Parabéns à Carina

>> sexta-feira, 31 de julho de 2009

Um beijinho de parabéns à minha amiga Carina. Desejo de sucesso pessoal e profissional, são os meus votos.

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Sir Bobby Robson

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Faleceu hoje Sir Bobby Robson. Um nome incontornável do futebol mundial. Um treinador, que cresci a admirar. Uma justa homenagem a este grande homem!

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Cocktail




Há dias assim, um cocktail de emoções. Uma pequena discussão ou crispação é o suficiente para tudo desabar. Por vezes, momentos, onde é mais difícil aguentar a pressão tornam-se num martírio desesperante. Em vésperas de umas férias, merecidas ou não, mas que se esperam revigorantes física e psicologicamente, este cocktail de emoções.

A coisa que mais gosto de fazer na vida é de conversar. E falo muito de uma realidade onde julgo ser relativamente bom: Gestão de timmings. Julgo que tudo na vida, tem o seu timming, e o mais importante é percebe-lo e agir da melhor forma nesse curto espaço de tempo. Ainda no outro dia vos falei sobre isso.

Por vezes é uma questão de segundos. Ainda hoje, me apareceu um gato pela frente, e tinha um carro do outro lado da estrada, em fracções de segundo tive de raciocinar. Se travasse bateria no gato, atropelando-o. Se virasse para o outro lado, poderia bater no outro carro. Em fracções de segundo tive que decidir. Bons reflexos, conhecimento do carro e sobretudo a mão de Deus, permitiram que em duas guinadas, deixasse a roda traseira a dois dedos do gato e a dianteira a dois dedos do carro. Um milésimo de segundo mais tarde, e batia num dos dois.

Isto é um exemplo extremo. Mas na vida, muitas vezes temos que tomar este tipo de decisões. E para isso importa já ter antecipado cenários. Mas depois da decisão tomada o que há a fazer? Para mim, importa perceber as causas da nossa acção, na perspectiva de entendermos donde viemos e porque é que fizemos determinada coisa. Apenas com isso perfeitamente lúcido para nós, poderemos passar à segunda parte, que é a parte das consequências.

Exemplificando, com o que vos falei do Conselho Distrital. Em segundos tive que perceber muito bem as causas que levaram àquilo, para perceber a motivação. E em segundos também tive que perceber que consequências iria dar àquele discurso. Em pouco tempo.

Mas às vezes as pessoas tem mais tempo. Têm meses. E continuam sem estar preocupadas em perceber a causa, e quando se percebem, resignam-se a admitirem que não são lá muito pessoas. E quanto a consequências, os outros que as paguem. E depois, com grande lata, alegam que já passou muito tempo. Enfim…virar de página, mesmo!

Enfim, e neste cocktail de irritação falamos mal com as pessoas que mais gostamos. Foi o que fiz hoje, e já enviei mensagem a pedir desculpa. E irritamo-nos, com questões de menor importância, como uma ficha ou discussões de se vai em 17º ou em 18º, que não interessam quando comparadas a coisas tão importantes. E, por pouco, deixávamos passar ao lado alguém que gosta de nós e que luta, verdadeiramente.

No final deste cocktail o que sobrou. Umas fichas assinadas. Uma SMS a dizer que está tudo bem. Uma pessoa que mostra arrependimento zero. E uma carta. Uma bela carta, que não é escrita em português nem em japonês. Uma carta escrita com o idioma da amizade e da admiração. E é isso que fica. E tem que ficar. Para o passado...

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PSD/Moscavide

>> terça-feira, 28 de julho de 2009

Ontem, realizou-se a primeira assembleia da secção, após as eleições do dia 30 de Junho. Tive oportunidade de dar os parabéns à mesa da Assembleia, por realizar uma assembleia em tempo recorde e também à Comissão Política por em apenas 3 semanas, ter conseguido fechar 10 cabeças de lista a Juntas de Freguesia e ter já muitas listas concluídas. Pelo que vou sabendo, tem sido um trabalho árduo, de muitas horas diárias, para que tudo esteja pronto o mais rápido possível.

As escolhas para os candidatos às Juntas são um misto de irreverência e juventude, donde se destaca a candidatura a Moscavide, do militante Sérgio Perfeito, vice-presidente da mesa da JSD/Moscavide, e a experiência de alguns dos mais preponderantes militantes da estrutura. Creio que são todas elas umas boas escolhas, e também o plenário assim o considerou, com uma votação esmagadora nesses nomes.

Também o disse no discurso, que podem contar com a JSD/Moscavide para uma cooperação institucional de grande proximidade e com todo o empenho e motivação para os vários desafios que vão surgir. Contem connosco para convergir, mas também, naturalmente, para divergências que são normais que vão surgindo.

Sobre presenças e ausências, estranho muito algumas ausências. Fizeram precisamente aquilo que criticavam. Alhearam-se do contributo. E isso é imperdoável. Mas não quero nomear, para não ferir susceptibilidades. Registo no entanto, a presença de dois elementos da anterior comissão politica, que cumpriram, e estiveram presentes.

A JSD continuará a trabalhar, dando os seus contributos, ao nível programático, nas diversas freguesias, sem exigir um único lugar em troca. Os lugares merecem-se. Não se negoceiam.

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Debate Capital

Hoje é dia de debate entre António Costa e Pedro Santana Lopes. Julgo que em debate, naturalmente, Pedro Santana Lopes se deverá sobrepor ao seu adversário nesta corrida eleitoral. António Costa, não tem obra, e por isso não pode falar da mesma. Não fez nada. Absolutamente nada. Tenta portanto falar das contas da Câmara Municipal. Ora em termos orçamentais, também já percebemos que o aumento ou o recuo do passivo não depende exclusivamente de quem dirige a Câmara Municipal, nesse caso, com o passivo a aumentar 50% no mandato de António Costa, estaríamos a dizer que António Costa teria sido um caos para Lisboa.

Quanto às questões financeiras, tenho para mim, que António Costa não foi pior que Santana. Mas, também não foi melhor. Ambos herdaram encargos complicados que se repercutiram nos seus orçamentos. Nem Santana, nem Costa foram melhores, neste capitulo.

