Barack 'NBA' Obama

>> domingo, 31 de janeiro de 2010

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O comentário de Manuel Machado, ao jogo Nacional-Porto. Para anexar, ao post anterior.

Transcrição da edição Online do Jornal Record:

O primeiro jogo oficial em que Manuel Machado se sentou no banco do Nacional após os problemas de saúde não correu bem ao treinador (a equipa foi goleada e ficou a jogar com menos uma unidade desde os 28', devido a expulsão de Alex), que, no flash interview da SportTV, não calou a sua revolta.

"A arbitragem em Portugal não é cristã. Ou esqueceram os princípios ou então não foram à catequese", disse, lamentando o trabalho do árbitro, não só no jogo deste sábado, mas também no encontro da primeira volta. "Esta não é uma situação virgem [um jogador do Nacional expulso]. Também foi assim no Dragão. A jogar 11 contra 11 houve sempre equilíbrio, mas no Dragão foram duas expulsões e hoje aqui uma... Como é óbvio, ficámos inferiorizados e isso permitiu ao FC Porto construir um resultado desnivelado".

Manuel Machado entende que, "no mínimo, deve-se tratar com critério de igualdade o clube grande e o clube pequeno". E enumera algumas situações em que, no seu entender, o Nacional foi prejudicado. "Existe um penálti claro sobre o Edgar, há um pontapé de Falcão, que seria segundo cartão amarelo. o Fernando fez quatro ou cinco faltas consecutivas e nunca foi penalizado... Quando há critérios desiguais, o sentimento, além de tristeza, é de impotência e de alguma raiva".

E concluiu parafraseando Jorge Jesus: "Ganhar a um grande, ou se faz por esmagamento ou na playstation."

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Futebol

>> sábado, 30 de janeiro de 2010

Jornada muito emotiva, com os três grandes a ganharem os seus jogos.

O Braga, continua a ser invicto na sua própria casa, sofrendo pouquíssimos golos, mostrando uma solidez defensiva de campeão. Ofensivamente, raramente dá espectáculo, mas mostra uma eficiência demolidora. Tinha um teste complicado, ante o Sporting, que vinha moralizado de uma série de resultados positivos, que conseguiu até praticar, a espaços, um bom futebol. Acho que o Sporting, não ficou arredado da luta pelo titulo neste jogo, porque já o estava. O Sporting, na minha opinião, deveria apostar tudo nas outras competições onde está inserido, nomeadamente, com possibilidades reais de ganhar as duas Taças, tendo já nas próximas rondas competições com rivais de sempre. Ainda com hipóteses, de afrouxando um pouco no campeonato, poder ter uma frescura decisiva na Liga Europa, suficiente para ultrapassar o Everton e talvez outros adversários, podendo ainda, fazer uma época interessante. No campeonato, mesmo que baixe um pouco o ritmo, dificilmente não vai assegurar o quarto ou o quinto lugar, pelo que é indiferente por os melhores jogadores em campo, em todos os jogos do campeonato. Nota positiva, para a contratação de Mendes.

O Porto ganhou 0-4 ao Nacional, num jogo estranho. Uma expulsão estranha para o homem do Nacional, um penalty estranho a favor do Porto, um penalty não assinalado, estranhamente, a favor do Nacional. Vitória por 0-4, que mantêm os azuis e brancos na luta. Mais, o Porto é a equipa que tem o calendário mais acessível. Num campeonato que vai ser decidido, nos confrontos entre as equipas candidatas ao título, o Porto vai receber Benfica e Braga, tendo o calendário mais acessível. Para além disso, o Futebol Clube do Porto tem uma maturidade competitiva muito grande, pelo que, ainda que não se possa dizer, sem mais, que é o grande favorito, tem todas as condições para ganhar o campeonato, em pé de igualdade, com Benfica e Braga.

O Glorioso, fez mais um jogão no Estádio da Luz. Bem a defender, melhor a atacar. Não fosse a pior exibição da época, de Cardozo, com três falhanços, um deles inacreditável, e o resultado poderia ter tido outros contornos, no registo habitual das grandes goleadas na Luz. Uma exibição fantástica de Carlos Martins, um jogador que como já o tenho dito várias vezes, é importantíssimo para o Benfica e o seu equilíbrio. Faz todas as posições do meio campo, é uma espectacular opção para entrar no decorrer dos jogos ou de inicio, uma qualidade de passe refinada e um tiro fantástico. Dá garantias enormes, e contar com Martins, no banco, permite não necessitar de convocar mais 1 ou 2 jogadores para o meio campo. Merece, cada vez mais, tendo em conta as especificidades do lote provável de jogadores chamados por Queiroz, um lugar na selecção. De resto, Javi e David Luiz, cada vez mais no top, nas suas posições. Éder Luís a subir, Kardec começa a deixar bons pormenores. Coentrão, a dar garantias na lateral esquerda, enfim, Quim (que devia ter o contrato renovado o quanto antes) com a segurança que já nos habituou. Vitoria indiscutível, ante um Guimarães complicado, e que veio discutir o jogo. Paulo Sérgio, é um dos melhores treinadores da Liga. A arbitragem, e note-se que um jogador do Benfica foi expulso e existe um lance onde não ficava mal a admoestação com a cartolina vermelha a um homem do Guimarães, foi perto do perfeito. Daria nota 9,5 em 10. É preciso dizer bem, quanto as coisas são bem feitas. Já noutros terrenos, fora de Portugal Continental, não se pode dizer o mesmo…

Ultima nota, para o facto do Benfica, por uma questão de gestão de calendário, ter conseguido antecipar o jogo com o Leiria, da 20ªJornada. Mas é uma excelente aposta, porque, no caso do Benfica ganhar, a pressão sobre o Braga é muito maior, e o Benfica assume o topo. É uma boa estratégia.

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Casamento entre pessoas do mesmo sexo

Nos últimos dias, estive a estudar, afincadamente, a problemática do casamento homossexual. Explorei, entre outras realidades, o tema da adopção e a inconstitucionalidade da nova Lei. Analisei a controvérsia doutrinária, e tomei posição. Dentro de uns dias, coloco para debate essa tomada de posição e a sustentação da mesma.

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Greve dos Enfermeiros

As dissonâncias sectoriais começam cedo para o executivo de José Sócrates. Após se ter conseguido o importante acordo com os professores, os enfermeiros saiem à rua, exigindo melhores condições de trabalho.

Há pouco, falava com uma amiga, estudante de Enfermagem, e referia-lhe que acho que acho estão a ser tocados vários pontos importantes, como seja, por exemplo, o problema do outsourcing, que remete enfermeiros para condições de precariedade muito grandes, auferindo salários baixíssimos e sem qualquer perspectiva de estabilidade laboral.

Outro problema, continua a ser a escassez de enfermeiros nos centros de saúde, faltando claramente enfermeiros numa primeira linha de proximidade, sendo apenas confinados aos grandes hospitais, existindo lacunas importantes, nos centros de saúde, que normalmente estão com uma lotação altíssima e incapazes de oferecer condições de atendimento aos utentes com a eficiência que se pretende.

Ainda, quanto a mim, existe um problema que se coloca com a questão dos turnos duplos, isto é, a possibilidade que um enfermeiro tem, de fazer dois turnos no mesmo dia, ou seja, completar 16 horas de trabalho, desde que as mesmas sejam dispersas entre o sector público e o sector privado, pelo menos, segundo as informações que a referida estudante me prestou. Pergunto, que segurança oferece um enfermeiro, que por muita competência que tenha, esteja a trabalhar há 12 ou 13 horas seguidas? Não nos podemos esquecer, que estamos em presença de uma profissão extraordinariamente importante, onde o erro pode ser fatal e onde as tarefas que são executadas, podem ser tecnicamente fáceis mas implicam uma dose de responsabilidade muito grande.

Por outro lado, também ouvi, falar-se em aumentos na casa dos 400 euros, não sei se de fonte oficial. E este dado, é que tem “estragado” o ramalhete, sendo hoje, num programa televisivo, este pedido muito criticado, por resultar, de uma alegada insensibilidade para a crise mundial que também marca presença no nosso país. De facto, é muito complicado pensar-se em aumentos dessa ordem, e é um problema que afecta imensas profissões. Penso num advogado, que em inicio de carreira, pode ganhar 1200 ou 1300 euros, trabalhando muito mais que 12 horas diárias. Penso num licenciado em economia, um dos melhores alunos do curso, que com sorte, poderá trazer para casa 1200 ou 1300 euros, numa grande multinacional. Penso num assistente de uma faculdade pública, que traz para casa pouco mais que 1000 euros. Penso num Jornalista, que num regime de isenção de horário, de quase total disponibilidade, e sem fins-de-semana, traz para casa cerca de 1000 euros. Já se disse que esta geração, é a geração dos 1000 euros. Em Direito, por exemplo, existem muitos licenciados que simplesmente não têm emprego, e apenas aqueles que, com uma boa média e um mestrado conseguido conseguem um emprego onde terão que trabalhar horas a fio para ganhar esse valor.

Será complicadíssimo no futuro assegurar-se quaisquer aumentos. Este ano, os salários da função pública irão aumentar na mesma percentagem da inflação, isto é, não existirão aumentos reais. O desemprego sobe em flecha, o Ministro das Finanças diz-se surpreendido com um défice acima de 9% (lembram-se do que se dizia da possibilidade, nos Governos de Durão Barroso e Santana Lopes poder subir acima de 3%?). Enfim, não me irei desviar do objecto do texto, e guardarei as considerações económicas e financeiras, para uma outra ocasião.

Não havendo uma solução para o assunto, o caminho só pode passar, por agora, por uma cada vez maior especialização e investimento em capital humano, para que sejamos mais competitivos interna e externamente, uma redução drástica dos cursos com menor empregabilidade, uma melhor adequação do Ensino Secundário com o Ensino Superior. Em termos de política financeira, o problema resolve-se cortando-se na despesa, já não é possível continuar a resolve-lo pelo lado da receita, já que Portugal suporta uma carga fiscal altíssima e não se pode endividar mais.

Sobre, o problema concreto dos enfermeiros, acho que os problemas de outsourcing, dos turnos duplos, da precariedade de algumas condições de trabalho devem ser solucionados. Quanto aos salários, já era positivo não descer. Sinais positivos, para uma boa adequação dos cursos de enfermagem à prática laboral em causa, que permitem que o recém-licenciado entre no mercado de trabalho com a experiência necessária para começar desde logo a produzir com eficiência e autonomia.

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Economia - Uma primeira abordagem, de Pedro Passos Coelho

>> sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

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Top-15

>> quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

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Orçamento, PSD, Notas Pessoais...

>> terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Discute-se hoje o Orçamento do Estado para 2010. O cenário de rejeição do orçamento e de queda do executivo liderado por José Sócrates, está posto de parte, pelo que, uma eventual queda antes das presidenciais de Janeiro de 2011, só sucederá por iniciativa presidencial, o que me parece pouco provável dado o calendário eleitoral.

