JSD/Moscavide - A mudança em curso

>> terça-feira, 3 de março de 2009

Fui eleito Presidente da JSD/Moscavide em Junho de 2006. Presido ao destinos daquela secção há quase 3 anos. Na altura que me candidatei, afirmei ter um projecto para a secção de Moscavide que visava Ganhar o Futuro, Ganhar esta geração. Neste post quero dar-vos conta do trabalho que desenvolvi ao longo destes ultimos anos. Será um post mais longo que o normal. Se não tiverem paciência para o ler todo, poderão sempre regressar à sua leitura, clicando em JSD/Moscavide na barra que enquadram na margem superior do blogue.

Em primeiro lugar, uma precisão. Todo o trabalho que desenvolvi não seria possível sem uma equipa capaz, enérgica e activa em meu redor. Começemos por aí. Quando fui eleito presidente, o anterior presidente, o Ricardo Andrade que tinha presidido aos destinos da secção durante largos anos estava de saída da estrutura por completar 30 anos. Ele e muitos outros militantes da sua geração. Chegámos a tocar nos 80 pu 90 militantes. Muitas pessoas sairam ao cumprirem os 30 anos de idade. Fechava-se verdadeiramente um ciclo. Um ciclo geracional. Era preciso mudar.

Essa mudança começou com a chamada do Pedro Correia e do Luis Guerreiro para ocuparem a Secretaria Geral e Secretaria Geral adjunta, respectivamente. Inclui, a Mariana, um talento em que acreditava, na equipa, como vogal-suplente. Os vice-presidentes eram da prata da casa: Tiago Cadete, Tiago Duarte e a Denise. Era a equipa com que tinha que enfrentar os primeiros anos do meu percurso à frente dos destinos da JSD/Moscavide.

Mas era preciso crescer em militantes. Hoje tocamos os 160 militantes. O dobro do numero que tinhamos quando sairam todos aqueles militantes que fizeram 30 anos. Mas o crescimento de miltiantes foi selectivo. Queria os melhores em cada área. Por isso, rapidamente começaram a colaborar com a comissão politica dezenas de jovens e a renovação profunda nos quadros dirigentes da secção seria sentida alguns meses mais tarde. Hoje, apenas o Tiago Duarte, meu Presidente de Mesa, entrou antes de mim na estrutura. È uma equipa à minha imagem e semelhança. Mas não por zangas com o passado. O meu amigo Tiago Cadete, hoje com outras responsabilidades profissionais e pessoais, vai fazer parte do Gabinete JSD, uma inovação em toda a JSD. Um Gabinete com uma composição mista entre militantes e independentes, vocacionado para as mais diversas áreas. Alguns outros militantes anteriores a mim seguiram caminhos profissionais e pessoais diferentes. Mas todos sabem que têm lugar nesta equipa. Talvez por este esforço de unificação (sem nunca oferecer um lugar sem o mérito devido) configure as sucessivas listas únicas na secção. Grande lição.

Mas voltando ao inicio, começei logo com um processo distrital. Um processo distrital cujos compromissos já tinham sido assumidos pelo anterior Presidente de Secção que tinha decidido dar o seu apoio ao Francisco Peres. Como é obvio que não rompi com os acordos feitos pela secção. Integrei a equipa do Franscisco e dei a cara como poucos. Bruno Ventura, talvez o mais proeminente militante dos ultimos anos da JSD/Lisboa, venceu as eleições. Nós tinhamos muito trabalho a fazer na secção.

Foram definidas quatro áreas estratégicas: O crescimento e a implementação politica, as actividades temáticas, a politica externa e comunicação e informação.

Começando pelo principio, crescemos efectivamente. Dobrámos o numero de militantes, melhoramos a participação politica na secção, construimos uma equipa vencedora e trabalhadora com enorme margem de progressão pela tenra idade dos seus constituintes. Mas reunimos com Associações de Estudantes e visitamos as Escolas. Difundimos a "Marca JSD" em todo o Concelho. E depois no Distrito. E depois no País.

Quanto às actividades temáticas, fizemos muitas e interessantes: O Debate sobre a influencia dos media nos Jovens, com a presença do Prof.Reginaldo de Almeida, da Dra.Suzana Toscano e o do actor Pedro Granger foi a nossa primeira actividade. Abrimos com chave de ouro. Mas muitos debates se seguiram: O debate sobre o aquecimento global, sobre as drogas leves, sobre a prostituição e sobre o financiamento no ensino superior, foram realidades. Participámos nos debates promovidos em Escolas Secundárias, como é exemplo, a participação no Debate sobre o Aborto e no Parlamento Jovem, mais recentemente. Elaborámos um Guia do Voluntariado e fizemos uma mega campanha de recolha de brinquedos. Elaborámos um documento sobre agricultura biológica e sobre as vantagens dos produtos naturais. Muitas actividades fizemos.

