Rock in Rio

>> terça-feira, 30 de março de 2010

O Rock in Rio deste ano continua a ser marcado por não conseguir trazer as grandes bandas do panorama musical mundial, como sejam os U2, os ColdPlay ,os Green Day ou os Scorpions que se preparam para a sua última digressão mundial, finda a qual darão por terminada a sua brilhante carreira.

Não consigo definir este cartaz. Tem coisas muito boas e coisas terrivelmente más e completamente inexplicáveis para um evento musical desta envergadura. O primeiro dia, normalmente o dia mais POP, do evento, terá Shakira como cabeça de cartaz, que, provavelmente, no panorama musical actual, será a cantora POP de maior sucesso, se excluirmos a diva Madonna. Mas Shakira não vem só. Pelo contrário, vem belissimamente acompanhada por John Mayer. Serão estes os dois momentos altos da noite. Mariza é de um campeonato completamente diferente, para um target oposto daquele que observará as actuações de Mayer e da cantora colombiana. A fechar, Ivete Sangalo, recorrente nestas andanças, mas capaz de fazer levantar bastante poeira.

O segundo dia, desce claramente o nível. Leona Lewis, não “compensa” Shakira, é do mesmo campeonato, mas uns furos abaixo. Eu diria, muitos furos abaixo. Depois, actuarão no palco mundo uma dupla de DJ’s, que à partida deveriam ser remetidos para a tenda electrónica, o que pode induzir dificuldade, por parte da organização, de fechar o cartaz. Nesse mesmo dia, Elton John e Trovante. Pois.

O dia 27, é para mim o melhor dia do evento. De longe. De muito longe. Muse e Snow Patrol, é qualquer coisa de especial. Como se já não bastasse, neste mesmo dia, podemos contar ainda com os SUM 41, com cerca de 15 anos de carreira, e os eternos Xutos e Pontapés que, no contexto nacional, são de longe a banda mais apelativa, capaz de igualar os melhores concertos à escala mundial.

Miley Cyrus, Mcfly e D’zrt no quarto dia. O que é isto? Sem mais comentários. Repugnante.

Dia 30, sobe o volume, e os grandiosos Rammstein prometem um mega concerto. São os cabeças de cartaz num dia, em que ficam claramente a faltar os Metallica, sendo que, caso a organização conseguisse juntar estas duas bandas no mesmo dia, teríamos aqui um dia capaz de competir com o que é feito no dia 27.

Agora, é absolutamente incompreensível, chamar um bando de garotos, actores, que já nem sequer são uma banda, com um talento fraquíssimo para a música, a actuar no mesmo palco que será pisado pelos Snow Patrol, os Muse, os Rammstein ou John Mayer. Um cartaz com várias lacunas. Lembro, mais uma vez, que um festival de dimensão regional/nacional como o Marés Vivas, conseguiu trazer Kaiser Chiefs, Lamb, Secondhand Serenade, Guano Apes, Scorpions, Keane, e ainda, numa registo POP, Colbie Caillat, Jason Mraz ou Gabriella Cilmi, na altura, na fase mais intensa da sua carreira. Um cartaz muitíssimo mais apelativo. E o bilhete para os 3 dias era 38€, praticamente metade do que custa o bilhete diário no Rock in Rio.

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Parabéns Mano!

>> domingo, 28 de março de 2010



Muitos Parabéns pelos teus 30 anos. Continua a ser a pessoa fantástica de sempre!

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Nós só queremos o Benfica Campeão!!

>> sábado, 27 de março de 2010

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Votem!

>> sexta-feira, 26 de março de 2010

É muito importante que os militantes do PSD e da JSD, entre as 17h e as 23h, decidam quem querem que seja o próximo primeiro-ministro de Portugal. É disso que se trata.

Durante toda a campanha eleitoral, optei por não abordar muito o tema, tendo em conta o aviso que fiz no início deste processo. Acho que os três candidatos, para além de Castanheira Barros, já prestaram serviços importantes ao partido e serão muito úteis no futuro do Partido.

A partir de Sábado, temos de ser um partido renovado, com responsabilidade para enfrentar os múltiplos desafios que teremos pela frente. Temos que ser uma alternativa ao governo socialista, uma nova solução à disposição das Portuguesas e dos Portugueses.

Quanto a apoios ou não apoios, o Grupo Ganhar uma Geração, onde estou inserido, tomou uma posição inequívoca, expressa, desde logo, no blogue do Grupo. É portanto do conhecimento de todos a candidatura que apoiei e na qual irei amanhã votar na minha secção.

Mas por ter uma preferência, não significa que não respeite as restantes candidaturas e que não considere que todos os contributos são úteis. Acho mesmo, que quem se apresenta com vontade de ser candidato a qualquer coisa, deve depois, ser chamado para trabalhar na primeira linha do combate político. É importante, muito importante, eu diria, o sentimento de agregação e de congregar todos os esforços para a reabilitação do partido e para a assunção de um papel importantíssimo no centro-direita em Portugal, que constitua e possibilite uma verdadeira alternativa à Governação de José Sócrates.

É importante, perceber-se que as finanças públicas são instrumentais do Crescimento Económico, que devemos virar a nossa política económico-financeira, para a necessidade imperiosa de crescermos. O Estado deve dar o seu contributo, fazendo investimento público seleccionado, após uma rigorosa ponderação de custo beneficio, nomeadamente, na recuperação do parque escolar e na reabilitação urbana, permitindo com isso a criação de muitos postos de emprego (o que faz diminuir os subsídios sociais a serem dados e diminui portanto a despesa pública, fazendo com que o deficit orçamental seja menor e, nesse sentido, o recurso à contracção de divida pública seja menos necessária) e irriga a economia, aumentando o fluxo de transacções o que, aumenta, por aí, as receitas do Estado. Devemos dizer não a algumas obras megalómanas propostas por este executivo.

Devemos alocar melhor os dinheiros investidos na Educação, apostar na qualificação como única alternativa para o desenvolvimento do país no médio prazo. Devemos combater ferozmente a crise de valores e assumir os desígnios ambientais como uma bandeira política de grande relevância.

O PSD, é verdadeiramente, a grande esperança para as portuguesas e para os portugueses. Como dizia, Francisco Sá Carneiro, “a democracia é exigente, mas dela não nos demitimos”. Por isso, apelo a que todos os militantes do PSD, votem massivamente, entre as 17h e as 23h nas suas secções.

Força PSD!

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Os 23 para o Mundial da África do Sul

>> quarta-feira, 24 de março de 2010

GR – Quim – Benfica
GR – Eduardo – Braga
GR – Rui Patrício - Sporting
DD – Paulo Ferreira – Chelsea
DD – Ruben Amorim – Benfica
DE – Duda – Málaga
DE – César Peixoto – Benfica
DC – Ricardo Carvalho – Chelsea
DC – Pepe – Real Madrid
DC – Bruno Alves – Porto
DC – Meira – Zenit
MDC – Miguel Veloso - Sporting
MC – Tiago – Atlético Madrid
MC – Maniche – Colónia
MAC – Deco – Chelsea
MAC – Carlos Martins – Benfica
MD – Cristiano Ronaldo – Real Madrid
MD – Nani – Manchester United
ME – Fábio Coentrão - Benfica
ME – Simão – Atlético Madrid
PL – Liedson – Sporting
PL – Nuno Gomes – Benfica
PL – Makukula – Kayserispor

Onze-Tipo:

Quim; Ruben Amorim; Coentrão; Carvalho; Pepe; Veloso; Deco; Ronaldo; Nani; Liedson; Makukula;

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Notas Breves

>> terça-feira, 23 de março de 2010

Bem, os pilotos da TAP, a desmarcarem a greve de pilotos que teria inicio já na próxima sexta-feira. Era uma greve sem sentido, como já aqui tinha opinado.

Debate entre os quatro candidatos à liderança do PSD, muito vivo. Aguiar Branco, volta a estar muitíssimo bem, depois de estar a um excelente nível nas entrevistas. Rangel, pior, tem desiludido nas performances televisivas, após um Congresso que lhe tinha corrido bem. Castanheira Barros, sem nada a perder, arrisca e joga ao ataque na tentativa de ter uma votação que, ainda que expectavelmente seja residual, seja uma surpresa. Passos Coelho, apareceu descontraído, superior à discórdia inicial entre Branco e Rangel, com algumas excelentes tiradas e um discurso de candidato a primeiro-ministro.

Debate também, na AAFDL, no último dia da campanha eleitoral para as eleições de quinta e sexta-feira. Pela primeira vez, ninguém faz ideia do resultado final, após três anos consecutivos onde a Lista A, tinha a vitória assegurada desde o início. As três listas, emergiram do espaço político da extinta Lista A, e discutem agora cada voto. Não se antevê que nenhuma lista alcance 50%, e até, há quem diga, que pela primeira vez, nos últimos anos, possamos ter resultados diferentes (em termos de vitória de determinada lista) nos diversos órgãos.

Boa a medida, de se passar a obrigar que só se pode ir a exame de condução após 1000 quilómetros percorridos. Introduz-se, efectivamente, maior rigor, e melhor preparação para quem sai das Escolas de Condução.

Entrevista do ministro Teixeira dos Santos, a Miguel Sousa Tavares, onde procurou esclarecer os principais aspectos do PEC e situar os portugueses no contexto da crise internacional. Para mim o problema continua a ser o mesmo: As finanças públicas são vistas com um fim, e não como um meio para alcançar o crescimento económico, essencial para a mudança da qualidade de vida dos portugueses. Mais, não se pode combater o deficit orçamental apenas pelo lado da receita. O Estado não pode gastar, praticamente metade do seu orçamento com os seus próprios custos de manutenção!

Aproximação, a passos largos, do post 1000, no Laranja Choque. Na semana desse post, apresentar-vos-ei bastantes novidades. E o próprio post 1000, promete! Conto-vos tudo, um dia destes.

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Vídeo sobre aprovação da norma sancionatória de que tanto se fala.

>> segunda-feira, 22 de março de 2010

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Sem Mácula.

>> domingo, 21 de março de 2010

O Benfica protagonizou hoje mais uma excelente exibição ante um Porto, muitíssimo nervoso, incapaz de fazer face ao jogo superior do Sport Lisboa e Benfica.

Jorge Jesus, com necessidade de gerir o plantel, nomeadamente os mais utilizados, muitíssimos desgastados após o esforço tremendo do jogo em Marselha, deixou no Banco de Suplentes, Javi Garcia, Ramires, Saviola e Cardozo, lançando de inicio Kardec, e gizando o losango, com Airton, Martins, Amorim e Aimar.

Ainda antes dos 10 minutos, já o Benfica se adiantava no marcador, com monumental fífia de Nuno Espírito Santo, após tiro de Ruben Amorim, que comprovou neste jogou ser claramente um jogador de Selecção Nacional. Ainda antes do intervalo, um golaço de Carlos Martins, outros que tem claramente lugar nas escolhas de Queiroz. O Benfica, limitou-se a gerir o resultado na segunda parte, perante um Porto impotente, triste e muitíssimo nervoso. Bruno Alves agrediu sempre que pode mostrando a sua selvajaria. Jesualdo resignado, sempre incapaz de dar a volta aos acontecimentos. Ao cair do Pano, Cardozo fecha as contas, fechando o resultado nuns fantásticos 3-0 favoráveis ao Benfica.