O CDS-PP, foi o grande vencedor deste processo. Sendo um partido mais pequeno que o PSD, teve que tomar decisões primeiro para não ir a reboque, e a sua decisão não ser inútil. E foi fantástica a negociação que fez. Agora, tem um caderno de encargos, uma listagem de medidas que são da sua autoria e que, certamente, vai reivindicar nos próximos quatro anos, como se de medidas suas se tratassem (e tratam, somente, não podem ser consideradas exclusivamente suas). Assim, o CDS-PP subiu, claramente, no ranking da responsabilidade, e terá sempre esse crédito. Permitiu, numa primeira fase, que a estabilidade governativa. Depois, terá medidas concretas para mostrar trabalho feito mesmo não estando no Governo. E daqui a dois anos, quando retirar o tapete a Sócrates, será sempre atribuído um crédito enorme a Portas, e nunca lhe poderão acusar de ser responsável.

O PSD, também esteve bem. Não podia, ficar com o ónus da queda do governo. Foi responsável, fez as negociações que tinha a fazer e garante a estabilidade, numa fase crucial em termos internos. Manuela Ferreira Leite, acaba o seu mandato, de forma serena, sem levantar ondas. O PSD, também não poderá ser acusado de irresponsável, pois teve a capacidade de viabilizar o orçamento. É precisamente aqui, que PSD, e também CDS, se distinguem do BE e do PCP. Os primeiros, pensam em Portugal, na estabilidade governativa. PCP e BE, só querem espectáculo e folclore. Demagogia. Incapacidade, para ceder e para fazer uma negociação séria. Contudo, os radicais de esquerda, terão agora a possibilidade de tentarem colar PSD e CDS ao Governo e assumirem-se como a real oposição a Sócrates. Saiba o povo Português, perceber. E vai perceber.

Só queria dar mais duas notas de rodapé. A primeira sobre a questão da Gripe A. Parece que afinal não era a pandemia de que se falava. Ora, eu tenho a dizer, que ainda bem que existiram todas estas medidas de protecção. Acho que pode ser útil classificar as doenças por graus de risco, atribuindo-lhe, em termos da possibilidade de propagação diferentes níveis. Mas a capacidade de resposta e o nível de protecção deve ser sempre o máximo. Morreram muitas pessoas em Portugal, muitas mais em todo o mundo. A resposta da generalidade dos Estados foi fantástica. Evitaram-se, estou em crer, muitas mortes. Talvez se tenha evitado, a verdadeira pandemia. Por isso, as coisas foram bem feitas. Não se deve vir agora falar em exageros. Deve-se é começar já a preparar tudo para a eventualidade de aparecerem novas pandemias. Uma doença com maior grau de contágio e sobretudo um índice de mortalidade mais elevado, poderia não ter tido tanta resistência por parte de Países, como ao nosso.

A um nível mais pessoal, deixar aqui duas notas distintas. Uma para o meu Tio, que ontem (24) completou mais um aniversário. Uma pessoa extraordinária, com uma energia fantástica e uma capacidade intelectual acima da média. Importantíssimo, basilar mesmo, no meu crescimento e minha educação.

Hoje dia 25, cumpriu-se o sexto aniversário da morte de Miki Fehér. Todos nos lembramos da forma arrepiante como vimos o jogador falecer. E a todos nos deve fazer pensar, que por vezes damos valor a coisas pequenas, pequeninas, e que esquecemos o mais importante. O agradecimento a Deus, o amor à família, aos amigos, as pessoas. Tantas vezes ignoradas, em troca de futilidades e questões materiais.

Termino, agora assim, fazendo menção a um comentário aqui recebido pelo Dr. Castanheira Barros, candidato à liderança do PSD. Quando disse que Passos Coelho era o único candidato à liderança, esperando-se pelo seu opositor, já que Castanheira Barros parecia ter poucos apoios, fui claro. Escrevi que parecia. Em politica e em eleições democráticas tudo pode acontecer. É evidente que o PSD, parte com mais possibilidades de ser Governo que o Bloco de Esquerda. E é nesse sentido, feita a analogia, que Passos Coelhos, pelos apoios públicos, pelo mediatismo, parte à frente deste candidato. Mas o comentário que teci não significa, de modo algum, nem menor estima por Castanheira Barros nem sequer que considere que seja impossível a vitória de qualquer candidato. E já que falamos de PSD e de liderança, era importante, que agora após o Orçamento não começasse o festival de nomes de putativos candidatos a aparecer nos Jornais. Era saudável, que quem quiser avançar que o admita, e que se clarifique muito rapidamente. Que se faça uma discussão serena, mas sólida. E que o próximo líder do PSD, seja um líder a uma década, pelo menos. Dois Governos, mais dois anos de oposição. O PSD, tem que rapidamente assentar e construir uma alternativa sólida. Portugal precisa disso. Precisa dessa alternativa credível, moderna e com ideias para o futuro. Ultima nota (prometo) para o PSD/Moscavide. Palavra elogiosa para o trabalho que está a ser desenvolvido: Excelente ideia a divisão de tarefas, criando gabinetes temáticos, com pessoas mais vocacionadas para esta ou aquela área que vão tratando dos problemas em mini equipas. Uma estrutura moderna, não pode funcionar com tudo centralizado numa Comissão Política. Os departamentos são fundamentais. Disse logo sim, ao convite endereçado para me juntar ao gabinete de novas tecnologias. Nem que fosse apenas pelo grupo fantástico que constitui essa equipa. Esta ideia de especialização é fácil de entender (como a música, aliás pavorosa) e é fácil de colocar em prática. Basta que exista coragem, autonomia, liderança e competência. Sobre a divisão de equipas em departamentos temáticos, já sabem para onde é que eu remeto.

(Não tenho postado com a cadência que gostaria, mas quando escrevo deixo-vos um texto para a semana inteira. Quem ler até ao fim, peça o chocolate na recepção – chocolate mesmo, nenhuma analogia às escutas que agora vieram a público)

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A verdade sobre o Red Bull

>> domingo, 24 de janeiro de 2010

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Dia B, por Bruno Antunes

Prováveis candidatos identificados.

Quando estamos a perto de um ano das eleições já sabemos quais vão ser os prováveis candidatos a Belém. Cavaco Silva e Manuel Alegre.

Cavaco dificilmente não será candidato. É o actual Presidente e é o mais forte candidato de Direita. Apesar de alguns alegados tropeções no seu mandato aquando das declarações em torno das escutas de Belém, Cavaco Silva parece estar novamente apto para o combate político. A renovação do seu mandato depende dos votos das pessoas, e ao que parece o alegado deslize de Verão não pareceu abalar muitos dos que nele confiaram. A sucessão de vetos é entendida como normal, até porque o Governo anterior foi alvo das mais variadas críticas, apesar de o PS não ter perdido as eleições que se seguiram.

Alegre é o mais forte candidato de Esquerda. Apesar dos vários nomes lançados, parece ser Alegre o único que poderá tentar lutar pelo lugar de Belém. É um facto que o poeta é da ala esquerda do PS mas que remédio tem este partido se não apoiar este candidato? É que o poeta já confirmou a sua candidatura (se é que alguém tinha dúvidas) e qualquer outro candidato lançado pelo PS provavelmente perderia como há 4 anos atrás, na medida em que Alegre capitalizou 1 milhão de votos nessa altura. Para reforçar este cenário, o BE já mostrou apoiar esta candidatura, e o PCP deverá seguir-lhe as pisadas tornando Alegre um candidato de toda a esquerda. Mesmo que Alegre não se candidatasse, se o PS escolhesse um candidato da ala mais à direita do partido este provavelmente perderia ainda assim, na medida em que Cavaco presumivelmente já ocupa aquele espaço (ainda que a este respeito tenhamos dúvidas) e porque o BE e PCP teriam outros candidatos. Com a candidatura de Alegre as dúvidas ficam quase desfeitas, o PS terá mesmo que o apoiar. Digo “terá” porque este parece estar longe da linha de Sócrates, mas nestas alturas e aprendendo com alegados erros de outrora, lá apoiarão o poeta.

Quem vai vencer não sei, mas deverá ser um embate renhido possivelmente resolvido na primeira volta a menos que surja um outro candidato que mude o cenário previsível destas eleições.

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O porquê do Livro Mudar de Pedro Passos Coelho

>> sábado, 23 de janeiro de 2010

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Cavaco, Santana, Passos Coelho, Escutas e Sporting.

>> sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Cavaco completa hoje quatro anos de mandato. Um mandato, quanto a mim, globalmente positivo, marcado por dois períodos distintos. Um primeiro, de extraordinária cooperação institucional com o Governo, um segundo momento marcado por alguma crispação, mas causada, sobretudo pelo executivo de José Sócrates. A intervenção sobre o estatuto dos Açores foi acertada, os vetos tiveram fundamentação válida. Penso que apenas pecou ao não ter falado, da maneira que depois falou, sobre as escutas, ainda antes das eleições. Julgo que, o seu silêncio, teve influência directa no resultado das eleições, com vantagem para o Partido Socialista. Tem todas as condições para uma nova candidatura, mais uma vez coroada com uma vitória eleitoral. O Adversário, Alegre, está na ala mais à esquerda do PS, mais próximo, inclusive, do Bloco de Esquerda e do próprio PCP do que do próprio PS. Não era bom para Portugal, ter um PR com essas características.

Santana, condecorado, finalmente. Era incrível ser o único ex-primeiro ministro a não ter sido objecto dessa condecoração. Nota positiva, para o trabalho desenvolvido, de forma estável e serena na Câmara Municipal de Lisboa. Daqui a pouco tempo, colocarei aqui a conferência de imprensa que deu sobre o caso Red Bull. Grande trabalho do vereador da coligação Lisboa com Sentido!

Passos Coelho, apresentou o seu livro Mudar. Até agora é o mais forte candidato à liderança do PSD, já que Castanheira Barros parece reunir poucos apoios. Espera-se para se saber qual será o outro candidato, ou os outros candidatos, que com ele vão discutir a liderança no PSD. O trabalho está a ser feita, e este livro veio dar um contributo ideológico e programático a esta candidatura, que ganha aqui um suporte de ideias e de contributos importante, para além do trabalho no terreno que Passos Coelho tem vindo a desenvolver.

Escutas no YouTube. Nada que nós já não soubéssemos. O Futebol Clube do Porto está associado a uma página negra no futebol português. Como é possível Pinto da Costa abrir a boca para falar de arbitragens? Ou dizer que podem “inventar” o que quiserem, quando se ouve nas escutas todas as suas intenções? Nojento. Só em Portugal, foi possível a não irradiação dos seus dirigentes, ou pelo menos uma suspensão de prazo dilatado, e a não descida de divisão do Futebol Clube do Porto, à semelhança do que aconteceu com a Juventus ou do célebre caso de Tapie no Marselha, há uns anos atrás.

