Algumas notas !

>> quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Já com algum bronze e uns belos mergulhos revigorantes, tive a oportunidade de ler a quinta edição da revista masculina Playboy. De todas a melhor. Para além da capa, conceito e playmate, uma excelente reportagem sobre Las Vegas e um apontamento sobre o Real Madrid. A reportagem está fantástica e traça uma panorâmica sobre Sin City absolutamente paradisíaca. Daqui a uns anos é local para visitar. Quanto à revista, julgo que veio para ficar, apostando num segmento de mercado completamente diferente do explorado pela FHM e da MAXMEN. Estas duas, julgo que exploram um mercado mais juvenil, até aos 25 anos talvez. A Playboy é mais adulta, mais madura e tem conteúdos muitíssimo interessantes, mais virados para uma faixa etária ou um nível cultural mais elevado. Veja-se as entrevistas: Costinha, Mário Crespo, Moita Flores, Joaquim de Almeida e Filipe Lá Feria. Reportagens internacionais muito interessantes. É uma grande revista, que encara o erotismo da forma como se deve encarar. Com naturalidade, apreciando, mas sem obsessão.

Também uma nota para uma iniciativa do blogue InConcreto, um blogue que se tem vindo a desenvolver e a projectar a um nível muitíssimo interessante. Há uns dias faliu o primeiro blogue impresso, um jornal, verdadeiramente, mas em forma de blogue. Será que os Blogues têm espaço para sair da Blogosfera? Será que é possível transpor o que vai sendo escrito e colocado a debate? Será que com isso os Blogues não perdem a sua característica? Para mim a resposta é depende. Por exemplo, acho que na Assembleia Municipal de Loures, o Grupo Parlamentar do PSD deve apostar nas jornadas parlamentares na Blogosfera. Julgo que uma futura CPDL deve apostar num blogue de debate interno e outro de debate de ideias para o Distrito e para o País. Acho que vários grupos de pessoas que já fazem actividade podem ter um blogue como alicerce. Sou mais tendente a aceitar blogues que fazem actividades, mas que são criados de fora para dentro. Pessoas que já faziam actividade e constroem um blogue como forma de a continuar a fazer. Muitos outros, que até têm algum sucesso na Blogosfera talvez seja melhor por aí ficarem. Não é o caso, do InConcreto que cada vez mais se assume como uma plataforma de debate, mas claramente projectada para outros voos.

Começa hoje o Sudoeste. Pergunto-me o que faz a maioria das pessoas irem a festivais? Será verdadeiramente a música? Se sim, o cartaz do Sudoeste é minimamente apelativo? Olho para o cartaz do Festival Marés Vivas e não encontro nenhum outro, exceptuando o Rock in Rio, que se assemelhe. Mas o Sudoeste não me parece ter um cartaz assim tão apelativo. Aliás, talvez o grande nome do festival, seja mesmo a Mariza. Que não me parece enquadrar-se no perfil das pessoas que se deslocam ao festival. Ou será que os festivais, mais do que a música, oferecem um convívio, um ambiente e uma mística únicas e diferentes e é isso que chama os campistas? E se sim, como é que podemos caracterizar esse ambiente? Se pensarmos num festival de verão, quais são as três primeiras palavras, que nos vêm à cabeça, excluindo música? Sobre música, relembro que o Concerto dos Xutos no Restelo, está aí à porta. Promete ser memorável. E julgo que a abertura fica a cargo dos conhecidos Tara Perdida.

E agora enquanto alguns de vós, os mais pacientes, vão lendo o que aqui escrevo, dou dois passinhos e…mergulho!

2 comentários:

Ana 6 de agosto de 2009 às 01:06  

Já te disse que tive o Marcelo e o Robben do Real Madrid a meio metro de mim na tribuna central quando fui ver o Real Madrid - Juventus? Que sorriram para mim? Tenho que te mandar as fotos.

Sudoeste... Alguém que me arranje o cartaz do verdadeiro SW sff. Em Portugal é o que se vê. Os festivais ganham fama, têm as pessoas como garantidas e depois para encherem os bolsos espetam um cartaz que, a cada ano que passa, deixa a desejar muito (super bock super rock é outro). Pessoas minhas conhecidas, que presenciam este festival à muitos anos, dizem não conseguir diferenciar o SW de hoje duma feira popular. E não me admira. Chega a altura do Verão e é ver toda a malta jovem em direcção ao pó da Zambujeira, quais putos de 4 anos em direção à colónia de férias.

A mim não me verão com certeza a sujar lá os pés. Por 80€? Estar num sujoeste? Num parque de campismo sem condições de higiene e de segurança? Com 80€, faço uma reserva na Ryanair e vou de viagem algures para o estrangeiro, que isso é que é de valor. Não me verão de certeza a encher ainda mais o cabaz de euros que os patrocínios deste evento ganham, todos os anos, à conta da fama.

Nomes sonantes deste cartaz? Na minha modéstia opinião são poucos. Destaca-se Armin Van Buuren, The Veils, Zero 7, Faith No More, Carlinhos Brown, Roisin Murphy, X-Wife, Jet, Mad Caddies e Anthony B. Mariza calha muito mal neste festival, não consigo perceber qual foi a ideia.

Tive pena de não ir ao festival Marés Vivas. Como disseste, um dos melhores em termos de cartaz e em termos de preço. Pelo que li, a maioria das pessoas referiu ter sido um excelente festival, com um bom espaço, boa organização e bom ambiente. Os concertos dados por Guano Apes e Scorpions foram colossais, segundo a opinião de quem lá esteve. Imagino...

PS: E a "Lucky" ao vivo? :)

Tiago Mendonça 8 de agosto de 2009 às 15:15  

Ana,

Teria sido fantástico a Lucky. E os scorpions. Mas enfim, por ser tão longe era muito dispendioso. E a FDL também não permitiu essa guloseima.

Quanto ao SW...mas alguem vai lá pela música? Mas ir ao SW é que define ser jovem. ;)