Para quando...

>> terça-feira, 16 de junho de 2009

...uma sala de estudo, para todos os alunos da Universidade de Lisboa, aberta 24 horas por dia?

Em Direito, a Biblioteca fecha às 18h30, a maior parte dos dias. E a sala de estudo às 21h30. A cantina, que funciona como sala de estudo, aos fins-de-semana, fecha às 22horas e abre apenas às 14h. E apenas abre na época de exames! Uma das prioridades do Dr. Santana Lopes, quando em Outubro, for eleito Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, deveria ser criar este espaço, aberto todo o ano, 24 horas por dia.

3 comentários:

Alfredo Fernandes 16 de junho de 2009 às 19:45  

Bem para mostrar um pouco que os estudantes de enfermagem em geral até gostam de debater outras ideias que não defender a sua classe foi postar aqui um comentário que espero não seja levado a mal.

Queria partilhar o sentimento de "revolta" com o Tiago e concerteza com muitos outros Estudantes...

Na minha Universidade, Universidade Católica, de todas as faculdades existentes em Lisboa apenas uma está aberta 24 horas por dia.

No Campus de Sintra, onde estudo, a faculdade fecha normalmente às 20h (alguns dias mais cedo). Já a biblioteca fecha sempre as 17h.

É uma pena que com tantos estudantes que precisam de permanecer na Escola até mais tarde, para estudar, ou fundamentavelmente para elaborar trabalhos, dos quais precisam de recursos bibliográficos, não possam usufruir das instalações num período mais alargado.

No meu caso, por exemplo, que me encontro numa fase de elaboração de um relatório de estágio, bastante jeito me daria por vezes a biblioteca estar aberta fora de horas para elaboração de trabalho. Para colegas em estágios em sistema de roullement (turnos), muito jeito daria ter uma biblioteca disponivel toda a noite, quando após terem feito uma tarde aproveitassem a noite para estudar, se no dia seguinte tivessem folga, podendo aproveitar devidamente todos os recursos materiais e temporários existentes (e aproveitar assim melhor a sua folga em vez de andar a correr para a faculdade)


A meu ver, tanto o que se passa na Universidade de Lisboa, pública, como na Universidade Católica, particular e cooperativa, deveria sofrer alguma modificação. Se no caso da UM estamos a falar de uma instituição pública, logo deveria prestar serviço público aos seus estudantes, na outra, particular, deveria servir os estudantes que pagam de um ensino com a melhor qualidade e recursos disponíveis.

Até porque com a adaptação dos cursos ao processo de bolonha, incentivando o trabalho do estudante, não faz sentido que todos os serviços académicos (biblioteca, cantina, secretaria) funcionem nos parâmetros clássicos, e não se adaptem eles ao nosso paradigma do ensino superior

Até mais

Alfredo Fernandes

Anónimo 17 de junho de 2009 às 11:31  

Um bocadinho fora deste tema, mas lembrando um post teu há uns dias, em que dizias que os cursos de Direito e de Medicina são os mais trabalhosos, deixa-me dizer-te que tirar uma Engenharia no ISTécnico é capaz de ser bem mais difícil que o nosso curso de Direito.

Saudações

Tiago Mendonça 17 de junho de 2009 às 14:44  

Alfredo,

Louvo-lhe o comentário. E concordo inteiramente consigo.

A Biblioteca, por aqui, ora fecha às 18h30 ora às 20h30. É curto. Acho que a criação deste tipo de espaços tem um custo reduzido e até pode dar lucros, no caso de se adaptar um mini-bar com bebidas e alguma comida ao dispor dos alunos.

Anónimo,

Obrigado por focar Engenharia. Foi mesmo por lapso.

Acho que enquanto para Engenharia é preciso uma grande inteligência e capacidade de raciocinio, Direito requer mais organização e trabalho em volume de horas. Mas em termos de exigência mental, sem dúvida que Engenharia se engloba no restrito grupo de cursos onde, efectivamente, se exige algo dos alunos.