O Sporting, continua a não convencer. Perante, a onda de vitórias, como anunciei há umas semanas atrás, o crédito a Carvalhal aumenta, e quando tudo começar a desmoronar, a direcção terá pouco espaço de manobra para emendar a mão, e o Sporting perderá tempo. O Sporting continua a jogar um futebol de qualidade média, vencendo por margens mínimas. Apesar da vitória, e de ter todas as hipóteses de ganhar a Taça de Portugal, sofrer 3 golos do Mafra em casa é preocupante. Mas mais preocupante é o espectáculo degradante que Sá Pinto e Liedson nos proporcionaram. Sá Pinto, pelo seu perfil, não pode ocupar qualquer cargo no Futebol. É um péssimo exemplo, que manchou o nome do Sporting, e o equiparou a um qualquer clube de bairro, que não o é. Brigas entre jogadores, consigo compreender. Um director agredir violentamente um jogador é gravíssimo. E é também um mau exemplo que se dá aos mais novos. Enfim.

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Objectivos

Na vida definimos, ou devemos definir os nossos objectivos. Alguns colegas brincam comigo por eu ser, na opinião deles, excessivamente organizado no que ao estudo diz respeito, já são conhecidos os planos de estudos, programados quase ao minuto, antes dos exercícios que vou tendo ao longo da licenciatura. Mas é muito boa a sensação, de ir fazendo um visto à frente de cada objectivo e pensar que já tenho aquela parte da matéria, suficientemente apreendida – nunca é totalmente, obviamente.

Na política também é um pouco assim. Quando ganhei a Jota em Moscavide, propus-me a uma série de objectivos. Alguns, de índole estrutural. Outros, de índole conjuntural, isto é, alguns objectivos como o crescimento de militantes ou a implementação política da Jota no Distrito, por exemplo, que são transversais a todo um percurso. Outros, relacionados com actividades temáticas, feitas a pensar em cada momento, como foi o debate sobre a interrupção voluntária da gravidez, a campanha de solidariedade, o debate sobre o financiamento do Ensino Superior ou a conferência sobre a influência da comunicação social junto da juventude.

E ao mesmo tempo, mentalmente, a mesma sensação. Agora não tenho uma folha, onde faço um visto. Mas mentalmente, à medida que o tempo passa esses vistos vão sendo feitas. E falo com quem me acompanhou desde o primeiro dia, e perdemos horas a relembrar os bons momentos e os pequeninos grandes passos que foram dados. E a folha vai sendo cada vez mais repleta de vistos. O prazer de olhar para trás e sentir que deixamos a nossa marca, que fazemos parte da história daquela instituição é muito gratificante. E um dia, quando for colocado o último visto, acabará um ciclo.

Mas existem sempre novos desafios, novas situações. E quem me conhece, sabe que sou fascinado por novos desafios. Num ápice, faço uma nova listagem mental cheia de novos objectivos, novos desafios, novas metas que me proponho a atingir. Noutras situações, noutros contextos, com novos objectivos e novos destinatários. E voltamos a ter uma nova lista. Um novo desígnio.

A motivação, a vontade, é sempre renovada. Sempre com energia, com a ajuda de Deus, para voltar a colocar muitos vistos nos múltiplos objectivos que vão aparecendo. Em tantas situações. Vamos a isso! Vamos…

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Resultado de Votações

Qual é a importância que dás às redes sociais?

Resultados:

Muita - 23%
Alguma - 52%
Pouca - 9%
Nenhuma - 14%

Qual é a melhor banda da actualidade?

U2 - 13%
Coldplay - 27%
Scorpions - 13%
Police - 4%
RadioHead - 4%
Green Day - 0%
Black Eyed Peas - 18%
Metallica - 4%
Outra - 13%

Em breve serão colocadas novas votações!

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Parabéns Avó!

>> quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A minha avó completou hoje 75 anos. Uma das pessoas mais importantes da minha vida. Desejo-lhe muitos anos de felicidade, com muita saúde.

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Psicolaranja

>> quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Recomendo a todos que participem na discussão sobre a importância das Distritais, lançada pelo Bruno Ribeiro, no Psicolaranja. Eu já participei!

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Grande Texto do Diogo

Um excelente texto do Diogo Agostinho, escrito no Psicolaranja, que vale a pena ler:


"A justiça tarda mas não falha...




O Presidente da República, Cavaco Silva, condecorou esta terça-feira o ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes



Quando os tempos são de crise, as moedas começam a faltar no bolso. De facto, hoje em dia damos cada vez mais valor a certas moedas. Tempos existiram em que "a vida para além do défice" gerava o regabofe e as apostas em moedas ao ar valiam a pena. Agora, bem agora, vemos que deitar fora as velhas moedas que sempre nos acompanharam fazem falta. Quer para trocos, quer para compras importantes, percebemos que moeda é moeda, e que a moeda de hoje afinal não é assim tão valiosa. Brilhou muito, tinha uma carinha laroca, com bons níveis fisicos, fruto do jogging internacional e animação a abortar ou a casar , mas e o real valor? Bem, o real valor está aí à mostra. Desvalorização da moeda nova e sobretudo suspiro pela velha e antiga moeda.



E tudo não passa de trocos..."

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Axel Witsel - O Agressor!

Este jogador do Standard de Liege, pela segunda vez esta época, trata assim os adversários do clube rival, Anderlecht. Se é facilmente impressionável, não veja o primeiro dos vídeos.



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Open da Austrália

>> terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Dei uma vista de olhos agora no Open da Austrália. Extraordinário fim de set entre Federer e Andreev. O russo quase a ganhar, a dispôr de 3 set points, Federer a resistir de forma fantástica. No Break Point, um lance incrivel com Federer já a festejar, mas graças às novas tecnologias (bom exemplo para o futebol) ponto para Andreev. Federer consegue depois o break e no tie-break transforma um jogo perdido numa viragem para 2-1 em Sets.

O tenis é um desporto extraordinário. Federer um dos grandes nomes do Desporto na actualidade. Belos 15/20 minutos de pausa. Aqui vamos nós.

Saliento, vejam o vídeo que deixei no post anterior. Está fantástico.

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Ver (mesmo!) - Dá que pensar!

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Diz que é uma espécie de noticia, por Ana Suwa de Oliveira

>> segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Desejos de Pandora. Avatar cria onda de espectadores deprimidos

Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/41753-desejos-pandora-avatar-cria-onda-espectadores-deprimidos---video

Os Navi deixaram muitas pessoas com uma Avatar's Blues - expressão felicíssima, tendo em conta a cor dos indígenas. O blue comporta tanto a cor dos personagens como a “deprê” que envolve incrivelmente uma grande parcela dos espectadores. Ninguém me tira da cabeça que a tecnologia 3D tem uma quota-parte de responsabilidade sobre isto. É o 3D e o James Cameron. Que direito tem o senhor de por, aos nossos olhos (e com uns óculos RayBan retro), um “mundo perfeito”, com vidas bucólicas em completa harmonia com a natureza e com os seus semelhantes, grandes pássaros de estimação, a roçar quase a realidade? Claro que, nos dias de hoje, o filme só podia ser uma armadilha e dar em bomba depressiva. Enfim. Vou-me só suicidar um bocadinho enquanto penso o quão bom seria viver na floresta com os Smurfs, ajudar o Scooby Doo a solucionar mistérios ou viver num mundo onde um leão é o rei e os animais podem falar.

Red Bull Air Race confirmada em Lisboa

Fonte: http://aeiou.expresso.pt/red-bull-air-race-turismo-de-lisboa-assinou-acordo-para-realizacao-da-prova-sobre-o-tejo=f553351

Vai por aí uma agitação acerca da Red Bull Air Race, prova essa que durante três anos consecutivos teve lugar no Porto e que agora se muda para a cidade alfacinha. Esta mania de que Portugal é Lisboa e o resto é paisagem causa-me espécie. Eu contra mim falo. Sou lisboeta e orgulho-me muito da nossa capital, mas há que ver que esta centralização exagerada provoca um atrofiamento do restante país, que se torna num “deserto” a nível cultural. Ora, há um evento com aviõezinhos e que tem sido bem sucedido? Há receitas extra? Pumba, toca de desviá-las para aqui. Para quê dinamizar o turismo e a economia noutras zonas do país? Pois, não interessa nada. A verdade é que desde há muito, o Norte (maioritariamente) vem sendo negligenciado em prol de uma centralização política desmedida e completamente alheia às necessidades das demais regiões do país. Mas pronto. Diz que vamos ter gaivotas a voar sobre o Tejo maiores que as do costume... Antes fossem uns A330/380. É que o Tejo não é o Douro e assim como assim, davam mais nas vistas.

Lisboa "pode transformar-se na praia de Madrid"

Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/42004-lisboa-pode-transformar-se-na-praia-madrid

Muito bom Sr. Ministro! Nem eu soltava melhor laracha. Convenceu-me da necessidade deste mega-projecto. Já estou a ver os espanhóis em Madrid, a entrar num TGV, mortinhos para atravessar o deserto e chegar à Caparica. Ir e vir no mesmo dia, que a coisa é em alta velocidade.

Nasceu um novo direito do aluno: copiar


Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/42439-nasceu-um-novo-direito-do-aluno-copiar

Bem, ao q parece, aqui pela Ibéria passa-se de tudo. E as melhores notícias de Espanha vêm para cá de TGV. Não é que agora, em Sevilha, é permitido fazer exames com post-it’s? Sim, isso mesmo, cabular. Há países nórdicos, como a Finlândia, em que isto é inimaginável acontecer. O aluno copia? No dia a seguir está com a viagem marcada de regresso ao seu querido país de terceiro mundo. Pela vizinhança e por estas bandas (porque cabular em Portugal é um código de honra), copiar é humano e faz parte! Agora, mais ainda. Mas cabular nestes moldes já não tem piada. Quando não se podia, potenciava-se a criatividade nas técnicas cabulares. Era ver 1001 maneiras de compactar livros em folhinhas A20 e o florescer do “nervoso miudinho” estava sempre presente. Não se estudava mas havia ali trabalho, dedicação e muita perícia à mistura. Agora assim, nem isso vai haver. Meninos... E a melhor? Os vigilantes dos exames não tem qualquer crédito nas funções que supostamente deveriam ter, que seria precisamente vigiar e punir aqueles que copiassem. Pois. E agora, o que farão? Rigorosamente nada. Apenas, e somente, olhar para os alunos que estão a fazer o exame. Sentados. Em pé. A andar dum lado para o outro a ver se os minutos passam mais depressa. Ora de novo sentados. De novo em pé. A máxima utilidade que irão ter será certamente entregar folhas de teste cada vez que um aluno as pedir. Enfim, uma canseira. Mais valia nem lá estarem, os coitados.