Outro ponto que Costa, poderia pegar, era numa alegada falta de estabilidade na Assembleia Municipal. Ora também não o poderá fazer, porque também Santana Lopes não teve essa maioria.

Dito isto, o que nos resta, e o que é de longe o mais importante, é a obra feita e o projecto para o futuro. Santana Lopes, tem muita obra feita. Nesse ponto dá 10-0 a António Costa, poupando os leitores de referir, porque já aqui o fiz, as inúmeras obras de Santana Lopes. Poderia referir as de António Costa, deixando um espaço em branco. António Costa, que procurava centrar a sua candidatura na extrema esquerda, com os convites a José Sá Fernandes, Helena Roseta, PCP e BE, no que respeita a contas não as melhorou. Em limite, manteve. E não fez obra.

Quanto ao futuro, seria importante verem o discurso de Santana Lopes. Falou do túnel, talvez 5% do tempo. Não mais. E refira-se, não passou os restantes 95% a dizer mal de António Costa. Mas o túnel faz mesmo falta. A avenida da República é caótica, e não podemos sacrificar quem menos pode, com velocidades médias de 12 km/h dos autocarros. Os carros devem utilizar, em grande parte, o túnel, deixando a superfície para os transportes públicos circularem com grande rapidez. Aliás, o ponto óptimo seria aquele onde seria mais rápido ir de transportes públicos. Julgo que todos queremos menos carros na cidade e maior utilização dos transportes públicos.

Aguardo com expectativa pelo debate hoje, quando a imagem de competência e de rigor, que Costa se arrogou como sua patente exclusiva, começa a cair. Estou também ansioso para ver que moderação vamos ter. Mesmo!

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Pois...

>> segunda-feira, 27 de julho de 2009

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Jovem?

No outro dia, uma pessoa que conheço, dizia que eu tinha um feitio, que não se enquadrava no conceito de Jovem. No seu conceito de jovem, deveria ter acrescentado. De que se tratava o estereotipo? Ir a concertos, festivais e festas. Averiguei, e numa rápida passagem pelo seu perfil, numa rede social perto de si, deparo-me com algumas fotos que explicam tudo.

1 em cada duas fotos, eis uma garrafa de cerveja na mão. No remanescente, não é uma garrafa, é um copo com cerveja. Enfim, o comentário, de menor importância, até porque foi sucedido de um pedido de desculpas, por de facto não ser bem assim, fez-me pensar no assunto.

E não, curiosamente, não vos irei bombardear com um texto sobre a degradação de valores. Nada disso. Vejamos o lado positivo.

Um jovem de 21 ou 22 anos, é alguém, que em condições normais, estará a acabar a sua formação, apto para entrar no mercado de trabalho. Pode então trabalhar, ter casa própria e até constituir família. Não sei se tarde, se cedo. Mas essa é a realidade. Mas detenhamo-nos sobre isto: Um jovem que estude numa Universidade Pública, pagará 1000 euros de propina actual, valor que, aproximadamente, corresponde a 1/5 do custo do aluno, isto é, ao fim de 3 anos de licenciatura, o “jovem” pagou 3.000 euros e o Estado investiu na sua formação 9.000 euros. Quem diz o estado, diz os meus pais que descontam para que esses “jovens” possam estar a estudar.

O dever de responsabilidade, deve imperar. Não me sinto bem, a saber que pessoas com o salário mínimo, descontam do pouco que têm para sobreviver, para que eu possa estudar, sem que eu retribua o mínimo dos mínimos. E como é que se pode retribuir à sociedade, tudo aquilo que ela nos dá? Na política, por exemplo. Mas de outras formas: Fazendo voluntariado, deixando de beber aquela imperial para dar esse valor a quem mais precisa, fazendo sessões de esclarecimento sobre qualquer assunto na sua faculdade, fazendo actividades de acção social, tendo um blogue e tentando criar o debate para que mais pessoas estejam mais informadas e aptas a retribuir à sociedade o que ela necessita, fazendo campanhas de angariação de brinquedos ou distribuindo panfletos sobre a reciclagem. Apenas alguns exemplos.

O Jovem deve sair à noite? Claro que sim. Cometer os seus excessos? Ocasionalmente, porque não? Agora esse deve ser o centro da sua vida? Não me parece.

Mas voltemos ao inicio. Estudo e tento ir retribuindo através da JSD. Equilibram-se as coisas. Fui Escuteiro, durante 10 anos, onde terei contribuído qualquer coisinha, também, embora o que recebi, foi muito, muito mais. E quem me dera ter feito mais e fazer mais! Mas também gosto muito de ir a um bom bar, ouvir um boa música e conversar um pouco com uma boa companhia. Adoro cinema. E todas essas coisas que um jovem faz. E sim, o escândalo, também gosto de concertos.

Mas repudio, isso sim, a fazer da minha vida isso. A sair três vezes por semana e a publicar fotos que evidenciam a triste figura, reconhecida por todos. O que tento não fazer é regredir. Andar para trás. Fazer aos 20, o que nem aos 15 seria admitido. O que não faço, é contradizer-me a cada segundo.

Isto leva para outro assunto, que apenas tocarei ao de leve. As pessoas têm que se convencer que existem idades para tudo. Não é aos 15 que se faz um interrail. Nem, talvez, seja aos 60 a idade mais adequada. Não é aos 20, que se compra uma quinta, e se passa os dias a desfrutar do sol, numa qualquer planície alentejana. Talvez aos 70. Não podemos querer fazer hoje, o que por uma razão ou outra não fizemos ontem.

Mas lembro-me de muito boa juventude. Lembro-me da Raquel Ratado, escuteira e bombeira, que dá quase tudo o que tem pela causa comum. Lembro-me da Sara Pestana, agora em missão em São Tomé. Lembro-me da Mariana, nos seus melhores tempos do Banco Alimentar. Lembro-me do trabalho fantástico que o Luís Guerreiro tem desenvolvido na WACT. Lembro-me de muitos jovens que vou conhecendo e que tanto vão dando à comunidade, com os dons que têm.

