POST 5 - Portela

>> sábado, 31 de outubro de 2009

Até 2009, a Portela era a verdadeira aldeia gaulesa do PSD em 2009. Liderada nos últimos anos pela Dra. Maria Geni, agora candidata à presidência do Concelho de Loures, a Portela afirmou-se como uma freguesia de excelência, um verdadeiro oásis num panorama de desordem evidenciado no resto do Concelho.

Era portanto uma herança pesada a que cabia à Dra. Manuela Dias. Para além disso temia-se que alguma pretensa impopularidade junto das camadas mais jovens do eleitorado, pudessem contribuir para uma derrota eleitoral, isto para além, de que muitos diziam que o voto na Portela era mais Geni, do que propriamente PSD. Sem colocar em causa, um capital de votos próprios da Dra. Geni, sempre fui dizendo que acreditava na vitória do PSD e na manutenção da maioria absoluta no Concelho. Considerava, no entanto, que era muito importante fazer uma aposta em vários jovens para comporem a lista, oferecendo ao eleitorado mais jovem a segurança de contar com representantes na Assembleia de Freguesia e no Executivo da Junta.

A aposta em vários jovens na freguesia foi feita. Aquando da composição da Lista disse a quem de direito que o Partido Social Democrata iria ter a maioria absoluta (embora frisasse que o Pedro Correia deveria ter sido premiado na lista, nomeadamente porque discordava de uma situação particular que não vale a pena esmiuçar agora).

Assim foi. O Partido Social Democrata ganhou, e a Dra. Manuela Dias teve uma maioria absoluta, na primeira vez que se candidata, o que não deixa de ser obviamente um excelente resultado. Tem agora a possibilidade de fazer um grande mandato e de manter a Portela como um paradigma de desenvolvimento e de excelência.

Quanto aos resultados, nota-se os excelentes resultados conseguidos nas mesas jovens, quando precisamente se pensava que poderia ser essa a franja do eleitorado que mais penalizaria a Dra. Manuela Dias. Acabou, por ser precisamente esse eleitorado a dar a maioria absoluta a Dra. Manuela Dias, provando-se, também, o excelente trabalho desenvolvido pela JSD/Moscavide nos últimos quatro anos.

Uma alegria na Portela e outra em Lousa, para dar alguma alegria após os resultados medonhos que se verificaram no Concelho.

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Dia B, por Bruno Antunes

O Novo Governo.

Está constituído um novo Governo, o XVIII desta feita, com o mesmo Primeiro-ministro que o anterior, mas algumas caras novas, quer em Ministérios quer em Secretarias de Estado. Este novo Governo foi alvo de várias críticas, como não podia deixar de ser. Uns acharam que era um Governo que cheirava a “tampas”, isto é um Governo feito de segundas escolhas. Outros afirmaram que este não parecia um novo Governo, mas sim uma aposta na continuidade do anterior. Ainda outros criticaram o novo executivo por este ter demasiados tecnocratas e poucos políticos. Ora bem, a primeira crítica poderá fazer sentido. De facto não há grandes nomes (falo de nomes, não de competência). Quase todos os nomes são desconhecidos do grande público. Percebe-se porquê. Os possíveis “candidatos” a ministro com nome na praça dificilmente alinhariam num governo com maioria relativa, com a necessidade de fazer acordos no Parlamento, possivelmente com mais que uma força política, e debilitado pelo efeito causado pelas críticas apontadas ao anterior executivo. Estes tubarões (como alguém lhes chamou) só alinhariam num Governo forte, restando assim ao Primeiro-ministro convidar personalidades menos conhecidas que poderão encarar o cargo ministerial como um ponto alto na carreira, como um trampolim para o futuro (sem querer atribuir a esta situação qualquer carga negativa, entenda-se).

A segunda crítica pode também ser encarada como consequente mas não na sua totalidade. Este Governo está fortemente marcado pelo executivo anterior, muitos ministros mantiveram-se assim como secretários de Estado, alguns apenas mudaram de pasta. No entanto, houve alguma remodelação. Veja-se que em pastas sensíveis, em que a contestação era muita os titulares do cargo foram alterados. Casos da Educação, Obras Públicas, Agricultura. Posto isto, houve alguma tentativa por parte de Sócrates no sentido de conseguir aproximar o Governo das inquietações da sociedade e de afastar vagas de contestação logo no início do mandato. Já a segunda crítica mais comum merece uma reflexão aprofundada, mas que terá aqui apenas alguns comentários. De facto este Governo tem poucos políticos e mais tecnocratas. Isto é, foram-se buscar pessoas à sociedade civil e menos ao aparelho partidário. Segundo alguns críticos, numa altura destas, num Governo marcado pela falta de maioria absoluta com tudo o que isso poderá acarretar, seriam necessários políticos e não professores ou pessoas com actividade no sector (os ditos tecnocratas). Dizem alguns, o desempenho de um político é medido em função da sua capacidade para gerir crises, e é de gestores de crises que o país precisa, de pessoas que saibam lidar com a oposição. Percebo a crítica mas não sei se procederá. Por um lado, um ministro marcadamente afecto a um partido será menos bem recebido pelos outros partidos que um que o não seja. Por outro lado, um dos problemas hoje em dia vigentes na política é o dos chamados “políticos profissionais”.

Se há muitos políticos que dedicam grande parte da sua vida à política e pouca atenção prestaram a uma actividade profissional extra-política, desempenhando, no entanto, com competência as suas funções, outros há que na mesma situação apenas se agarram ao poder para dali tirar dividendos. Podemos chamar a ambos os casos, casos de políticos profissionais. No entanto, o primeiro não constituirá problema, já o segundo é um caso grave e que receio abundar, pelo menos aparentemente. Posto isto, apostar em políticos profissionais pode não ser a melhor medida, afinal os tecnocratas por não estarem agarrados ao chamado “tacho” e por terem actividade no sector podem desempenhar melhor a sua actividade governativa e proceder a reformas estruturantes. Acima de tudo o que se quer é que este Governo cumpra com determinação as suas políticas e que a oposição forneça o seu apoio sempre que for necessário desde que não contraproducente. Pede-se trabalho.

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Post 1 - Sporting Clube de Portugal

>> sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Começo a minha indagação sobre os meandros do futebol português, com uma análise relativamente aprofundada, sobre uma das maiores instituições desportivas do nosso país, o Sporting Clube de Portugal.

O Sporting ao longo dos anos, afirmou-se como a segunda grande potência do futebol português, tendo perdido essa posição, apenas nas ultimas duas a três décadas, com a chegada de Pinto da Costa ao poder no Futebol Clube do Porto e a ascensão dos azuis e brancos a um lugar de grande destaque na cena nacional e internacional. Para além do sucesso no futebol, também nas modalidades, até ao final dos anos 90, o Sporting era um clube referência, contando com diversos títulos em variadas modalidades. Era verdadeiramente o segundo clube de Portugal. Mas será que ainda o é hoje?

A realidade é que os resultados desportivos do Sporting têm vindo a piorar ao longo dos últimos anos, só chegando o clube de Alvalade ao titulo, por duas vezes, em praticamente três décadas, sendo que, uma dessas vezes foi conseguida num ano sui generis, através do efeito de um dos case study mais marcantes do futebol português e internacional, Mário Jardel. O Goleador, marcou mais de quatro dezenas de golos, muitos deles de grande penalidade, e fez com o grande artista João Pinto uma parelha infernal que deu ao Sporting um título, após a grande conquista de Inácio que pôs fim à hegemonia azul e branca. Desde aí, o Sporting não mais voltou a ganhar, contrariamente ao que sucedeu com o Benfica e em especial com o Futebol Clube do Porto.

Quais são então os grandes pontos negativos do Sporting Clube Portugal, na actualidade? Quanto a mim são três.

Em primeiro lugar, uma péssima gestão financeira levada a cabo pelos dirigentes do Sporting Clube de Portugal. Para além, de terem custos com a própria máquina do Sporting, altíssimos, veja-se, por exemplo, o salário do seu presidente, o Sporting investe muito mal no mercado. Veja-se, o exemplo, de ter assegurado a contratação de Postiga, gastando mais dinheiro (entregue ao Futebol Clube do Porto), para além de entregar o promissor Diogo Viana ao rival, do que o Benfica gastou na contratação do astro Saviola. São sucessivos erros financeiros, que têm também contribuído para a lapidação do património do Sporting Clube de Portugal e para uma situação traumática, que é a dependência das receitas dos próprios anos, variáveis, como seja a entrada ou não na Champions, para poder reforçar a equipa.

Em segundo lugar, um péssimo aproveitamento do que é feito nas camadas jovens. O Sporting teve, até há três ou quatro anos, uma das melhores academias de futebol da Europa, donde saíram talentos como Simão, Quaresma, Nani ou Cristiano Ronaldo. O Problema é que o Sporting, vende os jogadores por “tuta e meia”. O Porto vendeu Pepe, por 30 milhões de euros, o dobro do que o Sporting pediu por Cristiano Ronaldo. Quando dinheiro o Sporting teria ganho, se aguentasse Ronaldo, mais dois ou três anos no seu plantel? E qual o proveito desportivo dessa decisão?

Em terceiro lugar, o facto de ser um clube, essencialmente de sócios e não de adeptos. O Sporting vende muitíssimas game box, isto é, lugares cativos no seu estádio. Olhando para o numero de game box vendidas e para as assistências em Alvalade, vemos, que apenas 1000 ou 2000 bilhetes são vendidos por jogo (evidentemente que serão mais porque muitas pessoas com Game Box não vão aos jogos), ou seja, o clube tem uma entrada corrente de dinheiro muitíssimo baixa, comparativamente, ao que sucede, por exemplo, com o Benfica, um clube que apesar de ser o clube do mundo com mais sócios (praticamente o dobro do que o tem o Sporting) é um clube, essencialmente, de simpatizantes e adeptos, conseguindo ter lotações, regularmente, superiores à própria lotação do Estádio dos rivais da 2ªCircular.

Para além dos péssimos resultados no futebol, evidenciados, esta época, agora que o espólio da formação acabou, e que as “pérolas” que aparecem não são mais que André Marques, e que as fragilidades do plantel são bem notórias (pense-se, por exemplo, que um dos melhores jogadores do SCP nas ultimas três épocas foi Derlei, que foi dispensado do Benfica), nas modalidades o Sporting perdeu o seu domínio. No Futsal, é agora o Benfica que mais ordena, ou pelo menos reparte esse protagonismo com o Sporting. Sporting, nada faz em vólei, basquete, hóquei. Mesmo no Atletismo, Vanessa Fernandes e Nélson Évora, os dois maiores expoentes, a nível nacional, são do Benfica, mantendo-se apenas Naide Gomes a equipar de verde e branco.

Por fim, a pergunta que se faz é, será que o Sporting tem condições para ser, um grande do futebol português? A resposta deve ser dada, segundo duas perspectivas. Se atentarmos ao elemento histórico, ao passado do Sporting, evidentemente que sim. O Sporting será um grande nos próximos 40 ou 50 anos, com toda a certeza, mesmo que os resultados desportivos venham por aí a baixo. O Sporting, pela massa adepta que tem e pelas condições estruturais que bem ou mal criou, nunca poderá, na próxima década, duas décadas, cair como, por exemplo, outros históricos caíram, como o Belenenses ou o Boavista. Mas a pergunta é mais profunda: Terá um País como Portugal, uma cidade como Lisboa, condições para comportar dois clubes de topo?

Excluindo Itália, onde INTER e MILAN são duas grandes equipas, embora historicamente, o MILAN tenha um muito maior protagonismo, não mais, no que respeita a grandes campeonatos ou potências futebolísticas no Velho Continente, encontramos grandes clubes em duas cidades, excluindo, a Grécia, mas que por uma questão Geográfica, tem todos os clubes de algum nível concentrados na sua capital.

