Ganhar uma Geração, por Tiago Mendonça
>> quarta-feira, 8 de julho de 2009
No último post que fiz, a propósito desta rubrica, afirmei que as coordenadoras, CAL e CESBDL, devem ser o coração de uma Distrital. Verdadeiramente, em algumas distritais do país, como é o caso de Lisboa, existem um conjunto de secções que com maior ou menor fulgor, vão assegurando a actividade política no Distrito.
Lisboa, é um distrito privilegiado. Existem várias secções a produzir um trabalho político muito bom e espalhadas pelos vários Concelhos. A secção de Oeiras vai sendo um exemplo a nível nacional, com uma cadência de actividades, inigualável em todo o país. Odivelas, tem dado um excelente exemplo, principalmente nos últimos meses, propiciando grandes actividades e casas cheias. A secção de Moscavide, apresenta-se, para além das actividades temáticas, como um exemplo na elaboração de moções e na formação de novos quadros no Distrito de Lisboa, nomeadamente após a criação do Gabinete JSD. A secção D, ainda há bem pouco tempo, fez uma grande iniciativa, de dimensão distrital, o Imobiliza-te. A secção B, explora, como poucas, a área de secção em que está inserida, sendo uma fonte de quadros políticos de grande qualidade. E poderia citar mais uma ou duas secções. Todas estas secções têm um denominador comum. Pensem e rapidamente percebem qual é.
Perante este grupo de secções que vão trabalhando, cabia à CPDL, essencialmente, coordenar. Alertei, conselho distrital a conselho distrital, para a necessidade de colocar as Coordenadoras em Actividade. Na CAL o plano não poderia ser muito diferente deste. No primeiro ano de mandato, fundar Núcleos de Estudantes Sociais Democratas em número suficiente para reactivar o plenário da CAL, por um lado, e chamar à estrutura os mais talentosos do mundo académico, por outro. Numa segunda fase, com o plenário reactivado, surgia a hipótese de montar, verdadeiramente, a coordenadora, podendo colocar mais pessoas a realizar actividade política e tendo uma estrutura montada, através dos NESD, que permitisse a organização de actividades, de grande dimensão , e exigindo menos dos membros da distrital, vocacionados para outras tarefas. Por outro lado, fazer isto era garantir a renovação dos quadros políticos na estrutura. Nada foi feito.
Na CESBDL, o cenário é idêntico. Zero reuniões de vogais do ensino básico e secundário. Zero. Nem uma. Simplesmente, esta coordenadora não existe. E tão importante que ela é. É importante chegar ás Associações de Estudantes, perceber os novos quadros políticos, os jovens mais interessados e atrai-los para projectos sérios na JSD. A renovação de quadros políticos deve ser sempre um objectivo de quem está no poder. A política do eucalipto, isto é, secar tudo em redor, nunca deu bons resultados.
Afirmo, sem qualquer problema, que uma Distrital que tenha estas duas coordenadoras a funcionar muito bem, tem meio mandato feito. É essencial, que de uma vez por todas, se chamem os melhores para as coordenadoras. Que a coordenadora do Secundário não seja vista como o parente pobre da distrital, que se oferece ao “puto” da secção numerosa. Nem a CAL, pode ser o cheque-brinde para atrair quaisquer conselheiros distritais. Não pode funcionar assim. Não faz sentido que assim seja.
No futuro, a aposta nas duas coordenadoras, terá que ser uma realidade. Não há hipótese de fazer as coisas de outra maneira.
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