Até aos 20/25 anos recebemos tudo da sociedade. Tudo o que somos, depende do que os outros fizeram. A partir dessa idade e até aos 60 ou 65 anos é altura de retribuir. Vamos trabalhar, vamos fazer história e contar histórias, vamos constituir família, ter um cão ou um gato, ter o nosso lar e contribuir para os outros. Os que mais novos e os mais velhos. Depois dos 65, é altura de novamente sermos compensados e gozar do trabalho de uma vida. Em cada momento, cada coisa.

E em cada momento devemos ser jovens. Jovens de espírito. Lembro-me do meu avô, que com mais de 80 anos, continuar a fazer kilometros e kilometros por dia. Do meu Tio Quim e da Minha Tia Aldina, que mantêm a juventude intacta. Lembro-me da minha mãe que ninguém dá a idade que tem e de tantos outros exemplos. Ser jovem de espírito, é tentar manter a capacidade psíquica e física, verdadeiramente, “em forma”. É manter o espírito aventureiro e a curiosidade. Nunca definiria ser jovem ou não ser jovem, por ter um perfil no hi5, onde exponho fotos que nunca, mas nunca, deveriam ser publicadas. Não acho que ser jovem, seja dizer aos sete ventos que estou embriagado. Não acho que ser jovem, seja gastar centenas de euros por mês em bebidas brancas. Não acho que ser jovem seja passar pela vida, sem a viver. E não acho que ser jovem seja dar mais importância a um festival do que a umas eleições. Não acho também que a irreverência da juventude seja aferida pela mudança abrupta de personalidade ou pelo número de vezes que magoamos alguém.

Mas fica para o caso da interlocutora da altura ler isto, a mesma pergunta que lhe deixei pessoalmente:

“Será que não percebeste qual era o caminho de juventude que eu tinha escolhido?”.

Na vida…há sempre novas jogadas e novos jogos. E muitas vezes, quando o adversário nos grita xeque-mate, já movemos a peça e contra atacámos. E, como sempre te digo a ti, e como sempre vos digo a vocês, o mais importante é sermos felizes a cada momento e, se possível, que essa felicidade não seja à custa da tristeza e da mágoa dos outros.

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Dia B, por Bruno Antunes

>> domingo, 26 de julho de 2009

Volta a Portugal: Que futuro?



O ciclismo é uma modalidade interessante, creio ser daquelas em que o esforço do atleta é mais desgastante. De vez em quando lá pratico este desporto e sinto como é preciso muito empenho para enfrentar lombas, subidas, descidas, rectas, curvas, tudo e mais alguma coisa. Portugal tem alguma tradição neste desporto contando com um grande nome do ciclismo Mundial, o já falecido Joaquim Agostinho. Neste sentido, já existe há 71 edições a Volta a Portugal em bicicleta. É uma boa marca e espera-se que continue a realizar-se ano após ano.

No entanto, é uma prova relativamente menor no panorama do ciclismo internacional. O Tour de França, a Vuelta de Espanha e o Giro de Itália ocupam com distinção os lugares de topo desta modalidade, com maior relevância para o primeiro. São provas de intenso sacrifício, com semanas de extensão e contam com a participação dos melhores ciclistas mundiais. Nem sei se à frente de Portugal não estarão outras provas no panorama internacional, é bem provável que estejam. Será possivelmente o caso da Polónia e outros países da Europa que têm maior notoriedade nas suas provas de ciclismo que Portugal. Um razoável barómetro para verificar se de facto determinada prova é forte ou não é a transmissão num canal de televisão internacional, como é o caso da Eurosport.

Para além disto, a Volta a Portugal, que já teve alguma mística, perdeu-a um pouco. Hoje em dia a Volta a Portugal, que no seu site se refere a uma volta que “cativa o país de Norte a Sul”, parece não fazer jus ao que refere. Para esta conclusão retirar é suficiente analisar o mapa da prova.


Sabem qual é o ponto mais a sul por onde a Volta a Portugal passa? Eu respondo. Lisboa, e é apenas no Prólogo que tem pouco mais que 2 quilómetros. Tendo em conta que Lisboa é do centro sul…Onde está o sul? Uma Volta a Portugal tem necessariamente de cobrir de modo razoável o país inteiro. Não se exige que se corra cidade a cidade. Porém, não passar no Alentejo, no Algarve, não ter um final em grande na capital parece já ser exigível.

Outro ponto onde a Volta perde para as demais provas de ciclismo é o nº de etapas e duração. A prova tem 10 etapas, o que é manifestamente pouco para uma prova internacional. Este campeonato de ciclismo serve assim como um mero treino para aqueles que querem participar em outras provas.

Porém, não ficam por aqui os fundamentos para o insucesso desta prova. Lembro-vos ainda um outro problema. A adesão a uma Volta a Portugal deriva imensamente da participação do Benfica. É uma ideia que fica. Normalmente quando assiste ao ciclismo um espectador quer ver o ciclismo enquanto desporto. Porém, por cá, com a tradição de participação dos grandes do futebol (Benfica, Porto e Sporting) no ciclismo a atenção centra-se nas equipas, algo que lá fora e mesmo cá não será possível relativamente às demais equipas na medida em que as mesmas são empresas sem qualquer matriz ou massa adepta e muitas vezes mudam de nome de acordo com o patrocinador. O Porto e o Sporting já não participam nesta prova há alguns anos. No entanto o Benfica de vez em quando lá surge com uma equipa de ciclismo que é acompanhada de perto por muita gente, não fosse um enorme clube nacional. Esta participação dá relevo ao ciclismo e engrandece a prova. Este ano o Benfica não participa. Lamento.

Contudo, não podemos cruzar os braços e resignarmo-nos ao facto de Portugal ser um país pequeno e periférico, não procurando formas de tornear de algum modo esses pontos fracos, essas fragilidades. Há que granjear esforços e encontrar um modo de tornar a prova mais apelativa e fazer com que tenha maior notoriedade. Não culpo a organização da prova, aliás o seu trabalho é de valorizar. No entanto, creio ser fundamental uma melhoria a bem do ciclismo nacional.