Em França, não existem potências na mesma cidade. O Lyon em Lyon, o Bordéus em Bordéus, Marselha em Marselha e no passado o Paris St Germain em Paris. Nem sequer existe um clube de média dimensão, na mesma cidade.

Na Alemanha, idem idem. O segundo clube de Munique, é o 1860 Munique.

Em Espanha, temos o Real Madrid – Grande Dimensão, e depois o Atlético, um clube de menor dimensão, capaz de lutar pelos top5, mas sem aspirações constantes ao titulo de campeão.

Em Inglaterra, apenas com o fenómeno Abramovich pudemos experienciar, por breves momentos, diga-se, duas equipas fortes em Londres. Mas não o era assim, e não o será no futuro. Agora o City, também quer assumir um papel primordial em Manchester, mas mais uma vez, apenas pelos capitais investidos. E pense-se, se existir um magnata que invista 300 milhões de Euros no Paços de Ferreira, também o Paços pode ser campeão Europeu.
Enfim, na Holanda, AJAX em Amesterdão, Feyenord em Roterdão, PSD em Eindhoven.

Teremos que ir a campeonatos como o Romeno, para ver o Steaua, Rapid e Dínamo de Bucareste, à Rússia, para ver Spartak, CSKA, Dínamo e Lokomotiv, todos da mesma cidade.

Termino, com uma análise esquemática.

Presidentes:

Dias da Cunha – 12 Valores.
Soares Franco – 9 Valores.
Bettencourt – 5 Valores.

Treinadores:

Augusto Inácio – 18 Valores.
Boloni - 13 Valores.
Peseiro – 14 Valores.
Paulo Bento – 12 Valores.

Palavra para os adeptos, tantas vezes incansáveis no apoio à equipa, mas com os níveis de paciência, agora, compreensivelmente, a chegar ao limite.

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Com calma!

Com muita calma e muita ponderação, vão sendo dados passos importantes no objectivo de Ganhar Uma Geração!

Confiança e Determinação. E calma. Muita.

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Muito bem!

>> quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Horário da Biblioteca da FDL alargado. Agora, das 9h as 21h, de segunda a sexta. Importante, para permitir a alunos da tarde fazerem pesquisas após horário de aulas e dar alguma hipótese, aos alunos da noite, de pelo menos, num intervalo ou num furo, poderem tirar umas fotocopias de um qualquer elemento de estudo que necessitem.

O próximo passo deveria passar por manterem o espaço da Cantina 1, aberto, de segunda a sexta, a partir das 21h até, por exemplo, as 5h, permitindo o desdobramento entre os dois espaços e oferecendo condições de estudo aos alunos, de grande qualidade.

Ao fim-de-semana, no espaço da Cantina 1, um horário 9h-21h, ou 14h-3h, seria muito bom.

De todo o modo, já é muito boa esta medida!

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Mas a minha aposta para a vitória final é o Filipe. Veremos!

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Uma das grandes hipóteses para ganhar o concurso. A Carolina.

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Futebol!

>> quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Ano Passado falei muito de futebol, este ano escrevo-vos aqui menos sobre esse assunto. Alguns, estranharão a aparente contradição, dado os bons resultados do Glorioso. Tenho vibrado com cada golo (e já foram muitos). Simplesmente, não me revejo numa postura de fanfarronice quando tudo corre bem, pelo contrário prefiro apontar soluções e dar ideias quando as coisas estão menos bem. Depois parece-me pouco útil falar de coisas que são objectivas, factuais. O Benfica é a equipa que joga melhor futebol, em toda o Mundo, na actualidade. Com isto não digo, que ganhe a qualquer equipa, ou seja, o MILAN, por exemplo, é uma equipa muitíssimo eficiente, vencedora por natureza, mas não joga um futebol particularmente bonito, ou o Benfica, por exemplo, no ano do Campeonato não jogou “grande espingarda”. Agora, neste momento, o que se verifica é uma equipa a jogar um Futebol que nunca vi, em Portugal (lá está o Porto de Mourinho primava pela eficiência mas não dava em 8 Jornadas 5’s e 8’s e 6’s) como esta. Não interessa portanto grandes indagações sobre o momento de forma do Benfica.

Até porque é isso mesmo. Um momento. Pode durar até ao final da época, como espero, ou pode não durar. É preciso perceber que o Benfica ainda nada ganhou este ano. É preciso, portanto prudência.

No entanto, vou aqui partilhar convosco várias ideias que tenho sobre o Futebol Português, no seu todo. Na Barra Lateral, podem acompanhar o programa do separador “Futebol Português”. Os post’s ficarão alojados sob a etiqueta desporto, e para os verem, para além da publicação na página principal, basta clicarem na designação desporto, “aí” em cima!

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Comovente!

>> terça-feira, 27 de outubro de 2009

A VER!

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Deus

Já muitas vezes tive aqui oportunidade para vos falar de Deus e do privilégio que tenho em ter uma relação especial com Ele. De facto, tenho grande dificuldade em perceber como é que algumas pessoas conseguem viver tranquilamente sem essa presença na sua vida (ou melhor, sem se aperceberem dessa presença na sua vida).

Agora, até comentei com um colega, estava precisamente a pedir-LHE para que corresse tudo bem na operação de um familiar, e nem 10 segundos depois estava me esse familiar a ligar, e de viva voz a dizer que tudo tinha corrido bem!

De arrepiar…e agradecer!

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POST 4 - Restantes secções da área de circunscrição do PSD/Loures

Esquematicamente, e subtraindo o crescimento de Lousa às contas:

Bucelas – Tudo igual. Continua-se, sem representação na Assembleia de Freguesia.

Fanhões – Mantêm se 1 elemento na Assembleia de Freguesia. Ainda assim, enorme subida, cifrada em oito pontos percentuais.

Santo Antão do Tojal – Perdemos o único elemento que tínhamos na Assembleia de Freguesia. Votação Residual.

São Julião do Tojal – Tudo igual.

Santo António dos Cavaleiros – Menos quase 500 votos e, claro está, menos um elemento na Assembleia de Freguesia, e que vai direitinho para o PS, que consegue mais uma maioria absoluta.

Loures – Menos 300 votos, e menos um elemento na Assembleia de Freguesia. Muito mauzinho.

Frielas – 1 elemento. Tudo igual. O PS aqui, teve 73%. Enfim.

É esta a radiografia do que se passou nas secções do Concelho de Loures na égide do PSD/Loures.

Em Lousa resultado histórico. Nos outros locais, continua-se no zero em Bucelas, mantêm-se em Fanhões, desaparece-se em Santo Antão do Tojal, tudo na mesma em São Julião, perde-se à antiga, em Loures e Santo António dos Cavaleiros, continua a perder-se, literalmente, 7-1 com o PS em Frielas.

O Próximo POST é sobre a Portela. Onde o PSD, segurou a maioria absoluta. Até lá!

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POST 3 - Lousa

>> segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Case Study sem qualquer dúvida. O PSD passa de terceira força politica, para primeira. Passa de 9% para 40%. Passa de zero elementos na Assembleia de Freguesia, para quatro, mais os cinco elementos do executivo. Uma vitória estrondosa do PSD, com o PS a cair 10% e o PCP a cair 18%. PSD, passa a ter duas freguesias no Concelho, aumentando, inerentemente, a sua força na Assembleia Municipal. Trabalho meritório nesta freguesia.

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Conselhos Distritais

>> domingo, 25 de outubro de 2009

Os Conselhos Distritais da JSD/Lisboa, realizam-se, estatutariamente, 4 vezes por um ano, uma vez em cada trimestre, ou seja, apenas quatro vezes por ano são chamados os conselheiros distritais a darem a sua opinião sobre o que vai sendo feito (ou o que não vai sendo feito) pela Comissão Politica Distrital.

É curto, demasiado curto. A Comissão Politica não se pode fechar nas quatro paredes da sede Distrital e tomar decisões, sozinha em outras companhias que não a dos militantes do distrito. É preciso promover o diálogo e a cooperação entre a Comissão Politica Distrital e as Secções, numa perspectiva de melhoria do trabalho politico desenvolvido e de responsabilização de todos pelo trabalho desenvolvido, ou pela falta dele.

Assim, considero, que numa primeira fase, os Conselhos Distritais deveriam passar a ser de dois em dois meses, seis vezes por ano. Não é a solução ideal, mas parece-me que, pelo menos numa primeira fase é uma solução equilibrada, racional, que pondera custos e benefícios. Estes Conselhos Distritais devem ser descentralizados, isto é, na medida do que for possível, devem ser realizados em Concelhos Diferentes, passando por todo o Distrito.

A acrescer a esta medida, deve ser institucionalizado a existência de Reuniões de Comissão Politica Distrital Alargadas a Presidentes de Secção, uma vez por mês, igualmente descentralizadas pelo Concelho. E a criação, de um blogue, gerido pela Comissão Politica, que permita o debate diário, sobre as propostas, ideias e a actividade da Distrital, entre militantes e jovens do Distrito de Lisboa.

Devemos procurar aumentar o diálogo e a cooperação entre Distrital e Secções, Distrital e Militantes e, por ultimo, Distrital e todos os jovens do Distrito de Lisboa.

Hoje não existe Blogue, as reuniões alargadas são praticamente anuais, e os Conselhos Distritais, melhor das hipóteses, são uma vez em cada três meses.

Assim, não se Ganha uma Geração!

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Para rir um bocadinho...

>> sábado, 24 de outubro de 2009

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POST 2 - Assembleia Municipal

Na Assembleia Municipal, o Partido Social Democrata, volta a cometer o mesmo erro em relação à Câmara Municipal. O Primeiro candidato da JSD, aparece em sétimo lugar, desta vez, quando há 4 anos, o PSD tinha colocado 6 elementos. Aconselhava-se, que existisse um candidato da JSD nos três primeiros lugares, e um segundo candidato em 7º ou 8º lugar. Dessa forma poder-se-ia ter apelado, com verdade, para o voto jovem, e os jovens sentiriam que o PSD poderia ser mesmo a alternativa jovem, tendo a possibilidade, com uma votação regular, de eleger dois elementos da JSD. Era isso que tinha de ser feito. Com o primeiro elemento da JSD relegado para a sétima posição e o segundo para a décima terceira posição, foi impossível apelar-se ao voto útil nas mesas jovens. Para além disso, volta-se a apostar num candidato que abrange um target politico similar ao da candidata à Câmara Municipal, não se acrescentando qualquer novo ingrediente. Por outro lado, a candidata do PSD à Assembleia Municipal há 4 anos era residente na Portela, freguesia chave para o PSD no Concelho, pelo que a aposta deveria aqui ter sido redobrada. Assim, o PSD perde votos na Portela para a Assembleia Municipal e o PS cresce cerca de 300. No Total o PSD viria a ter menos 1200 votos para a Assembleia Municipal, não aproveitando a descida do PCP. O BE, aumentou de 1 para 2 mandatos, e o CDS elegeu o seu deputado municipal.

O Próximo post, refere a grande vitória do PSD em Lousa!

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Casamento Gay

>> sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Vinha hoje no DN, que a primeira prioridade do governo Sócrates será a legalização do casamento homossexual. É um assunto que embora controvertido na sociedade, é de fácil análise e permite uma sistematização de pensamento bastante simples, diferentemente, do que acontece, por exemplo, na questão do Aborto onde devem ser ponderadas imensas variáveis.

Mas voltemos ao Casamento Gay. Quanto a mim, existem quatro vectores de análise possíveis, isto é, pode-se analisar o casamento homossexual em quatro campos distintos:

• Civil
• Moral/Ético
• Católico
• Constitucional

Do ponto de vista civil, temos a celebração de um negócio jurídico que tem efeitos a variados níveis, por exemplo, sucessórios. Não me choca absolutamente nada, que do ponto de vista do Direito Civil possa existir a celebração de um casamento homossexual, e que na altura da morte de um dos membros do casal homossexual, relictum, os bens disponíveis, possam ser transferidos para a esfera jurídica do outro elemento do casal homossexual. Não se coloca qualquer problema por aí.

