Dinamizar a Estrutura

>> domingo, 17 de janeiro de 2010

Como já o disse aqui várias vezes, em minha opinião, o factor mais decisivo para se fazer um bom trabalho na JSD/Lisboa, evidentemente depois da qualidade que as pessoas que compõem uma CPDL têm ou não têm, passa pela organização e pela dinâmica e eficiência que um líder consegue impor na estrutura a que preside.

Assim, as Coordenadoras assumem vital importância. A CAL e a CESBDL, são verdadeiramente o coração de uma CPDL. A propósito da CAL, é preciso perceber onde existem NESD, fazer um inventário sobre quais os que estão activos, os que já foram activos e hoje estão inactivos, os que estão inactivos há muito tempo e quais aqueles que temos de refundar. É vital, no Distrito de Lisboa, termos mais de uma dezena de Núcleos activos. Assim, poderemos voltar a ter activo o Plenário da CAL, e discutir com seriedade, elevação e sobretudo com eficácia os problemas do Ensino Superior, uma das áreas chave em qualquer mandato de uma Distrital que quer efectivamente deixar a sua marca nesta geração. É também necessário fazer um levantamento de todos aqueles militantes ou simpatizantes que estudam nas diversas faculdades e numa politica de proximidade pedir a sua contribuição para ajudar na implementação da JSD no terreno e para se conseguir fazer estender a iniciativa da JSD, para bem longe das sedes das suas secções, penetrando nas Faculdades ou, noutra situação, nas Escolas do Ensino Secundário.

Também os Gabinetes, assumem particular importância. O próximo Gabinete Autárquico irá assumir um papel vital na dinâmica da CPDL. Esta coordenação autárquica tinha uma tarefa muitíssimo importante, que se relacionava com a preparação das eleições autárquicas e com a gestão desse processo. A próxima, terá como principal desafio, saber congregar todos os autarcas eleitos e, de certa forma, harmonizar alguns conceitos e objectivos colocando-os todos a trabalhar no mesmo sentido, ajudando a estabelecer uma agenda de causas comum relativamente aos jovens do Distrito de Lisboa. É importante também, não descurar da formação autárquica, isto é, formar os nossos jovens que são já autarcas a desempenhar com maior eficiência as suas funções, mas, igualmente, apostar já na formação daquela que será a nova “fornada” de jovens autarcas na JSD. A formação tem de assumir um papel fundamental.

Por fim, exemplificando, o Gabinete de Informação. As redes sociais, a blogosfera, para além de fenómenos de inegável popularidade, são hoje instrumentos políticos de enorme valia. A JSD/Lisboa deve procurar, verdadeiramente, chegar junto dos jovens, também por aí. Na Blogosfera, comunicando em tempo real com os jovens, sabendo as suas opiniões e o feedback sobre as suas iniciativas. Colocando na discussão pública ideias e temáticas. Nas redes sociais, como factor privilegiado para a difusão da mensagem política da Jota, em grande escala e com custos baixíssimos, inclusive custos temporais.

Enfim, de muito mais poderia falar. A própria estrutura tem que fazer sentido. Tem que definir os grandes objectivos do mandato. Depois, definir como é que se considera que uma Distrital tem de trabalhar, de que forma é que poderá chegar a esses objectivos. Numa terceira fase definir perfis e, por fim, enquadrar as pessoas nesses perfis. Sempre numa perspectiva de representação de todo o distrito, com grande abrangência, flexibilidade e uma capacidade grande para ouvir os outros e tentar congregar vontades.

Um projecto de mudança e de Ganhar Esta Geração, faz-se com todos, nunca poderá ser um projecto de facção, de repentes ou subjugado a qualquer outro interesse que não seja servir os jovens do Distrito de Lisboa. Como sempre defendi, primeiro as ideias. Já lá vão quase quatro meses desde que apresentei o Programa Ganhar uma Geração, na secção de Moscavide. Já lá vão quase 7 desde que comecei, tranquilamente, por aqui e em Conselho Distrital a falar destas temáticas. Já lá vão quase 2 meses, desde que se fez a iniciativa em Oeiras. Enfim, com maturidade, responsabilidade, não abdicando do caminho traçado, se faz uma oposição responsável, construtiva e virada para os jovens do Distrito de Lisboa. Não vai contra ninguém, pelo contrário surge a favor dos Jovens do Distrito de Lisboa.

As casas não se começam a construir pelo telhado. Não se pode primeiro querer discutir o telhado sem existirem alicerces sólidos na sustentação da casa. Quando se constrói os alicerces, o telhado é uma consequência natural. Sem pressas, para a casa não ficar mal construída. Com muita calma, muita tranquilidade, vai se construindo a casa. E de forma naturalíssima, ficarão todos a saber qual é o telhado. É simples. Não há motivo para nervosismo. Uma coisa é certa: Vamos Ganhar uma Geração!

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