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>> sábado, 29 de maio de 2010

PSD. Sondagens, dão o PSD a um pequenino passo da maioria absoluta. PS a cerca de 16%. A realidade é que o PS, de acordo com todas as análises, conseguiria projectar-se durante algum tempo num estado de graça, prolongando os indicadores de vitória, mas quando começasse a cair, cairia a sério. Não haveria meio caminho. Se já tinha ficado a sensação que o PS não tinha ganho as legislativas, mas pelo contrário, tinha sido o PSD que por demérito não as tinha conseguido vencer (tendo tido todas as possibilidades para o fazer), estes primeiros meses de governação socialista, o desnorte visível, as múltiplas suspeitas, têm degradado a posição do PS. Desde a derrota do PSD nas Legislativas, que disse que não só o próximo primeiro ministro seria PSD, mas que se iria assistir a um período de hegemonia do centro-direita em Portugal. Acho que Passos Coelho tem condições para ganhar com o resultado mais dilatado de sempre, impondo ao PS a maior derrota de sempre. E acho que tem condições para um período de governação estável, por mais que uma década, que permita a Portugal resolver os problemas financeiros e económicos com que se defronta. E quanto a mim, nesta solução de estabilidade de longo prazo, mesmo com o PSD a ter maioria absoluta, o CDS deveria estar presente. Acho que representa um contributo muito válido como já vimos noutras ocasiões.

Presidência da República. Pouco conhecimento jurídico é a única coisa que pode estar em causa nesta aparente fragilização no núcleo mais conservador de apoio ao actual Presidente da República. Era indiferente o veto de Cavaco Silva. Tinha somente o efeito de adiar a decisão durante 15 dias, retirando o enfoque dos problemas do país, e fazendo jogo do PS, de retirar a atenção da subida dos impostos e das outras medidas de austeridade, para um questão terciária, já resolvida. Cavaco Silva expressou que a melhor solução, a mesma que defendo, seria uma União Civil Registada, como vigora no Reino Unido ou nos países nórdicos.

Benfica. Ao que parece Benfica vai propor renovação a Quim e Moreira. Boas decisões. Quim é o melhor guarda-redes português da actualidade, Moreira por via de ter o estatuto de jogador de formação, ajuda (e muito) nas inscrições para as competições europeias. Se existir a possibilidade de ir buscar um guardião, eu preferia ir buscar um guarda-redes de créditos firmados na Europa, com experiência internacional inatacável para fazer os jogos europeus (já que se entende que Jorge Jesus roda os guarda-redes consoante a competição), deixando Quim para o Campeonato e Taça da Liga e Moreira para a Taça de Portugal. Júlio César poderia ir rodar um ano, porque ainda é bastante jovem e precisa de duas ou três épocas com ritmo competitivo alto. Outro ponto é a recusa de uma proposta de 37 milhões de euros por David Luiz. Para mim, só se deve mesmo deixar sair se outras possibilidades não existirem. 50 milhões, portanto. O Benfica, se quiser ser um gigante na Europa, tem que ser um clube comprador e não um clube vendedor. Parece-me inevitável perder-se Di Maria, mas todos os outros podem ser segurados. Nesse contexto, iria buscar Simão para colmatar a baixa no lado esquerdo, aliviando a pressão sobre Gaitan, que poderia ter um período de adaptação mais fácil não tendo que constituir já uma opção ao mesmo nível de Di Maria, até porque, tal como aconteceu com Di Maria, não é crível, que Gaitan comece já a render o mesmo que o Di Maria (se este sair mesmo – ou seja, se alguém pagar os 40 milhões da cláusula de rescisão).

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