As primeiras notas, após a paragem.

>> sexta-feira, 14 de maio de 2010

Regresso. Finalmente! Sentia-me preso, com esta paragem na escrita. Muita coisa para dizer e desabafar. Safaram as notas do FB, mas foram mero aperitivo. Saudades também dos vossos comentários. Mas teve que ser. A ponderação tinha de reinar. E reinou. Agora, voltar à carga. Com a mesma dignidade e valores. Mas sem dar hipótese. Sem dar hipótese.

Amanhã. Bênção das Fitas. É um dia bonito, que vale mais do que não seja, pelo que pude ler nas pessoas que tiveram oportunidade de me escrever algumas linhas na fita. Mas sinto-o como um dia que assinala o início do fim de uma etapa, e não o fim dessa etapa. Faltam trabalhos, simulações de julgamento, um teste, todos os exames, orais de passagem (esperemos que não) e de melhoria, época de recurso para alguns reajustes que devem ser feitos e enfim, muito esforço para se conseguir um objectivo, que parecia quase impossível no início deste ano, mas que com a ajuda de Deus, está a um pequeno passo de ser alcançado.

Bento XVI. Visita importantíssima, na mobilização dos católicos, na aproximação dos jovens à Igreja e num certo orgulho e dinamismo de todos nós. O Papa mais distante e frio não correspondia à verdade. Afável, humilde, inteligente, culto, preocupado mas, sobretudo, muito próximo. Com gestos afáveis e de enorme simpatia. Fantástica recepção do povo mais acolhedor do mundo. E os jovens. Excelente.

Benfica. Devido à paragem não tive a possibilidade de aqui colocar nada. Nem me vou alongar muito sobre o tema. Fantástico o campeonato, ganhou a equipa que jogou melhor, que contribuiu mais para a dignificação do espectáculo futebol, muito para além do jogo futebol. De parabéns Jorge Jesus, a equipa, a direcção e sobretudo os associados. Mas o valor dessa conquista, tem pouquíssimo significado, se compararmos à morte das pessoas. Hoje, morreu um adepto benfiquista, violentamente espancado por adeptos do Sporting de Braga. Perde toda a magia.

Saldanha Sanches. Fez parte do júri de 3 professores, na minha primeira oral na Faculdade. Correspondeu também à minha melhor nota, desde que entrei naquela casa. Lembro-me bem desse momento. Hoje faleceu, um dos maiores fiscalistas da segunda metade do século XX em Portugal. Lutador e resistente. Professor. Com o olhar nas gerações vindouras. A devida homenagem.

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