Do ponto de vista moral, entramos um campo subjectivo. A uns chocará, a outros não. A mim não me choca. Acho que as pessoas são absolutamente livres para viver a sua vinda intima e a sua vida sexual do modo que entendem. Existe apenas um único limite: Não interferir na liberdade alheia e não chocando os outros com essa afirmação. Mas também aqui, um casal heterossexual pode impressionar e interferir na liberdade de outras pessoas, pense-se, no que muitas vezes se vê nessas ruas fora. Mas aqui vai da opinião de cada um. Quanto a mim, sem problema.

Do ponto de vista da igreja católica e da doutrina da igreja, não há margem para que exista casamento homossexual. E não o há porque o casamento é perspectivado na perspectiva da família, da constituição da família e existe uma construção teórica alicerçada em conceitos enraizados no pensamento católico. Não será plausível existir casamento católico entre homossexuais. Mas nada obsta ao casamento civil.

Do ponto de vista Constitucional é que “a porca torce o rabo”. O casamento e o direito a constituir família estão no mesmo artigo. Dispõe o artigo 36º da CRP: “ Todos têm o direito de constituir família e de contrair casamentos em condições de plena igualdade”. Parece que este preceito constitucional até viria dar razão a quem considera que a proibição do casamento homossexual é inconstitucional. Mas parece não ser assim, aliás é esse o entendimento da jurisprudência constitucional. O Legislador ordinário tem discricionariedade para definir as condições que possibilitam o acesso ao negócio jurídico casamento. Não se veda o casamento, mas também não se o prevê. Mas o principal problema é outro, a meu ver. Estando as duas ideias ligadas, o direito a casar e a constituir família, opção que até poderemos considerar menos acertada, a legalização do casamento Gay abre claramente portas à adopção por parte de casais homossexuais, e passamos a colocar a questão de se saber se pode impor a uma criança a vivência numa família completamente fora do padrão normal na nossa sociedade. Que efeitos terá numa criança, numa reunião escolar, chamar-se o Pai António e…o Pai Manuel? Não será objecto de segregação e de gozo por parte dos colegas? Parece que então deveremos analisar esta perspectiva de uma forma sociológica e também psicológica, ou seja, acrescentam-se outros dois prismas a análise do casamento homossexual, que, caso não fosse esta questão da adopção, tinha da minha parte apoio.

Fazendo uma análise psicológica e sociológica, parece que não há então condições para se permitir a adopção entre casais homossexuais, e não sendo possível (salvo eventual revisão constitucional) separar a ideia de constituir família e de casamento (realidade que poderia constituir a uma diminuição valorativa do casamento e de quem o observa, efectivamente como um instrumento para a prossecução de uma vida familiar) por consequência, pode não ser possível ou correcto, pelo menos, legalizar o casamento Gay.

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Análise ao Novo Governo e...ao antigo. E também ao Benfica!

>> quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Antes do comentário ao novo governo de Portugal, cumpre fazer a nota prévia de que estou realmente bem disposto, após a grande goleada do Benfica, por 5-0 ao Everton, equipa que não perdia há 7 jogos. O Benfica este ano está a jogar a um nível que eu nunca vi na minha vida. Não vi no Benfica nem vi em qualquer outro clube Nacional, nem no Porto de Mourinho existia esta capacidade ofensiva, esta dinâmica, este ataque torrencial.

Agora é preciso calma. O Benfica ainda não ganhou nada. E podem acontecer mais jogos como o do Marítimo, em que fazemos 30 ou 40 ataques, vários remates, mas Peçanha’s e outros Artures não deixam o Benfica impor-se. Quanto a mim, ao nível do campeonato, o Sporting Braga poderá ser a grande surpresa do campeonato, acreditando que vai discutir o campeonato até ao fim. Para além disso o Nacional e em especial o Futebol Clube do Porto são sempre equipas muito perigosas que podem perfeitamente prejudicar as ambições do Benfica, e atenção que os próximos dois jogos são ante Nacional e Braga. Já na Liga Europa… I Gotta feeling. Com calma. Vamos ao Governo. Com a consideração de que a análise terá uma dose extra de açúcar.

De todo o modo, parece-me que esta composição governamental é globalmente boa e dá garantias de uma melhoria da qualidade governativa. Os ministros que estiveram pior foram saindo, mantendo-se o núcleo duro. Para além disso Sócrates, esteve muito bem ou manter Teixeira dos Santos como Ministro das Finanças, talvez o Ministro das Finanças dos últimos anos, que goza de mais popularidade. Talvez ao nível de Bagão Félix, um pouco mais, admito. Mas muito mais do que Ferreira Leite, Pina Moura, entre outros. Dar apenas a pasta das finanças, foi evitar que se passasse de um bom ministro para um ministro com excesso de trabalho e que pudesse não dar a conta do recado.

Mas uma análise sucinta, na medida do meu conhecimento também, sobre os ministros:

Luís Amado, um dos ministros mais consensuais, vai continuar no Ministério dos Negócios Estrangeiros onde desempenhou um papel muito importante na gestão do Dossier “Europa”. Classificaria o seu anterior mandato com 14 valores.

Teixeira dos Santos, goza de uma grande popularidade. É um ministro das finanças muito competente, técnico. Também 14 valores. É o cérebro do Governo.

Pedro Silva Pereira, o número dois de Sócrates. O homem sombra do primeiro-ministro vai continuar a exercer as mesmas funções. 13 Valores.

Augusto Santos Silva, deixa os Assuntos Parlamentares e vai para a Defesa. É um prémio por ter sido o “carregador de piano” do Governo. Um autêntico “Petit” do executivo socialista, que tal como o ex-trinco do Benfica, não hesitou em…malhar nos adversários. 12 Valores. Vamos ver o que faz na Defesa.

Rui Pereira, continua na Administração Interna. Ministro discreto. Fazia sentido a sua continuidade. 11 Valores.
Alberto Martins deixa a liderança do Grupo Parlamentar e vai para a Justiça. É um homem da máquina. Teve que ser, até porque se precisava de Assis, para um mandato mais desgastante, por certo, do que aquele que Alberto Martins teve.

Vieira da Silva deixa o trabalho e vai para a Economia. Foi um ministro popular, responsável pela alteração ao Código do Trabalho. Competente, tornou-se muito importante no núcleo duro de Sócrates. 13 valores.

A nova ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, é uma técnica. Conhecedora dos dossiers, ao que parece.

António Mendonça, possuidor de um apelido de estado, é um ex-comunista. Requisito essencial para se ser Ministro das Obras Públicas ao que parece. Sai Lino, um dos mais impopulares. É um homem técnico também, conhecido no ISEG.

António Serrano para a Agricultura. Não conheço. A boa noticia, é que saiu o ministro mais incompetente do anterior executivo.

Maria Helena André, sindicalista da UGT, certamente indicação do amigo João Proença (entretanto candidato à Assembleia Municipal de Cascais) é uma escolha inteligente para o dossier do Trabalho. E vão menos umas manifestações!

Ana Jorge continua na Saúde. E continua bem. Reconheço-o o mérito de ter serenado o ministério da Saúde após a passagem “bombástica” de Correia de Campos e estar a gerir muito bem o dossier Gripe A. Merece um 15.

Mariano Gago, continua no Ensino Superior. Mas não fez grande trabalho. Aliás não se deu por qualquer trabalho a não ser o encerramento compulsivo de uma certa faculdade. Poderia ter sido substituído. 9 Valores.

Maria Canavilhas é um rosto conhecido no mundo da cultura, proeminente pianista. Não faço ideia se será ou não boa ministra. Mas pior que o antecessor, é difícil.

Isabel Alçada na Educação. Sai uma das ministras mais impopulares e entra alguém muito popular. A ver vamos como lhe corre esta…Aventura no Ministério.

Lacão Costa nos Assuntos Parlamentares. Mais um homem do aparelho socialista. Conhecedor dos meandros Parlamentares. Boa aposta, na óptica do PS.

João Tiago Silveira, será o secretário de estado da Presidência do Conselho de Ministro. Silva Pereira a sombra de Sócrates, Tiago Silveira a sombra de Silva Pereira. Ora repitam a frase outra vez!

Boa sorte para o governo que agora entra em funções. Todos esperamos um bom trabalho. E daqui a uma hora começa o Conselho Nacional do Maior Partido da Oposição. Pede-se serenidade, maturidade, responsabilidade e capacidade de fazer uma oposição inteligente mas pensando no País.

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Ministros do XVIII Governo Constitucional

Ficam aqui, em primeira mão, os novos ministros do Governo de Portugal. Agora é hora de Benfica, por isso, deixo o comentário para mais logo.


Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
Dr. Luís Filipe Marques Amado

Ministro de Estado e das Finanças
Prof. Doutor Fernando Teixeira dos Santos

Ministro da Presidência
Dr. Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira

Ministro da Defesa Nacional
Prof. Doutor Augusto Santos Silva

Ministro da Administração Interna
Dr. Rui Carlos Pereira

Ministro da Justiça
Dr. Alberto de Sousa Martins

Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento
Dr. José António Fonseca Vieira da Silva

Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Prof. Doutor António Manuel Soares Serrano

Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Prof. Doutor António Augusto da Ascenção Mendonça

Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território
Engª. Dulce dos Prazeres Fidalgo Álvaro Pássaro

Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social
Drª. Maria Helena dos Santos André

Ministra da Saúde
Drª. Ana Maria Teodoro Jorge

Ministra da Educação
Drª. Isabel Alçada (Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar)

Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Prof. Doutor José Mariano Rebelo Pires Gago

Ministra da Cultura
Drª. Maria Gabriela da Silveira Ferreira Canavilhas

Ministro dos Assuntos Parlamentares
Dr. Jorge Lacão Costa

Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Dr. João Tiago Valente Almeida da Silveira

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Mais uma...



José Saramago, ao longo dos últimos anos tem tomado várias posições anti nacionais, manifestando várias vezes o seu profundo amor por Espanha em detrimento do seu país, Portugal. Para Saramago, Portugal é sempre péssimo.

Assim, quando o escritor ganhou o Prémio Nobel da Literatura, não me aqueceu nem arrefeceu. Não sinto esse senhor como Português. Do ponto de vista literário, não me fascina a sua obra e até considero que a leitura é maçuda.

Mas agora foram ultrapassados todos os limites. Tem que haver o mínimo de decoro com o que se diz e da forma como se diz. É um exagero, em qualquer circunstância, já que são comentários ofensivos e que magoam profundamente um conjunto alargadíssimo de pessoas.

Para as pessoas que têm a certeza que Deus existe que com Ele estabelecem uma relação especial, grupo em que me incluo, é ainda mais chocante. Se é que as palavras vindas desse senhor ainda que conseguem chocar.

Mas gabo-lhe a inteligência. Não é a primeira nem a segunda vez que na esteira de um lançamento de um livro vem a público fazer declarações polémicas. Aposto que este seu livro vai andar no TOP durante várias semanas e entra mais um dinheirinho na sua choruda conta bancária.

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POST 1 - Câmara Municipal

>> quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O PSD não conseguiu descolar dos resultados obtidos em 2005, perdendo cerca de 150 votos em relação a esse acto eleitoral. Mas perdeu muito mais do que isso, porque enquanto, na esteira dos resultados eleitorais obtidos no ano passado, era uma força decisiva na ponderação municipal, na medida em que o Partido Socialista não tinha qualquer maioria absoluta, passou a ser totalmente desnecessário, na medida em que o PS alcançou uma histórica maioria absoluta e pode agora governar sozinho o município de Loures.

Este resultado foi a consequência do falhanço de um pressuposto e de três erros crassos do Partido Social Democrata.