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Ganhar uma Geração, por Tiago Mendonça

Volto aqui a dar-vos conta de mais ideias que tenho, no sentido da CPDL funcionar melhor e dessa forma almejar ganhar o futuro, ganhar esta geração.

É preciso saber ouvir. É preciso que uma Comissão Política Distrital saiba absorver os contributos dos militantes de cada uma das secções dos vários concelhos do Distrito, repudiando ao centralismo e a olhar apenas para 4 ou 5 secções mais poderosas no Distrito de Lisboa.

É urgente ouvir o que os militantes em Sintra, em Vila Franca, na Azambuja, em Loures ou em Mafra têm para nos dizer. E existem variadíssimas coisas que podem fazer nesse sentido.

A Distrital de Lisboa tem sobre a sua jurisdição 10 concelhos. Julgo que a periodicidade dos Conselhos Distritais deveria passar de 2 em 2 meses, e não os actuais 3 em 3 meses. Por outro lado, julgo que em alguns Conselhos Distritais, faz sentido marcar-se um fim-de-semana para o efeito, estimulando-se, cada vez mais, o aparecimento de moções. Imagine-se, uma Sexta-Feira à noite, dedicada ao debate político, à aprovação de moções e à análise nacional e internacional, guardando, por exemplo, a tarde ou a noite de sábado para o debate político puro e duro. A verdade, é que muitas vezes o tempo não chega, e as pessoas não podem falar as vezes e o tempo que gostariam. Por outro lado, é urgente descentralizar os Conselhos Distritais. Com a periodicidade de um Conselho de 2 em 2 meses, teríamos 6 por ano, 12 num mandato. O primeiro e o último, eleitorais, na Sede Distrital ou na Sede Nacional. Os restantes 10, um por cada Concelho. Temos que ouvir, mais de perto, o que nos têm para dizer os militantes de cada um destes concelhos. É muito importante esta descentralização.

É também importante, realizar uma Comissão Política Alargada a Presidentes de Secção, no mínimo uma vez por mês. Também aqui na perspectiva da abrangência, uma reunião por mês, daria para reunir em cada uma das secções do distrito de Lisboa, convidando, a comissão politica da secção que acolhe a estar presente na alargada. Temos de envolver todos os que querem ganhar esta geração, pois somos demasiado poucos para o conseguir. Somos e seremos sempre poucos para tão enorme desafio.

É importante transpor o debate político para a blogosfera. Dois blogues, um para debate interno, gerido pela Comissão Politica Distrital. Um espaço de liberdade e transparência, com debate de ideias diário, importantíssimo nos interregnos entre Conselhos Distritais. Outro, para produção de ideias e colocação em debate de variados temas de índole nacional e internacional, que possam servir de base, por exemplo, para a elaboração de moções estratégicas.

Terminando, lembro como considero que deve ser preparada uma actividade. Esquematicamente:

• Apresentação em Conselho Distrital da Temática para os dois meses subsequentes.

• Decisão em Comissão Politica de 3 Subtemas Possíveis.

• Em alargada, escolher 1 Subtema, delinear objectivos e escolher o tipo de actividade que se quer fazer (debate, conferencia, iniciativa de rua, flyer)

• Fazer a actividade em causa.

• No Conselho Distrital seguinte, avaliar a actividade.

Temos de saber ouvir. De saber escutar as propostas de todos os militantes do distrito. Só estando organizados e ouvindo todos, é possível ganhar esta geração.

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Algumas Ideias para Loures

>> quinta-feira, 23 de julho de 2009

Hoje queria dar-vos algumas notas sobre ideias minhas para o Concelho de Loures.

Loures é hoje um Concelho sem unidade, com uma amálgama de freguesias, cuja somatório é pouco mais que zero. Dividido, em três grandes zonas (urbana, industrial e rural) apresenta-se desligado entre si e fazendo um aproveitamento precário das sinergias que poderia obter com os municípios fronteiriços. A esse propósito, uma das prioridades máximas é estimular a mobilidade inter concelhia e também potenciar as ligações entre o Concelho de Loures e os outros Concelhos. O Projecto Rodinhas, é uma boa iniciativa, mas carece de enorme alargamento, deve chegar a mais freguesias, sobretudo àquelas pior servidas em termos de transportes. Outro ponto importante, será a reivindicação da chegada do Metropolitano às Freguesias da Portela e do Prior Velho, para além da já estabelecida paragem na Freguesia de Moscavide.

Mas Loures sofre também de vários problemas no que ao urbanismo e à organização territorial diz respeito. Julgo que uma das prioridades do próximo executivo camarário terá que passar pela reabilitação dos prédios abandonados e em perigo de ruína e pelos bairros sociais que carecem de reabilitação bem como da criação de infra-estruturas sociais, nomeadamente no domínio da saúde e da segurança, como forma de integração social, mas também no sentido de se possibilitar a estes munícipes uma maior qualidade de vida. Os bairros problemáticos do Concelho, devem ser observados com atenção e ter-se um plano, bairro a bairro, de integração.

O Turismo, sector esquecido pela actual Câmara Municipal de Loures, que aloca uma verba orçamental para a revista de propaganda municipal superior do que para esta área estratégica. A criação de hotéis e outras infra-estruturas de lazer na zona urbana do Concelho, próximas do aeroporto de Lisboa e do Parque das Nações serão uma forma de rentabilizar o potencial turístico do Concelho. Mas também potenciando os produtos locais, como o vinho verde de Bucelas, cuja difusão e divulgação tem sido esquecida.

No que ao Ambiente diz respeito, muito pode ser feito, desde logo eliminando o problema de anos que se relaciona com a poluição do Trancão. Por outro lado, a criação de espaços verdes, à semelhança do que se conseguiu na Freguesia da Portela, a criação de ciclovias, estimulando o uso da bicicleta devem ser prioridades do próximo executivo. Considero também que se devia iniciar um plano a ser colocado em prática nas Escolas do Concelho, relativo à Formação Ambiental.