É o primeiro troféu da época, espero que não seja o último. Hoje festejemos. A partir de amanhã, cumpre trabalhar afincadamente para levar de vencida o Braga e tentar ganhar o Campeonato, o grande objectivo do Benfica.

Nota final, para Jorge Sousa, que apesar de não ter expulso Bruno Alves e se ter enganado num ou noutro cartão, rubricou uma exibição bastante boa e dessa forma não prejudicou o espectáculo.

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Para o Domingo.

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Realmente...faz sentido!

>> sábado, 20 de março de 2010



P.S.(D) - É impressionante o conhecimento de Santana Lopes relativamente à cidade de Lisboa.

P.S.(D)2 - Para todos os lisboetas, está online um site com actualizações diárias do trabalho realizado pelo Gabinete do Partido Social Democrata na Câmara Municipal de Lisboa.

P.S(D)3 - Para quem tinha dúvidas sobre a estabilidade da pessoa em causa...

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Curtas

>> sexta-feira, 19 de março de 2010

Bem, a candidata a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, discorda da forma como a Greve está a ser feita. Tendo em conta os cenários hoje se colocam, em vez de uma greve nacional numa altura especifica, a candidata propõe greves localizadas, espalhadas ao longo do tempo. Hospital a Hospital, Centro de Saúde a Centro de Saúde. Concordo em absoluto! Devia ser assim. Uma excelente compatibilização do direito à greve por banda dos enfermeiros e do direito das pessoas a cuidados de saúde eficientes.

Por outro lado, o Governo propõe que os enfermeiros passem a ganhar 1201,48€, contra os 1020€ actuais, propondo que a totalidade dos 6000 enfermeiros nessas condições chegue a esse valor em 2014, sendo progressiva essa ascensão, isto é, todos os anos 1/3 dos enfermeiros é aumentado para esse escalão até se alcançar esse número. Parece-me também, uma contraproposta muito equilibrada. Evidentemente, que todos gostaríamos de receber 3 ou 4 mil euros por mês. Mas passamos por uma crise internacional complicada, e o dinheiro não cai das árvores. É preciso bom senso por parte de todos.

Como já disse aqui uma outra vez, tive oportunidade de defender, em sede de prova de melhoria de nota a Direitos Fundamentais, a inconstitucionalidade do casamento homossexual. Esta posição era suportada pelo Professor Jorge Miranda, a quem se junta Diogo Freitas do Amaral que em declarações ao Jornal I se pronuncia no mesmo sentido. Tentarei, em breve, expor aqui uma breve nota com os principais argumentos que suportam esta ideia.

Em www.lisboacomsentido.com, podem ver o Site do Gabinete de Vereadores do PPD/PSD. Está muito bem construído e aposta numa política de proximidade com os munícipes. Está de facto muito bom e comprova a oposição de grande qualidade que o PSD tem desempenhado na Câmara de Lisboa.

Tenho acompanhado os debates e as entrevistas aos candidatos. Nesta série de Grandes Entrevistas com Judite de Sousa, gostei de ver Rangel e Coelho. Estiveram os dois a um bom nível o que fortalece o debate político e dará maior legitimidade ao líder. Aguiar-Branco é entrevistado hoje. Para a semana, o habitual debate do Psico, na sede Nacional, com representantes das três principais candidaturas. A não perder.

Breve nota para as eleições para a AAFDL. São para a semana as eleições, sendo a campanha eleitoral concentrada em dois dias, também para a semana. Desta vez existirá ainda um debate, moderado pelo Nuno Poças. Tenho acompanhado com atenção o que cada lista vai dizendo e vai propondo. Se tiver possibilidade farei questão de assistir ao debate, que antecede, aquelas que prometem ser as eleições mais renhidas nos últimos anos na AAFDL, provavelmente, a Associação Académica mais importante do País.

Termino, com a reacção ao resultado do sorteio da Liga Europa. Para o Benfica, pior não podia ter sido. Vai defrontar o Liverpool, a equipa de maior craveira (ainda que na minha opinião não seja a mais dificil de bater) desta Liga Europa. Vai começar a eliminatória em casa, o que tecnicamente pode ser uma desvantagem, ainda que remeta a nossa memória para 2005/2006 onde o Benfica eliminou o Liverpool com um agregado de 3-0. O Liverpool é favorito, mas não é, de todo, inacessivel. Para além deste "galo" o adversário do Benfica nas meias finais, será, muito provavelmente o Valência que defrontára o Atlético nos quartos. Se o Atlético conseguir passar, julgo que o Benfica terá a porta escancarada para a final. Com o Valência as coisas serão bem mais dificeis. Assim, o Benfica para ganhar a competição terá que eliminar Liverpool e muito provavelmente Valência,e defrontar, quase que aposto, o Hamburgo na Final (que defrontará o acessível Standard nos quartos), sendo que a final se joga em Hamburgo. A tarefa é muito dificil, mas em caso de sucesso, será uma Euro Liga, quanto a mim, com muito mais valor do que a Champions conquistada pelo Porto, que para ganhar, teve que eliminar adversários como o Corunha, nas meias finais, ou o Monaco na final. Mas cuidado: Nós temos o campeonato para Ganhar. E isso está longe de estar garantido. Até por isto, Liverpool é favorito, já que está arredado das competições domésticas. A ver vamos.

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Noite Gloriosa! Enorme Benfica!


Um jogo heróico por parte do Benfica. Uma missão muito difícil para os encarnados, contra uma das equipas em melhor posição para ganharem a Liga Europa, aliás, colocava Marselha, logo atrás de Valência e Liverpool no campeonato das hipóteses de conquistar o importante troféu do Velho Continente. Para além disso, o Benfica entrava na segunda mão, com a eliminatória do lado do Marselha, num complicadíssimo estádio, diante uma equipa muitíssimo disciplinada e tacticamente quase perfeita.

Nunca vi uma arbitragem deste nível em jogos europeus. Não me lembro da nada assim. Dois penalties claríssimos por assinalar, os dois cometidos pelo mesmo jogador, que dessa forma deveria ter sido expulso. Di Maria, em posição frontal e quase isolado é derrubado e…leva amarelo. Mais de 5 faltas marcadas totalmente ao contrário, um cartão amarelo mostrado a Aimar porque…os jogadores do Marselha não estavam à distância regulamentar. Foi uma palhaçada do príncipio ao fim do jogo. Uma dualidade de critérios gritante, com o objectivo de manter a equipa da nação de Platini em prova, representando assim a França, já habituada a escândalos a seu favor. À medida que os minutos iam passando, comecei a pensar no aqui vos viria escrever, explicando o afastamento do Benfica. Vi o jogo sozinho em casa, pelo que tive liberdade para vociferar um vocabulário bem mais vernáculo…

O Marselha marca ao minuto 70 e o Benfica parecia estar fora da eliminatória até que…SUPER MAXI Pereira, faz um golaço. Decididamente, o golo que mais festejei esta época, ou melhor, o segundo golo que mais festejei esta época. Na compensação, viria o melhor. O menino Alan Kardec faz outro golo fantástico e tira o Marselha da Liga Europa. Incrível sensação. Sensação de Justiça. O Benfica jogou muitíssimo melhor, e hoje teve que jogar contra duas equipas. Em condições normais, o Benfica hoje teria humilhado o Marselha e ganho por 4, 5 ou 6 golos. Jorge Jesus, esteve fantástico nas alterações que procedeu. O Marselha na parte final começou a agredir jogadores arbitrariamente. O Arbitro foi obrigado a expulsar o jogador do Marselha, já na compensação, mas na televisão foi claríssima a hesitação e o facto de ter perguntado ao auxiliar 2 ou 3 vezes se tinha a certeza. Enfim, foi fantástico.

Nos Quartos de Final, o adversário que me parece mais acessível é o Standard, mas acho que Wolfsburg também não era mau de todo. O Atlético, é muito débil defensivamente, e poderia ser triturado pelo Benfica, se o conjunto encarnado soubesse anular o poderio ofensivo dos madrilenos. O Fulham, vulgarizou a Juventus, mas julgo ter também um conjunto acessível ao Benfica. O Hamburgo tem a grande moralização de querer disputar a final europeia em Casa, mas também acho que é uma equipa ao alcance do Benfica. Liverpool e Valência são de outra galáxia, e são conjuntos bem mais difíceis da bater. Contudo, em especial, o Liverpool também acho não ser inatingível. Chegados a esta fase, todos são difíceis, todos são alcançáveis. O Benfica pode ganhar a Liga Europa, mas todos os outros também. Acho que é o momento de apostar nesta Liga.

Quanto à Taça da Liga, espero que ninguém tenha memória curta. O Benfica vai jogar com dois dias de descanso pelo meio, depois de uma viagem, será complicadíssimo. Ou apresenta jogadores muitíssimo cansados, sendo que na próxima semana temos jogo do título com o Braga, ou apresenta uma segunda equipa que obviamente estará menos entrosada. Eu apostaria em: Quim – Maxi (um esforço final ao melhor jogador em campo de hoje) – Luisão – David Luiz – Peixoto; Airton – Amorim – Martins – Aimar; Nuno Gomes – Kardec. Mantendo a capacidade defensiva, mas fazendo descansar alguns jogadores. Mas Jesus é que sabe. Se considerar que os jogadores são recuperáveis para Braga e que estarão a 100% que joguem com o Porto. A prioridade é o campeonato e depois a Euro Liga. Os adeptos têm que perceber que é difícil ganhar-se tudo.

De todo o modo, o jogo não é pouco importante. É um troféu, que era bom que o Benfica ganhasse. Somos grandes, e por isso ganhar a um Rival não é o que nos mobiliza. Mas sim os títulos. E queremos ganhar mais um. Mas os adeptos terão que perceber que o Porto é incrivelmente favorito. Até pelo arbitro, também ele do Porto. Jorge Sousa prejudica sistematicamente o Benfica.

A nota negativa da noite, no que a Portugal diz respeito, é a eliminação do Sporting, que produziu duas excelentes exibições contra o Atlético. Em Madrid, se o Sporting não tem jogado tanto tempo com menos um…

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Da pretensa inconstitucionalidade da "Lei da Rolha".

>> quinta-feira, 18 de março de 2010

Alguns constitucionalistas, donde se evidencia o Professor Jorge Miranda, apontam para a pretensa inconstitucionalidade da norma estatutária do Partido Social Democrata que sanciona os militantes que 60 dias antes de cada acto eleitoral se exprimam contra a liderança do seu partido. Outra parte da doutrina, donde saliento o Professor Marcelo Rebelo de Sousa, considera que tal norma estatutária é conforme a Constituição da República Portuguesa.

A liberdade de expressão é um valor fundamental da nossa democracia, em que assenta o próprio conceito de Estado de Direito, pilar essencial da nossa Constituição. Mas será que esta norma coloca em causa a liberdade de expressão?