O Pressuposto seria a melhoria muito significativa que o PSD teria, na votação para a Câmara Municipal na freguesia da Portela. É verdade que conseguiu mais 700 votos do que em 2005, mas o PS conseguiu também subir, 300 votos, ou seja, contas feitas, o PSD subiu apenas 400 votos na Portela, na votação para a Câmara Municipal. Não foi o que se esperava, e começou ai a prever-se o que se poderia passar no Concelho.

Mas o mau resultado, teve três grandes causas. A primeira de todas elas, foi uma campanha completamente desadequada aos tempos modernos, com uma aposta fraquíssima no domínio das novas tecnologias, um aproveitamento escasso das redes sociais, considerando-se que, por exemplo, ter três renovações de outdoors era mais importante do que, por exemplo, um jornal de campanha ou um flyer especifico da JSD. Mais uma vez não se concedeu privilégio ao contacto pessoal, optando-se por iniciativas com pouca visibilidade.
A segunda causa, foi a aposta muito fraca que foi feita nos jovens. O primeiro candidato da JSD, no Concelho, ia em sexto lugar para a vereação, quando o PSD, em 2005, tinha eleito 2 vereadores. Ora, este tipo de atitude em nada cativa os jovens, nem mais um jovem traz ao PSD. E parece-me elementar este raciocínio: Uma pessoa de 60 anos, que sempre votou, por exemplo, PCP, dificilmente, irá votar PSD. Mas um jovem de 18, ainda em período de ponderação ideológica, sem dogmas formados, facilmente oscilará entre as várias forças partidárias, sendo bem mais sensível e permeável à campanha e ao que se vai fazendo na mesma. Neste contexto, e tendo uma candidata à Câmara Municipal que abrangia um target politico situado numa faixa etária mais avançada, teria sido bom apostar num jovem numa posição cimeira. Pareceu-me curta, a aposta, no ex-presidente da JSD de Loures, para o segundo lugar à vereação, que embora tendo ainda a possibilidade de chegar a uma faixa etária mais jovem, já ultrapassou os 30 anos, e tem mais dificuldades em “seduzir” um publico alvo mais jovem do que, por exemplo, o actual presidente da JSD de Loures. A diferença, em termos de pensamento, entre alguém de 40 e 50 anos é muito menor, do que a que existe entre um jovem de 18 e um jovem de 25 anos, por exemplo.

E o terceiro factor, foi o péssimo trabalho desenvolvido ao longo dos últimos 4 anos. Pouco ou nada se fez. Olhando para a secção a que pertenço, não foi feita nenhuma iniciativa, para além da distribuição de alguns comunicados, com visibilidade externa. Não se visitaram misericórdias, clubes ou associações. Não se cresceu em Militantes e uma ou outra iniciativa que fosse feita foi sempre dentro das paredes da sede.

O resultado está à vista. O Partido Socialista obtém uma estrondosa vitoria, elegendo o sexto vereador. Que é…da Juventude Socialista!

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JSD/Moscavide - Fantástica!

Amanhã começa aqui um conjunto de textos que pretendem esmiuçar – para utilizar uma terminologia muito em voga – os resultados no Concelho de Loures. E depois disto, nada mais quero dizer, sobre estas eleições. Muito provavelmente, foram as primeiras e as ultimas eleições autárquicas que fiz enquanto presidente da JSD/Moscavide. Em 2013, muito dificilmente serei ainda presidente da estrutura, embora, seja possível que tenha responsabilidades acrescidas no Processo Autárquico em Loures por outra via, ou por outras vias. Veremos.

Antes de iniciar esses textos, queria deixar uma palavra para a Comissão Politica do PSD/Moscavide, que apenas em 30 de Junho passou a liderar a secção. A anterior comissão politica ao arrepio de uma recomendação nacional deixou que as eleições internas fossem para essa tardia data. A responsabilidade dos resultados autárquicos, independentemente de os considerarmos bons ou maus, foram por isso, em limite, partilhados por ambas as Comissões Politicas.

Mas há uma outra Comissão Politica que também foi a jogo. Essa comissão politica foi a comissão politica da JSD/Moscavide. O trabalho que desenvolveu junto da juventude local, também foram a jogo. E por isso não me canso de dizer: 8 eleitos, em 10 Freguesias, com um resultado municipal de 16%, é muito, muito bom.

O trabalho que desenvolvemos ao longo dos últimos quatro anos foi meritório e, sem qualquer fanfarronice ou arrogância, fomos os responsáveis por alguns bons resultados em freguesias e também responsáveis por evitar descalabros totais em outra. Não elegemos o deputado municipal, que era nosso objectivo, mas como já tive oportunidade de referir, perante a campanha feita para os órgãos municipais, a repetição do target politico, o facto do cabeça de lista ter deixado de pertencer à Portela (Para a Assembleia Municipal) e o sétimo lugar ter sido o lugar atribuido à primeira indicação concelhia da JSD, tudo isto associado, a um crescimento fortíssimo do PS e ao facto do CDS-PP ter triplicado os seus votos e eleito um deputado municipal, tornava tarefa quase impossível essa eleição. Aliás, não faria sentido que os jovens votassem numa Lista em que as duas primeiras indicações abaixo dos 30 anos, fossem o sétimo e o décimo terceiro lugar!

Mas nas freguesias, tremendo orgulho.

Em Camarate, segurou-se o segundo elemento na Assembleia de Freguesia, por cerca de duas dezenas de votos, conseguindo-se quase que duplicar a votação no Bairro de São Francisco, Bairro onde reside o elemento da JSD que ia em quarto lugar. Grande prestação do Tiago. É apenas uma prova do trabalho da JSD. Já vos falei aqui de outros casos que demonstram bem o trabalho desenvolvido. Em Moscavide é evidente. Mas na Portela, por exemplo, a maioria absoluta é segura pela votação expressiva nas mesas jovens. E já ouvi de muita gente, que votou PSD, mas votou, sobretudo, no Jorge, no Pedro, na Mariana e por aí fora.

Há que não desvirtuar estes resultados e tentar omitir o excelente trabalho da Jota Local. Feito ao longo de quatro anos. Em actividades fora das quatro paredes, em visitas às escolas, em crescimento de militantes sustentado, em reuniões com as associações de estudantes, no facto de se chamar pessoas conhecidas no Concelho a colaborarem na estrutura.

Sinceramente, a JSD voltou a dar uma grande lição. E pode ser que daqui para a frente, todos percebam que a politica mudou. A JSD não é um banco de elementos que servem para distribuir infomails, abanar bandeiras ou colar cartazes. A JSD é uma força viva, fundamental para a implementação local do PSD. E, enquanto for presidente em Moscavide, residirá na sua autonomia, de conteúdos e metodologias, que vai residir a sua força.

Grande trabalho da equipa da JSD/Moscavide. E fazendo a transposição, para o que a interpretação de cada um permitir, é esta JSD que quero ver no Distrito e no Pais. Ganhadora, Autónoma e Enérgica. E é por estas e por outras, que acho mesmo que tenho legitimidade para propor caminhos alternativos.

Vamos a isto! Vamos Ganhar o Futuro, Ganhar esta Geração!

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Chegou o momento!

>> terça-feira, 20 de outubro de 2009

Após um ciclo eleitoral muito exigente, o PSD volta a fechar-se sobre si mesmo. As eleições para a Distrital do PSD, devem ainda ser durante este ano de 2009, o Congresso Nacional e as antecedentes directas para eleger a nova direcção nacional do Partido, não devem ser depois do primeiro trimestre de 2010. Sobre essa eleição, teremos tempo para conversar.

Também a JSD/Lisboa deve agora entrar num período de reflexão. Não apenas sobre e por causa dos resultados alcançados pelo PSD nos 10 Concelhos que se encontram na circunscrição da Distrital de Lisboa da JSD, nem tão pouco pela actividade (ou falta dela) politica desenvolvida ao longo do último ano. É algo mais urgente que isso!

É impossível, continuar a assobiar para o lado como se de nada tratasse. Existe hoje, concretamente, um divórcio entre a juventude e a política, entre os jovens e as juventudes partidárias. Não, porque estes estejam menos interessados em participar, prova disso é o facto de cada mais jovens participarem em missões de solidariedade, instituições de voluntariado e até nos movimentos associativos, quer no Ensino Secundário, quer no Ensino Superior. Não, o problema não é dos jovens.

O problema está nos políticos que não falam hoje a mesma linguagem dos jovens. O problema está na forma como a actividade é desenvolvida, quase clandestinamente, dentro das quatro paredes das sedes das secções.

O futuro da JSD/Lisboa não passa por um debate de circunstância. Não se trata apenas de saber se determinada pessoa acha que a bandeira politica de eleição da JSD/Lisboa deve ser a mobilidade ou se outra determinada pessoa acha que deve ser a Educação. Não é só isso que importa, neste momento. O estado actual a que chegou a estrutura exige mais.

Exige uma escolha. Uma escolha entre continuar na mesma ou em muda. E mudar estruturalmente. Descentralizar os Conselhos Distritais, Instituir a Reunião de Comissão Politica Alargada a presidentes de Secção uma vez por mês, colocar as Coordenadoras a funcionarem, reactivar o Plenário da CAL, fundar um NESD em cada uma das principais faculdades do distrito, dinamizar os gabinetes, fazer assentar a orgânica da CPDL numa estrutura com departamentos temáticos. É preciso tornar a estrutura da JSD/Lisboa mais eficiente.

É preciso constituir uma equipa de pessoas e não apenas de secções. É preciso abandonar a ideia merceeira da proporcionalidade absurda entre o número de militantes das secções e o cargo que os seus representantes ocupam na estrutura. É preciso, aliás, é urgente, chamar os melhores. A próxima CPDL terá que ser constituída pelos melhores, e não pelos melhores para determinado sector ou grupo de interesse.

É preciso voltar a dar credibilidade à estrutura e torna-la eficiente, alargando a sua capacidade de trabalho. Depois, vamos ao trabalho. Marcar uma agenda de causas verdadeiramente representativa dos anseios e objectivos dos jovens, fazer, efectivamente, algo que mude a qualidade de vida de quem estuda, trabalha ou reside no Distrito de Lisboa. Eleger áreas fundamentais e assumi-las com clareza, orientando todo o mandato em torno de objectivos delineados e assumidos perante todos.

Utilizar, de forma eficiente, as novas tecnologias, muito para além dum site, é preciso que a JSD/Lisboa marque presença nas redes sociais, crie a newsletter do distrito, esteja em contacto permanente com os jovens, e diga “Presente” no debate na Blogosfera.

Enfim, em 6 ideias:

• Uma JSD com uma orgânica eficiente, alicerçada na premissa de que os melhores fazem sempre o melhor.

• Uma JSD credível, com actores políticos que falem a mesma linguagem dos jovens.

• Uma JSD próxima dos jovens, com uma forte implementação politica, beneficiando das potencialidades dos Gabinetes e das Coordenadoras.

• Uma JSD solidária, que ajude quem mais precise.

• Uma JSD moderna, que faça o melhor uso possível das novas tecnologias ao dispor da estrutura.

• Uma JSD activa, com propostas e medidas concretas em áreas como o Ambiente, a Cultura, a Mobilidade, a Educação, a Economia e o Primeiro Emprego, o Desporto e a Saúde.


Em suma, uma JSD que tenha como único objectivo: Ganhar o Futuro, Ganhar uma Geração!

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Ganhar uma Geração!

>> segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ganhar uma Geração? - A única prioridade! - Amanhã a partir das 9h30!