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Vedeta da Bola

Já aqui fiz menção, várias vezes, a este blogue. O seu autor, Luis Fialho, já aqui escreveu um artigo, no inicio da época transacta. Hoje transcrevo a sua análise, que corresponde, quanto a mim, à realidade do que se passou esta jornada, relativamente aos jogos do Sport Lisboa e Benfica e do Futebol Clube do Porto. Deixo também a classificação real, que o Luis Fialho elabora consoante a análise exaustiva que faz da grande maioria dos jogos. De todo o modo para perceberem como é que o Luis chegou a esta classificação, basta clicarem na etiqueta Real, no blogue www.vedetadabola.blogspot.com

Primeiro a análise da jornada:

"FC PORTO-P.FERREIRA
O técnico portista queixou-se de um golo mal anulado, mas a verdade é que o maior beneficiado da arbitragem de Rui Costa (olha quem) foi o FC Porto, senão vejamos: Belluschi deveria ter sido expulso, e a Bruno Alves também não ficaria mal um cartãozinho vermelho; a expulsão do jogador pacense perto do final foi injusta e o perigoso livre mal assinalado; o golo de Falcão foi obtido com a mão, por muito que a Sport Tv o possa ter tentado esconder.
É verdade que o golo anulado ao FC Porto foi um erro, sendo aí a responsabilidade do assistente. Todas as outras decisões erradas favoreceram os dragões, pelo que as palavras de Jesualdo Ferreira são tão absurdas como as do seu chefe há uns dias atrás.
Resultado Real: 1-1"

E sobre o Benfica:

"MARÍTIMO-BENFICA
Conforme já tinha escrito, creio que houve dois penáltis por assinalar na partida dos Barreiros. Um por mão de Maxi Pereira, outro por falta sobre Aimar, porventura também em forma de compensação.
Terá também ficado por expulsar João Guilherme, que pontapeou Eder Luís, impedindo com isso um ataque perigoso ao Benfica. O facto do Marítimo já se encontrar nessa altura reduzido a nove, pesou seguramente na decisão de João Ferreira.
Quanto às outras expulsões não há muito que dizer. Uma é clara (a do penálti), na outra só o árbitro e o próprio Olberdam saberão em rigor o que se passou. Recordo que o mesmo João Ferreira já tinha expulsado dois jogadores do Nacional no jogo da terceira jornada no Estádio do Dragão, um deles também por palavras, pelo que não se poderá dizer que não manteve os critérios.
O lance do terceiro golo levanta alguma polémica pelo momento da reentrada de Di Maria em campo, depois de receber assistência. Há uma repetição que mostra o instante em que o árbitro dá ordem de entrada ao jogador, e vê-se que a bola está a ser jogada precisamente do outro lado. Sinceramente não sei se as leis do jogo permitiriam interromper o lance à posteriori, uma vez que o argentino tirou claramente vantagem de uma situação que João Ferreira naturalmente não previa. É um caso que deixo para os especialistas. Seja como for, já havia 0-2, e o Benfica jogava contra dez.
Resultado Real:1-6"

Agora a classificação "real" :

"CLASSIFICAÇÃO REAL
BENFICA 42
Sp.Braga 34
FC Porto 31
Sporting 29"

Assim detectamos que Benfica e Sporting têm sido prejudicados. Os encarnados em três pontos e os leoninos em dois pontos. Já o Braga, foi beneficiado em 5 pontos (acrescento: Só??), e o Porto beneficiado em dois pontos.

Tudo visto, acho que as margens de erro, Benfica e Sporting prejudicados e Porto beneficiado, nos pontos em causa, estão ainda na barreira do admissivel. Embora, fosse completamente diferente o Benfica estar com mais 11 pontos do que com mais 6 pontos que o Porto. Saliento apenas, nota para o que se tem passado com o Braga. Tem sido anormal. Faz-me lembrar aquele ano em que o Boavista foi campeão. Esperemos, ou melhor, espero eu, que o desfecho não seja o mesmo.

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Mais uma ajuda para o Haiti

A JSD/Cascais, no próximo dia 6 de Fevereiro, entre as 15horas e as 21horas, irá recolher, na sua sede, donativos para ajudar o Haiti. Uma iniciativa de louvar, que revela o espírito solidário da recentemente eleita comissão política da Jota de Cascais. É esta a primeira iniciativa da Presidente Joana Pinto Luz, a quem endereço as maiores felicidades para o mandato que agora tem inicio.

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Dinamizar a Estrutura

>> domingo, 17 de janeiro de 2010

Como já o disse aqui várias vezes, em minha opinião, o factor mais decisivo para se fazer um bom trabalho na JSD/Lisboa, evidentemente depois da qualidade que as pessoas que compõem uma CPDL têm ou não têm, passa pela organização e pela dinâmica e eficiência que um líder consegue impor na estrutura a que preside.

Assim, as Coordenadoras assumem vital importância. A CAL e a CESBDL, são verdadeiramente o coração de uma CPDL. A propósito da CAL, é preciso perceber onde existem NESD, fazer um inventário sobre quais os que estão activos, os que já foram activos e hoje estão inactivos, os que estão inactivos há muito tempo e quais aqueles que temos de refundar. É vital, no Distrito de Lisboa, termos mais de uma dezena de Núcleos activos. Assim, poderemos voltar a ter activo o Plenário da CAL, e discutir com seriedade, elevação e sobretudo com eficácia os problemas do Ensino Superior, uma das áreas chave em qualquer mandato de uma Distrital que quer efectivamente deixar a sua marca nesta geração. É também necessário fazer um levantamento de todos aqueles militantes ou simpatizantes que estudam nas diversas faculdades e numa politica de proximidade pedir a sua contribuição para ajudar na implementação da JSD no terreno e para se conseguir fazer estender a iniciativa da JSD, para bem longe das sedes das suas secções, penetrando nas Faculdades ou, noutra situação, nas Escolas do Ensino Secundário.

Também os Gabinetes, assumem particular importância. O próximo Gabinete Autárquico irá assumir um papel vital na dinâmica da CPDL. Esta coordenação autárquica tinha uma tarefa muitíssimo importante, que se relacionava com a preparação das eleições autárquicas e com a gestão desse processo. A próxima, terá como principal desafio, saber congregar todos os autarcas eleitos e, de certa forma, harmonizar alguns conceitos e objectivos colocando-os todos a trabalhar no mesmo sentido, ajudando a estabelecer uma agenda de causas comum relativamente aos jovens do Distrito de Lisboa. É importante também, não descurar da formação autárquica, isto é, formar os nossos jovens que são já autarcas a desempenhar com maior eficiência as suas funções, mas, igualmente, apostar já na formação daquela que será a nova “fornada” de jovens autarcas na JSD. A formação tem de assumir um papel fundamental.

Por fim, exemplificando, o Gabinete de Informação. As redes sociais, a blogosfera, para além de fenómenos de inegável popularidade, são hoje instrumentos políticos de enorme valia. A JSD/Lisboa deve procurar, verdadeiramente, chegar junto dos jovens, também por aí. Na Blogosfera, comunicando em tempo real com os jovens, sabendo as suas opiniões e o feedback sobre as suas iniciativas. Colocando na discussão pública ideias e temáticas. Nas redes sociais, como factor privilegiado para a difusão da mensagem política da Jota, em grande escala e com custos baixíssimos, inclusive custos temporais.

Enfim, de muito mais poderia falar. A própria estrutura tem que fazer sentido. Tem que definir os grandes objectivos do mandato. Depois, definir como é que se considera que uma Distrital tem de trabalhar, de que forma é que poderá chegar a esses objectivos. Numa terceira fase definir perfis e, por fim, enquadrar as pessoas nesses perfis. Sempre numa perspectiva de representação de todo o distrito, com grande abrangência, flexibilidade e uma capacidade grande para ouvir os outros e tentar congregar vontades.

Um projecto de mudança e de Ganhar Esta Geração, faz-se com todos, nunca poderá ser um projecto de facção, de repentes ou subjugado a qualquer outro interesse que não seja servir os jovens do Distrito de Lisboa. Como sempre defendi, primeiro as ideias. Já lá vão quase quatro meses desde que apresentei o Programa Ganhar uma Geração, na secção de Moscavide. Já lá vão quase 7 desde que comecei, tranquilamente, por aqui e em Conselho Distrital a falar destas temáticas. Já lá vão quase 2 meses, desde que se fez a iniciativa em Oeiras. Enfim, com maturidade, responsabilidade, não abdicando do caminho traçado, se faz uma oposição responsável, construtiva e virada para os jovens do Distrito de Lisboa. Não vai contra ninguém, pelo contrário surge a favor dos Jovens do Distrito de Lisboa.

As casas não se começam a construir pelo telhado. Não se pode primeiro querer discutir o telhado sem existirem alicerces sólidos na sustentação da casa. Quando se constrói os alicerces, o telhado é uma consequência natural. Sem pressas, para a casa não ficar mal construída. Com muita calma, muita tranquilidade, vai se construindo a casa. E de forma naturalíssima, ficarão todos a saber qual é o telhado. É simples. Não há motivo para nervosismo. Uma coisa é certa: Vamos Ganhar uma Geração!

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Os meus 23 para o Mundial da África do Sul

GR – Quim - Benfica
GR – Rui Patrício - Sporting
GR – Eduardo - Braga

DD – Bosingwa – Chelsea
DD – Paulo Ferreira – Chelsea
DE – César Peixoto - Benfica
DE – Duda – Málaga
DC – Pepe – Real Madrid
DC – Ricardo Carvalho – Chelsea
DC – Bruno Alves – Porto
DC/MDC – Fernando Meira – Zenit

MC – Miguel Veloso - Sporting
MC – João Moutinho - Sporting
MC – Raul Meireles - Porto
MAC – Deco – Chelsea
MAC/MAE – Hugo Viana – Braga

MAD – Cristiano Ronaldo – Real Madrid
MAD – Nani – Manchester United
MAE – Simão – Atlético Madrid
MAE – Fábio Coentrão - Benfica
PL – Liedson - Sporting
PL – Nuno Gomes – Benfica
PL – Makukula – Kayserispor

Notas:

Em primeiro lugar, dizer que me baseei na táctica do Professor Carlos Queiroz, um 4-3-3, com um meio campo robusto, dois extremos e uma ponta de lança.

Quanto ao lote dos guarda-redes, julgo não existir grandes dúvidas que são os actuais três melhores guarda-redes portugueses. Para mim naquela ordem.

Na defesa, tinha duvidas entre Paulo Ferreira e João Pereira. Acho no entanto que Paulo Ferreira é um jogador mais experiente, que pode dar jeito numa selecção tão renovada. Para além disso faz de forma suficiente, tanto o lado direito como o lado esquerdo. Na esquerda, Duda tem feito quase a qualificação toda e César Peixoto é um jogador que dá garantias tanto do lado esquerdo da defesa como pode também fazer de médio esquerdo se for necessário. Pela rotina competitiva, ao mais alto nível e pela experiencia ganhou a corrida sobre Antunes, e naquela posição, pela regularidade, ganhou a Coentrão. Quanto aos centrais, nada de novo, Meira importante porque pode jogar um pouco mais à frente.

No meio – campo, Moutinho, Deco e Meireles são intocáveis, Hugo Viana está a fazer uma excelente época, para render Deco, e pode ainda cair mais à esquerda se Queiroz quiser abrir menos e jogar mais pelo meio. A dúvida era entre Veloso e Tiago, mas julgo que Veloso dá uma dimensão defensiva muito maior, o que no caso é mais valorizado porque existem menos jogadores de índole mais defensiva. Para além disso também faz de forma suficiente a lateral esquerda.

Nas alas, sem dúvida, Ronaldo, Nani e Simão. No ataque Liedson e Nuno Gomes parecem-me intocáveis. Makukula está a fazer um campeonato turco fantástico, e é um jogador alto, uma torre, bom no jogo aéreo, eficaz em situações de jogo directo. Acho-o melhor que Hugo Almeida. A dúvida era se este entrava, ou se lançava mais um extremo. Pelo campeonato que está a fazer, e pela capacidade ofensiva que pode trazer, os rasgos que pode imprimir, julgo que Coentrão merece a chamada.