Mas fizemos mais. Na informação e na comunicação. Lançamos o site (agora em manutenção), entramos na rede social Hi5, fizemos o msn da secção e por aí falámos com alguns dos nossos militantes e com muitos jovens do Concelho, criámos o Grande Jota, um jornal que teve a honra de entrevistar, entre outros, o Dr.Miguel Frasquilho. Um jornal que em algumas edições chegou a ter 20 páginas. Uma grande ferramenta de comunicação. Mas elaborámos um flyer. Elaborámos e Distribuimos os nossos programas de actividade. Fomos Longe, muito longe neste item.

E na área externa, muito fizemos. Participação em todas as reuniões de CPS do Partido, com uma cooperação institucional irreprensivel. Participação nas Assembleias de Secção do Partido. Apresentação de moções em Conselho Distrital. Somos neste momento a secção que mais moções apresentou nos ultimos 3 anos. Participação em todos os conselhos distritais com várias intervenções e nos dois Congressos Nacionais porque passámos. Afirmámos a secção de Moscavide como uma alternativa. Um novo modelo. Uma nova esperança. No futuro saberemos arcar com as responsabilidades desta forma de estar na política.

E ao longo de todos estes anos, não ofereci um lugar. Não negociei absolutamente nada. Absolutamente nada. Não verguei uma única vez, o que me custou um processo nojento e degradante para a JSD. Disse tudo, olhos nos olhos. Rompi quando tive que romper. Sempre leal e coerente.

E chegamos ao fim de 3 anos, com a sensação de dever cumprido. Uma equipa unida e trabalhadora. Uma ascensão no palco distrital e nacional, apenas e só, porque fazemos política e não politiquice. As muitas moções. Tantas e tantas actividades.

E vamos continuar. Com a criação do Gabinete JSD que vai colocar 3 ddezenas de jovens a trabalhar. Vamos manter os elevados indices de participação eleitoral através de um crescimento de militantes sério e responsável. Vamos, no curto prazo, ultrapassar a barreira dos 200 militantes. É uma garantia que posso dar. Vamos fazer a maior actividade do nosso mandato. Uma formação autárquica com um convidado fantástico. O melhor convidado possível. Vamos em breve fazer mais uma grande campanha de acção social e vamos promover debates sobre temas fracturantes. Vamos voltar a lançar o Grande Jota, com uma nova edição. Vamos recolocar o site on-line. E vamos continuar com o objectivo de apresentar duas moções por Conselho Distrital.

Estamos disponiveis para combatermos na primeira linha com os restantes partidos, nas próximas eleições autárquicas. Estamos disponiveis para mudar a maneira de fazer politica na Assembleia Municipal e nas Assembleias de Freguesia.

Olho hoje para a JSD/Moscavide com um enorme orgulho. Com uma equipa, um grupo de amigos como alguém em tom depreciativo um dia disse, fizemos muito. É hoje uma secção credivel. Prestigiada e Prestigiante. Que soube fazer face às dificuldades estruturais e à conjectura negativa. Que soube sempre resistir à tentação de não negociar com "terroristas". Que tem apenas um objectivo. Fazer mais e melhor pelos jovens.

Estes quase 3 anos, foram fantásticos. Agradeço a todos os que contribuiram para o sucesso. E agradeço também aos que tentaram liquidar esta equipa. Só nos deram mais força.

Vamos a isto!

5 comentários:

Anónimo 3 de março de 2009 às 21:44  

conjectura negativa????

Um aluno da FDL a escrever assim??? VERGONHOSO

Tiago Mendonça 3 de março de 2009 às 22:10  

Meu caro,

De facto equivoquei-me. Conjectura existe. E até fazia sentido, no sentido de ser uma suposição negativa, de ter hipoteses negativas. Facilmente poderia desculpar-me, afirmando ser esse o sentido das minhas palavras.

Sobre a definição de conjectura:

s. f.,
presunção, suposição, hipótese, ideia com fundamento incerto;

opinião hipotética.

Mas o que queria dizer era conjuntura.

Agradeco-lhe o facto de ter lido o post todo e com tanta atenção. É sinal de que gostou.

Mas sabe uma coisa? O que eu acho vergonhoso é escrever coisas sem assinar. Isso sim.

Assine. Se quiser.

Anónimo 3 de março de 2009 às 23:35  

Começemos ???

Antes do E e do I o C não precisa da cedilha (daí cedilha não se escrever Çedilha!)

Um aluno da FDL a escrever assim??? VERGONHOSO

Jorge Batista 4 de março de 2009 às 01:13  

Ainda bem que há pessoas com futuro no que diz respeito a correcção ortográfica ;)

Acho que deves continuar a escrever rápido e sem dar grandes revisões... para além de aborrecido, tirarias um bom passatempo a certos indivíduos ^^

Abraço, vamos a isso!

Anónimo 4 de março de 2009 às 12:44  

Mas que desgraça...
Opiniões?
Ideias?

Nós por aqui já nao temos 10 anos pra este tipo de discussões.
Haja paciencia.
E já agora peço desculpa pelos meus erros ortograficos!

Mariana