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Dia B, por Bruno Antunes

O Novo Governo


Se acha, traído pelo título deste texto, que vou aqui lançar os nomes das pessoas que irão integrar o novo Governo desengane-se. O que venho aqui tratar é a nova situação governativa altamente influenciada pelo panorama parlamentar. Como é sabido de todos, ou quase todos, no Parlamento existe uma maioria relativa de deputados do PS. Posto isto, é difícil a um Governo neste cenário impor as posições decorrentes do seu programa governativo. Um Executivo nestas condições necessita de colaboração dos partidos representados no Parlamento. O Primeiro-Ministro, que ainda não tomou posse para o segundo mandato, procura já entendimentos com os partidos, aliás, com todos os partidos. Esta nova posição de diálogo com todos os partidos do Parlamento (sem excepção) que José Sócrates quer imprimir ao panorama político nacional pode ter duas leituras. Numa primeira perspectiva, poder-se-á entender que o Primeiro-Ministro quer a todo o custo governar com estabilidade ficando assim assegurada a governabilidade necessária para que o país “ande para a frente”. Analisando por um segundo prisma, poder-se-á achar (aliás essa opinião tem sido veiculada por bastantes opinion-makers) que o Chefe de Governo chamando os líderes de todos os partidos com assento parlamentar e sabendo de antemão que provavelmente estes não iriam aceitar qualquer acordo, quer colocar na oposição a responsabilidade das decisões tomadas ou da falta delas. Alinhando sob este prisma (que não é totalmente oposto ao anterior), ainda que com cautela, não creio (defendendo a posição que creio que o Professor Marcelo Rebelo de Sousa propugnou no programa de domingo) ser uma questão de dramatização e de vitimização por parte de Sócrates, é antes uma situação em que o Chefe de Governo quis colocar na oposição todo o ónus de algo que normalmente seria assacado ao Governo. Cabe à oposição uma resposta cabal a esta situação. Quer-se uma oposição cooperante, mas a esta não podem ser assacadas todas as responsabilidades, afinal é o PS que é o partido do Governo. No entanto, essa resposta cabe aos líderes dos partidos, que por enquanto não deram sinais de contrariar tal ideia, pelo menos plenamente. Se Sócrates levar a melhor, pergunto-me se esta estratégia não conduzirá a uma dissolução do Parlamento (pela falta de decisão) e que nas eleições subsequentes ganhe com maioria absoluta, fazendo uma espécie de reedição do que sucedeu com Cavaco Silva. O tempo o dirá, tendo o futuro líder do PSD uma palavra determinante neste processo, enquanto líder do principal partido da oposição. No entanto, deixo ainda uma referência para todo este jogo político. Não se querem politiquices, quer-se política. Quer-se um país desenvolvido e não jogadas de estratégia que resultam na perpetuação do poder de X ou a perda do mesmo por Y. Para jogadas tem-se o futebol e outros desportos.

Fica o reparo.

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Separador - Análise aos Resultados Eleitorais - Loures2009

Nos próximos dias lançarei aqui uma série de post’s com uma análise detalhada aos resultados eleitorais em Loures. Será assim o programa das festas:

POST 1 – Câmara Municipal
POST 2 – Assembleia Municipal
POST 3 – Lousa
POST 4 – Restantes Freguesias da área de circunscrição do PSD/Loures
POST 5 – Portela
POST 6 – Moscavide, Sacavém e Bobadela
POST 7 – Prior Velho
POST 8 – Camarate e São João da Talha
POST 9 – Apelação, Unhos e Santa Iria da Azóia
POST 10 – Partido Socialista
POST 11 – Partido Comunista Português
POST 12 - Partido Popular
POST 13 – Bloco de Esquerda
POST 14 – Outros Partidos
POST 15 – JSD/Moscavide
POST 16 – Outras Jotas do Concelho

Perante isto justifica-se abrir, como separador, o Dossier Análise aos Resultados Autárquicas 2009.

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Outra pequena reflexão sobre...Maternidade de Substituição!

>> domingo, 18 de outubro de 2009

Hoje o tema que vos trago é a maternidade de substituição, o fenómeno apelidado de barrigas de aluguer. Já me debrucei sobre o tema detalhadamente, li bastante e tive oportunidade de apresentar a minha posição sobre o assunto num exame oral de melhoria de nota em Direitos da Família, em Fevereiro deste ano.

Da mesma forma que na Prostituição estamos em presença de um fenómeno que pode colocar em causa a dignidade da pessoa humana, pela objectificação do corpo da mãe de “aluguer”, mas também pela objectificação do próprio bebé, que é visto como um instrumento com a finalidade de dar prazer aos casais de recepção. A maternidade de substituição é hoje proibida em Portugal, sendo considerada crime a maternidade de substituição onerosa, ao contrário da maternidade de substituição gratuita que não é criminalizada.

Os casais que não conseguem ter filhos têm na adopção a possibilidade de ter na família um verdadeiro filho, já que na adopção plena os laços estabelecidos são precisamente iguais aos que se estabelecem na filiação biológica. A maternidade de substituição nunca pode ser vista como um método ao alcance de um casal que não consegue ter filhos. Neste caso, chegamos ao grau máximo da objectificação do corpo humano. Na prostituição, é uma relação sexual, na maternidade de substituição é gerar-se um filho para depois se entregar a alguém. E neste caso, temos a agravante de uma nova vida estar envolvida.

Assim, concordo com o regime jurídico em vigor, que proíbe a maternidade de substituição, considerando sempre que a criança é filha de quem nasce, já que de outra forma seria uma norma vazia sem qualquer efeito prático. Por outro lado, concordo igualmente, que nos casos em que a maternidade de substituição é onerosa, isto é, naqueles casos em que existem pessoas a aproveitarem-se destas situações e a fazer negócio com estes casos, que exista uma criminalização, seguindo até, o critério adoptado para a prostituição, onde numa situação e noutra não existe legalização, mas apenas no lenocínio e na maternidade onerosa existe criminalização.

Esta diferença entre legalização e criminalização dá o mote para o próximo tema. Ate lá!

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Uma pequena reflexão sobre...Prostituição!

Parece-me objectivo que o problema com que nos deparamos relaciona-se com a dignidade da pessoa humana, princípio basilar da nossa Lei Fundamental e do nosso ordenamento jurídico. A Prostituição implica uma objectivação do corpo e da pessoa humana, uma subtracção da dignidade da pessoa humana. Inverte-se a lógica Kantiana, do Homem como fim em si mesmo, passando o ser humano a ser um meio, no caso um meio para alguém ter prazer sexual.

Uma análise jurídica, levar-nos-ia imediatamente para uma resposta negativa, à questão da legalização da prostituição. Uma análise no plano dos valores e da ética também.

Rapidamente, poder-se ia contra-argumentar que muitas outras actividades incorporam também perdas de dignidade, o exemplo consagrado do futebol, onde se transaccionam seres humanos, capitalizando o seu corpo. Coloca-se a questão: Será o mesmo vender o corpo, no sentido de dar uns chutos numa bola, e vender o corpo para se ter relações sexuais com múltiplos parceiros? A resposta parece-me negativa. Mas já seria positiva, em minha opinião, se a análise comparativa fosse entre prostitutas e actrizes porno, que são igualmente pagas para terem sexo, sendo objectificadas em prol do prazer de outrem, ainda que esse outrem tenha um prazer dito indirecto.

Mas será que uma pessoa poderá decidir livremente prescindir da sua dignidade? Ou será que existe um limite mínimo indisponível às pessoas, isto é, se existe um limite mínimos de direitos de que as pessoas não podem prescindir? E não será que a imposição de direitos não violará o direito da liberdade?

Em meu entendimento, a questão encontra-se hoje bem solucionada. A prostituição não deve ser legalizada. O que não é a mesma coisa de ser criminalizada. Não se deve dizer que alguém prostituir-se é axiologicamente positivo ou até axiologicamente neutro. A lei não deve permitir. Mas quem por sua autodeterminação se decide prostituir não deve, como acontece hoje, ser preso. Por outro lado, deve continuar, isso sim, a ser punido criminalmente quem monta as redes de prostituição, explorando as prostitutas e os prostitutos e ganhando dinheiro com esta problemática.

Muito haveria a dizer. Nomeadamente paralelismos poderiam ser feitos com outras actividades, onde considero existir uma prostituição indirecta. Já falei nisso, noutros textos. Mas num texto desta dimensão, não é possível explorar todas as problemáticas. A minha posição está dada, com a clareza e objectividade que um tema controverso como este permite.

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Milagre

>> sexta-feira, 16 de outubro de 2009

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As tampas ao Senhor Engenheiro.

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Um pequenino exemplo...

>> quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Numa campanha eleitoral para a liderança da Nacional da JSD, um dos candidatos disse que os Problemas de Lisboa são os mesmos do que os problemas do resto do pais, exceptuando-se a desertificação que não existe em Lisboa. Eu acrescentaria, que Lisboa tem um grande problema, especifico das grandes cidades: A mobilidade.

Hoje o meu carro foi para a inspecção e tive que voltar à carreira 83. Sem grandes problemas, porque à hora que regresso circula-se bem, há lugar sentado. Lembro-me bem, do meu primeiro ano da faculdade, onde em pé, com os códigos a saírem demorava quase 1h a chegar à Faculdade. Enfim, vamos ao que interessa.

Eu sai da faculdade as 11h56, tenho de fazer um percurso a pé de 10 minutos. Estava a entrar em casa as 12h42. Ou seja demorei 46 minutos, quando de carro demoro, no máximo 20 minutos, cumpridos os 80km/h na Segunda Circular. Mais do dobro do tempo. Tudo bem.

Vamos a custos. O trajecto entre a minha casa e a faculdade é de 7,5km, ou seja, 15km por dia, 20 dias por mês, 300km no total ao final do mês. O meu carro, gasta uns bons litrinhos aos 100, pelo que, pior das hipóteses também, gastarei 30 euros por mês para fazer este trajecto de carro. Ora, o preço do passe é mais caro. Ou seja o que me dizem é isto: Pagas mais, para demorares o dobro do tempo, ires desconfortável e teres que fazer 10 minutos a pé, possivelmente a chover a “potes”. Alguém opta pelo transporte público?

Evidentemente que não. Mas reparem que eu dei também a melhor das hipóteses para o autocarro (hora sem transito) e utilizei o exemplo de eu ir sozinho num carro que consome uns 8 ou 9 litros aos 100. Mas imaginem o exemplo de três amigos se juntarem e irem num citadino a gasóleo que gaste 4lt aos 100 por exemplo. Teríamos um custo de 5 euros por cada um.

Pensar Lisboa e pensar na mobilidade de Lisboa, não é apenas dizer que andar de carro é horroroso e que o metro é que é. Aliás, a Portela, por exemplo, não tem metro, e mesmo pertencendo a outro Concelho tem uma proximidade geográfica com a capital do país enorme. Mas outros locais da cidade que também não são servidos com Metropolitano. E também o metro não é o expoente máximo da rapidez. Entre a Cidade Universitária e a Gare do Oriente, por exemplo, demora-se 30 a 35 minutos também. Mais do dobro do que de automóvel.

Quanto a mim, o que se deveria fazer era reduzir drasticamente o preço dos transportes públicos, aumentar a cadência e criar condições de melhor mobilidade. Uma ideia, é a criação de um túnel em todo o eixo central da cidade, liberando a superfície para os transportes públicos, aumentando assim a velocidade média dos mesmos. Outra possibilidade é perceber que o Terreiro do Paço com uma só faixa entope, e que, por exemplo, a ciclovia em Benfica, utilizada por pouquíssima gente, retirou uma faixa e que também entupiu essa acessibilidade.

Só com transportes públicos baratos, periódicos e rápidos podemos conseguir reduzir os carros na cidade. Numa palavra: Eficiência. E depois de darmos uma oferta, minimamente competitiva (evidentemente que não se pede que os transportes públicos não levem um pouco mais de tempo do que os carros, mas não podem nunca ser mais caros, por exemplo) podemos então levar a cabo politicas de restrição ao trânsito. Devemos criar, nas extremidades da cidade parques de estacionamento em altura, gratuitos, para incentivar, também por ai, as pessoas a utilizarem os transportes públicos. E depois, então sim, poderíamos, por exemplo, taxar a entrada na cidade, sendo a taxa progressivamente mais alta quantas menos pessoas de deslocassem no automóvel, com ganhos claríssimos em termos de mobilidade e de ambiente, e criando aqui a receita necessária para financiar a despesa acrescida com as medidas de incentivo aos transportes públicos.