A adesão a partidos políticos, a clubes de futebol, enfim, a própria celebração de um contrato de trabalho com determinada empresa, tem como pressuposto a auto limitação de um conjunto de direitos, ou melhor, a admissão de que esses mesmos direitos possam ser adequados e moldados tendo em conta a especificidade da relação que se estabelece entre o individuo e a entidade com quem se celebra o contrato, com o clube em que tornamos sócios ou com o partido em que nos filiamos.

Os militantes de um partido ao aderirem a esse partido conhecem as regras, os direitos e os deveres a que ficam adstritos. Todo e qualquer militante que se inscreva no PPD/PSD a partir deste momento, sabe que será sancionado, no caso de, publicamente, atacar os militantes do PSD que em sua representação disputam eleições externas, no período, imediatamente anterior à realização desse acto eleitoral. E os militantes já filiados? Estaremos em presença de retroactividade e consequente inconstitucionalidade? Não. Seria um estatuto retroactivo no caso de se ir punir com sanções os militantes que em data anterior à entrada em vigor dessa norma tiveram esse tipo de conduta. O Estatuto dispõe para a frente, pelo que, desse ponto de vista é perfeitamente constitucional.

Mas seria inconstitucional a supressão da liberdade de expressão, mesmo que num segmento de tempo bem delimitado, tendo em conta o superior interesse do partido politico em que nos inserimos? Deixa-me dúvidas. Todos os direitos fundamentais são limitados e restringidos, não sendo a sua esfera de aplicação absoluta. O Jogador de Futebol, restringe a sua integridade física ao se dedicar a essa actividade, o militar que vai para a Guerra voluntariamente coloca em risco a sua vida e integridade física, e muitos constitucionalistas apontam que a solução dada ao problema da Interrupção Voluntária da Gravidez é também uma solução de prazos, onde num primeiro momento se protege apenas o livre desenvolvimento da personalidade da mãe (até às 10 semanas), desprotegendo-se a vida intra-uterina, um segundo momento onde se protegeria a vida da mãe, a integridade física e psíquica da mãe face à vida do feto e um último momento onde seria a vida do feto totalmente protegida e desprotegido o livre desenvolvimento da personalidade. Enfim, provavelmente uma total supressão de liberdade de expressão num prazo delimitado, seria ainda constitucional. Mas é disso que se trata? Não me parece.

O que está em causa nem sequer é a supressão da liberdade de expressão. Os militantes podem manifestar a sua opinião, em Conselhos Distritais, Conselhos Nacionais, Congressos, Assembleias de Secção, enfim, num conjunto de fóruns internos onde podem livremente e com toda legitimidade fazer as criticas que entenderem à liderança do partido, nem que seja em véspera de eleições. A liberdade de expressão não é afectada. O que se proíbe aqui, é que um determinado militante, que faz parte dessa organização, não prejudique essa mesma organização com declarações na comunicação social.

A liberdade de expressão é aqui moldada, mas reparem, a situação é a seguinte: Determinada pessoa livremente filia-se em determinado partido, aceitando as condições que esse partido lhe oferece, isto é, os direitos e os deveres dos militantes, podendo criticar todos os órgãos desse partido, publicamente até 60 dias antes das eleições, e em todos os fóruns internos do partido (que funcionam periodicamente) a todo o tempo. Existe aqui uma sintética restrição, mas perfeitamente admissível no juízo valorativo que é necessário fazer quando existe uma colisão de direitos.

A liberdade de expressão é, por exemplo, muitíssimo mais restringida em casos de segredo de Justiça. E faz sentido que assim o seja, existe determinado direito que se sobrepõe e que limita o direito da liberdade de expressão. Da mesma maneira, a liberdade de expressão é limitada pela impossibilidade de difamar ou injuriar outrem. Podia dar-vos muitos outros exemplos. Lembro-me, da limitação a que se submete um jogador de futebol em não poder, por exemplo, ir para uma discoteca em véspera de jogo, sob pena de processo disciplinar e expulsão do clube. Ou mesmo, em sede de partidos políticos, o militante não tem o direito de fazer parte ou sequer apoiar uma lista candidata contra a lista do partido político, limitando-se a sua liberdade, e ninguém levanta problemas de constitucionalidade quanto a esse tema.

Assim, neste caso, salvo o devido respeito por melhor opinião, parece-me completamente desajustada a conclusão pela inconstitucionalidade desta norma. A sua valoração não deve ser jurídica, mas sim política. Pode-se discutir, se politicamente é correcto determinado partido ter esta norma. Mas não há aqui qualquer violação de um direito fundamental e nenhuma desconformidade com a CRP.

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Na opinião de, Tiago Fonseca*

Psicologia da Política – O que é o espaço ”Psicologia da Política”?

Agradecendo o convite feito pelo Tiago Mendonça, este será um espaço com vários textos sobre vários temas onde a psicologia, na aplicação da sua definição lata de compreensão de uma situação e previsão da consequência respectiva, pode explicar o que se passa na política, cultura e na sociedade portuguesa, sempre atenta aos pormenores que formam esses temas.



Contudo, na psicologia, como na política, é preciso ter em conta que teorias não faltam sendo que cada indivíduo terá a sua. A apresentada neste espaço é a minha visão, a minha teoria.



A psicologia procura explica um grande conjunto de questões e todas as teorias usadas nesse sentido têm uma finalidade parecida: explicar o “porquê” e o “como” dos acontecimentos, sem nunca deixar de “descortinar” o mesmo nos seus pormenores à luz da sua base, da sua teoria, neste caso, a minha.

Texto 1

A Democracia é um Bem Virtual?


O que é a democracia? No dicionário podemos ler: “Governo em que o povo é soberano, directa ou indirectamente; O povo, em oposição à aristocracia.” (Dicionário on-line Priberam)



A democracia como é entendida, mostra um constructo com vantagens numa sociedade, onde todos participam com a sua opinião, dando a sensação de pertença a uma cultura que nos deixa opinar e que ainda por cima, faz dessa opinião a final, visto que num sufrágio, referendo ou outra votação nacional, o resultado de votos da população ditará o resultado.



Aplicando esta última definição de democracia a umas eleições legislativas, significaria que todos os partidos com pelo menos 1 (um) voto estariam representados na Assembleia da República, onde todos os cidadãos, aí sim, estariam representados. Tal não acontece.



Se fizermos uma retrospectiva, existiram algumas alterações estruturais no nosso país que não foram alvo julgamento da população: Entrada na União Europeia; Alteração para a Moeda Única, EURO; Alteração do Acordo Ortográfico; Aceitação do Tratado de Lisboa; Legalidade do Casamento Homossexual; Esta última bem recente e que ainda suscita polémica.



O governo pode decidir a realização ou não de um referendo, pedindo ou não a participação da população na vida social do seu país, ou seja, o governo pode decidir a aplicação da democracia ou não. Num estado democrático, a democracia não pode ser escolhida pois é um bem adquirido, constantemente presente.



Alterações estruturais na vivência cultural e em sociedade devem ser questionadas à população, mas sem truques de informação, como aconteceu no referendo sobre a Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez. Neste caso, o estado permitiu o referendo de uma matéria onde a população estaria pouco informada, sujeita a uma chantagem de despenalização para quem não tem recursos para interromper a gravidez de forma legal.



A não informação da população ou, por outro lado, a existência de informação para os assuntos de interesse do governo formam a democracia do país, onde apenas se aplica a definição da mesma quando “dá jeito” ou quando não existem consequências de maior para a vontade do governo, tendo em conta a informação e o discurso prestado à população.



Podemos concluir que a vontade do povo é virtual, dando à população a simples ideia de que, de vez em quando, a sua opinião é necessária, mas apenas quando não faz muita diferença que esta diga o que deseja, que diga o que pensa, em função da sociedade e cultura onde está presente.



A democracia apresenta-se assim como virtual. Uma ideia que temos de poder, de decisão, que nunca chega a ser real, por opção ou definição. Apenas erradamente se chama democracia.

* Tiago Fonseca, é mestrando do 1ºAno de Psicologia Clínica de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e Integrativa, na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Actualmente, é secretário-geral adjunto da JSD/Moscaviide.

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Na opinião de Jorge Janeiro*

>> quarta-feira, 17 de março de 2010

As transformações do Estado

O Estado-nação, apesar de ser uma construção relativamente recente, enfrenta sérias ameaças. Apenas no século XX os Estados reuniram todas as suas componentes, juntando o welfare à legitimidade, à lei e aos recursos. Os Estados coincidiam, grosso modo, com as nações e incorporavam os cidadãos no espaço nacional ao lhes concederem direitos cívicos, políticos e sociais, ao promoverem obras públicas, educação e saúde e ao instituírem o serviço militar obrigatório. As nações, governadas por elites que se viam agora obrigadas a buscar o apoio das classes médias, eram relativamente homogéneas, imperando o sentimento de classe, sustentáculo dos partidos democratas-cristãos, sociais-democratas e marxistas. O Estado-Providência, etapa última do Estado-nação, consubstanciava um poder incontestado ao nível interno e intocável ao nível externo.

Hoje a realidade é muito diferente. Os constrangimentos financeiros dos anos 70 e 80 obrigaram os Estados a retrair as suas funções, privatizando serviços e aplicando formas de gestão privada à Administração Pública. A sociedade civil ganhou um papel activo em diversas áreas, nomeadamente, no sector social através das Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS). Por outro lado, o fenómeno de integração europeia tem vindo gradualmente a condicionar os Estados, limitando a sua liberdade de acção (a obsessão do défice deve-se a imposições da moeda única). Ao nível interno, os governos viram o seu poder ser desafiado por uma panóplia de entidades reguladoras e institutos bem como pelo aparecimento de regiões e municípios fortemente zelosos do seu poder e sempre reivindicativos de mais competências.

O Estado-nação de hoje está em crise, tendo, acima de tudo, de reforçar a sua capacidade de negociar com networks sectoriais. E só consegue cumprir esse desiderato com funcionários e dirigentes dotados de mais competências, sobretudo transversais, pois a realidade está em permanente mutação. A realidade social e económica tem vindo a impor um carácter mais regulador e negociador ao Estado, o qual, gerido fundamentalmente por partidos com matrizes ideológicas dos finais do século XIX, desajustadas, portanto, do novo tipo de sociedade pós-industrial, tem cada vez mais dificuldade em demonstrar a sua importância.

O fortalecimento do individualismo, das novas identidades (sexuais, geracionais, regionais) e dos valores pós-materialistas, como a exclusão social, tornou incompreensível o papel do Estado e, sobretudo, indesejável a intervenção pública aos olhos dos cidadãos. No passado este levava o progresso às populações, dando-lhes estradas, hospitais e escolas. A sua acção era visível. E os cidadãos, habituados a viver mais em comunidade, aceitavam e incentivavam a sua acção. Hoje assiste-se ao contrário, não só porque as expectativas aumentaram mas também porque a sociedade, devido ao aumento da heterogeneidade, se rege pelo individualismo e por redes organizadas em torno de questões imateriais. O sentimento de classe desvaneceu-se. A família e a vivência comunitária soçobraram perante a urbanização acelerada. Os laços quebraram-se e as pessoas desenraizaram-se.

