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>> quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O ser humano tem muito mais propensão para planificar, do que para fazer avaliações. Os aniversários, a passagem de ano e outras datas assinaláveis, acabam por fazer o contra balanço e fazem-nos parar 5 minutos para pensar em como foi determinado segmento de tempo.

Este ano que agora passou, foi dos mais importantes na minha vida, ou, pelo menos, um ano onde sinto ter evoluído bastante. Desde logo, como nota de satisfação, o facto de poder apontar os mesmos pontos positivos que aponto todos os anos. O facto de ter todos os meus familiares vivos e com saúde para comigo celebrarem, mais longe ou mais perto, o meu aniversário. Isso é o mais importante. Depois os amigos: Os verdadeiros, continuam os mesmos. Continua lá, o grupinho de 3 ou 4 pessoas, importantes, muito importantes. Cada um com o seu feitio. Um que entrou agora no mundo laboral e que vai partilhando os novos desafios da sua vida. Outro, que finalmente encontrou um projecto que lhe enches as medidas e que por poucas vezes que possa estar continua a ser muito importante. Ainda, um outro, que julgo também ter crescido muito durante este ano que ficou a saber que o que considerava imprescindível é perfeitamente, desculpem a expressão, “cagável”.

A estes juntou-se mais uma ou duas pessoas muito importantes também. E que neste ano, tiveram várias oportunidades de provar de que é que são feitas. Que tipo de apoio são capazes de conceder e que posição podem tomar. Talvez como em nenhum outro ano os amigos assumiram aqui um papel fundamental. Não me esqueço de enormes conversas. Muitas delas repetitivas, eu diria até, massacrantes. Às 5 ou 6 da manhã, disseram-se coisas importantes. Muito. E que se verificaram.

Foi um ano onde tive um teste. Pequenino, comparado aos testes bem mais complicados que muitas pessoas passam. Mas um teste à capacidade de me adaptar, um teste à capacidade de mudar, um teste à capacidade de fazer de coisas negativas, novas oportunidades e situações positivas para o meu crescimento. Mas sobretudo um teste fantástico à capacidade de perdoar. Muita coisa mudou: A maneira como encaro, por exemplo, o Curso, é hoje, substancialmente mais desafogada. Mais calma, mais ponderada e dando mais tempo a mais coisas. E curioso: As coisas até me estão a correr melhor nesse campo. Bem melhor!

Foi um ano importante na JSD. Um ano, onde tive responsabilidades, pela primeira vez, num processo autárquico. Muitas coisas correram bem, em muitas outras poderia ter feito melhor. Muito melhor. Mas na altura, fiz o que achei mais acertado, e as opções que fui tomando contribuíram para assegurar os objectivos que tinha, enquanto presidente de secção. Mas foi também um ano, onde percebi, que é mesmo possível. Possível Ganhar uma Geração. Que afinal há esperança, e existe muita gente empenhada em de facto mudar um pouco o que se tem feito na JSD, nos últimos anos. E, curiosamente, que muitas dessas pessoas querem também Ganhar uma Geração. Nos exactos termos, em que durante muitos meses do último ano aqui escrevi.

Foi um ano muito bem conseguido. No final deste ano, sinto que estou muito mais equilibrado e muito mais “crescido”. E isso é o mais importante. E sinto-me, não sei se bem ou se mal, muito mais preparado para enfrentar um conjunto de situações.

Que daqui por um ano, esteja aqui a fazer um post igual a este. Com as mesmas pessoas junto de mim. Isso é o mais importante. A família, os amigos. É esse o meu maior desejo. Que a família e os amigos estejam comigo, daqui por um ano, e que a força que Deus me dá diariamente não me falte para enfrentar os desafiozinhos (porque são mesmo apenas isso) que a vida me vai colocando.

Ao caro leitor, obrigado por compartilhar comigo muitos desabafos, ao longo destes meses.

E porque também tenho direito…

1 comentários:

Jorge Batista 11 de fevereiro de 2010 às 19:26  

Mais uma vez, muitos parabéns :)

Um dia feliz, assim como o restante ano... enooooorme!