Enfim. Espero não ter que esperar quatro anos para ver esta medida implementada. Parece me um raciocínio básico, atingível a qualquer pessoa com mais de 6 anos.

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Provavelmente o pior anúncio de sempre. Alguém viu isto até ao fim?

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Na opinião de Bruno Antunes - Dia B

>> quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Eleições Autárquicas: Análise nacional.

Estas eleições de 2009 foram realizadas 2 semanas depois das legislativas o que retira a carga de possível penalização ao Governo que muitas vezes lhe é atribuída pelos eleitores. Bem sei que análises nacionais de eleições autárquicas tornam-se muitas vezes num exercício enviesado, no entanto há que fazer uma análise mais abrangente sob pena de analisar concelho a concelho. Façamos então o comentário partido a partido. Começando pelo que mais Câmaras ganhou e seguindo por ordem decrescente.

PSD: Obteve um resultado razoável. Venceu em 136 Câmaras Municipais. No entanto importa afirmar dois pontos. Em primeiro lugar 19 dessas Câmaras foram ganhas em coligação com o CDS. Naqueles municípios onde o CDS não terá sido preponderante para a vitória (mas foi-o em alguns) foi-o para a maioria absoluta. Em 19 Câmaras desta coligação 17 tiveram maioria absoluta. Em segundo lugar importa dizer que o PSD várias Câmaras, tendo o PS recuperado ou conquistado pela primeira vez 20. Quanto a Lisboa, o PSD coligado perdeu numa grande aposta que havia feito. Santana Lopes fez uma boa campanha mas não foi suficiente para levar de vencido António Costa. Importa dizer que a direita coligada (conforme António Costa disse) perdeu para o PS (ainda que este contasse com Helena Roseta e Sá Fernandes). No Porto Rui Rio esmagou a concorrência. Elisa Ferreira que levava consigo o fardo da “gamela” do PE foi penalizada, apesar de essa não ser a única razão para a derrota avassaladora. O PSD conseguiu assegurar a Câmara de Faro por 0,4%. Macário Correia vence assim um segundo município no Algarve. Boa nota para as vitórias em Felgueiras e Marco de Canaveses. Em suma como escrevi acima, o resultado foi razoável. Não foi mau porque foi o que mais Câmaras venceu mas terá que se ter em conta que o PS subiu (e de que maneira!) e que daqui a 4 anos os muitos “dinossauros” autárquicos não vão poder candidatar-se outra vez. Nota para o facto de muitos desses “dinossauros” serem do PSD. Posto isto, mesmo em eleições tradicionalmente ganhas pelo PSD este partido não obteve uma vitória categórica, vejamos de que modo este facto pode e se vai influenciar ou acelerar o processo de reestruturação do PSD.

PS: Teve um resultado também razoável. Podemos considerá-lo bom se tivermos em conta que foi o vencedor em números de votos nacionais, número de mandatos e que obteve um crescimento de 20 Câmaras de 2005 para agora. A maior vitória foi a de Lisboa em que António Costa conquistou a maioria absoluta por 5,3%, apesar de ter perdido a Assembleia Municipal. Para além de Lisboa foram também importantes as vitórias em Beja (antigo bastião comunista) e Leiria (há anos do PSD). Dir-se-ia que a perda de Faro foi a mais significativa apesar de ter sido por escassa margem. Convém ainda dar nota de candidaturas que pareciam desde cedo condenadas ao fracasso, não por incompetência dos candidatos mas porque de alguma forma ou de outra notava-se que tinham pouquíssimas hipóteses de serem eleitos. Casos do que vos escrevo são Ana Gomes em Sintra e Elisa Ferreira no Porto. Importa fazer uma nota. O PS perdeu grande parte das suas importantes Câmaras em 2001 e ainda hoje se vê a relutância das pessoas em votar no PS. Vejam-se os casos do Porto, Cascais, Sintra e Coimbra. Para isto poderá ter contribuído a vontade de grande parte dos portugueses querer mostrar o cartão (que se tornou vermelho) ao Governo de Guterres, mas também o trabalho dos autarcas socialistas desenvolvido até então. O PS tem razões para sorrir um bocado mas terá que ter em conta o futuro de Municípios como aqueles que referi supra.

CDU: Francamente derrotado, a CDU perdeu em quase tudo, inclusive Beja para o PS. Só elegeu um mandato no Porto. Deixou fugir a hipótese de ser o fiel da balança em Lisboa elegendo apenas 1 mandato e não ficando Santana Lopes com 7. O eleitorado da CDU é pouco móvel mas ainda assim parece que nas autarquias essa parca mobilidade esfumou-se um pouco.

CDS: Resultado normal do CDS. 1 Câmara vencida. Foi importante nas vitórias e maiorias absolutas em coligação com o PSD.

BE: Péssimo resultado. Perde um mandato em Lisboa e não consegue eleger nenhum no Porto. Só consegue a Câmara de Salvaterra de Magos.

Siga a dança. Vejamos como se portarão os novos (e não só) autarcas e como serão desempenhadas as funções do Governo da República agora que começa um novo ciclo eleitoral.

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Saber Ganhar, Saber Perder, Saber Estar. Santana é sempre fantástico. Para mim, o melhor.

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Análise aos Resultados Eleitorais

>> segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Nota: Talvez o post mais longo de sempre. Mas, acho que vale a pena!

Procurarei fazer uma análise com a maior objectividade possível. Devem ser relevados três planos de apreciação distintos: A análise nacional, a análise concelhia e a análise das 10 freguesias sob a égide de circunscrição da JSD a que presido.

Perspectiva Nacional:

O PS consegue mais alguns votos que o PSD. Contudo, o PSD tem mais presidentes de junta e mais Presidentes da Câmara Municipal. Conquista ainda as principais Câmaras do País, como sejam Porto, Sintra, Cascais, Gaia ou Faro. O PS, conquista Lisboa, Braga e também Leiria. Em termos de transição, o PSD vai ganhar Farto e o PS ganha Leiria. Parece-me, por tudo isto, que o PSD ganha, verdadeiramente, as eleições autárquicas, muito embora se releve uma melhoria do Partido Socialista e seja complicado afirmar uma vitória clara e esclarecedora do Partido Social Democrata.

Em termos de ciclo eleitoral, o PSD ganha as Eleições Europeias e ganha as Eleições Autárquicas, ganhando o Partido Socialista, as Legislativas, mas perdendo a maioria absoluta e cerca de meio milhão de votos. Posto isto, penso que o PSD é o vencedor de um ciclo eleitoral com três eleições, relembre-se, e que não existem motivos para os Socialistas cantarem vitória.

Num outro domínio, ainda no campo nacional, julgo que o CDS-PP é também um grande vencedor, onde consegue um resultado extraordinário nas Europeias, fora-de-série nas Legislativas e regular nas Autárquicas. Marca-se também, o inicio do fim do Bloco de Esquerda, um partido com prazo de validade, relativamente curto. Nas Legislativas, falhou o objectivo de ser o terceiro partido politico mais votado, de chegar aos dois dígitos e de ser decisivo e suficiente na formação de uma maioria absoluta. Hoje mais um falhanço, onde perde em muitos lados, mas com especial incidência, para a não eleição de qualquer vereador em Lisboa e no Porto. Confesso-vos, que a foi a intervenção de Louçã que mais apreciei ver.

O PSD, vai para mais um período de algum debate interno. Mas deve ser feito com a serenidade e a ponderação aconselhada. Devemos ir com calma, com respeito pelas pessoas e pelos prazos mais convenientes. Não devemos persistir nos mesmos erros. Hoje provou-se, que o PSD tem belíssimos quadros e que terá um futuro risonho.

A Nível Nacional, Rui Rio é um dos grandes vencedores, ao revalidar a maioria absoluta no Porto. O outro, julgo que é Menezes, com uma votação histórica em Gaia. Contudo, não se deve deixar de salientar a vitória, com maioria absoluta, do acordo coligatório Unir Lisboa, liderado pelo Dr. António Costa. Costa, bem ou mal, ganhou as eleições. Teremos nas próximas semanas, tempo suficiente para debatermos sobre o que julgo que muitas pessoas, onde me incluo e espero poder dar um forte contributo, devem fazer perante estes resultados em Lisboa.

No Plano Nacional, devo fazer menção a Lisboa. Pedro Santana Lopes, perdeu as eleições, por pouco, mas perdeu. Longe dos 12% que as sondagens lhe davam. Uma campanha fantástica, com atitude e com sentido. Da minha parte, só tem elogios. Da minha parte, agora que tudo acalma, farei tudo o que puder para aproveitar a enorme capacidade de Pedro Santana Lopes, na perspectiva de serviço ao Partido e à cidade que ainda pode e deve ter.

Descendo ao panorama Local:

Devo começar por felicitar o Engenheiro Carlos Teixeira pela extraordinária vitória que obteve. Sobe, praticamente, 10 mil votos, 10 pontos percentuais e passa a ter uma maioria absoluta que não tinha. É uma grande vitória do PS local, no que à eleição para a Câmara Municipal diz respeito.

O PCP perde 6.000 votos para a Câmara Municipal e cerca de 4.000 votos para a Assembleia Municipal, mesmo tendo apostado em Bernardino Soares, figura muito conhecida nas hostes comunistas. O Bloco de Esquerda, perde votos em Loures, praticamente 1.000. O CDS-PP, em Loures, cresce entre 2.000 e 3.000 votos, diferenciando os órgãos, Assembleia e Câmara Municipal. Ou seja, o PP a subir e a extrema-esquerda a descer.

O PSD, perde cerca de 200 votos para a Câmara Municipal e quase 1.000 votos na Assembleia Municipal. A este respeito, entraram seis deputados municipais do Partido Social-Democrata, sendo que o sétimo elemento, o representante da JSD, fica como primeiro suplente. Pergunta-se: Será que a aposta no elemento da JSD num lugar mais acima, com outra visibilidade, teria sido suficiente para evitar este resultado do PSD? Independentemente, de ser eu ou outra pessoa qualquer, não teria feito sentido fazer uma aposta na Assembleia Municipal, por contraposição à aposta feita na Câmara Municipal, no que a target político diz respeito? A realidade é que se perdeu 1.000 votos. Mais, quem andou durante anos a dizer que o Dr. Miguel Frasquilho e a Dra. Suzana Toscano eram maus candidatos, engoliu hoje os sapinhos todos. Não vale a pena, andar às voltas. O PSD, a nível Municipal, tem uma estrondosa derrota que deve fazer repensar muitos. Mas eu continuo a dizer o mesmo de sempre: Não é com apresentações para as pessoas que já estão “catequizadas”, não é não apostando em material para a JSD, colocando outdoors desconexos de toda a campanha e, sobretudo, não é estando parado quatro anos e acordando apenas nos últimos meses que se conseguem bons resultados. A realidade não é essa. É necessário que as estruturas locais entrem em reflexão profunda e que se altere de uma vez por todas a forma como se faz política em Loures. Mas será que os resultados nas 10 freguesias pertencentes à circunscrição do PSD/Moscavide e da JSD/Moscavide, foram assim tão maus. Cabe fazer uma análise, freguesia a freguesia. Antes disso, no entanto, gostaria de me deter sobre o que se passou em Lousa.

Em Lousa, o PSD cresce praticamente 30%, triplica o número de votos e ganha a junta de freguesia. De terceira força politica, abaixo dos 10%, ganha a Junta de Freguesia. O PSD, passa a ter dois presidentes de junta de freguesia, e nessa medida cresce na Assembleia Municipal. Excelente resultado. Parabéns a quem de direito. Vamos então analisar freguesia a freguesia. Comecemos pela Portela.