O PSD deve acompanhar as transformações sociais para poder, também ele, transformar o Estado. O PSD é um partido interclassista que preconiza o Estado social, uma economia social de mercado fortemente baseada e incentivadora da iniciativa privada e uma sociedade tolerante. Tem a flexibilidade suficiente para se adaptar a esta nova sociedade e deve definir a sua posição em determinadas matérias, nomeadamente:

1. Na esfera da vida privada, defendendo os valores da família mas abstendo-se de definir o tipo de família;
2. Na defesa da meritocracia e da transparência, revendo os processos de recrutamento de funcionários públicos e de nomeação de dirigentes bem como pela instituição de um rácio de assessores por funcionários para evitar a tentação de colocar os gabinetes autárquicos e ministeriais a fazer o trabalho dos serviços.
3. Na defesa de um país mais equilibrado, desconcentrando serviços públicos pelo interior, inclusive através da transferência de entidades ministeriais, e pela descentralização administrativa com a criação de regiões no continente.
4. Na defesa de uma coesão social baseada numa economia competitiva cuja pedra de toque seja o valor acrescentado por uma mão-de-obra qualificada. Isto implica um investimento suplementar em educação e formação contínua, bem como a difusão de um espírito de responsabilidade que aumente o nível de exigência de quem ensina e de quem aprende, especialmente destes últimos, por beneficiarem do esforço colectivo e da generosidade dos outros portugueses.
5. Na defesa de um Estado intervencionista que assegura a equidade social e territorial e aumenta a capacidade produtiva do país, estimulando as redes e as iniciativas privadas, e se afasta da sustentação artificial da economia.

Poderia, naturalmente, alongar-me na minha exposição, mas penso que os elementos aqui sublinhados constituem por si só um referencial potenciador de reflexão. Termino agradecendo ao Tiago Mendonça o convite que me endereçou para escrever no seu blogue, e faço-lhe o mesmo convite para escrever no meu sobre um tema à sua escolha.

Um bem-haja a todos!

Jorge Janeiro

*Vice-Presidente da JSD/Oeiras, uma das mais activas do país.

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Ladies Night

>> terça-feira, 16 de março de 2010

Há muitos anos atrás, ainda não frequentava o curso de Direito, insurgia-me contra as Ladies Night e outras manifestações de discriminação entre a mulher e o homem, na medida em que, não era justo que anos de luta (necessária) por parte das mulheres para obterem um estatuto de igualdade face ao homem, caísse por terra.

Quando comecei a estudar Direito, passei a sustentar a inconstitucionalidade deste tipo de iniciativas. Das duas uma: Ou as Ladies Night são pura discriminação entre homens e mulheres que para obterem o mesmo serviço têm tratamentos absolutamente diferentes em função do sexo, violando-se assim o principio da igualdade nos termos do artigo 13º da Constituição da República Portuguesa, ou sustentamos que isso faz parte de uma jogada de marketing das empresas, e nesse caso, a mulher é instrumentalizada, porque passa a ser um meio para atingir um fim que é a obtenção de lucro das empresas, violando-se aí, quanto a mim, o principio da dignidade da pessoa humana, desde logo expresso no primeiro artigo da nossa Constituição, sendo que, mesmo neste caso, em relação aos homens mantêm-se a violação do artigo 13º da Constituição da República Portuguesa, já que são, objectivamente, discriminados em razão do sexo. Seria a mesma coisa que sustentar que por razões de marketing ou quaisquer outras, os homossexuais poderiam entrar em discotecas e os heterossexuais não, os indivíduos de raça caucasiana poderiam entrar e os indivíduos de raça negra não, ou, no caso concreto, que para entrar na mesma discoteca e obter o mesmo serviço, os heterossexuais não pagam e os homossexuais pagam 12 euros.

Claro que algumas discotecas, julgo eu, para fugir um pouco a isto, oferecem uma bebida aos homens e as mulheres não tem direito a bebida (apesar de isto não ser a maioria dos casos), mas ainda assim, existe uma discriminação clara, pense-se que o preço da bebida pode depois ser muito inferior aos referidos 12 euros. Mas, mais grave ainda, é o que sucedeu numa discoteca em Portimão, onde o espaço dava 5 euros a cada mulher para que ela entrasse na discoteca.

Sejamos claros: Hoje em dia, as finalidades quando se vai a uma discoteca são diversas. As mulheres, são objectivamente instrumentalizadas, sendo pagas (ou pagando menos) para servirem de chamariz às pessoas do sexo masculino e com isto incrementar o lucro, surgindo aqui diversas inconstitucionalidades.

Para mim, isto era por demais evidente, e muitas vezes ouvi que seria conservador por pensar assim. Eu defendo isto, precisamente para protecção da mulher. A mulher é um ser igual ao homem, com as mesmas potencialidades, adstritas aos mesmos deveres tendo os mesmos direitos. Discriminar é sempre discriminar. E neste caso, trata-se o igual como desigual, ou seja, existe uma óbvia inconstitucionalidade. Uma coisa, é uma iniciativa esporádica, como o Sporting levou a cabo no último jogo, ao fazer preço privilegiado para mulheres ou permitindo que elas tragam uma acompanhante dando lhe um brinde. Outra coisa é, sistematicamente, isto ser assim.

Pois bem, a Equality and Human Rights Comission aprovou o Equality Bill, no Reino Unido, que vem, precisamente, determinar o fim deste tipo de iniciativas por discriminação em função do sexo. Passado tantos anos, parece que existem mais pessoas a pensar como eu, no que a este particular diz respeito.

Numa aula de Direitos Fundamentais, o semestre passado, tive ainda a oportunidade de sustentar que considero inconstitucional a existência de quotas. Também aqui se trata o igual como desigual. As mulheres são tão inteligentes e tão capazes como os homens, pelo que não precisam de nenhum tipo quotas no Parlamento para se afirmarem politicamente, veja-se, o caso de Manuela Ferreira Leite no PSD, Ilda Figueiredo no PCP, Teresa Caeiro no CDS, Ana Drago no BE ou Edite Estrela no Partido Socialista. Com as quotas, passa-se a ideia de que as mulheres estão lá porque são mulheres e não porque são competentes. O artigo 13º da CRP é extraordinariamente simples de ser accionado. Se, no caso concreto, se provar que existiu uma discriminação na feitura de Listas, colocando-se um homem em vez de uma mulher, então há inconstitucionalidade por violação do principio da igualdade. As quotas, constituem uma inconstitucionalidade permanente. Não fazem o mínimo sentido e muitas mulheres as criticam. Aqui não estou sozinho. E estou á espera, que daqui a uns tempos, também esta regra caia, e se volte a valorizar as mulheres.

Uma última nota, para chamar à atenção, que a discriminação pode ser ao contrário. Há casos relatados de homens que não são contratados para uma determinada profissão por serem homens, é o caso, dos educadores de infância. E ainda dizer, que existem outros casos onde a diferenciação não impõe inconstitucionalidade. Discute-se os exemplos de se saber se numa loja de roupa interior feminina as lojas podem recusar a contratar homens ou não. Tive, na altura, uma discussão, numa aula de Direito do Trabalho. Sustentei a posição da inconstitucionalidade, mas houve quem defendesse a posição inversa e eu, tenho que reconhecer, que a discussão é pelo menos discutível e que seria aceitável uma decisão de um tribunal que considerasse não existir aí inconstitucionalidade.

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Notas Várias

Não consigo compreender porque os quatro candidatos à liderança do PSD não se pronunciaram durante o Congresso, relativamente, à alteração estatutária que prevê sanção para quem publicamente ataque o líder do partido em vésperas de eleições. Tiveram oportunidade e nada disseram. Mais, se qualquer um deles, em especial Rangel ou Passos Coelho tivesse indicado que considerava que a proposta deveria ser recusada, quase que garanto, que a proposta não passaria porque muitos delegados votariam de acordo com a indicação dada pelo seu candidato. É mais uma artimanha do PS, para se desviar as atenções, nomeadamente, do aumento de impostos (de forma mascarada) com o novo PEC. Os candidatos não deveriam contribuir com lenha para essa fogueira.

Greve dos Enfermeiros no final do mês. Da mesma maneira que critiquei a greve dos pilotos, critico agora a Greve dos Enfermeiros. Por razões diferentes. Não se pode comparar as condições salariais dos pilotos, relativamente, aos enfermeiros. Nem a lógica de, uma empresa em dificuldades não poder suportar os prejuízos astronómicos de uma greve como é a greve dos pilotos da TAP, se adequa aqui. Acho bem que os Enfermeiros se manifestem pelas suas causas (embora eu possa discordar das mesmas). Se consideram que a Greve é o melhor caminho, que a façam. Agora, estamos a falar da Saúde e da vida das pessoas. Escolher a Greve para a altura da Páscoa, com o intuito de fazer maior moça prejudicando assim, de forma directa, as pessoas e, inerentemente, a sua saúde e própria vida, é macabro e não condiz com a condição que a classe apregoa. Uma coisa, é uma greve na recolha do lixo, que deixa o Lixo por recolher durante dois dias, ou uma greve nos CTT que provoca que as cartas não cheguem aos destinatários nos dias acertados ou numa qualquer empresa, provocando-se prejuízos económicos. Outra coisa, é fazer Greve na Área da Saúde onde o prejuízo é a vida e a saúde das pessoas. Faze-lo, nos dias em que existe maior “movimento” é surreal.

Quanto ao Futebol, no fim-de-semana, todos ganharam. O Porto, ganhou por 1-2 frente à Académica, num jogo onde voltou a passar muitíssimas dificuldades. O Braga, com o habitual golinho, somou mais três pontos e faz com que o próximo Benfica – Braga seja absolutamente decisivo. O Benfica, tinha um jogo complicadíssimo na Choupana e apesar da penalidade desperdiçada conseguiu importantíssimos pontos para jogar com outra tranquilidade ante o Braga. O Sporting, após 20 minutos demolidores ganhou 3-1 ao Guimarães. Paulo Sérgio fala de penalty’s não assinalados, mas não vi o resumo. Vi os golos do Sporting, o primeiro é escandalosamente ilegal, mas, em compensação, o Sporting quando estava a ganhar 2-0 marca um golo que é, igualmente, escandalosamente anulado. Com este resultado, acho que o 4ºlugar já não fugirá ao Sporting. Jornada Europeia em Perspectiva: Sporting, com claras hipóteses, jogando no seu terreno, favorito até. Benfica, em maus lençóis, ante um poderoso Marselha e com necessidade de marcar. E marcar cedo, digo eu. Final da Taça da Liga no Domingo, Porto na máxima força, Benfica com necessidade de gerir plantel. Por isso, Porto favorito. Vamos ver o que é o Benfica pode fazer!