A Cultura, tantas vezes ignorada pelos governos locais e nacionais. Acho urgente a criação de uma sala de estudo, aberta 24 horas por dia, para servir os alunos do Concelho de Loures. Muitas das vezes, estes alunos que se deslocam para as Faculdades no Centro de Lisboa, não podem regressar às suas faculdades no período da noite ou até ficar mais tempo por lá a estudar. Acho que o Concelho deveria ter espaços de estudo que proporcionassem a esses jovens todas as condições para o seu sucesso escolar. Ainda neste domínio, uma palavra para o Desporto, e para a necessidade da criação de infra-estruturas desportivas nas várias freguesias do Concelho.
Terminando, considero ser urgente, no que à Economia diz respeito, aliviar a pressão feita aos munícipes e comerciantes do nosso Concelho, no que às taxas fiscais diz respeito. O IMI continua a ser altíssimo e deveremos procurar baixar um pouco esse imposto, na tentativa de atrair mais pessoas para o Concelho. As empresas devem pagar, também, menos imposto para que se fixem no Concelho de Loures criando emprego e tornando este Concelho, cada vez menos um dormitório.

Tudo isto se poderá fazer. Bastará paixão, experiencia e empenho. Está visto que os 8 anos de governo PS não servem para este Concelho. Está na altura de mudar e de dar a hipótese de governar o Concelho a quem nunca assumiu essas responsabilidades em Loures. Julgo que é altura de apostar no PSD, que com estas e outras propostas poderá mudar, para melhor, a vida dos munícipes.

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Comentários

Um ou dois engraçadinhos, refugiados no anonimato estão apostados em destruir o Laranja Choque.

Lamento, em primeiro lugar os seus fracos conhecimentos em Língua Portuguesa, dada a incapacidade de se exprimirem a um nível de exigência similar ao pedido no 5 ou 6ºano. É lamentável. Por outro lado, a ofensa, que nem sempre tem que ter inerente palavrões, é de facto a arma dos fracos. Tão fracos que nem coragem para se assumir têm. Frustração.

Em segundo lugar, mais uma vez evidencia-se os fracos conhecimentos. Agora em Matemática. Vieram para aqui dizer que um visitante a cada 20 minutos é pouco. Se assim fosse teria 3 visitantes por hora, 72 por dia. Quero dizer, que dado o registo pessoal e intimista deste blogue, 72 horas por dia seria bastante! Em alguns dias já tive aqui a oportunidade de ter a visita de mais, muitos outros dias de menos. Mas assino desde já um papel, onde esteja escrito que só tenho 5 visitantes por dia, mas que todos contribuem de forma positiva. Assino já!

A Adulteração das votações foi evidente. Mas para mim é caso encerrado. Não liguei muito a isso, e apenas lamentei o facto de o voto sério das outras pessoas (em especial daquelas que com seriedade e ponderação votaram nas respostas vencedoras) ser posto aqui em cheque. Por essas pessoas, mantive as votações e até anunciei os resultados. Não poderia era omitir o facto relevante.

Agora, o objectivo parece fazer-me activar a moderação de comentários. Odeio esse método. E explico: Se eu apenas vier ao blogue, uma vez por dia, às vezes nem passo aqui, o que acontece é que posso ter lançado um assunto, as pessoas terem comentado, e só passado 30 ou 35 horas é que posto esses comentários. Entretanto já saiu outro post, e ficou cortado o debate de ideias entre as pessoas e às vezes aquelas discussões quase em “directo” como se passou, no post sobre o ENEE, sobre o Porto Campeão, sobre as eleições na secção, etc.

Tenho tentado aguentar o máximo de tempo possível sem essa moderação. Mas está cada vez mais complicado. Venho aqui neste post apelar ao bom senso das pessoas. É lamentável que tentem estragar espaços de debate de opinião. É lamentável que se camuflem atrás de um anonimato vergonhoso e absolutamente cobarde. É muito triste o tempo que perdem, apenas para dizer disparates. Agradecia, que se não gostam do espaço, simplesmente não o frequentem.

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Notas

>> quarta-feira, 22 de julho de 2009

Três noticias que me chegam na edição online do Público. Uma primeira referência, prévia, para a entrevista a António Guterres. O vídeo parece antever uma excelente entrevista ao nosso ex-primeiro ministro.

A JSD/Lisboa não consegue colocar qualquer indicação a deputado da nação, nas 20 primeiras indicações pelo círculo de Lisboa. Muito mau. Mas enfim…cito-me a mim próprio “Eis os candidatos a deputados da nação”. Fico, no entanto, muito contente, com a excelente oposição ocupada pela Dra.Suzana Toscano, militante no PSD/Moscavide, quadro de grande valia e competência do PPD/PSD.

E eis que…Obama é menos popular que George W. Bush quando comparamos períodos homólogos. Grande surpresa para alguns. Para outros nem tanto.

Os casos de cegueira no Santa Maria, não podem ficar impunes. Não se pode passar sobre esta situação que é gravíssima. Devem existir investigações sérias e apuradas todas as responsabilidades. Inaceitável. De Terceiro Mundo.

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Votações

>> terça-feira, 21 de julho de 2009

Darei rápida nota das três votações que já acabaram. Deixei que as votações chegassem ao fim, e decidi validar os votos, mesmo aqueles que vindos do mesmo PC, adulteraram de forma grosseira a votação. Calculo que os votos adulterados tenham sido mais de 40. De todo o modo, para jogarmos em terreno seguro, fiquemo-nos pelos 25 votos. É lamentável pelo simples facto de minimizarem o voto das outras pessoas e de falsearem os resultados. Mas enfim.

É Favor ou Contra o Casamento Homossexual?

Favor – 67 votos
Contra – 30 Votos

Neste particular, mesmo com a adulteração, a resposta a Favor tinha hipóteses de ganhar. Mas voltando atrás alguns dias, antes do engraçadinho fazer o que fez, as coisas estavam muito renhidas. É imprevisível aqui, mas julgo que ganharia o a Favor.

Considera que o consumo de bebidas alcoólicas deveria ser permitida a partir de que idade?