Na Portela, o PSD ganhou as eleições com Maioria Absoluta. 49%. Elege, para além dos 5 membros de executivo, mais 7 elementos para a Assembleia de Freguesia. Assim, a JSD terá 1 elemento no executivo, o Jorge Veiga Testos, e dois elementos efectivos na Assembleia de Freguesia, o Jorge Batista e a Mariana Seixas. A Ana Batista é a primeira suplente. Assim, na Portela, são eleitos pela JSD 3 elementos. E vão ver o resultado nas mesas jovens, contra todas as expectativas. Parabéns, sinceros, à candidata Manuela Dias, mas sem qualquer presunção, grande JSD na Portela. Grande JSD. Uma palavra para o Pedro Correia, terceiro suplente, que mostrou bem o espírito com que encara a politica. Deu tudo o que tinha na campanha, não olhando para o lugar em que foi colocado. Mas hoje podemos falar nisso: A aposta no Pedro Correia, deveria, efectivamente ter sido outra. Mas enfim. Ai vão 3 na Portela. Mais uma maioria Absoluta.

Bobadela – O PSD sobe na Bobadela. De 1 para 2 elementos. Querem adivinhar quem era o segundo elemento da lista do PSD? Eu dou-vos uns segundos. Tiago Duarte, Presidente da Mesa da JSD/Moscavide. Mais um elemento da JSD. PSD, sobe na Bobadela e elege o segundo membro na Assembleia de Freguesia. Coincidência?

Camarate – Tudo igual. PCP ganha, sem maioria absoluta. PSD mantêm os seus dois elementos. O Tiago, o primeiro da JSD em Camarate, fez uma campanha do outro mundo. Deu o que tinha e não tinha. Ia em quarto lugar. Coincidência?

São João da Talha – PSD mantêm os seus dois deputados. Eleito o Hélder Silva, que ia em segundo na Lista. Ai vão 5 eleitos, da JSD/Moscavide.

Santa Iria da Azóia – CDU reforça a liderança. PSD, mantêm um deputado. Desce um pouco na votação. No entanto, um abraço para o candidato do PSD a essa freguesia, pelo trabalho meritório que desenvolveu.

Apelação – PSD mantêm um elemento. Mas agora PS tem maioria absoluta. Desce em Percentagem. Mau.

Unhos – PS a subir de forma imparável para uma estrondosa maioria absoluta. Esse crescimento fez estragos. PCP perde dois elementos, PSD perde um. Muito, muito mau.

Sacavém – PSD sobe em votos e em percentagem. Grande campanha da Daniela. Adivinham o numero dois? Gonçalo Almeida Garrett, da JSD. Ai está ele. Mais um eleito da JSD, numa freguesia em subida.

Prior Velho – José Luís Figueira. Grande, grande, grande nome do PSD Local. É certo que a Assembleia de Freguesia deixou de ter 9 elementos para passar a ser 13, e que também por isso o PSD sobe de 1 para 3 elementos. Mas não se tente escamotear. Pensou-se mesmo diferente. O PSD cresce 250 votos e 7 pontos percentuais. É muito bom.

Moscavide – 262 votos a mais. Mais 5%. De terceira para segunda força politica, de dois membros para três elementos na Assembleia de Freguesia. Fantástico. O candidato, eleito em primeiro lugar, foi o Sérgio Perfeito, membro da mesa da JSD/Moscavide. Foi o candidato da Jota. Mas neste processo todo, se fiz alguma exigência foi em colocar a Mariana Manarte em terceiro lugar nesta lista. Não queria o segundo, nem o quarto. Pedi o terceiro. Acreditei que a Mariana tinha um capital de votos próprio e que a aposta reforçada na juventude nesta freguesia, com o primeiro e o terceiro lugar, poderiam permitir ao PSD recuperar o seu terceiro elemento. Foi o que sucedeu. A aposta na JSD deu resultados e pude festejar esta noite, um grande resultado em Moscavide.

Quanto a trabalho autárquico, cada pessoa na vida tem mais aptência para uma coisa ou para outra coisa. Ouvi algumas vezes que talvez pudesse ter orientado as Autárquicas como maior prioridade para a secção da JSD/Moscavide do que aquilo que realmente foram. Mas estavam enganados. A JSD/Moscavide, ao longo destes quatro anos pensou em autárquicas. Mas pensou em ter os melhores, para apresentar soluções credíveis ao eleitorado. Não queremos quotas para a JSD. Queremos as pessoas porque elas merecem. Assim, num Concelho onde o PSD tem 16%, em 10 freguesias a JSD elege:

Jorge Veiga Testos – Portela
Jorge Batista – Portela
Mariana Seixas – Portela
Sérgio Perfeito – Moscavide
Mariana Manarte – Moscavide
Tiago Duarte – Bobadela
Gonçalo Almeida Garrett – Sacavém
Hélder Silva – São João da Talha.

8 Elementos. E ficámos a poucos votos, de eleger a Ana Batista, na Portela. Isto chama-se trabalho, e sobre autárquicas estamos conversados. Dei, ao longo destas semanas o meu melhor. Poderia ter feito mais? Claro que sim. Podemos sempre fazer mais. Mas a JSD/Moscavide afirmou-se sempre pela capacidade que tem em travar múltiplas batalhas ao mesmo tempo.

Amanhã começa um novo ciclo na vida politica da JSD. O ciclo autárquico está arrumado. Devemos agora olhar para as reformas estruturais que a JSD precisa. Para as reformas estruturais que a JSD em todo o Distrito de Lisboa Precisa. Coordenadoras a funcionar, Gabinetes verdadeiramente úteis, departamentos temáticos, descentralização dos conselhos distritais, maior periodicidade das reuniões alargadas a presidentes de secção, marcar uma agenda de causas verdadeiramente representativa dos anseios e objectivos dos jovens que estudam, trabalham ou vivem no Distrito de Lisboa. Essa será uma prioridade nos próximos tempos. Com toda a calma. Eu diria com muita calma.

Aqui no Laranja Choque, tentarei dar mais algum enfoque ao que se vai passando a nível local, pois percebi o interesse dos leitores Concelhios. Não deixarei de dar conta das minhas opiniões sobre a vida interna do PSD. Manterei os post’s num tom intimista. E convidarei alguns grandes nomes a escreverem qualquer coisa por aqui. E não vou adiantar nomes, mas acreditem que alguns deles farão todo o sentido. Todo o sentido. Mas quero trazer para a blogosfera o debate sobre as verdadeiras questões relacionadas com a JSD/Lisboa. Mas com calma e ponderação. Determinação mas cautela.

Para quem leu tudo até ao fim, mande e-mail com a morada, para eu enviar um saco de rebuçados.

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JSD!JSD!JSD

>> domingo, 11 de outubro de 2009

Moscavide, foi histórico. PSD, passa de 2 para 3 deputados na Assembleia de Freguesia. 2 desses 3 membros são da JSD. Uma eleição histórica para a JSD/Moscavide!

Em Moscavide, comprovou-se o que tenho vindo a dizer há meses. Uma lição para muita gente!

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Loures - Muita, mas mesmo muita calma!

Já coloco aqui resultados. Para já, fez-se história. Em Lousa, PSD passa de 9,05% para 39,94%. Não vi nada parecido em todo o país. E, finalmente, PSD ganha a Junta. Incrível!

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Obrigado.

Muitas mensagens a perguntarem-me se fui eleito para a Assembleia Municipal. Continuo sem resultados. Obrigado pela solidariedade.

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Calma

A noite será longa. Para já, com um trombil de meio metro. Quem me dera que se repita 2001, quando as sondagens às bocas das urnas davam vantagem a João Soares de mais de 8%. Calma.

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Projecções

Projecção de abstenção nos 35%. Não é nada mau. Ouvi agora uma outra projecção. É preciso calma. Muita calma.

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Acompanhamento

Farei o acompanhamento das autárquicas aqui. Vou postando as minhas reacções ao que se vai passando, desde as projecções dadas às 20horas, as reacções dos principais protagonistas e algumas informações sobre os resultados em algumas freguesias e Concelhos que por uma razão ou outra estou mais próximo.

Assim para além de acompanhar o que se vai passar no Porto, Peniche e Praia da Vitória, por razões de interesse nacional (no caso do Porto) e por razões de amizade com intervenientes na campanha (no caso de Peniche e Praia da Vitória), terei atenção ao que vai acontecer em: Odivelas, Amadora, Mafra, Vila Franca de Xira, Cascais, Oeiras, Sintra, Azambuja e, claro, Loures e Lisboa.

Em Loures, tentarei aqui postar os resultados da maioria das freguesias e um breve comentário. Também farei referência ao resultado para a Câmara Municipal e para a Assembleia Municipal, órgão a que me candidato.

No final da noite, tal como aconteceu nas Legislativas, conto fazer um balanço global do que se passou nestas Eleições, observando, ainda assim, as especificidades locais.

Após este dia 11, encerra uma fase do Laranja Choque, que nos últimos meses esteve relacionado, de forma clara com as várias eleições porque passámos. Novos conteúdos e uma nova linha “editorial” vão existir a partir de dia 12.

Mas por ora, nada mais vou dizer, porque ainda se vota, e espero, que se vote bem. Apenas um comentário à afluência às urnas às 16horas que era de 45,3%, mais dois pontos percentuais que nas Legislativas. Era importante conseguirmos uma taxa de participação na casa dos 65%. Não é possível o desenvolvimento sem que exista participação.

Até logo!

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>> sexta-feira, 9 de outubro de 2009

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O apoio de Marcelo Rebelo de Sousa

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A escolha é sua!

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Chega ao fim a campanha Autárquica.

A campanha autárquica chega ao fim. Estive particularmente atento a estas eleições, num contexto de três actos eleitorais num ciclo político muito intenso na história recente do nosso país.

Poderemos estar em presença das Autárquicas mais estáveis, com menos mudanças de presidentes de Câmara, desde o 25 de Abril, realidade em muito possibilitada por muitos dos presidentes de Câmara que agora concorrem estarem no seu último mandato, beneficiando de um crédito acrescido por parte das populações, que assim esperam uma governação menos eleitoralista.

O vencedor das eleições autárquicas, será, muito provavelmente, o Partido Social Democrata. Para além disso, o PSD deve manter ainda muitas das principais Câmaras Municipais, como é o caso do Porto, Gaia, Sintra ou Cascais. Em três eleições, o PSD vence duas. Seria algo que há 6 meses atrás era dado com pouco provável.

Estive mais por dentro da Campanha em Loures e em Lisboa. Por razões distintas.

Em Loures, foi feita a campanha autárquica possível, com muitos pontos positivos. Cumpre destacar a campanha fantástica levada a cabo no Prior Velho, que num ambiente de grande dificuldade teve uma adesão notável. Acredito num resultado histórico para o PSD nessa Freguesia. Mas uma palavra para a campanha realizada em Lousa, onde todos os indicadores apontam para um excelente resultado do PSD, fruto de uma boa campanha e de uma coerência nas propostas. Ainda, em Moscavide, onde o PSD ousou refrescar, apostando em militantes da JSD para ocuparem a primeira e a terceira posição da Lista à Assembleia de Freguesia. E terminando, uma palavra para a Portela, onde num ambiente difícil, com a saída da Dra. Geni, fruto da sua candidatura à Câmara Municipal, a Dra. Manuela Dias, com coragem, apresentou as suas ideias e rodeou-se, igualmente, de uma equipa extremamente jovem.

Dia 11, é importante votar PSD em Loures. Votar PSD, na Assembleia Municipal é também votar Jovem. Votar Diferente. O PSD, há 4 anos elegeu 6 deputados municipais, ficando a escassas dezenas de votos de eleger o 7 deputado municipal. A aposta do PSD, num candidato da JSD, para a 7ªPosição é também o assumir de um compromisso com os jovens. Existe agora a real oportunidade de eleger um deputado municipal que seja a voz dos jovens e que na Assembleia marque uma agenda verdadeiramente representativa das causas e anseios dos jovens de Loures. É importantíssimo, que se passe a palavra, e que no próximo dia 11, nas mesas jovens, em especial, se vote PPD/PSD para a Assembleia Municipal.