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XXXII – Congresso Nacional do PSD; A minha análise

>> domingo, 14 de março de 2010

Os protagonistas

Pedro Santana Lopes – Desde logo porque foi o mentor do Congresso. O Congresso extraordinário que muitos consideravam não ser útil ou apropriado, revelou-se muito interessante e clarificador. A maior parte das pessoas que fizeram uso da palavra saudaram Pedro Santana Lopes e congratularam-no por esta iniciativa. Em segundo lugar, porque, de forma mais ou menos unânime, fez o melhor discurso do Congresso. De todos os que já ouvi dele, provavelmente foi o melhor. Incisivo, sem papas na língua, a colocar o dedo na ferida como havia prometido na véspera do Congresso Nacional. Por fim, porque viu algumas das suas propostas de alteração estatutária serem aprovadas, uma delas, que promete fazer correr muita tinta nos próximos tempos, que tem que ver com o facto de ser considerado um comportamento grave conducente à suspensão da qualidade de militante, as criticas duras feitas ao líder do partido nos 60 dias que antecedem cada eleição.



Manuela Ferreira Leite – A ainda líder do PSD, acabou por ter ser alvo de uma simpática menção por quase todos os oradores e por todos os candidatos à liderança do PPD/PSD. Na hora do fim do seu ciclo político à frente dos destinos do Partido Social-Democrata, a ex-ministra das finanças, foi alvo de grandes elogios pela forma séria com que liderou o Partido, não tanto pelos resultados obtidos. Sai bem da Liderança.

Marcelo Rebelo de Sousa – Com um discurso de estado, regressou aos Congressos 11 anos depois. Foi um dos melhores discursos do Congresso, correspondeu às expectativas. Foi coerente, continuou a falar da necessidade do partido estar unido, preferencialmente com uma única candidatura. Foi acutilante, nas criticas que fez ao Governo e importante no mote dado ao Congresso.



Fernando Costa – Um discurso entusiasmante que inflamou o congresso, por parte do Presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Pelo que ouvi, teve impacto junto da comunicação social. Disse tudo o que tinha a dizer. A Todos.

Rui Machete – Má condução dos trabalhos. Demasiado permissivo dos tempos, permitiu sempre que os oradores se estendessem nos seus discursos, o que, também contribuiu, para que às duas e trinta da manhã de Sábado, estivessem 100 militantes inscritos para falar. Voltou a estar mal, hoje, na votação às alterações dos estatutos, permitindo que o PSD não ficasse bem na fotografia, ou melhor, nas televisões. Demorou-se eternidades para votar, muito hesitante, incapaz de se impor. Excepto na decisão de indeferir um requerimento, que talvez devesse ter aceite.


Os candidatos

Castanheira Barros – Péssimo espectáculo. Discursos que apenas fizeram soltar bocejos intercalados com gargalhadas. Nenhum contributo ao Congresso. Bem diferente, do que, por exemplo, protagonizou Patinha Antão nas últimas directas, onde efectivamente esse candidato deu ideias interessantes e contribuiu muito para o debate interno do PSD.



Paulo Rangel – Correu-lhe muito bem o Congresso. Dar-lhe-ia um bom nas duas intervenções que fez, provando que é, o melhor tribuno de todos os candidatos. Teve um apoio em Congresso acima do que eu esperava, e conseguiu descolar definitivamente de Aguiar Branco. Este Congresso era fundamental para que Paulo Rangel mantivesse algumas aspirações a discutir a vitória nas Directas, já que nos debates televisivos, tinha tido a pior prestação dos três candidatos.

José Pedro Aguiar Branco – Por oposição a Paulo Rangel, após uma boa e surpreendente prestação nos debates televisivos, onde parecia ameaçar a posição de Paulo Rangel, mostrou-se incapaz de resistir aos argumentos de Rangel e Passos Coelho neste Congresso. Os discursos foram razoáveis, dentro do que nos habituou, mas não conseguiu superiorizar-se a Rangel.

Pedro Passos Coelho – Um primeiro discurso em que julgo ter estado bastante bem tendo em conta a especificidade de um Congresso. Não sendo um Congresso electivo, Passos Coelho tinha que motivar a sua base de apoio para o que resta da campanha eleitoral e não permitir uma desmobilização, que será a sua grande batalha. Passos Coelho estará à frente nas intenções de voto, mas não pode desmobilizar. Daí que considere o seu primeiro discurso eficiente. No segundo discurso, Pedro Passos Coelho pretendeu fazer um discurso virado totalmente para fora falando de algumas suas ideias para o país, mas acabou por, a meu ver, protagonizar um discurso demasiado técnico e que não o terá beneficiado mas que terá agradado mais àqueles que se revelaram mais cépticos ao estilo mais contundente adoptado na sua primeira intervenção.



Os factos

Punição de quem criticar os lideres do partido 60 dias antes de cada acto eleitoral – Esta proposta de revisão estatutária tem como grande objectivo acabar com o que se tem passado nos últimos anos do PSD que se resume ao facto de termos candidatos a disputar eleições a combater os adversários políticos e a ter criticas duríssimas vindas de dentro. Julgo que, com a limitação dos 60 dias antes das eleições, e limitando a proposta a declarações públicas (as criticas podem e devem ser feitas, por exemplo, em Conselhos Nacionais e Assembleias Distritais), a proposta tem um fundo positivo e nada tem de estalinista como os socialistas querem fazer querer.

Concelhias – Digo há vários anos, que nos Concelhos em que existe mais que uma secção nesse município, sendo que o elenco desses Concelhos se resume a Lisboa, Sintra, Oeiras e Loures, é necessário tomar-se medidas para evitar os problemas que surgem na feitura das listas e na direcção de campanha aquando das campanhas Autárquicas. Não sei se a Concelhia vem resolver esses problemas. O caminho é descentralizar é tornar a política mais próxima das pessoas, não é centralizar. Só entendo as Concelhias, implementando-se, obrigatoriamente, núcleos, mantendo abertas as sedes existentes e os militantes unidos a trabalhar no conjunto de freguesias que lhe estavam adstritas. As Concelhias apenas podem servir, para essa gestão autárquica, pelo que talvez tivesse sido melhor criar-se um órgão de gestão e acompanhamento autárquico de composição mista entre as várias secções, com critérios relacionados com o número de militantes, o número de militantes que efectivamente participam nos actos eleitorais internos, e a contribuição de cada secção no resultado final do Partido no Concelho, com inerências para os representantes de cada secção, JSD e TSD, do que propriamente formular-se esta questão Concelhia. Mais, este problema, que só afecta o Distrito de Lisboa, deveria ser resolvido, quanto a mim, em sede própria, ou seja no Distrito de Lisboa, não fazendo qualquer sentido que assim não seja. Depois, o facto da aplicação desta alteração estatutária fazer cessar os mandatos dos órgãos eleitos para 2 anos, para se poder aplicar a partir de 1 de Janeiro do próximo ano também me deixa com grandes dúvidas sobre a sua legalidade, faria aqui, mais sentido, dizer-se que a mudança seria daqui a precisamente 2 anos, para que quem agora se candidatasse e para quem votasse saber que o mandato terminaria naquela data concreta não frustrando expectativas legitimamente criadas. Um outro problema, relaciona-se com a adequação dos estatutos à JSD, que como estrutura autónoma terão que ter uma palavra a dizer. Por fim, o método de Contagem em Congressos com tantas pessoas acarreta sempre erros, sendo que, ao momento da votação, havia bastante agitação na sala. A votação foi válida por existir quórum deliberativo que apenas se encontrava satisfeito por…um voto! O requerimento que pedia uma recontagem ou nova votação poderia fazer sentido. O Presidente da Mesa recusou sem colocar o requerimento à votação. Os subscritores não recorreram para o Plenário. E assim, devemos ter as Concelhias implementadas no Concelho de Lisboa. Não são, de modo algum, um bicho papão, mas acarretam um conjunto de novos desafios a que teremos que dar uma resposta adequada.

Fica a análise ao XXXII Congresso Nacional do PSD, o primeiro em que fui Delegado. Tive muita honra no desempenho dessas funções, tendo feito todos os possíveis por acompanhar os trabalhos e representar da melhor forma os militantes da secção de Moscavide, que me elegeram, na defesa do interesse do Partido e, sobretudo, do interesse Nacional.

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Greve sem sentido.

>> sábado, 13 de março de 2010

A greve dos Pilotos da TAP, não faz nenhum sentido.

O instituto da Greve, foi pensado numa lógica de protecção do trabalhador, num contexto de uma verdadeira exploração da sua prestação laboral, de inexistência de condições de higiene e segurança no trabalho, enfim, como forma de protesto e de defesa aos abusos das entidades patronais.

O contexto do início no século XXI é diferente. Quando determinada empresa anuncia que, por exemplo, não pode aumentar salários ou não os pode aumentar na percentagem que os trabalhadores desejariam, não o faz, primafacie, por depravação mental, mas antes, porque as condições económicas assim não o permitem. Num cenário mundial de grave crise financeira e económica, que afecta de forma mais ou menos intensa todos os países do Velho Continente, evidentemente que a TAP não podia ser mais generosa nos aumentos que propôs a uma classe profissional que não se pode queixar no que a remunerações diz respeito.

Mas a questão é simples: Se uma empresa não consegue aumentar em larga escala os salários dos seus trabalhadores por via de uma má situação financeira, a atitude racional dos trabalhadores, seria trabalhar ainda mais ou ainda melhor para tentar inverter essa situação e criar condições para que posteriormente o esforço de todos se transformasse em rendimento e em melhoria salarial, e isto, numa perspectiva egoísta, deixando de parte sentimentos altruístas ou de espírito de equipa, que parecem esbater-se ao longo dos tempos. Uma greve, o único efeito que tem, para além de prejudicar a vida de milhares de pessoas, é fazer com que a situação financeira da empresa se deteriore ainda mais, e, nessa medida, existam ainda menos condições para uma melhoria salarial dos trabalhadores.

Chega a ser caricato: In caso, a TAP alega que não há dinheiro para aumentos superiores a determinada percentagem. No entanto, avança que com a Páscoa, há um novo fluxo turístico que pode permitir a entrada de dinheiro que proporcione melhoria das condições no futuro. Resposta inteligente dos pilotos: Greve, prejuízo de 30 milhões de euros para a Empresa, e claro está, hipotecaram toda e qualquer hipótese de terem uma melhoria financeira, aliás, colocam mesmo em causa a subsistência de alguns postos de trabalho.

Era interessante que se deixasse de ter uma visão extremista do princípio do favor laboratoris, aliás discutível no âmbito da nossa legislação laboral. O trabalhador merece ser protegido, e deve continuar a ser feito um esforço por melhorar as condições de segurança, saúde e higiene no trabalho, de forma a prevenir os acidentes de trabalho. Deve-se continuar a fazer uma regulação acertada no que concerne ao trabalho por turnos, trabalho nocturno ou trabalho exercido por menor de idade. E, claro está, deve-se combater a precariedade do trabalho, tentar obviar aos inconvenientes do trabalho temporário.