14 anos – 41 votos
15 anos – 11 votos
16 anos – 13 votos
18 anos – 30 votos
20 anos – 2 votos
21 anos – 2 votos
23 anos – 1 votos

Nesta não existem dúvidas. Na realidade, a resposta ganhadora seria os 18 anos, com 14, 15 e 16, num empate técnico. Todos entre os 11 e os 13 votos. Mas a esmagadora maioria optaria pelos 18 anos.

No actual momento económico construir o TGV é:

Uma ideia genial 41 votos
Uma ideia acertada 16 votos
Uma ideia incorrecta 8 votos
Um desastre – 28 votos

Também aqui, a resposta vencedora seria um desastre. Com ideia acertada e ideia genial empatadas, mas à frente da ideia incorrecta.

Mantém-se a votação relativa à pergunta “Em quem votaria nas legislativas”, também esta, já largamente adulterada.

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Tributo...muito especial.

>> domingo, 19 de julho de 2009

Não tinha ainda aqui focado o falecimento de Michael Jackson, para muitos o Rei do Pop. Nestes últimos dias, sucederam-se os tributos ao músico. Deixo este, aqui no Laranja Choque. Protagonizado pelo meu "NBA Player" favorito.

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As voltas de Roseta (retirado do 31 da Armada)

>> sexta-feira, 17 de julho de 2009



Helena Roseta, não teria mais de 6% nestas eleições. Um vereador. Foi às compras, e como Costa e o PS estão em saldos, conseguiu dois. Para onde vão esses 6%? Julgo que parte muito significativa não votará. Uma outra fatia assinalável votará Bloco de Esquerda. O remanescente, que não será muito, será incrementado na lista de Costa, Zé e Lena.

António Costa, também queria o PCP e o BE. Seria uma lista da extrema radical. Enfim, o desespero.

O PS vai mesmo perder as Legislativas, perderá as Autárquicas e cada vez mais estou convencido que perderá Lisboa. Só ganha aqui nestas sondagens, adulteradas. Os votos do mesmo computador ascendem a 30. Enfim.

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Ganhar uma Geração, por Tiago Mendonça

O meu terceiro texto da rubrica Ganhar uma Geração seria para vos dar a minha análise do Conselho Distrital da passada quarta-feira dia 16 de Julho de 2009.

Contudo, como considero que o ponto mais relevante do debate político (ou seja, falando apenas da parte do debate e não das votações, que merecem uma reflexão aprofundada mas, necessariamente, feita noutro fórum) foi uma atitude absolutamente lamentável e que evidenciou uma cretinice sem qualificação possível, dispenso-me de fazer qualquer comentário ao que se passou naquela sala. O acolhimento do auditório às diversas intervenções que foram sendo feitas, deram uma primeira resposta. A segunda resposta viria depois com os resultados do escrutínio, em todos os Concelhos.

Para se estar na vida, é preciso dignidade.

Para se estar na política, é preciso dignidade e talento.

Para se liderar em política, é preciso dignidade, talento e capacidade de motivar os outros.

Ficam apenas os resultados afectos ao meu Concelho, mantendo o registo pessoalista deste blogue:

Assembleia Municipal:

Tiago Mendonça – 76 Votos (Secção de Moscavide)
Pedro Correia – 74 Votos (Secção de Moscavide)
Frederico – 31 Votos (Secção de Loures)
Vilma – 31 Votos (Secção de Loures)
André – 29 Votos (Secção de Loures)
António – 27 Votos (Secção de Loures)

Agradeço apenas a confiança do Conselho Distrital. Falar antes do tempo, às vezes, dá mau resultado.

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Costa - O Comprador.




(Imagens retiradas do blogue Mel e Paixão, do Diogo Agostinho, também publicadas no Psicolaranja)

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Mãe

>> quinta-feira, 16 de julho de 2009

Hoje a minha mãe faz 49 anos. Um grande beijinho de parabéns para a melhor Mãe do Mundo. Muitos aninhos de felicidade são os desejos deste filho que a ama muito.

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Costa, o Desesperado.

>> quarta-feira, 15 de julho de 2009

Olhando para os dois anos e meio de mandato e percebendo que a sua obra simplesmente não existe e que os lisboetas já perceberam que afinal Costa até foi mais despesista do que Santana, como é atestado por uma excelente artigo do Dr.Miguel Frasquilho, Costa faz o imaginável para vencer Santana Lopes.

Já perdeu as estribeiras no que toca ao discurso, como comprova a entrevista ao jornal I, mais um subserviente ao Partido Socialista.

E depois, o que é que vem a ser esta mercearia na composição da lista? Helena Roseta, vai com Costa se tiver dois lugares exigíveis? Não se fala de pelouros, ou ideias, somente de lugares.

Mas façamos contas:

Dois lugares para Roseta. Mais um para Sá Fernandes. Sabe-se também, como atesta o Público, que existiu um derradeiro esforço de Costa para persuadir o BE e o PCP a integrarem uma lista conjunta à Câmara Municipal. Supõe-se que Costa oferecia no mínimo dos mínimos um vereador a cada um, embora eu duvide que o PCP aceitasse ter menos vereadores que Roseta, e o BE menos que Sá Fernandes. Imagine-se a composição da Lista de Costa.

1º - António Costa – PS
2º - Helena Roseta –
3º - PCP
4º - BE
5º - 2ªIndicação Helena Roseta
6º - Sá Fernandes

E aí estão os 6 vereadores que o PS elegeu nas últimas eleições. Portanto, na lista do PS, teríamos um candidato do Partido Socialista.

António Costa já percebeu que vai perder as eleições. Porque não tem talento para dirigir uma Câmara Municipal. E já percebeu também que com a derrota nas autárquicas, perde espaço para ser o sucessor de Sócrates após a derrota nas legislativas. E o desespero é enorme. Quem não tem obra…caça com lugares.

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Outros Blogues XV

Foi-me dado a conhecer na caixa de comentários, pelo leitor Alfredo Fernandes, o seu blogue, acabadinho de chegar à Blogosfera.

Gostei muito do seu primeiro texto, julgo que alerta para uma problemática preocupante, que já me tinha dado conta, e me tinha sido relatada por colegas, relativamente também ao Curso de Direito.

Ainda tem poucos post's, pelo que não seria justo atribuir a normal classificação. Mas é um blogue que seguirei com muita atenção. Parabéns Alfredo.

