Made in Açores, por Tibério Dinis

>> quarta-feira, 20 de maio de 2009

Num ano recheado de eleições e posterior ao efeito Obama, temos assistido na política portuguesa a um crescente cuidado dos candidatos em possuírem influência na internet e nas redes sociais. Na verdade, o modelo português é bem diferente do norte-americano e a meu ver apenas duas ou três aplicações on-line valem a pena para os nossos políticos.

O que não falta hoje neste país, são candidatos obamizados, com site, blogue, hi5, flickr, twitter, myspace, YouTube, linha telefónica, facebook e tudo o mais. A grande maioria não soube perceber quais as redes que podem trazer ganhos e quais as que literalmente não servem para nada.

Esta invasão política do espaço virtual contrasta com um aumento de erros estratégicos na vida real de muitos candidatos. Parece-me que muitos hoje estão mais preocupados com o mundo virtual, há muito tempo que em Portugal não se assistia a tanto atropelo e contradição em tão curto espaço de tempo, pelos mais diversos candidatos, da esquerda à direita.

A internet e as redes sociais são na verdade um veiculo poderoso de transmissão de imagem e mensagem, no entanto, há que perceber que redes têm verdadeiro impacto no nosso país e é imperativo que não se esqueçam do mundo real.

1 comentários:

Anónimo 10 de junho de 2009 às 15:18  

Tou a ver que marketing não é o teu forte... Como acho que nada, pelo que tenho visto por aqui...
Não é que o hi5 tenha uma influência enorme, mas não é de todo descabido num meio relativamente pequeno, como os açores, os políticos darem-se a conhecer por intermedio dessas redes sociais. Isto porque as novas tecnologias são os meios mais usados pelos jovens e darem-se a conhecer por intermédio destes não é uma ideia nada mal pensada por parte dos políticos.