Com ou sem namorado, o que muda afinal?
>> sábado, 27 de junho de 2009
Outra das questões que debati com a pessoa a que me refiro no último texto.
Quanto a mim, quando alguém entra numa relação amorosa, em principio, assumirá um compromisso de fidelidade/exclusividade com essa pessoa, isto é, não tendo namorado, existe uma susceptibilidade de poder vir a ter, e nessa medida, um descomprometimento que permite certo tipo de aproximações, tendo namorado essa hipótese não deve existir, a menos que, em relações mais futuristas e open-minded, isso seja consentido.
Tirando isto, em minha opinião, nada deve ser mudado. A pessoa tem os seus valores e a sua conduta. Quanto a mim nada deve mudar tendo ou não tendo namorado. A pessoa quando começa a namorar sabe para o que é que vai. Sabe as características da outra pessoa. E terá que viver com isso. As pessoas devem manter as suas condutas.
O que não pode ou não deve acontecer é as pessoas por findarem uma relação mudarem em 180 graus a sua forma de ser e de estar na vida. Uma pessoa que muda tudo, mas absolutamente tudo, na sua forma de ser, representa duas coisas. Primeiro, que todas essas coisas que agora faz, não são compatíveis com os padrões de seriedade que um namoro implica, e portanto algo vai mal. Em segundo lugar, que a personalidade não está bem definida. O que aos 12 anos pode ser admissível, aos 20 talvez não seja. Não podemos mudar de personalidade, porque terminamos relações. Não se pode ser como aqueles carros topo de gama que vão dos 0 aos 10 em 3 segundos.
Cada vez mais me convenço que as pessoas devem definir o seu caminho. Cederem e adaptarem claro. Mas manterem a sua personalidade. Grandes oscilações não são benéficas.
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