O endereço: www.entrepost.blogspot.com

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Lamentável.

>> terça-feira, 14 de julho de 2009

As novas funcionalidades dos Blogues, permitem através de um simples contador, verificar os ip's e a proveniência dos leitores, bem como as horas a que acedem ao blogue, quanto tempo ficam, o sistema operativo usado, entre outras funcionalidades.

Ora, facilmente se consegue fazer uma relação entre o número de votos nas sondagens,às horas que são feitas e donde provêm os votos. Existem casos de 4 e 5 computadores da mesma empresa estarem a votar. Por exemplo entre as 17h10 e as 17h20 votaram quatro computadores perfeitamente alinhados.

Eu aceito e agradeço que as pessoas mobilizem os amigos e conhecidos a votar. Já o fiz noutras sondagens. Isso até torna emocionante o desenrrolar da votação. Ora cresce o PSD, ora cresce o PS. Nada de mal.

Agora repudio, a adulteração e falsificação das votações. Era a mesma coisa que eu ir à Biblioteca da Minha Faculdade e votar dos 20 computadores que lá existem. Acho isso absolutamente lamentável porque altera a veracidade da votação.

E depois, estão também a manchar, de certa forma, o nome do Partido Socialista. Votar PS e votar no TGV como ideia genial, ainda vá. Agora afirmarem que a idade a partir da qual se deveria começar a consumir álcool era os 14 anos, é simplesmente serem irresponsáveis. Mais, toca as raias do criminoso. Vai contra todo e qualquer estudo psicológico.

E lamento ainda mais, que muito provavelmente, o engracadinho que está a adulterar as votações nem sequer saiba o que é o PS ou o PSD e esteja apenas a querer chatear o autor do blogue. Aproveito para dizer que não o consegue. Embora fique com muita pena de estar a prejudicar os outros leitores que vão aqui votando, de um ou de outro partido, e tirando a validade e o valor às votações.

E estas até estavam tão renhidas. Tantos dias em que, por exemplo, a pergunta sobre o casamento homossexual esteve empatada ou com um voto de diferença.

Lamento estas atitudes pequeninas.

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Dia B, por Bruno Antunes

Comunicação Social, o Quarto Poder.

Já por várias vezes debati o tema da comunicação social com várias pessoas que tal como eu revelaram alguma preocupação acerca do assunto. Aliás, já não é a primeira vez que comento esta questão. Acredito que este não seja um tema que seja alheio ao leitor e por isso chamo-o à colação novamente.

A Comunicação Social livre e esclarecida tem diversas vantagens, naturalmente. É a partir destes meios que o cidadão comum conhece o que se passa na cidade, no país, no Mundo. Para além disto, muitos casos judiciais começaram nos media e só depois foram levados às instâncias adequadas. É por isso enorme o contributo que os media dão para uma sociedade melhor. O papel da comunicação social merece ser valorizado enquanto meio para o conhecimento, necessário para o crescimento e desenvolvimento do ser humano enquanto tal.

No entanto, nem tudo o que se pode afirmar acerca da comunicação social constitui vantagens. A comunicação social é, como se costuma afirmar, o quarto poder, surgindo após o executivo, o legislativo e o judicial. Atribuem-lhe essa qualificação pelo peso que os media têm na sociedade. O modo como uma notícia é dada poderá influenciar e muito o entendimento da pessoa receptora da notícia. Muitas vezes existem casos demasiado gritantes para poderem ser tolerados. Casos em que uma notícia é dada como verídica num dia e espalhafatosamente publicada numa primeira página de um jornal ou num telejornal e depois vem a saber-se que o teor daquela notícia era totalmente falso, surgindo um desmentido que é de facto publicado, mas nunca com as parangonas da falsa notícia, por certo.

Não podemos minimizar a relevância deste facto. Se em certos casos o teor da notícia não afecta em muito a credibilidade da pessoa ou entidade sobre a qual a notícia incide, noutros, o caso muda totalmente de figura. Quantas vezes não vimos já casos de personalidades cuja vida fora totalmente devassada na praça pública e depois se vem a descobrir que não passava tudo de mera especulação, ou pior, de mentiras?

É gravíssimo e repito, não pode ser tolerado. Resta saber o que fazer. As medidas devem ter dois sentidos. Ou se aposta numa aplicação eficaz da tutela penal conferida a estes casos, se acharmos que essa é suficiente, ou optamos por um reforço da punição aquando da verificação destes casos. Ou fazemos isto, ou corremos o risco de tornar este quarto poder em algo mais, que em nada será benéfico para a sociedade.

Fica o reparo.

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Valkyrie e à Espera de um Milagre

>> segunda-feira, 13 de julho de 2009

Dois filmes geniais. O primeiro emprestado pelo Jorge, retrata uma das várias conspirações de nazis para matar Hitler. Como agora demonstra, mal sucedida. Um filme apaixonante do primeiro ao último minuto.

O Segundo, após mensagem da Mariana, fui até à televisão para ver o filme que me aconselhava. Ao inicio estava relutante já que só apanharia o filme, já passado uma hora. Ainda bem que fui ver. Ainda vi duas horas de um filme tremendo. Sem problema nenhum o coloco, no top7 dos melhores filmes que já vi. Extraordinário.

Obrigado a ambos por me aconselharem estas pérolas e me ajudarem a reavivar este gosto por ver um bom filme.

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Declaração de Voto

>> domingo, 12 de julho de 2009

Em primeiro lugar, a explicação do porquê de ter votado 20 anos, no que à idade a partir da qual deve ser permitido beber álcool diz respeito.

Eu defendo um modelo, como já tive oportunidade de o afirmar, parecido ao sueco. Um modelo gradual, onde com 15 anos e 364 dias não se possa beber nada, e um dia depois se possa beber tudo. Mas vamos por partes.

Normalmente, os problemas associados à álcool, quando pensado em relação com a juventude, estão em estreita ligação com os espaços de diversão nocturna. Também aqui acho que as coisas devem ser diferenciadas, e não devemos ter espaços idênticos e com regras iguais para todas as faixas etárias.