Mas é também importante votar PSD na Câmara Municipal, pondo fim ao marasmo que Loures viveu nos últimos anos de governação socialista e possibilitar a consolidação de uma alternativa politica credível e responsável. É mesmo possível fazer em Loures, o que foi feito na Portela!

E nas freguesias. Apelo também ao voto Jovem. Muitos jovens, estão em posições elegíveis. Foi uma aposta clara do PSD. É o momento dos mais jovens e dos menos jovens retribuírem com o voto na mudança e no diferente.

Termino, com uma palavra para o Concelho de Lisboa. Estudo nesse Concelho, passo muito tempo em Lisboa. Aprendi a amar Lisboa. O Dr. Pedro Santana Lopes, por quem tenho admiração confessa, é o candidato pelo PPD-PSD. Não me esquecerei da celebre noite de 2001, onde uma sondagem na sexta-feira dava João Soares com 10% de vantagem, e a própria sondagem à boca das urnas, dava a João Soares uma vantagem de 7% a 8%. Do outro lado, existia um entendimento à esquerda, com superior solidificação do que aquele que agora existe. O CDS-PP tinha candidato próprio que era tão somente…Paulo Portas. Santana Lopes foi eleito. As sondagens que hoje saíram dão uma desvantagem de 5% a 12%. Acredito que o Dr. Santana Lopes vai mesmo ganhar as eleições. E vai ganhar as eleições porque a escolha é muito simples. De um lado, temos um autarca que tem obra feita. Do outro lado, alguém que não tem obra feita, fez disparar o passivo da Câmara Municipal e com toda a arrogância do mundo considera-se o salvador do equilíbrio financeiro da Câmara e considera obra reparar bancos na Serafina.

A vitória do PSD é certa. Um resultado em Loures que seja muito positivo e uma vitória em Lisboa tornariam a noite do próximo dia 11, numa das minhas melhores noites a nível político. Com direito os festejos. Fica prometido.

Fica também prometido, fazer o acompanhamento minuto a minuto, como fiz nas Legislativas. E depois de dia 11?

Depois de dia 11, começam outras lutas, outras batalhas. Importantes, decisivas. Mais do que decisões de conjuntura, de se apelar a esta ou aquela área, estão em causa reformas estruturais importantíssimas, necessárias para que o divorcio entre os jovens e a politica não seja definitivo. Mas isso, será mesmo para depois de dia 11. Mas será mesmo.

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Santana a sentir Lisboa...

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É isso mesmo.

A Ver - Grande texto, que elucida bem a realidade em Lisboa.

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É isto que queres para Lisboa?

>> quinta-feira, 8 de outubro de 2009

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Santana, por Lisboa!

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Sentir a verdadeira Lisboa!

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Análise ao debate

Acabei de ver o debate autárquico. 3 horas de debate, 9 pessoas a esgrimir argumentos. É um método muito confuso, que não acrescenta grande coisa ao esclarecimento. Parece aqueles combates de RAW, onde ninguém percebe bem quem está a fazer o quê. Contudo é importante dar oportunidade a todos os partidos de explicarem as suas propostas. Ainda assim, é indispensável, que exista um debate a dois. Santana tinha debate combinado com António Costa para TVI. António Costa, fugiu, com medo. Percebe-se porquê.

Sobre o debate, julgo que existiam quatro “combates” em simultâneo.

O Primeiro entre o MEP e o MMS, penso que ficou ganho claramente pelo MEP, que mostrou educação, elevação e clareza nas propostas. O candidato do MMS, falava pior do que a maioria dos militantes da JSD da minha secção. Pessimamente educado, saiu do debate, numa figura, no mínimo triste. Procurou, com essa atitude, António Costa (do MMS) ter o efeito Santana. Saiu-lhe mal e com esse gesto ajudou o MMS a auto extinguir-se.

Um segundo confronto, entre os mais pequenos, com PNR, MRPP e PTP. O candidato do PTP, excluindo o péssimo gosto para gravatas, era um jovem simpático e cordato. Nada mais. O candidato do MRPP, exprimiu-se bem, não fugindo à matriz do partido. O líder do PNR, mostrou, educação e elevação, contribuindo para acabar com algum misticismo que sempre paira em torno do seu Partido. Por outro lado, julgo que cativou alguns possíveis eleitores. Neste debate a 3, todos muito iguais, portanto.

No combate PCP-BE, Ruben de Carvalho deu 5-0. Quanto a mim, foi o melhor da noite. Muito incisivo, mostrando conhecimento dos dossiers, capaz de dizer bem e mal conforme concordava com um ou outro dos principais candidatos, ordeiro e sensato. Luís Fazenda, mais apagado, longe da força que o BE necessita. Julgo que, por exemplo, uma candidatura de Joana Amaral Dias ou Ana Drago, poderiam colocar o BE com muito melhores hipóteses.

Na luta entre PS e PSD, parece-me que António Costa para além de visivelmente nervoso, começa a deixar transparecer laivos de arrogância que não lhe reconhecia. Nos gatos veio dizer que ter Santana como adversário ajudava. Está muito arrogante. Alguém lhe devia explicar, a arrogância não é critério para ser secretário-geral do PS. Também mostrou total desconhecimento dos números, quando, de forma caricata, pede ajuda ao candidato do PCP, pois não sabia quantos fogos tinha alienado para particulares. Santana Lopes, com capacidade fantástica na defesa das propostas que defende e mantendo uma coerência e elevação até final. Ganhou, este particular e ganhou o debate. Hoje a caldeirada à Lá Costa, perdeu votos para Santana e para o PCP. Será suficiente para Lisboa voltar a ter sentido?

Estou convicto que sim. Mas a decisão cabe aos Lisboetas.

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António Costa versus Pedro Santana Lopes, ou Inércia versus Obra

>> quarta-feira, 7 de outubro de 2009

No próximo Domingo, a decisão que os lisboetas vão ter em mãos é absolutamente decisiva para o futuro da Cidade, o futuro do Concelho.

Julgo que não é importante ser aferido ser o Dr. Santana Lopes foi ou não foi um bom primeiro-ministro, se o Dr. António Costa foi ou não foi um bom ministro da administração interna. Os lisboetas têm a “sorte” de terem a candidatos à Presidência da Câmara, dois homens que já lideraram os destinos de Lisboa e fizeram-no durante o mesmo período de tempo. A escolha, torna-se mais fácil, mais objectiva. Uma análise comparativa da obra que cada um fez possibilitará a escolha mais correcta por parte dos Lisboetas.

Quanto a António Costa, parece-me evidente que fez muito pouco e o que fez foi mal feito. Teve o mérito de proceder à limpeza do Rio Tejo, porventura a sua obra mais emblemática. Até lhe consigo, por isso, perdoar os transtornos gravíssimos, ao nível da mobilidade, que a cidade sofreu nesses meses. Mas que mais fez o actual presidente da Câmara? Sejamos objectivos.

• Mexeu no Terreiro do Paço, território sagrado da cidade de Lisboa. Hoje é absolutamente impossível, em quase todos os horários, exceptuando à noite, fazer o trajecto Terreiro do Paço – Cais do Sodré (aproximadamente 1km) em menos de 40 minutos. Apenas uma faixa, estreita, é sinonimo de engarrafamentos. Entupiu um acesso ao centro de Lisboa, que funcionava bem. O que estava bom, ficou mau.

• Entregou a frente ribeirinha, cavalo de batalha de José Sá Fernandes, a uma empresa privada, do grupo da Mota Engil do camarada Jorge Coelho. Hoje o que se passa com os contentores é uma autêntica vergonha. As contrapartidas são uns jardins com girassóis, no meio dos contentores. O interesse privado (e que interesse) prevaleceu sobre o interesse dos Lisboetas. Enfim, adiante.

• Nenhuma obra foi feita no eixo central de Lisboa e por preconceito continuam por abrir algumas das saídas do Túnel do Marques de Pombal, sendo igualmente impossível, às 16horas, por exemplo, fazer Campo Pequeno ao Marquês de Pombal em menos de 40 minutos. Nenhuma solução foi encontrada para esse problema. E devo informar o Dr. António Costa, que o metro não chega a todo o lado. Chegará de Entrecampos ao Rossio. Mas não a todo o lado. Não seria bom aumentarmos a velocidade média dos autocarros, hoje nuns míseros 12km/h?

• Nenhuma outra obra foi feita por António Costa. As ciclovias, na cidade das sete colinas, é absurdo. Os problemas de segurança, por exemplo, no Bairro Alto, são cada vez mais comuns e nada foi feito nesse sentido. A EMEL, parece a PIDE do Estacionamento, não se oferendo alternativas como o estacionamento em altura gratuito.

• Por outro lado, António Costa, subserviente do poder central, permite que Lisboa, capital do País, fique sem aeroporto. O aeroporto de Lisboa deve continuar, nem que seja para os voos domésticos ou voos de curta distância, para Espanha ou para França e para as Ilhas. Quem venha de avião de Madrid, demora menos tempo a chegar a Lisboa de avião, do que de transportes de Alcochete para Lisboa.

Quanto a Pedro Santana Lopes:

• Criou a Quinta das Conchas e a Quinta dos Lilases bem como o Jardim do Arco do Cego, levando o terminal rodoviário para Sete Rios. Apostou nos espaços verdes, recuperando ainda Monsanto. Lisboa ficou mais verde, mais saudável com Pedro Santana Lopes.

• Pedro Santana Lopes reabilitou centenas de prédios, conseguindo toda aquela zona da Avenida das Forças Armadas para habitação jovem, bem perto da Cidade Universitária.

• Quanto ao trânsito, o túnel do Marques de Pombal, veio melhorar a situação, sendo hoje unânime que foi uma das obras mais importantes da cidade, no pós 25 de Abril.

• Criou cerca de uma dezena de piscinas municipais, sob o lema uma piscina por bairro.

Estes são apenas alguns dos exemplos de obra do Dr. Santana Lopes. Mas devemos também falar do futuro. Santana Lopes, vai procurar chegar a um entendimento com a Câmara Municipal de Loures para a criação da freguesia do Oriente, pondo fim a uma situação surreal de uma zona com milhares de habitantes ser gerida por uma empresa municipal. Santana Lopes, vai lutar por manter o Aeroporto de Lisboa em…Lisboa. Pedro Santana Lopes, vai, à semelhança do que se faz nas grandes cidades europeias, mexer no Eixo Central da Cidade, criando um túnel que ligue a Avenida da República ao Marquês de Pombal, aumentando a velocidade média dos transportes públicos à superfície. Tem o projecto de criar uma grande sala de estudo, aberta 24horas por dia, para os estudantes de Lisboa. Vai colocar o Terreiro do Paço como estava. Vai refundar o Parque Mayer e a Feira Popular.

Santana tem um passado que fala por si. E tem um projecto. Tem visão.

E sobre contas?

Pedro Santana Lopes recebeu um passivo de 500 milhões de euros e dividas de 400 milhões de euros, que foram incorporadas no seu mandato. 500 mais 400 é igual a 900. Pedro Santana Lopes deixou a Câmara Municipal com 1000 milhões de euros de Passivo, ou seja, tendo feito toda esta obra, aumentou o passivo em 100 milhões de euros. António Costa, sem obra, aumentou o Passivo da Câmara Municipal de 1000 para 1500 milhões de euros, ou seja, endividou a Câmara Municipal em mais 500 milhões de euros, ou seja, com Santana o passivo aumentou 100 milhões, com António Costa 500 milhões. 5 vezes mais!

Julgo que no dia 11, a opção não será difícil. Existem dados objectivos que facilitam a escolha. Santana foi um excelente autarca. Espero que os lisboetas, usando do bom senso e do sentido de Justiça que lhes reconheço saibam escolher. É o futuro da cidade que está em jogo!

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