Docinho, Docinho.

>> terça-feira, 8 de setembro de 2009

Jerónimo de Sousa um doce para Sócrates. Sócrates um doce para Jerónimo. Tanta doçura ainda dá em diabetes.

O Debate entre o ainda primeiro-ministro e o líder do clube, perdão, do Partido dos Comunistas evidenciou o que já todos tínhamos percebido: Em caso de vitória, sem dúvida alguma, Sócrates não vai hesitar em coligar-se ao PCP na governação do país, isto é, no dia 27 de Setembro votar no Partido Socialista é simultaneamente votar no Partido Comunista Português, é afirmar que se quer o PCP a governar Portugal. Tal ideia é perturbadora.

Se o Partido Socialista ganhasse as eleições dia 27, teríamos um governo PS-PCP, ou até, pelas sondagens que vão saindo, na impossibilidade de maioria absoluta de dois partidos de esquerda, uma governação PS-PCP-BE. Num cenário destes, o governo, aguentar-se-ia, dois anos no máximo. O PSD e o CDS-PP subiriam em flecha e daí a dois anos sem qualquer dúvida teríamos uma década de governação à direita.

Pode ainda acontecer, uma vitória do PS, mas o PSD e o CDS garantirem condições de estabilidade a dois partidos e o BE recusar coligar-se ao PS, o que permitiria que o Presidente da República chamasse Ferreira Leite e Paulo Portas a constituir governo.

Se existir coligação PS-PCP, o BE sobe em flecha e o PCP desce para valores residuais. O BE pode então chegar aos 20 ou 25% pois monopoliza a oposição à esquerda. Em caso de coligação PS-BE, com PCP de fora, sucede o inverso, mas com o desaparecimento efectivo do BE, razão pela qual Louçã não parece inclinado para uma coligação ou acordo coligatório à boa maneira do senhor das caldeiradas em Lisboa.

Tudo isto ver-se-á depois de 27 de Setembro. Até lá acredito numa vitória do PSD e numa maioria de centro-direita em Portugal.

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