No entanto, nenhum empregador despede porque lhe apetece. Muito embora, compreendamos, o empregador não tem qualquer dever paternalista para com o trabalhador, a empresa do empregador é o seu rendimento, pelo que deve geri-lo, nos limites da lei, da forma que melhor entender. Era importante que as pessoas percebessem que os salários se podem, lato sensu, remeter para o custo laboral. Esse custo laboral é, passe o pleonasmo, um custo para a empresa. Que, como todos percebem, para conseguir fazer face a esse custo tem que ter um aumento das receitas, ou seja, é necessário aumentar o preço dos produtos. Aliás, economicamente, é impossível ter inflação e desemprego a níveis baixíssimos, porque existe esta correlação, entre o custo “do trabalhador” e a repercussão nos preços porque depois são vendidos os produtos.

É necessário ter em consideração as circunstâncias especialíssimas em que vivemos. A Greve dos Pilotos da TAP é uma inconsciência e é um péssimo serviço prestado ao Estado Português.

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Análise da Jornada Europeia

>> sexta-feira, 12 de março de 2010

O Porto foi goleado sem mácula em Londres. 5 bolas a zero, fazem com que o Porto tenha o jogo da vida com o Benfica, na final da Taça da Liga. O Campeonato está praticamente fora do alcance dos Dragões, sobrando as Taças para salvar uma época muito má para os lados do Porto. Para além disso, no caso do Porto não ir à Champions no próximo ano, será, necessariamente, obrigado a vender alguns dos seus activos patrimoniais, leia-se Bruno Alves e Raul Meireles, o que poderá representar o golpe de misericórdia no Futebol Clube do Porto. Posso estar enganado, mas acho que vamos assistir a um período relativamente longo (3 ou 4 anos) em que o Porto não conseguirá chegar ao título.

O Sporting fez um resultado razoável. Empatar a zero em casa, é um bom resultado para o Atlético, que sabe que marcando golos em Alvalade estes valerão como dois, ou seja, para passar a eliminatória, o Sporting tem que ganhar o jogo, enquanto o Atlético poderá ganhar ou empatar desde que o empate seja com golos. De todo o modo, o Sporting jogou imenso tempo com 10 unidades e acabou mesmo com nove, pelo que o resultado, atendendo às incidências da partida, acaba por ser bom. Acredito, que o Sporting vai eliminar o Atlético. A ver vamos.

O Benfica voltou a rubricar uma excelente exibição. Aliás, o jogo foi muito bom, com duas excelentes equipas, a discutirem o resultado até ao final do jogo. Não foi um jogo electrizante, mas foi um jogo muito bem jogado, de grande exigência táctica, onde Javi Garcia do lado dos Encarnados e Lucho Gonzalez do lado do Marselha se destacaram. O Benfica podia ter a eliminatória decidida. Bastava, que o penalty sobre Maxi tivesse sido assinalado e que aquele tiro à Barra protagonizado por Ramires tivesse dado em golo. O Benfica, nesse caso, estaria a ganhar por 3-0, em limite, ficaria 3-1, o que permitiria um jogo completamente diferente em Marselha. Assim, e com aquele golo gélido aos 90 minutos, o Benfica tem que ir jogar ao ataque a Marselha à procura do golo que lhe permita empatar a eliminatória, sujeitando-se ao contra golpe do Marselha, sempre muitíssimo eficiente. O Marselha é favorito, e o Benfica só passará esta eliminatória no caso de conseguir transcender-se.

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SOL

Os últimos dias foram de Sol. E nos próximos dias, o sol vai brilhar com ainda mais força. Estou certo. Esta previsão, não é mero feeling, pelo que não vos deixo a música dos Black Eyed Peas. Fica este vídeo, já do vosso conhecimento.

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A análise de Pedro Santana Lopes



P.S(D) - Seria bom que se prestasse especial atenção a algumas frases de Pedro Santana Lopes. Até porque podem ser teleportadas para muitas outras realidades.

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Na opinião de Paulo Garrido*

>> quinta-feira, 11 de março de 2010

O Modelo de Rateio Activo

Na vida partidária, em paralelismo com outros sectores de actividade, devemos manter permanentemente a capacidade de questionar certas realidades. Os modelos organizacionais dos Partidos, Institutos, Fundações e das Empresas são, tipicamente, ajustados para fazer face a características e problemáticas que são contextualizados no tempo. Faz parte do processo de evolução organizacional destas estruturas a obrigação de ajustar os modelos de gestão à realidade dos objectivos presentes.
Em período de campanha eleitoral interna e numa altura em que o Congresso se vai pronunciar sobre projectos de alterações estatutárias, existe uma questão que requer reflexão, carece de enquadramento estatutário e que parece condenada a ficar na lista de problemas conhecidos mas sem solução à vista.

Falo do problema de desvirtuação do princípio da democracia representativa como consequência do número muito extenso de militantes inactivos que existem hoje em dia no PSD.

São vários os casos de militantes inactivos. Muitos nem sequer são contactáveis. Outros, quando contactados, desconhecem a Secção a que pertencem, advogam não pagar quotas, não exercem o direito de voto e tão pouco participam em acções de campanha. São militantes, alguns por acidente, outros por favor, que não são interessados no Partido. Contudo, estes militantes têm a capacidade de influenciar decisivamente as eleições no PSD.

De facto este conjunto de militantes que não exerce conscientemente o seu dever de militância, ou o conjunto de militantes que desconhecem os seus deveres de militância têm capacidade eleitoral no PSD: Como? Utilizemos um exemplo aproximado que acontece no nosso Partido:

Uma secção com 1000 militantes, mas dos quais cerca de 600 são “fantasmas” vai a eleições. Elege 10 delegados ao congresso nacional ou 20 conselheiros distritais por força de ter 1000 militantes inscritos nos cadernos. Este resultado é independente do número de militantes que tenham votado no acto eleitoral.
Uma outra secção, com 500 militantes, mas dos quais apenas 50 são “fantasma” também participa do mesmo acto eleitoral. Elege 5 delegados ao congresso nacional ou 10 conselheiros distritais. Contudo, nesse acto eleitoral votaram 400 militantes da Secção.

Que conclusões podemos extrair da comparação dos resultados eleitorais nestas Secções?

Uma análise quantitativa diz-nos que na Secção onde 400 militantes expressaram a sua vontade foram eleitos metade dos delegados a congresso (ou conselheiros distritais) do que a secção onde votaram 10 militantes. Uma análise qualitativa diz-nos que o voto de 10 militantes de uma Secção é muito mais relevante do que o voto de 400 de outra.

Este exemplo, que não anda longe de algumas realidades vividas no nosso País, demonstra que o nosso modelo organizacional não qualifica a militância participada e activa num patamar superior ao da militância inactiva musculada. Constata-se que a presença deste género de militantes inactivos nas Secções ou Núcleos constituí um factor decisivo das geografias de poder dentro do nosso Partido. Há quem entenda que é mais importante ter muitos militantes, ainda que inactivos, do que ter muitos militantes activos.

O príncipio da nossa organização partidária assenta no conceito de democracia representativa. Ou seja, faz-se a representação de todo o Universo de militantes através de estruturas organizadas (Núcleos, Secções, Conselhos Distritais e Conselho Nacional) por uma pequena parte de militantes eleitos para o efeito. A questão de fundo que tem de ser resolvida coloca-se quando está demonstrado que os “militantes fantasma” distorcem e disvirtuam o príncipio da democracia representativa. O exemplo dado anteriormente é disso ilustrativo.

Existem consequências de ordem política que advém directamente desta fenomenologia de proliferação de militantes inactivos ou falsos militantes. Se é apenas o número de militantes que define o critério de representatividade de uma Secção, pois passa a ser justamente aumentar esse número (quantitativamente e não qualitativamente) a missão política de alguns dirigentes das mesmas. Não sendo per si um acto nobre filiar com este príncipio, não deixa de ser acção política. Interessa contudo, reverter o modelo. A Política deve sempre ser Nobre.

Dado este enquadramento devemos ser capazes de agir contra esta adulteração de príncipios de representativade democrática. E ao agir, temos de procurar outro tipo de enquadramento estatutário que nos permita garantir que é possível salvaguardar e promover o príncipio da democracia representativa dando mérito e valorizando quem é capaz de mobilizar, interessar e motivar os seus militantes.

No decorrer desta análise a proposta que entendo que dá resposta a este problema é uma alteração substancial no modelo de rateio que é hoje aplicado para o cálculo de delegados e conselheiros que cabem às Secções.

A proposta é simples: Um modelo de Rateio Activo. Proponho que o rateio seja feito posteriormente ao acto eleitoral, com base no cálculo de número de votantes por Secção em cada acto eleitoral. A premissa enunciada pretende garantir que quem mais votos totalmente deverá ser mais representado. Desta forma, torna-se imperativo a todas as Secções serem capazes de motivar e de mobilizar para que os seus militantes expressem verdadeiramente a sua vontade eleitoral. A relação Secção-Militante deixa der ser apenas no momento da concretização da filiação e tenderá a tornar-se estável e constante ao longo do tempo. É obtendo a expressão da vontade dos militantes que se deve concretizar a a representatividade das Secções. Este factor de competição é capaz, à semelhança da vida profissional, de nos levar à necessidade de todos, em conjunto, sermos capazes de nos exceder e de alcançar mais e melhor. Desta maneira ganham os militantes, ganham as Secções e fortalece-se o Partido com príncipios de exigência e mérito.

Esta solução tem um príncipio condutor muito claro. Pela afirmação da militância activa constrói-se o modelo de representatividade. É, nesse aspecto, absolutamente democrática, mas acarreta algumas condicionantes práticas previsíveis de natureza da fiscalização de resultados eleitorais. Sendo um modelo que “premeia” os números da votação é nesse sentido que o modelo tem de ser defendido. É de supôr que podem existir tentativas de iludir o sistema fazendo aparecer nos resultados das votações mais votos do que aqueles que na prática ocorreram. Isto transfere para a fiscalização do acto eleitoral uma importância absolutamente decisiva.

Há naturalmente mecanismos de garantia que se podem aplicar para a fiscalização do acto eleitoral de modo a assegurar “veracidade” do acto. Para além desta questão, há outras, de cariz operacional, que carecem ser postas à discussão. Neste momento o que me parece ser fundamental é discutir a aplicabilidade a curto prazo do princípio de rateio aqui enunciado.

Outro mecanismo que julgo que tem de ser conjugado com este é o da Refiliação. Uma vez efectuada, a Refiliação (que deveria ser imperativamente uma bandeira do próximo Presidente do PSD) permite “limpar” as listagens de militantes inactivos ou militantes virtuais. Contudo, se não existir uma definição de periodicidade obrigatória para este mecanismo, o efeito da Refiliação só não é mais do que usar um analgésico para minorar os efeitos de problema latente e que não ataca a origem do problema.

Por isso defendo que o próximo Presidente do PSD deveria assumir desde já um compromisso para com uma Refiliação assim que for eleito. Posteriormente deve implementar um mecanismo estatutário que permita defender uma militância activa sustentada e que não se socorra de um processo logístico com custos elevados para adiar a solução.