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Futebol - Contas e Comentários.

Ainda antes dos jogos, importantes, entre Académica e Braga e Marítimo e Benfica, cumpre deixar aqui algumas notas sobre o resto do campeonato, já com os resultados do Futebol Clube do Porto e do Sporting Clube de Portugal.

O Sporting, tem vindo a melhorar a qualidade do seu futebol. Joga um futebol mais aberto, usufrui da subida de forma de Miguel Veloso, que quando está bem é um excelente jogador, e beneficiou hoje do levezinho Liedson. De regresso, em grande estilo. O Sporting tem vindo a ter resultados positivos, vitórias, mas está ainda longe de exibir um nível que inspire a máxima confiança aos seus adeptos e simpatizantes. Terá um grande teste, para a semana em Braga. Em caso de vitória, temos Sporting. E, talvez, ainda tenhamos Sporting para lutar com o Porto qualquer coisa nesta Liga. E não esquecer, que os leões estão ainda na Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga Europa, com possibilidades reais, de, pelo menos, ganhar as duas primeiras competições.

O Porto, nunca descolou neste campeonato. Não consegue evidenciar o futebol de outros tempos, acusa, e muito, as saídas de Lisandro e sobretudo de Lucho Gonzalez. Hoje, foi prejudicado. O golo de Falcão é limpo. Salienta-se, a postura de Bruno Alves. É um jogador agressivo, duro. Mas é um grande central, o substituto natural de Ricardo Carvalho na selecção e um garante de solidez em qualquer defesa. Para além disso, já é a segunda ou terceira flash interview que vejo, em que Bruno Alves participa, e demonstra bastante fair Play, educação e racionalidade na abordagem que faz ao jogo. Ao contrário de outros. A começar pelo seu treinador.

O Braga, tem agora dois testes difíceis. O primeiro na Académica, um terreno complicado. Depois, recebe o Sporting em crescendo de forma. Julgo que o Braga, até pela saída do influente João Pereira, terá uma segunda volta pior que a primeira, e dificilmente terá condições para lutar sequer pelo pódio. Vamos ver se me engano. Espero, obviamente, que não.

O Benfica, terá um dos jogos mais decisivos da época, daqui a bocado. O terreno do Marítimo é complicadíssimo. Ainda não perdeu com os grandes e melhorou imenso desde a saída de Carvalhal. É neste tipo de jogos que se ganham campeonatos. Em caso de vitória, deixa Porto a 6 pontos e Sporting a 12. Com o jogo entre Braga – Sporting e a deslocação do Porto ao Nacional na próxima jornada, jogando o Benfica em casa, onde tem obrigação, sequer ser campeão, de ganhar todos os jogos, o Benfica poderá, no final deste par de jornadas, ter o título quase assegurado. Precisa de ganhar os dois jogos. E o de logo à noite não vai ser fácil…nada mesmo. Nota muito positiva para a manutenção no plantel de Nuno Gomes, muitíssimo influente no plantel e decisivo quando joga. Bem ao recusar algumas propostas, como é o caso de Saviola. Acertadas as contratações. De futuro.

Amanhã – ou melhor daqui a bocado – ficam aqueles que seriam os meus 23 convocados para o Mundial da África do Sul. Com algumas surpresas. Agora sim, uma vista de olhos pelas referidas páginas pendentes.

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Tropa de Elite

Acabei de ver agora o filme Tropa de Elite. Um filme brasileiro, de enorme qualidade. Excelente fim de noite. Antes de dormir uma olhadela por umas páginas pendentes.

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Altos e Baixos

>> sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

No plano político interno, várias menções positivas a fazer. Para já, não tinha feito ainda alusão às eleições na JSD/Amadora, que foram uma excelente maneira de iniciar o ano político de 2010, pelo bom pronuncio que acarretam. Sobre isto, um excelente texto do Pedro Jesus, no seu Com Iniciativa, espelha o que quero dizer. Mais do que sinais políticos e interpretações de situações, a ideia de unir esforços, de afirmar que as diferenças devem ficar de lado em nome da JSD e dos jovens que estudam, residem e trabalham no Concelho da Amadora. Uma palavra para o Alexandre Resende, reconduzido presidente de secção e para os meus amigos Hugo Roque, agora vice-presidente de secção e Nuno Lamúrias, Presidente da Mesa.

Ainda politicamente, nota positiva para o Conselho Distrital Temático em Odivelas, aprazado para daqui a pouquíssimas semanas. Bem, a Distrital ao descentralizar os Conselhos Distritais. Bem, ao fazer Conselhos Distritais Temáticos. Dizer bem quando é bem, para ter legitimidade para criticar quando é mau. Ser em Odivelas, é a garantia de organização de excelência e competência elevada, não fosse o Marco Almeida, um dos grandes quadros da JSD no actual momento político, o líder daquela Concelhia.

Por outro lado, o Grupo Ganhar uma Geração continua a fazer o seu trabalho político, de forma responsável e construtiva, não se desviando um milímetro daquele que é o seu trajecto e o seu projecto para os jovens do Distrito de Lisboa. Já nas próximas semanas serão dadas mostras do trabalho que vamos desenvolvendo. Vamos trabalhando, com ponderação e tranquilidade.

Boas situações na Blogosfera. Criado agora, um blogue muitíssimo interessante, dos quatro deputados mais novos do CDS-PP. Visita obrigatória em www.daultimafila.blogs.sapo.pt. Ainda, na blogosfera, destaque dado, e bem dado, ao caso “Red Bull”. Parece que Roseta ganhou umas asinhas e saiu da reunião de câmara a meio, após menção ao caso. Podem ver, por exemplo, em www.pedrosantanalopes.blogspot.com, ou no blogue www.vozpropria.blogspot.com, do António Lopes da Costa, menção ao que se passou. Ainda, na Blogosfera, mais uma edição do Ringue de Ideias, no Psico, desta vez com Vasco Campilho. Por lá, vai se já abordando as directas do PSD. A seguir.

Negativo, as declarações de Pinto da Costa. Percebo, que um adepto mais fervoroso de um clube rival, possa falar das arbitragens e até considerar que o Benfica tem sido beneficiado (facto que não é verdade, basta ver tabela em www.vedetadabola.blogspot.com), mas que se aceita dada à irracionalidade inerente à paixão clubistica. De um presidente de um clube condenado por tentativa de corrupção, é absolutamente lamentável. Não sei o que passou pela cabeça do Presidente Portista. Declarações encaloradas, não sei se proferidas à noite ou não.

Péssimo, o ataque à selecção do Togo e o clima de enorme insegurança que se vive na Taça das Nações Africanas, a realizar em Angola. É inadmissível, que uma competição, que após o Mundial, Europeu, Jogos Olímpicos e Copa América, é talvez a mais importante do mundo, não tenha garantidas as condições de segurança mínimas. A lamentar. Muito.

Tragédia no Haiti. De um momento para o outro, morrem dezenas de milhar de pessoas, fruto de catástrofe natural. De um momento para o outro perde-se a vida. E às vezes damos valor a coisas tão pequeninas…

Daqui a uns dias oficializo por aqui uma surpresa gira. Uma coisa engraçada para os tempos livres. Nada a ver com a JSD. Calma! O stress faz mal à saúde.

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Imatur(idade).

>> quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Maturidade e idade. Uma coisa implica a outra? Não!

Muitas vezes as pessoas têm tendência a ligar a idade e a maturidade. Pois, acho que nada de mais errado existe. Conheço pessoas de 16 ou 17 anos, com uma maturidade fantástica, uma capacidade de trabalho elevadíssima e que produzem reflexões e críticas muitos furos acima do que a generalidade das pessoas. Um bom exemplo, deste último ponto, é a Daniela Major autora do Câmara dos Lordes. Com 16 ou 17 anos, possui uma capacidade de análise acima da média, um conhecimento de matérias muitíssimo abrangente e uma maturidade crítica acima da média.

Conheço, por outro lado, pessoas já muito mais velhas que eu, que revelam uma total imaturidade. Uma falta de exigência consigo próprias gritante. Uma ignorância de bradar aos céus, uma incapacidade de produzir pensamento e opinião sobre temas básicos do domínio comum que me deixa apreensivo. A idade, tem pouco que ver com a maturidade.

Acho que existem muitos outros factores, esses sim, que influem directamente com a maturidade. A educação que é dada pelos pais, é algo fundamental. O binómio liberdade/responsabilidade é fundamental para um crescimento saudável, com a noção das responsabilidades exigidas em cada etapa da vida. A Liberdade dada aos filhos deve ser dada de forma progressiva, adequada à sua idade e com uma exigência de responsabilidade proporcional. E outros pequenos detalhes relevam. Se à mesa do jantar, se falar de política, de economia, de história, das noticias do dia, muito mais facilmente o jovem cresce num ambiente de cultura, de pensamento. A sua capacidade de pensar e opinar é muito maior. A educação é quanto a mim o principal factor de maturidade. Outros haverão. Acho que ajuda muito, a outra acepção da palavra educação, ou seja o estudo que é desenvolvido. Acho que existem muitos cursos, que pela sua enorme exigência, obrigam os jovens a, rapidamente, definirem as suas prioridades e perceberem que uma postura de responsabilidade é a única que se coaduna com sucessos futuros. O caminho nunca pode ser, se chumbares ficas de castigo. A conversa deve passar por, se chumbares isso vai afectar o futuro por isto, isto e isto. E o problema é cíclico: Que educação vão dar esses filhos aos seus filhos?

Fico arrepiado com a postura de alguns pais e com a forma como lidam com o crescimento dos filhos. E fico arrepiado com a atitude de alguns filhos que, ab initio, tinham condições para ser muito melhores. Mais, fico triste com a regressão que muitas pessoas, algumas até próximas, projectam. Pessoas, que em certo momento da sua vida, pareciam estar bem encaminhadas, materializando de forma acertada um conjunto de valores que lhe foram incutidos e que num ápice, deitam tudo a perder com três ou quatro situações.

A maturidade não é sinónimo, note-se, de uma constante seriedade ou rigidez. Maturidade não é fazer sempre tudo bem. Maturidade é aquilo que nos faz não fazer sempre tudo mal. Maturidade é aquilo que nos permite perceber até onde podemos ir, quais são os limites. Maturidade é percebermos que podemos cometer um excesso ou outro, fazer uma ou outra coisa que se fossem constantemente repetidas eram más, mas que naquela situação em particular não acarretam problemas.

