daquele presidente norte-americano. Um livro, que do que pude ler, me parece muitíssimo completo e me poderá dar mais informação sobre a vida de uma das mais extraordinárias figuras do Século XX.

Um terceiro livro, do Professor Paulo Otero, meu regente de Ciência Política e Direito Constitucional. Os últimos anos de Salazar. Este livro parece-me traçar a outra fase do estadista português. O lado frágil de António Oliveira Salazar. A não perder.

Entretanto, entre livros, jornais desportivos, e porque não dize-lo, uma espreitadela pelas revistas cor-de-rosa, tentarei não perder o hábito da caminhada em passo de marcha 1h a 1h30 por dia. Por outro lado, estou ainda a preparar uma surpresa, muito ligada aqui ao Laranja Choque mas que o irá extravasar largamente. Depois perceberão.

Quero também agradecer aqueles que continuam a deixar a sua opinião. Anoto ainda a quebra de visitas, normal no mês de Agosto, não só pelas férias, mas também pela menor cadência de post's e consequente diminuição de troca de opiniões nas caixas de comentários. Espero que lá para Setembro seja possível retomar o ritmo normal. Devo advertir, no entanto, que estão vários post's agendados, para que não se perca a dinâmica. Chamo a atenção em particular para dois textos incluidos na rubrica Ganhar uma Geração. Importantes.

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Sem dúvida...

>> terça-feira, 4 de agosto de 2009

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Guterres, Take II

>> segunda-feira, 3 de agosto de 2009

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Um dos melhores discursos que já vi.

>> domingo, 2 de agosto de 2009

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Aviso à Tripulação

>> sábado, 1 de agosto de 2009

Se tudo correr bem estarei por esta hora a dar o primeiro mergulho do ano. Uma ausência grande. Tentarei ir à internet, ver como param as modas aqui no Laranja, de dois em dois ou de três em três dias. Sempre que for, tentarei deixar um textinho ou dois, ou colocar um e agendar outro. E deixo já dois ou três agendados. Será complicadíssimo é responder aos comentários todos. Pensei que colocar a moderação porque não terei grande tempo para repelir parvoíces. Mas também, não podendo colocar os comentários com brevidade, sequer, diária, então é que isto perdia a piada toda.

As visitas, não têm sido muitas, tirando um dia que tivemos aqui 110 visitantes. Normal, a “malta” entrou de férias. Espero que em Setembro, seja possível regressar em força. Para os “old-school” que me vão acompanhando há tanto tempo, conto com a vossa visita e o vosso comentário. Prometo que, se Deus quiser, vou dando noticias.

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