Cumpre fazer um esclarecimento fundamental. A ideia desta proposta não entra em conflito com a bondade e com a importância fundamental da filiação de militantes no PSD. Devemos, hoje em dia, ir mais além. Não basta filiar, é preciso fidelizar. Aquilo que se procura alcançar é um relacionamento mais saudável e durador entre os militantes e o Partido, através das Secções.

Combinar a Refiliação com o modelo de Rateio Activo, garantindo-se a verdadeira fiscalização dos actos eleitorais, significaria um passo importante de afirmação democrática de representatividade e de culto da meritocracia do trabalho de todas Secções.

É por estes príncipios que a JSD se deve sempre bater.

*Paulo Garrido é actualmente vice-presidente da secção Oriental de Lisboa. É licenciado em engenharia electrotécnica pelo IST.

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David e a sua ONGA

>> quarta-feira, 10 de março de 2010

São raras as vezes que “uso da palavra” para falar de pessoas aqui no Laranja Choque. Prefiro sobretudo falar de ideias, e abro hoje uma excepção, porque considero justo reconhecer o mérito e a qualidade das pessoas. Para além disso, cumpre dar nota de uma grande ideia, pelo que, dessa forma, não me afasto da linha “editorial” que digo aqui no Laranja Choque.

O David Silva é militante da JSD/Oeiras e é, indubitavelmente, a pessoa que milita na JSD que mais ideias exprime e mais obra concretiza em matéria de Ambiente. O Ambiente, bandeira política, que tantas vezes é tida como uma bandeira de esquerda, é uma causa transversal a toda a sociedade, pelo que, inerentemente, é também uma causa importante para a juventude Portuguesa.

O David é especialista em matérias ambientais, e agora que iniciou a sua formação superior, procura aprofundar ainda mais esses conhecimentos. E precisamente o exemplo de militante, ou seja, quando tantas vezes falo do que deve ser a postura na JSD, poderia dar o nome do David como exemplo: Alguém extremamente qualificado, que empresta um contributo fundamental à JSD. É este o percurso: Qualificação máxima e trazer conhecimento à JSD. O Inverso é de repudiar.

Quando em Setembro, apresentei o programa “Ganhar uma Geração”, perguntaram-me, se seria capaz, se um dia fosse candidato à Distrital, de inverter as lógicas de negociação e de poder pelo poder, convidando os melhores a fazerem parte da Distrital. Elegantemente, respondo desde Setembro o mesmo. Que me ficaria pessimamente falar de lugares, mas que, evidentemente, se um dia tiver essa oportunidade, mudarei totalmente o conceito de como se faz política. E essa mudança passa por aí. Mas a título de exemplo, nessa iniciativa e em outros fóruns, fui dando o nome do David. O David, de certeza absoluta, que terá que ter responsabilidades muito importantes numa próxima Distrital, onde deve ser chamado a chefiar uma equipa que se preocupe com estas questões ambientais. Era o que faltava, que uma pessoa deste calibre não fosse chamado a exercer funções. Precisamos de 10 David’s, especializados em áreas diferentes. É assim que se constrói uma grande estrutura. Temos que chamar os melhores, nas suas áreas, os mais aptos, aqueles que, mais decisivamente, podem dar um contributo importante no objectivo de…Ganhar Esta Geração!

A última grande ideia do David, foi a formação de uma ONGA, organização não governamental de índole ambiental. É um gesto fantástico, revelador de enorme maturidade. É importantíssimo que a sociedade civil se una em torno desta causa, perceba que o problema ambiental existe verdadeiramente e que é absolutamente urgente adoptar uma política ambiental que objective o combate dos grandes problemas ambientais que hoje se colocam a esta geração e, ainda com maior incidência, as gerações futuras. É importante este tipo de iniciativas, onde a sociedade civil se organiza, e faz emergir este tipo de organizações que defendem causas importantes, património de todos.

Fica aqui a justa a homenagem a um grande quadro política da JSD, proveniente de uma secção conhecida pela actividade fantástica que realiza e, sobretudo, fica o alerta para o problema ambiental. Vejam: otuneldeoeiras.blogs.sapo.pt, e acompanhem o processo de formação desta ONGA e outros trabalhos do David, precisamente em matéria de Ambiente.

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O Dia B, por Bruno Antunes

>> terça-feira, 9 de março de 2010

Desta vez lá tiveram juízo.

Se no caso dos minaretes, a maioria dos suíços demonstrou em referendo, alguma, para não dizer muita, falta de tolerância por aqueles que professam outro credo ou religião, desta feita em novo referendo a maioria dos suíços resolveu demonstrar ter mais tino.

Este novo referendo perguntava aos suíços se entendiam admissível a existência de advogados de animais. A resposta foi negativa em larga maioria (70,5%) e o povo suíço chumbou aquela hipótese.

Obtive o conhecimento desta iniciativa suíça pelo Diário de Notícias e ao ler a notícia apercebi-me dos motivos pelos quais os suíços rejeitaram esta proposta. Não sei se é um palpite da jornalista ou um facto mas na notícia podemos ver este trecho “O país (…) votou em massa (…) contra a proposta (…) rendendo-se talvez ao argumento de que isso representa um desperdício do dinheiro dos contribuintes.”. Já outro argumento perante o qual os suíços terão sido sensíveis foi o de que para os produtores de gado e de leite a aprovação daquele cenário representaria um aumento de burocracia. Ainda outro vai no sentido de o país dos relógios ter leis bastante protectoras dos animais.

Estes argumentos apresentados parecem-me pertinentes até certo ponto mas não são de todo os mais decisivos. A julgar pela notícia parece que ninguém se lembrou do argumento mais determinante, o de que num Estado de Direito só faz sentido ser parte processual quem tem personalidade judiciária (entre outros pressupostos que aqui não cabe analisar), aliás, melhor dito, “personalidade judiciária consiste na possibilidade de ser parte” de acordo com o Artigo 6º nº1 do Código do Processo Civil. No 2º nº explicita-se que tem personalidade judiciária quem tem personalidade jurídica. Ora, os animais não têm personalidade jurídica e também não ocorre nenhuma das situações do nº3 do mesmo artigo que postula uma extensão da personalidade judiciária que não chega aos animais.

Parece que este artigo português não tem paralelo na Suiça, ou se tem, ninguém se lembrou dele, estranhamente. A Suiça tem uma legislação bastante vincada na protecção dos animais como refere a notícia, com leis que proíbem o lançamento de peixes em sanitas, que obrigam a que os hamsters e periquitos tenham um parceiro na gaiola, que o gado e cavalos têm que fazer exercício fora dos estábulos e que os donos de cães têm que passar por cursos para cuidar deles.

Concordando-se ou não com aquelas leis, vemos que a Suíça continua a brindar-nos com casos sui generis. Algo que cá por Portugal parece impensável, por cá parece imperar o juízo.

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Na opinião de, Hugo Sampaio*

>> segunda-feira, 8 de março de 2010

A Importância da informação na JSD

Ninguém duvida que vivemos numa sociedade comunicacional. E nesta, tal como o ar, as notícias sobre (quase) tudo e sobre (quase) todos circulam ininterruptamente. Na feliz expressão de McLuhan, nos dias que correm o mundo não passa de uma “aldeia global”. Quem não tiver consciência disto, não está preparado para fazer chegar a sua mensagem junto dos seus concidadãos que, a ser assim, facilmente conhecerão o que se passa no extremo da aldeia, mas continuarão sem saber o que está a acontecer à porta da sua casa ou à porta do vizinho da sua rua.
Daí que seja fundamental que qualquer instituição/organização desenvolva instrumentos e estratégias de comunicação que se traduzam na construção de uma eficaz e eficiente rede por onde circule a informação.

É neste contexto que em qualquer Comissão Política Nacional da JSD é importantíssimo o Gabinete de Informação Nacional. Trata-se, como é óbvio, de um órgão a quem compete promover a comunicação interna e externa da CPN, contribuindo para a consolidação e manutenção da imagem do JSD e difusão da sua mensagem.

Exemplo de um plano estratégico de comunicação de uma CPN:
Sob a orientação do Director de Informação Nacional da JSD em estreita colaboração com toda a Comissão Política, caberá a este Gabinete a implementação das seguintes tarefas:

• Promover uma política de comunicação forte e eficaz, em que a circulação da comunicação entre a CPN e os seus militantes e simpatizantes seja sinónimo de proximidade e de interacção;

• Promover e divulgar a imagem da CPN junto do público externo e dos Órgãos de Comunicação Social, de forma a interagir com a sociedade de um modo mais dinâmico;

• Gerir a relação da JSD com os Órgãos de Comunicação Social;

• Divulgar junto dos media as tomadas de posição assumidas pela CPN, assim como as iniciativas e eventos considerados relevantes;

• Criar e gerir os conteúdos do sítio institucional na Internet;

• Elaborar, periodicamente, uma newsletter para os militantes e simpatizantes do JSD (distritos e regiões autónomas) que, para o efeito, se registem;

• Potenciar sinergias para o envolvimento dos militantes e simpatizantes nos projectos e realizações da JSD nos respectivos distritos e regiões autónomas;

• Todo este trabalho seja realizado de forma articulada com a Comissão Política Nacional da JSD e o Gabinete de Informação Nacional da JSD com a finalidade de obter uma uniformização do mesmo para através da Newsletter potenciar, divulgar e canalizar as actividades realizadas nos diversos distritos e respectivas regiões autónomas capitalizando assim as iniciativas especificas colocando a informação acessível a todos os militantes;

• Capitalizar o formato da Contacto;

• Criação de uma base de dados com o endereço dos membros da Comissão Política Nacional, Mesa do Congresso, Conselho de Jurisdição Nacional, Conselho Nacional, Comissões Políticas Regionais ,Comissões Políticas Distritais ,Comissão Política de Secção e Núcleos;

• Criação de Forúns tipo chat no Site da JSD sobre temas da actualidade sempre que oportuno;

• Possibilidade de diálogo entre membro da CPN e militantes com horário estabelecido;

• Adesão ao hi5, facebook , my space, second life;

• Anuncio de informação relevante através de sms para os militantes;

• Reforço na aposta na JSD TV (Cobertura da Universidade de Verão, Universidade da Europa, Universidade do Poder Local, iniciativas de formação política, factos relevantes);

• Reforço na aposta na JSD Foto;

• Aposta em Tempos de Antena sempre que necessário uma vez que estes são meios de difusão de mensagem e a JSD como maior organização política de Juventude em Portugal tem de ser a alavanca da mudança;

Pretende-se que, através do trabalho deste Gabinete de Informação Nacional da JSD, passe para o exterior, nomeadamente, para a Comunicação Social, e, por seu intermédio, para a população em geral e para a juventude em particular uma mensagem oportuna, pertinente, coerente e concertada, transmitida numa linguagem tecnicamente correcta e profissional, sob o ponto de vista jornalístico.
É a isso que nos obrigam os valores sociais democratas em que acreditamos, mas é isso que, sobretudo, nos exigem os jovens ao esperarem de nós ideias e projectos válidos para a resolução dos seus problemas e para a melhoria da sua qualidade de vida.