Outro problema é o da sociabilização. As pessoas que nos rodeiam. Conheço um caso que é dramático. Alguém que até há algum tempo atrás, tinha uma vida relativamente estável, relação estável, um grupo de amigos relativamente alargado, que era respeitada por um conjunto de pessoas e, sobretudo, que era admirada por muita gente. Pelos seus valores, pela sua forma simples e humilde com que encarava as pequenas coisas, pela enorme capacidade que tinha de rir e de fazer rir. Pelo bastar de um pequeno gesto para fazer a pessoa feliz. E para essa pessoa com pequenos gestos fazer os outros felizes. Num ápice e por culpa própria perdeu tudo isso. E, nesse caso, há culpas por parte dessa socialização que ocorreu. É um caso, quanto a mim, dramático de um aproveitamento inaceitável de alguma fragilidade emocional e de uma grande permeabilidade a influências. Três ou quatro abutres, para quem o cheiro a vodka lhes abre o apetite. Para quem facilidade é mais giro que dificuldade. Para quem o importante é ter uma situação fácil, cujo binómio satisfação/tempo perdido seja o mais diminuto possível. E depois, um conjunto de pessoas, profundamente frustradas que assim têm alguma companhia. Pessoas, a propósito do post, que já com mais de 30 anos, continuam a exibir um nível de maturidade, abaixo do exigido a pessoas com 14 anos. Enfim, um quadro trágico.

Tudo visto, parece-me efectivamente, que quanto muito a idade poderá ser factor de maturidade, mas não factor exclusivo nem tão pouco o mais importante. Acho que acaba por ser um facto de alguma tolerância. Recai sobre uma pessoa de 13 anos, com o seu intelecto em profundo desenvolvimento, um nível menor de exigência do que recairá sobre alguém com 30 anos. Mas não existe uma ligação sem mais. A própria lei, por exemplo, em sede de relação sexual com adolescentes, distingue: Apenas é crime, um maior ter relações sexuais com um menor de 14,15 ou 16 anos, se manifestamente abusar da sua ingenuidade, isto é, o próprio legislador configura esta ideia de que pode existir uma maturidade diferente aos 14, 15 ou 16 anos. Maturidade sexual, mas também maturidade psicológica.

Os conceitos são dispares, e o QI deve sempre estar à frente do BI. No outro dia mandaram-me umas notas sobre o meu signo. Para quem acredite na influência astrológica, dizia qualquer coisa como eu ter pouca paciência para infantilidades. Eu emendaria, tenho pouca, mas mesmo muito pouca, paciência para imaturidades. Algumas vou desculpando. Não tem culpa de alguns dos factores que referi. Outras, não posso desculpar, pois ab initio tinham todas as condições para materializar um nível de maturidade conveniente e por culpa própria “estragaram-se”. E num ou dois casos mais graves, tenho pena, muita pena. Provavelmente, o pior sentimento que se pode nutrir por uma pessoa. Ainda pior que o ódio, que demonstra que não existe indiferença.

Ultima nota, apenas para salientar, que a linha que separa a imaturidade e o facto de se ser má pessoa deliberadamente, é ténue. Por exemplo, quando certas pessoas, expõem aos quatro cantos do mundo a sua imaturidade, como que sinalizando, a abertura da época de saldos, veja-se muitos e muitos perfis por essas redes sociais fora, podemos cair na deliberada má personalidade. No outro dia, num copo que bebi uma noite dessas com amigos, falava que existe uma linha ténue que define, no caso, uma mulher interessante. Algumas mulheres (mas o conceito é extensível à generalidade das pessoas) não se conseguem manter nessa linha. E algumas e alguns caiem numa vulgaridade sem precedentes. Que lhes pode permitir, se a vulgaridade não for muito saliente, serem pessoas porreiras para se beber um sumo de laranja ou uma vodka preta. Mas nunca serão pessoas interessantes, que realmente pesem, que realmente assumam um papel preponderante na nossa vida. E outras pessoas há, que caiem mesmo numa vulgaridade total, que não conseguindo demonstrar os seus atributos intelectuais, para se afirmarem, em certos contextos, têm que mostrar os seus atributos horizontais, o que é absolutamente lamentável.

Enfim, caras leitoras e caros leitores, mais uma reflexão abstracta. Após uma ou duas conversas, a leitura de dois ou três artigos e uma visita rápida por uns perfis nas redes sociais.

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Parabéns Bruno!

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Parabéns Jorge!

>> quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

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Shaq, o Amoroso!!???

>> segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

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Excelente texto sobre a entrevista de Alegre retirado do Psicolaranja

Um excelente texto do João Lemos Esteves, no Psicolaranja. Tomei a liberdade de o transcrever.

"QUEM É QUE FICARÁ ALEGRE?

Manuel Alegre será o candidato presidencial apoiado pelo PS. Com fortes (e reais) probabilidades de congregar o apoio da esquerda: o BE, através de Louçã, já se mostrou loucamente entusiasmado com tal cenário; o PCP, devido à posição assumida por Jerónimo de Sousa aquando do "Congresso das Esquerdas" (na fase anti-socratista de Alegre) vai ter de engolir mais um sapo.



Ontem, em entrevista ao Expresso, Alegre matou qualquer dúvida que pudesse subsistir. Oficiosamente, foi um ensaio de tiro de partida da campanha presidencial. Porquê neste momento, que não é - convenhamos - o timing mais feliz ou desejável para o candidato da esquerda? A entrevista de ontem resulta mais de uma ´necessidade do que um desejo, uma intenção de Alegre. Este sentiu-se na obrigação, face à catadupa de nomes que surgiram entretanto ( até Guilherme d'Oiveira Martins, pasme-se) lançados por militantes socialistas próximos de Sócrates, de reafirmar a sua posição: le será candidato, ficando o PS com o ónus de o apoiar ou não. Mais do que uma crítica a Cavaco, a entrevista vale sobretudo por ser um recado ao PS e a Sócrates.



Dito isto, a entrevista pode ser resumida em três pontos:

1. - Transmite uma mensagem com duplo destinatário. Quando Alegre refere - com amplo destaque dado pelo jornal - que Cavaco "não resiste à tentação de governar" critic ao Presidente, mas mais importante tranquiliza Sócrates de que ele , se for eleito, não terá essa tentação. Tranquiliza o líder do seu partido de que sabe distinguir o poder executivo do poder moderador que cabe ao Presidente da República. Não tentará substituir o Governo, nem colocar obstáculos á sua actuação;



2. - Passados quase cinco anos, conclui-se que Alegre virou o disco e continua a tocar o mesmo. Ou seja, o discurso é rigorosamente o mesmo, agitando-se o fantasma do tropismo de Cavaco Silva para governar. O perigo da sua intromissão nas competências do Governo. Pequena diferença: agora, já sabemos como é Cavaco no exercício das funções de Presidente da República. E Alegre, antes das legislativas, afirmou que o Presidente não se poderia abster de intervir na vida política nacional... E não foi Alegre que defendeu a função de PR, enquanto último reduto de intervenção cívica, para travar a deriva neo-liberal, como, por exemplo, no caso da privatização das águas?



3. - Alegre vai utilizar nos próximos meses, até à exaustão, a ameaça da reconstituição do centro-direita a partir de Belém, tendo Cavaco como principal mentor e estratega. ISto é, vai puxar Cavaco para a luta partidária - aparecendo Alegre como o senador poeta, uma emanação da história e cultura portuguesas. Oxalá os portugueses tenham memória e se lembrem dos ziguezagues políticos de Alegre...



Concluindo, se Sócrates pensa que conseguirá domesticar Alegre, tendo-o em Belém, creio que vive num grande equívoco. Até porque tendo o apoio do BE e do PC, a oposição que mais desgaste tem provocado no Governo, Alegre terá de descolar do PS de qualquer forma. Afinal de contas, não há almoços grátis.... "

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Diz que é uma espécie de Notícia, por Ana Suwa de Oliveira

>> domingo, 10 de janeiro de 2010

O que esconde o sorriso mais famoso da história? Colesterol

Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/40599-o-que-esconde-o-sorriso-mais-famoso-da-historia-colesterol

Pequenas manchas nas pálpebras da mulher pintada no quadro revelam isto mesmo, elevados níveis de colesterol. Boçalidade científica? Não, nada disso! Estamos perante a evolução da medicina amigos. Para quê fazer análises e exames, quando temos as nossas fotos e retratos mesmo à mão? No futuro vai ser assim... Enviaremos uma fotografia por e-mail ao Sr. Doutor e receberemos de volta um diagnóstico e um plano de tratamento. Sem espinhas.

Orgasmos de Clara Pinto Correia retratados em Cascais

Fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1465053

Depois do “copy paste” de artigos, aventuras no programa “Dança Comigo” e afins, esta senhora que diz trabalhar para o bom nome da ciência e da Universiade Lusófona (é Vice-Reitora, note-se) entrega-se em público no seu êxtase sexual. Eu pensava que a mulher já tinha batido no fundo... Afinal, havia ainda um degrau. A dita cuja quer visibilidade, assim fez para a obter. Coisas que devem ficar só na privacidade de um quarto? Lá agora. Toca de mostrar algo fingido, com muita má qualidade técnica e artística, já para não dizer que é inestético. Se o outro que analisou a Monalisa visse estas fotos, diria certamente que a mulher não está boa da marmita.

Lei do PS cheia de buracos: gays podem adoptar sozinhos mas não quando estão casados

Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/40892-falha-na-lei-casais-lesbicas-podem-recorrer--inseminacao

Agora que já se podem casar, o par homossexual quererá adoptar mas não há lei para isso. Casal conversa e chega à conclusão que o casamento é uma trampa. Que o que é importante na vida dum casal é ter meninos (salvo seja). Solução? Divórcio.

Tem poucos amigos no Facebook? Agora pode comprá-los

Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/41065-tem-poucos-amigos-no-facebook-agora-pode-compra-los

Vamos às compras. Do que é que preciso? De Amigos. O conceito de redes sociais, tão badalado nos dias que correm, baseia-se em grande parte na ideia de que todos podemos ser amigos, amigos dos nossos amigos, amigos dos amigos dos nossos amigos e por aí adiante… Até poder comprá-los. Não os conhecemos, nunca falámos com eles, mas que se dane. A minha lista de amizades não pode ser curta, há que ter amigos para se expôr ao mundo. Diz que se tirar algum papel (uns 140€, coisa pouca) da carteira posso ter 1000 amigos e assim ser popular. Nada mais simples... É comprar, ter 1000 amigos e ver-me a ser perseguida por um paparazzi qualquer. E se não gostar deles, sempre me posso “desamigar”. Afinal de contas essa palavra/conceito já existe e foi só o vocábulo do ano 2009, eleita pela New Oxford American Dictionary. Redes cada vez mais “sociais” estas...

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Vomitar...

...é o que dá vontade. Bola na cara do guarda-redes do Leiria, guardião a sangrar no nariz após o impacto da "bolada" que levou. O juíz da partida, assinala mão, expulsa o guarda-redes e marca livre, com o resultado em 3-2.

É incrível.

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Reforço de Inverno

Pelas 22horas, sai o primeiro texto, da nova colaboradora do Laranja Choque, Ana Suwa de Oliveira. O Laranja Choque, como tinha prometido, reforçou-se na reabertura do mercado e foi ao mercado asiático contratar a Suwa :) . Este espaço será intitulado "Diz que é uma espécie de notícia" e consiste no comentário da Ana, de quatro ou cinco notícias que são, no mínimo...curiosas! Será um espaço, com uma pitada de humor, como poderão comprovar pelos comentários às referidas notícias. Os textos serão agregados à coluna Convidados. A não perder, a partir das 22!

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Casamento Homossexual - Aprovado...mas pouco!

>> sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Hoje falo-vos da perspectiva jurídico – constitucional da aprovação do casamento homossexual, na tentativa de elucidar o leitor menos conhecedor das matérias jurídicas do que se pode passar após a aprovação parlamentar do casamento homossexual, excluída que foi a proposta do Bloco de Esquerda relativa à adopção.

Em primeiro lugar, sobre a questão do referendo, a proposta do grupo de 90 mil cidadãos foi recusada. A interpretação política desse acto e o facto do Partido Socialista não ter dado liberdade de voto sobre essa matéria e sobre as propostas sobre o casamento propriamente ditas, deixo ao critério do leitor. Do ponto de vista jurídico, salienta-se que o processo de aprovação não foi portanto suspenso, e a aprovação parlamentar do casamento entre pessoas do mesmo sexo foi hoje ultimada.

Contudo, com esta aprovação suscita-se um problema constitucional muito grave. Anteriormente, entendia-se, na Lei Civil, que o casamento era um conceito que tinha inerente a si mesmo a ideia de união entre pessoas de sexo diferente, pelo que não se levantava qualquer problema no regime da adopção, em sede de discriminação e de eventual violação do artigo 13º da Constituição da República Portuguesa, adiante CRP. Assim, excluindo outros limites existentes, como por exemplo a idade, compreensível e aceites pela generalidade das pessoas, quem era casado, poderia, genericamente, adoptar uma criança, que lembro é uma forma de estabelecimento da filiação, que quando reveste a modalidade plena tem os exactos efeitos da filiação biológica.

Ora, com o casamento entre pessoas do mesmo sexo, apelidado desta mesma forma, isto é, com a alteração da Lei Civil, passa a existir uma violação da Constituição da República Portuguesa, porque passam a existir pessoas casadas que não podem adoptar e outras que podem adoptar, violando-se assim o artigo 13º. Este problema, poderia ser evitado de duas maneiras distintas: Ou concedendo-se também a adopção de crianças a pessoas do mesmo sexo que contraíssem casamento, como pretendia o Bloco de Esquerda, ou dando outro nome à união entre pessoas do mesmo sexo, como pretendia o PSD, equivalendo-se em tudo menos na questão da adopção a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Só uma destas duas formas, evita a violação da Constituição. Não foi esse o caminho escolhido pelo Partido Socialista.

Agora, após a aprovação na especialidade (que ainda vai decorrer) do casamento entre homossexuais o decreto vai para o Presidente da República que pode fazer uma de três coisas. Ou promulga, ou utiliza o veto político devolvendo o diploma para a Assembleia da República ou suscita a fiscalização preventiva do Tribunal Constitucional. Se escolher este último caminho, que parece, ab initio, o mais provável, dificilmente o Tribunal Constitucional não se pronunciará sobre a inconstitucionalidade da nova lei, devendo, nesse caso, o Presidente da República vetar o diploma e devolve-lo à Assembleia da República.

Chegado à Assembleia da República, pode este órgão fazer 1 de 4 coisas distintas. Pode desistir de aprovar o diploma, o que parece pouco provável, poderia expurgar a norma inconstitucional, o que no caso é inviável, pois significaria, precisamente, deixar a proposta de lei cair ou então pode reformular o diploma ou confirma-lo. Concentremo-nos nestas duas soluções.

A confirmação tem que ser feita por maioria de 2/3 dos deputados presentes desde que superior à maioria absoluta dos deputados em efectividade de funções. Assim, num cenário sem faltas, seriam necessários 154 deputados para confirmar o diploma, sendo que PS, BE e PCP – a maioria que aprovou hoje o casamento entre pessoas do mesmo sexo – têm apenas 128 deputados, isto é, não conseguiriam confirmar o diploma.

Tudo visto, a única alternativa possível para o Partido Socialista e a restante esquerda, se não quiserem deixar cair o casamento entre pessoas do mesmo sexo será consagrar a adopção por parte de casais homossexuais. Ora isto seria politicamente muito complicado, porque o argumento dado por Sócrates até agora, foi que só iria “mexer” no casamento porque os partidos que defendiam essa opção tinham a maioria no parlamento, mas que não podia conceder a adopção pois não constava dos programas, as pessoas não votaram nessa ideia. Nesse caso, Sócrates, teria apenas e só duas alternativas. Ou suspendia todo o processo, e marcava o referendo, pois os argumentos que o PS utilizou para não viabilizar esta proposta deixavam de ter razão de ser, perguntando-se aos Portugueses se concordavam ou não com o casamento entre pessoas do mesmo sexo, sabendo-se que isso acarretaria a adopção entre casais homossexuais, ou, numa solução que me parece difícil, embora já espere tudo, o Primeiro Ministro esquecia-se do que disse ainda ontem, e reformulava o diploma no sentido do mesmo consagrar a adopção por parte de casais homossexuais.

Nesse caso, o diploma volta para o Palácio de Belém, onde o Presidente, para além de poder pedir a fiscalização preventiva mais uma vez, pode vetar politicamente. E neste caso já faria todo o sentido que o fizesse. Não só porque tem essa prorrogativa – é um veto por razões políticas – como tinha o argumento de que se estava a impor a adopção, sem que ninguém tenha tido que com ela concordava, isto é, já não se poderia alegar que os Portugueses votaram PS, PCP e BE, sabendo que estes iriam propor a adopção, pelo contrário, quem votou PS, ouviu Sócrates várias vezes afirmar que não mexeria na adopção nesta legislatura. Perante um veto político, o diploma volta para a AR.

Contudo, neste caso, para confirmar o diploma, é necessária apenas maioria absoluta dos deputados em efectividade de funções, isto é, a maioria constituída por PS, BE e PCP seria suficiente para aprovar o diploma. Nesse caso, o Presidente será obrigado a promulgar.

Contudo, convém salientar, que dificilmente o Presidente da República toleraria nova confrontação com o Governo, similar ao que aconteceu no Estatuto dos Açores e que mereceu a declaração agastada do Presidente da República. Neste caso, penso que o cenário de dissolução da Assembleia da República, seria o mais provável.

Tudo visto, como podem perceber, falta muito para que o casamento possa ser realmente aprovado. As garrafas de champanhe que hoje se abriram, servem apenas para quem as abriu comemorar o inicio de um longo e moroso processo que muito provavelmente vai dar em nada.

Fazendo uma síntese, em que condições poderemos ter o Casamento Homossexual a vigorar;

 No caso do Governo, deixar cair este diploma, e avançar para uma solução similar à que o PSD defende, concedendo aos homossexuais uma união civil, não mexendo na figura do casamento em termos jurídicos, evitando portanto uma inconstitucionalidade.

 No caso do Governo, inflectir a sua posição e admitir a adopção. E aqui abrem-se duas sub hipóteses. Ou deliberadamente vai contra o que afirmou ainda ontem e insiste agora na adopção, e após um vaivém do diploma, poderá vir a confirma-lo em caso de veto político do Presidente da República, mas colocando claramente em risco a manutenção da actual Assembleia da República. Ou no caso de apostar na adopção, mas permitir que os portugueses se pronunciem, como aliás o solicitaram, abrindo portas a um referendo, questionando a concordância sobre o casamento homossexual, mas com as portuguesas e os portugueses a saberem de antemão que isso significa também a adopção entre casais homossexuais.

Em todo o caso, como acabámos de ver, nunca esta proposta poderá vir a entrar em vigor nos moldes em que está. O governo terá que ceder. Ou muda o nome de casamento, ou marca referendo ou, provavelmente, é demitido por Cavaco Silva e consegue, e aqui com reticências e após um braço de ferro incrível a aprovação do casamento com a adopção – se nenhum outro problema constitucional fosse levantado.

Fica aqui uma análise jurídico – constitucional que creio poder ter alguma utilidade para o leitor menos familiarizado com estas questões perceber como é que tudo pode a partir daqui decorrer.

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Li no "Tenho Dito"

Excelente o artigo do António Lopes da Costa, no seu Tenho Dito. Fica a transcrição. De facto, quem tantas vezes procura diferenças entre o PS e o PSD, tem aqui uma delas. (Lembro o meu texto sobre o Referendo ao Casamento entre pessoas do mesmo sexo - vide infra)

"Tiques
1. Um grupo de deputados socialistas reuniu com o secretário-geral do partido para debater e tomar uma decisão em relação à liberdade (e sentido) de voto do casamento e adopção por parte de pessoas homossexuais. Contudo, esta reuniu não teve lugar nem na sede do PS, no Rato, nem em qualquer restaurante ou hotel. Ocorreu em S. Bento, residência oficial do Primeiro-Ministro, com direito a almoço e tudo.
2. Nessa reunião foi imposta a disciplina de voto, sendo que nenhum daqueles que verdadeiramente acredita e quer aquilo que vai decidir poderá votar em consciência, o que constitui uma manifestação clara da imposição do pensamento único.
3. Os socialistas irão votar contra uma proposta de referendo sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo que foi assinada por mais de 90 mil pessoas, negando, aos portugueses, o direito ao voto sobre uma matéria importante da forma como se organiza e estrutura a própria sociedade, direito ao voto que foi pedido pelos próprios portugueses."

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As presidenciais de 2011.

>> quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

No caso de Cavaco Silva se recandidatar à Presidência da República, cenário que me parece provável, tendo em conta a evolução política dos últimos meses, o seu discurso de ano novo e a própria praxis política no nosso país, a esquerda não irá, certamente, cometer o mesmo erro de há 4 anos atrás, onde apareceu fragmentada, desde logo, com a apresentação de dois candidatos do espaço político do Partido Socialista.

Se a Alegre for o candidato do Partido Socialista, o que me parece mais lógico, tendo em conta, nomeadamente, a coligação Roseta/Costa em Lisboa, a não criação de um partido politico por parte de Alegre, as recentes novidades na sua página na internet e o que se vai passando nas redes sociais e a sua participação na campanha eleitoral ao lado de Sócrates, será o candidato de toda a esquerda. A Dúvida está em se será o candidato de toda a esquerda à primeira, ou, eventualmente, à segunda.

Se Alegre for o candidato da Esquerda Unida, numa primeira volta, não haverá lugar a segunda volta (dificilmente o CDS não apoiará Cavaco numa eventual recandidatura). O BE e o PCP, neste cenário, perdem semanas de autonomia e independência nas campanhas, e o PS pode cair demasiado à esquerda. Neste cenário, estou convencido, que Cavaco Silva ganharia, com relativa facilidade as eleições. Algum eleitorado Socialista votaria Cavaco. Pode no entanto ser a plataforma de entendimento para aguentar o Governo Sócrates até ao fim (que pelo que vejo, interessa pouco ao próprio Partido Socialista que parece apostado em reeditar – embora esse cenário seja francamente improvável pelo menos por agora – o que fez Cavaco há duas décadas). A Esquerda, julgo eu, tentará não desperdiçar nenhum eleitor, apresentando Louçã pelo BE, Jerónimo pelo PCP, Alegre irá pelo PS, e assim terão um tempo de antena a triplicar, poderão fazer uma campanha de todos contra um, com mais espaço em debates e noticiários, assinalando a tónica de derrubar “a direita”. Neste cenário, admitindo que conseguem evitar um cenário de vitória na primeira volta, na segunda volta, apoiariam então Alegre. Aqui, parece-me, a candidatura de Alegre seria menos forte, e a facilidade para Cavaco será maior.

