E salta Vital, E salta Vital, allez, allez!

>> segunda-feira, 27 de abril de 2009



Sócrates cometeu um erro de casting ao lançar Vital Moreira como candidato do Partido Socialista às Eleições Europeias. Falhou redondamente. Falhou porque não conseguiu controlar a esquerda (veja-se as últimas sondagens) e falhou porque possivelmente vai perder umas eleições que poderia ganhar sem grande dificuldade, já que o PSD, tendo apresentado um homem competente e integro, não lançou uma daquelas figuras arrebatadoras com capital político próprio.

Rapidamente, a máquina socialista percebeu que Vital é um problema. Declarações estapafúrdias, prestações nos debates muito fracas, perfeitamente desenquadrado de tudo aquilo que o PS hoje representa e do espaço político que Sócrates e o Partido Socialista têm vindo a ocupar nos últimos anos. O PS caminha para uma derrota nas Europeias.

Apercebendo-se disto, Sócrates faz Vital sair dos outdoors, e por lá coloca Soares, Guterres e ele próprio. A mensagem é: Votem PS, Votem PS, Votem PS. Esqueçam que é Vital o candidato.

Esqueçam também que o PS viola a lei da paridade ao apresentar como candidatas Ana Gomes e Elisa Ferreira, candidatas às Câmaras do Porto e de Sintra e que em caso de vitória teriam de sair do Parlamento Europeu, violando essa mesma lei, que o PS tanto gosta de apregoar como sua iniciativa (a única desculpa é que é limpinho que Sintra e Porto vão continuar PSD/PP)

Vital já saltou. E já tudo é possível.



Rangel pode mesmo ganhar as Europeias.

Santana, em Lisboa, estava em Janeiro a 20% de António Costa. Está agora a 6%, e com uma atribuição de 3,8% ao BE que sinceramente não acredito. O PS, também aqui, está muito perto de perder a capital.



E as legislativas, voilá, grande entrevista de Manuela Ferreira Leite. Eu que tenho sido um crítico, rendi-me. O PSD voltou a entusiasmar-me e sinceramente acho que estamos no caminho do sucesso, na rota das vitórias no ano de 2009. O PSD apresenta-se hoje como uma alternativa credível em todas as frentes, falando verdade, e estando nos projectos com sentido.



Para quem falava da fragmentação interna do Partido Social Democrata, apraz-me dizer, que o Futuro é agora, pelo PSD, por Portugal, com o mesmo objectivo de sempre: Portugal.

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