Manuais e Livros

>> quarta-feira, 3 de junho de 2009

Escrevo-vos da biblioteca da Faculdade de Direito de Lisboa, em mais uma das grandiosas tardes de estudo. Tem sido manhãs de estudo, tardes de estudo, noites de estudo. Mas sempre com ânimo e energia para enfrentar os desafios!

Estava ali a trabalhar em Direito das Sucessões e lembrei-me, das vezes que a minha mãe lamenta os sublinhados, a várias cores, que faço nos manuais. A papelaria da AAFDL agradece.

Pois bem, os manuais, são elementos de trabalho, elementos de estudo, que devem ser trabalhados e explorados até ao máximo. Seja com os sublinhados, seja com circulos assinalando as matérias mais importantes, os célebres D.D. (assinalando as divergências doutrinárias) com glosas nas margens, fichas de leitura em formato A6, com sinteses da matéria e complementos retirados de outros manuais. Um manual deve estar gasto. Escuro. Trabalhado e riscado. É bom sinal.

Já um livro é diferente. Uma boa biografia, um romance, isso não é admissivel sequer uma ponta dobrada. Tenho imenso cuidado para não danificar esses livros ou sequer revistas. Há uma grande diferença, portanto, entre ler para deleite pessoal, ou para trabalhar. Ainda que há medida que se vai trabalhando, aprende-se e melhora-se. E isso traz grandiosa satisfação.

Feita a pausa, segue-se uma água, na entrada da Faculdade. Depois regresso.

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