O PS continua a provocar o Presidente da República. Quer extremar posições e roer a corda, na expectativa que, ou Cavaco dissolva a Assembleia e o PS ganhe eleições, afastando Cavaco da corrida presidencial, ou colocar o eleitorado numa situação o Governo ou o Presidente, o que com algumas medidas eleitoralistas, poderia, no entender dos socialistas ser nefasto para Cavaco Silva.

Cavaco, parece-me, terá a sua reeleição relativamente assegurada. No Caso de não ser Alegre, todas as outras alternativas me parecem francamente piores. Guterres sente que ainda não é o seu tempo. Sampaio, era o meu “adversário” favorito. Sem dúvida.

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Impulsividade...aguenta aí os cavalos!

Nos últimos tempos, num ou noutro domínio, uma das minhas características mais vincadas, mas não necessariamente positiva, tem sido posta à prova: A impulsividade. Já me aconteceu, talvez uma dezena de vezes ter aqui alguns textos escritos, mais “rasgadinhos”. Mas existem momentos na vida para tudo. E o momento actual exige ponderação. Exige alguns silêncios.

Às vezes pego no telefone e com amigos próximos conto-lhes. Acabamos a conversa a rir. Mas sempre muito serenos.

Não é difícil estar-se tranquilo. Basta saber-se o que se está a fazer e que o que se está a fazer é o mais correcto.

Ponderação. Tranquilidade. Serenidade. Para fugir à expressão do costume.

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Discurso de Despedida do Nélson Faria

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Mercado de Inverno

Durante o mês de Janeiro, o Laranja Choque vai anunciar as suas contratações de inverno. A juntar ao Bruno Antunes, que aqui tem vindo a brindar-nos com excelentes análises, no seu conhecido Dia B, o Laranja Choque irá contratar, a título definitivo até ao final da corrente temporada blogosférica, mais dois ou três craques.

Anunciarei, oportunamente, os seus nomes e o registo em que se propõe a escrever.

Dado inicio aos dois espaços In Fine e o Debate sobre temas fracturantes dentro da JSD, serão colocados novos artigos adstritos a essas rubricas. Insistirei ainda nos convidados, elemento importante deste vosso espaço.

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Directas, por Helena Coelho*

>> quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Não às Directas na JSD

Sou, por natureza, apoiante das directas. Representam a vontade clara da maioria. Num partido democrático, escolher o líder por qualquer outra via seria irracional.
Mas, deverá o modelo organizacional da JSD ser uma cópia exacta do do PSD?!
Por definição, o Partido Social Democrata assenta na noção de que as decisões major devem ser tomadas pela maioria (50% + 1).
Isto faz sentido se pensarmos que as bases, ou seja, o voto anónimo, é livre em consciência. Se o conceito é discutível a nível partidário, a nível de juventude torna-se ridículo.

Num partido com a dimensão do PPD/PSD, temos notícias na comunicação social que tornam a nossa opinião diversa e isenta. A nível de juventude, tal não acontece.
O militante de uma juventude partidária é um militante recente, que não conhece (ou conhece mal) o trabalho dos antecessores e as pessoas visadas no processo eleitoral. Ademais, é um militante inevitavelmente ligado ao seu proponente. As juventudes são terreno fértil para cacique e, a nível local e em secções de dimensão reduzida, ganha o mais popular. A militância tem início, regra geral, através de amigos e por razões que pouco ou nada têm que ver com a política especificamente.

Por outro lado, as eleições nas juventudes partidárias têm um número de participantes incomparavelmente inferior ao do partido. Logisticamente, não seria compensador abrir todas as secções do país em dia de directas para a JSD.
Por isso, se a nível de partido os delegados ao congresso estão longe de representar a sua secção, a nível de Jota os delegados representam claramente as facções empenhadas e envolvidas.

Eu digo NÃO às directas na JSD!

* A Helena Coelho é a actual presidente de secção da JSD/Queluz. Nas últimas eleições autárquicas, realizou um óptimo trabalho no Concelho de Sintra. Mais recentemente, organizou na sua secção, uma excelente iniciativa sobre políticas de Juventude. Fica o agradecimento pela sua colaboração no Laranja Choque.

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Casamento Homossexual - O Referendo.

Casamento Homossexual – O Referendo.

Um número incrível de pessoas (90 mil) apresentaram no Parlamento, uma proposta no sentido de suspender o processo de aprovação parlamentar do Casamento Homossexual, exigindo uma consulta popular, vulgo, referendum, questionando as portuguesas e os portugueses sobre a sua concordância ou discordância sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Não interessa para o caso a minha opinião sobre a temática. Aliás, julgo que já aqui a tenho referido. Sobre a questão do referendo, posso-vos dizer, que era favorável a essa consulta popular, porque considero que o casamento entre pessoas do mesmo sexo mexe com questões muito sensíveis na sociedade portuguesa e poderá abrir portas a realidades como a adopção, pelo que, com um referendum, o debate e o esclarecimento seria muito maior, podendo tomar-se decisões de forma muito mais serena. Por outro lado, também sou sensível ao argumento, de que os direitos fundamentais serão efectivamente “trunfos contra a maioria” e se assim é, não faz sentido pedir-se à maioria que decida sobre um pretenso direito fundamental de uma minoria.

Contudo, observando o que se passou em relação ao aborto, também aí se chamou à colação uma maioria para tomar decisões sobre uma minoria, sobre um alegado direito de fundamental ao livre desenvolvimento da personalidade das mulheres. Também ai a questão do referendum poderia (e deveria?) ter sido colocada. Mas não foi. Nesse caso não se entendeu que os partidos que tinham sido eleitos, o tinham sido com essa orientação expressa nos seus programas ou nos anúncios que foram fazendo. Aí, com uma maioria absoluta do Partido Socialista, entendeu-se que se deveria ir a referendum, mesmo tendo em conta, que em anteriores consultas populares as pessoas já se tinham pronunciado desfavoravelmente.

Neste caso, perante 90.000 pessoas interessadas em participar desta decisão, recusa-se o referendum, porque se diz que os partidos que foram eleitos e que formam uma maioria de esquerda no Parlamento tinham essa proposta nos seus programas. Se assim fosse, nenhum receio existiria de que o SIM ao casamento homossexual não passasse.

Julgo que estamos aqui perante alguma incoerência. Salientando mais uma vez, que esta nota, em nada implica a minha opinião sobre o casamento homossexual e não retira uma linha aos argumentos, que já afirmei ser sensível, e que se pronunciam pelos efeitos nefastos de se avançar para a consulta popular.

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Eco - Rir :)

>> terça-feira, 5 de janeiro de 2010

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Dia B, por Bruno Antunes

>> domingo, 3 de janeiro de 2010

Um País Desenvolvido

Apesar das dificuldades económicas, dos problemas sociais, de algum parco progresso civilizacional que caracteriza Portugal relativamente a alguns dos demais países europeus, creio que estamos num país desenvolvido.

No entanto, esta minha convicção sofre por diversas vezes alguns abalos. Abalos como aquele que está bem presente nos concelhos de Cascais e de Oeiras, logo estes que representam como que expoentes máximos da qualidade de vida neste país.
O abalo de que falo é a iluminação pública ou a falta dela. Por estes dias, observo a iluminação de rua tanto da estrada Nacional 6 (vulgo Marginal de Cascais) como de ruas interiores nos dois concelhos referidos e fico estupefacto com a quantidade de candeeiros apagados durante a noite. Se numa Estrada Nacional o perigo é grande devido à velocidade a que os automóveis circulam, numa estrada interior o perigo pode ganhar outras dimensões pelo facto de poderem circular peões. Imagine-se numa noite de ventos e chuvadas fortes o perigo que não é circular na rua.

Perante este cenário pergunto-me quem é o responsável pela iluminação pública. Autarquias ou EDP? Devo dizer que já ouvi várias versões, então fui-me informar para melhor esclarecimento. Ora, procurei legislação mas não encontrei (se alguém encontrar avise na caixa de comentários). O que encontrei foi uma exposição em Power Point de um Workshop da EDP que refere “A gestão da iluminação pública é da responsabilidade das Câmaras Municipais no que respeita a níveis e horários de iluminação e ao tipo e número de aparelhos de iluminação e lâmpadas em serviço. Compete à EDP Distribuição manter a manutenção das instalações de iluminação pública (Contrato Concessão) ”.

Ora, daqui parece decorrer de modo claro que é a EDP a responsável pela manutenção dos candeeiros públicos. Coloca-se o problema de saber como enfrentar este problema. Conferindo algum cunho jurídico a este problema importa afirmar que o direito a iluminação pública não parece constituir um direito fundamental na medida em que não se pode dizer que quem quer que seja possui um único direito à iluminação pública como à protecção do ambiente ou do património. Este problema parece enquadrar-se antes na categoria de interesse difuso. Os interesses difusos são, conforme defende o Professor Jorge Miranda, “necessidades comuns a conjuntos mais ou menos largos e indeterminados de indivíduos e que somente podem ser satisfeitas numa perspectiva comunitária”.

Posto isto, não é possível ao cidadão a exigência daquele direito como se de um direito fundamental se tratasse cuja omissão ou violação constituiria uma inconstitucionalidade. Tratando-se de um interesse difuso o meio ao dispor dos cidadãos é o que está previsto no Artigo 52º nº3 da Constituição que permite aos cidadãos o direito de acção popular para defesa da qualidade de vida, porque afinal é disso que se trata.

Existe, por isso, um meio que pode ser utilizado, mas claro “com conta, peso e medida”. Ademais, entendo que as Autarquias, ou melhor, as Câmaras devem ter um papel preponderante neste problema porque é para estas que a EDP trabalha quando mantém a iluminação pública.

Espera-se acima de tudo a protecção do interesse do cidadão, porque quero continuar a acreditar que este é um país desenvolvido.

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O sucessor de Shaq

>> sábado, 2 de janeiro de 2010

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Resultado das Votações

Em primeiro lugar, salientar que coloquei as votações já muito próximo do final do ano, pelo que os resultados, com muitas pessoas fora e a não visitarem o Blogue, pode não ser totalmente conclusivo do que pensam os leitores habituais do Laranja Choque. Fica, no entanto, o resumo:

Personalidade Nacional da Década:

José Sócrates e Durão Barroso.

Personalidade Internacional da Década:

Barack Obama

Pior Personalidade da Década:

Bin Laden

Melhor Acontecimento Nacional da Década:

Euro2004

Melhor Acontecimento Internacional da Década:

Vitória de Barack Obama e as redes sociais/blogosfera.

Pior Acontecimento Nacional da Década:

A queda da ponte de Entre-os-rios.

Pior Acontecimento Internacional da Década:

11 de Setembro.

Em votação continua a pergunta sobre a importância das redes sociais e a eleição da melhor banda da actualidade.

Mais uma vez, votos de um fantástico ano de 2010 para todos!

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Excelente 2010 para todos!

>> sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

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