2.1 - Os melhores para fazer o melhor.

>> domingo, 6 de dezembro de 2009

Este deveria ser o princípio máximo pelo qual se deveria reger qualquer candidato a
presidente de uma distrital, no momento de constituir a equipa como que se propõe a
trabalhar nos dois anos seguintes. É altamente improvável, para não dizer impossível,
que a reunião de elementos menos qualificados e menos preparados para dirigirem
uma estrutura como é a JSD/Lisboa dê num resultado positivo para os jovens de
Lisboa.

A constituição de uma equipa não pode ser uma amálgama de pessoas
repescadas das secções com maior peso eleitoral no distrito de Lisboa, sem qualquer
atribuição de funções, que apenas fazem figura de corpo presente e que comportam
um valor acrescido muitíssimo diminuto. Urge eliminar o preconceito de que não
podemos ter militantes de secções mais pequenas a ocupar os postos de maior
destaque dentro de uma Comissão Política Distrital. Como também não pode haver o
preconceito de não se poder chamar para os cargos, ditos mais importantes, várias
pessoas da mesma secção. Julgo, que se deve ter em atenção o equilíbrio concelhio,
isto é, a distrital deve ser o mais abrangente possível e chamar a colaborar militantes provenientes dos vários Concelhos, mas esse equilíbrio, não poderá ser feito à custa da perca de eficiência da equipa, excluindo militantes muito válidos que poderiam dar um enorme contributo, apenas porque são de uma secção que já tem muitos possíveis candidatos aos lugares disponíveis ou porque são de uma secção com menos militantes mas muitas vezes com mais trabalho feito.

Devemos ter uma Comissão Política Distrital de Pessoas e não de secções. Cada
pessoa deve ser escolhida, exclusivamente pelo seu perfil para desempenhar
determinado cargo. Mais, cada pessoa que for escolhida para uma Comissão Política
Distrital deve ter um caderno de encargos individual que deverá cumprir. Não mais
podemos continuar a convidar para uma Comissão Política Distrital tão importante
como a de Lisboa, pessoas que não estamos sequer no top-50 das suas secções,
exclusivamente porque são “oposição à nossa oposição”. Esta lógica divisionista tem
de acabar.

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