Na política como em tudo na vida, quem não aparece esquece. E quem é esquecido deixa de existir…

Importa, portanto, que as nossas ideias e as nossas propostas sejam divulgadas. Que as nossas iniciativas sejam noticiadas. Porque de nada valerá a excelência da nossa mensagem, porventura a melhor da região, se as pessoas que vivem nesta rua da nossa aldeia global chamada Portugal não a conhecerem.´

As rádios e os jornais dos Distritos, são meios em que devemos saber investir, mantendo com todos eles uma relação correcta, sempre através do email oficial. E o mesmo se diga, caso se justifique, com os media de âmbito nacional.
E, assim, ganhará a JSD. Ganhará Portugal…

*Hugo Sampaio é militante da JSD, em Viana do Castelo. Durante vários anos assumiu um papel importante na coordenação da informação nacional da informação da JSD.

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Análise da Jornada

>> domingo, 7 de março de 2010

O Porto, foi o primeiro dos grandes a entrar em campo. Uma exibição deplorável, a que nos vamos habituando. A perder 2-0, durante mais de uma hora, contra uma equipa que luta para não descer. Conseguiu o empate a duas bolas, a 10 segundos do fim, mas, embora matematicamente ainda possa ser campeão, dispondo do calendário mais acessível das três equipas com hipóteses de vencer a prova, dificilmente chegará ao penta-campeonato. Terá uma semana decisiva, com a deslocação a Londres e a final da Taça da Liga ante o grande rival Benfica.

O Braga, também perdeu pontos, ao empatar no terreno do aflito Setúbal. O Braga tem vindo a cair, ganhando tangencialmente e com um golo irregular ante o Marítimo, tendo enormes dificuldades com o Olhanense, tendo sido goleado com o Porto. Vai jogar, todas as suas aspirações, dia 28, na deslocação à Luz para o jogo do título. Se ganhar, e tendo em conta o calendário que se segue, tem todas as hipóteses de ser Campeão. Em caso de empate, continua tudo em aberto, mas julgo que a taça já não fugirá ao Benfica. Em caso de Derrota, Benfica quase que garante campeonato.

O Sporting, volta a golear, desta feita, em casa do Belenenses, por quatro bolas a zero, num jogo extraordinário do Levezinho, que apontou os quatro golos da equipa, numa exibição para mais tarde recordar. O Sporting está em fase ascendente, e poderá disputar a eliminatória da Liga Europa com o Atlético Madrid de Quique Flores. Em principio, assegurará o objectivo da época, que é o 4ºlugar e poderá ainda assustar os Dragões.

O Benfica, defrontou uma excelente equipa, que ainda não tinha perdido na Segunda Volta, e que, contrariamente ao que a maioria das equipas mais pequenas fazem, não jogou com dois autocarros. Jogou bem, com garra e discutiu o jogo. No entanto, os Encarnados fizeram um jogo fantástico, com um arranque fortíssimo na primeira e na segunda parte, que triturou os jogadores do Paços. Di Maria comprovou o excelente momento de forma, Cardozo voltou a descolar de Falcão, Amorim e Martins dizem “Presente!” a Carlos Queiroz, Saviola é fenomenal, e o menino Airton mostra porque foi campeão Brasileiro. Chamo a atenção, que o Benfica terá ainda que jogar com Braga, Porto e Sporting, tendo ainda que se deslocar ao sempre difícil Estádio da Choupana. Para além disso, joga uma eliminatória muitíssimo exigente contra uma das equipas candidatas à vitória final na Liga Europa, o Marselha, bem como a exigente final da Taça da Liga ante o eterno rival Futebol Clube do Porto.

A ver vamos.

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Notas Várias

>> sexta-feira, 5 de março de 2010

Gostaria de, em primeiro lugar, salientar que este sábado vão existir dois convívios no que à JSD diz respeito. Um, na sede da secção da Amadora, a propósito do lançamento do blogue da secção, na sequência das já aqui mencionadas eleições para os órgãos locais que transmitiram um sinal de convergência pela Amadora, tal como alude o próprio convite deste convívio. Um outro convívio, em Queluz, organizado por uma secção que já aqui mencionei bastantes vezes pelo bom trabalho que tem desenvolvido ao longo dos últimos meses.

Também no Sábado, mas à tarde, o PSICOLARANJA, organiza mais uma iniciativa, esta subordinada à própria evolução histórica do Partido Social Democrata, que contará com a presença de Conceição Monteiro, antiga secretária de Francisco Sá Carneiro e figura muito acarinhada nas hostes do PSD. O evento terá lugar na Secção Oriental.

Há algumas horas atrás, realizou-se, na secção I de Lisboa, um colóquio com a Dra. Paula Teixeira da Cruz, poucos dias depois da JSD Local ter ido a eleições, tendo sido eleito para Presidente da Comissão Política o meu amigo Nuno Firmo, que num contexto de lista única observou a sua eleição ser bastante concorrida, obtendo um resultado expressivo que lhe dá ainda mais força para os próximos dois anos, na liderança da referida secção do Concelho de Lisboa.

Deixo-vos aqui uma música dos Deolinda. Agora? Claro que sim!

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Discurso de Despedida do Nélson Faria.

>> quinta-feira, 4 de março de 2010

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Com uma força que ninguém pode parar.

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Na opinião de Bruno Antunes - O DIA B -

>> quarta-feira, 3 de março de 2010

No mínimo irónico.

Sempre me mostrei preocupado com a importância concedida pela RTP, e não só, à cidade do Porto. O Porto aparece constantemente em peças jornalísticas como pano de fundo, ou porque há um acontecimento generalizado em todo o país mas se toma por exemplo o Porto. Exemplifiquemos: Se há uma greve de um determinado sector da função pública, lá vai a RTP para o Porto dar conta dos efeitos da mesma na cidade. Isto é, imaginemos, dá-se uma greve dos professores, a RTP surge numa escola do Porto a levantar estatísticas de adesão à greve. Várias situações podem constituir exemplos.
Esta situação é gritante, aliás, é um tema sobre o qual já me debrucei inúmeras vezes no meu blogue.

Posto isto não deixa de ser irónico que a Câmara do Porto tenha interposto uma acção contra a RTP por alegadamente ter silenciado as actividades da Autarquia e do seu Presidente. Logo a RTP, que a par do Jornal de Notícias, deve ser o órgão de comunicação social que mais tempo concede ao Porto cidade e ao Porto clube.

Aliás, a RTP tem um canal chamado RTP N, N de Norte. Alguns dizem que é N de Notícias, mas os factos parecem ir noutro sentido. Aquele era um canal chamado NTV (Norte TV) comprado pela RTP. Para além disso, apesar de o conteúdo do canal ser maioritariamente noticioso, as notícias são constantemente focadas no Porto e arredores, para não dizer que os programas deste canal são filmados no Porto.
Uma justificação baseada na descentralização, e na fuga à constante colocação de órgãos de comunicação social em Lisboa não pode proceder. Há mais cidades em Portugal com capacidade para os receber. Esta situação apesar de evitar a centralização, promove a bipolarização em duas cidades. Este meu ponto de vista parece ter sido o mesmo do da ERC conforme informa o Diário de Notícias “a RTP foi dos operadores de televisão em sinal aberto que mais tempo de emissão dedicou a acontecimentos relacionados com a cidade do Porto, muitos dos quais tendo uma relação directa ou indirecta com as actividades da autarquia.”

Para além disso, e se quisermos analisar o caso em função apenas das actividades directamente realizadas pela Câmara, podemos facilmente concluir que esse género de informação não sucede em relação a nenhuma Câmara. Isto é, que eu tenha conhecimento, nem Coimbra, nem Lisboa, nem Aveiro beneficiam de uma abordagem pelos meios de comunicação social relativamente às actividades das suas autarquias. Aliás, nem têm que beneficiar. Apesar de o canal ser público, não parece aceitável a queixa. Outrossim por ser público, o canal deveria ter outra postura, e abranger um maior número de cidades.

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Congresso

>> terça-feira, 2 de março de 2010

Fui eleito há minutos, delegado ao Congresso Extraordinário do PSD, pela secção de Moscavide.Será o primeiro congresso do PSD a que assistirei como delegado, após duas experiências nessas funções em congressos da Jota.

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Análise da Jornada.

>> segunda-feira, 1 de março de 2010

O Braga ganhou por 3-1, ao Olhanense e colocou pressão no Benfica, que era obrigado a vencer um jogo teoricamente muito complicado para assegurar a liderança. Foi isso que sucedeu, com uma goleada sobre o Leixões no Estádio do Mar por quatro bolas a zero, na melhor exibição de Di Maria desde que chegou ao Benfica. O Argentino, se fizer um excelente mundial poderá sair para um grande europeu por verbas bem superiores aos 40 milhões que têm sido falados.

O jogo grande da Jornada, opunha o Sporting, galvanizado por uma vitória imposta ao Everton ante o Futebol Clube do Porto. O jogo era absolutamente decisivo para um Porto, demasiado pequeno para tamanho desafio. Foi goleado pelo Sporting e absolutamente vulgarizado. Ficou a 9 pontos do Benfica, ficando com muito menos hipóteses de chegar ao título.

Na próxima jornada, o Sporting tem condições para soma nova vitória, deslocando-se ao reduto do Belenenses. O Porto ganhará, certamente, em casa frente ao Olhanense de Jorge Costa. O Braga, terá uma deslocação ao aflito Setúbal, que não sendo o jogo mais fácil do mundo, constitui um obstáculo transponível para a equipa de Domingos. O Benfica terá pela frente o complicadíssimo Paços de Ferreira que está a ser uma das sensações da época, discutindo os lugares Europeus. O Benfica está obrigado a ganhar.

Como já disse aqui, o Benfica tem que ganhar todos os jogos em casa se quiser ser campeão, o que significa ganhar ao Braga e ao Sporting. Feito isto, e não perdendo mais pontos fora de casa, poderá até perder no Dragão. O Benfica terá como grande oponente o Sporting de Braga. Quem acompanha todos os jogos e faz o somatório de todos os erros, chega à conclusão que o campeonato poderia estar entregue ao Benfica. Não pelos erros em beneficio do Porto, que este ano se assemelham aos erros em prejuízo, mas pela forma como o Sporting de Braga, foi, escandalosamente, levado ao golo durante a primeira volta, só o deixando de ser, quando o Porto voltou a ter algumas hipóteses e passou a ter o Braga como adversário directo. Com o Porto mais longe do título temo que se volte a esse triste espectáculo.

Quanto a figura da semana, claramente Izmailov. Optou pelo Sporting e dentro do campo é de longe o melhor jogador dos Leões. Por outro lado, embora se fale do Sporting nesta semana, relembro que o Benfica marcou 8 golos e não sofreu nenhum nos últimos dois jogos, embora Hertha e Leixões configurem um pacote mais acessível do que Everton e Futebol Clube do Porto.

Em suma, esta semana, ganhou Lisboa. E continuará a ganhar, Lisboa, no desporto e não só. Com calma.

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