O que defendo, é que a partir dos 16 anos se possa ir a discotecas especificas, para pessoas de 16 e 17 anos, com horários de saída mais reduzidos, e com inibição de se beber álcool.

Apenas a partir dos 18 anos, se deve poder consumir álcool, mas tal como no modelo sueco, país impar no que ao desenvolvimento diz respeito, não se deve ter um acesso irrestrito ao consumo de bebidas alcoólicas. Defendo o consumo, mas confinado a bebidas de determinado teor alcoólico ou, preferencialmente, com uma limitação às doses permitidas. Apenas a partir dos 20 anos, considero que as bebidas alcoólicas podem ser consumidas de forma livre dentro dos limites aceitáveis, e estes limites aceitáveis davam tema para o post, pois, como já tive oportunidade de escrever, julgo que quem se coloca culposamente em estado de inimputabilidade deveria estar sujeito ao regime dos crimes de mera actividade e ser penalizado com uma multa. Daí, perante as opções propostas, o meu voto ter recaído aos 20 anos, embora em bom rigor, a hipótese 18 anos também fosse plausível perante este raciocínio.

Quanto ao casamento entre homossexuais, o regime jurídico aplicável a duas pessoas casadas e a duas pessoas que vivem em união de facto não é totalmente igual. Tem bastantes diferenças. Não me parece que tenha fundamento, impedir que duas pessoas possam ter esse estatuto e alcançar esse regime jurídico, simplesmente porque são do mesmo sexo. Evidente que o casamento nunca seria igual ao casamento entre duas pessoas heterossexuais, desde logo porque na lei canónica, nada pode ser feito. Julgo que poderá existir uma aproximação de regimes, uma solução intermédia, com outro nome ou com o mesmo nome. Não me choca que dois homossexuais, possam ter no bilhete de identidade, como estado civil, a palavra casado.

Dito isto, devem ser tomadas todas as cautelas e encarado o assunto com toda a reserva, para a adopção entre casais homossexuais não seja possível. Essa solução rejeito-a. Acho que se deve investir, deve ser uma das prioridades no que à acção social diz respeito, a melhoria das condições das instituições que acolhem essas crianças, e deve se tentar integrar as crianças na sociedade da melhor maneira. De uma forma ou de outra, concordemos ou não, uma relação homossexual e um casal homossexual fogem ao padronizado pela nossa sociedade, e as consequências para o adoptando poderão ser muito nefastas, nomeadamente nos primeiros anos de escolaridade, onde a pureza e a sinceridade das crianças muitas vezes viram crueldade.

Entenda-se, o problema de proibir a adopção, no meu ponto de vista não tem justificação no facto de se considerar que os homossexuais não têm esse direito. O ponto está na protecção do melhor interesse do menor. Dir-se-á, que poderá existir jovens que estavam melhor com um casal homossexual que numa instituição. Eu, replico, dizendo que dificilmente estarão bem num casal homossexual, e que a solução passa por melhorar as instituições de acolhimento, e libertar a adopção por heterossexuais de tanta burocracia, nomeadamente, através da figura da adopção restrita, solução adoptada fervorosamente, por exemplo, nos Estados Unidos, onde famílias genéticas e de adopção vão acompanhando o desenvolvimento da criança.

Com estas duas reservas fica explicado o meu sentido de voto. Quanto às outras duas questões, o voto no PSD, creio que não oferece dúvidas. Sobre o TGV, nenhum país da Europa da dimensão de Portugal tem um TGV interno das características do Português. O que se ganha com o TGV, numa ligação Lisboa-Porto, são 15 minutos em relação ao ALFA Pendular. Parece-me muito mais sensato reformar a linha férrea portuguesa, ao invés de partirmos para um investimento megalómano de pouca utilidade. A ideia é desastrosa e o argumento do combate à crise é falacioso. A ligação Lisboa-Madrid, se for directa, ainda poderia ser estudada, mas tenho dúvida do seu provimento.

Já agora, sobre os outros investimentos, parece-me que a terceira auto-estrada para o Porto, é um desastre autêntico e a terceira travessia sobre o Tejo não me parece liquido que seja da maior importância. Mas aí, dou o beneficio da dúvida, pois não disponho da totalidade da informação. O Aeroporto em Alcochete, concordo, mas mantendo sempre o Aeroporto da Portela, mais que não seja para os voos domésticos ou para Espanha e para a França.

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Acompanhamento das Votações

Na resposta à primeira pergunta, existe algum equilíbrio, e pouca surpresa nas respostas. PSD à frente, sem a maioria absoluta dos votantes. O PS aparece na segunda posição com 31% dos votos. A grande novidade acaba por ser os 10% de votos que o PNR alcança nesta votação.

Nos últimos dois dias, vários leitores, vieram até ao blogue votar Partido Socialista. Esses mesmos leitores consideram a ideia do TGV genial, que passou a ser assim a segunda opção mais votada com cerca de 30% dos votos, ainda longe da primeira opção mais votada, que considera a ideia do TGV um desastre.

Relativamente à pergunta sobre a concordância do casamento homossexual, após dias de votação muito renhida, de sucessivos empates, com a votação desses elementos simpatizantes do PS, a votação no a Favor descolou estando agora bem à frente da opção contra.

O único lamento que faço, é que estas mesmas pessoas tenham votado, na minha óptica de forma irresponsável e lamentável, na opção 14 anos, quando se pergunta com que idade se deveria poder começar a consumir álcool. É uma resposta que vai contra todos os estudos e que vai contra todos os pareceres psicológicos e sociológicos. Os 14 anos passam a ser a segunda resposta mais votada, ainda longe, da resposta preferida pelos leitores do Laranja Choque que é 18 anos, isto é, a maioria dos leitores considera que deve ser feita uma alteração legislativa no sentido de se poder começar a consumir álcool mais tarde.

As três ultimas perguntas, estarão em votação na próxima semana. A primeira durante mais de um mês.

Já que pronunciei sobre a votação, prescindo do secretismo do meu voto, e anuncio no que votei.

1ºPergunta – PSD
2ºPergunta – A Favor (reservo declaração de voto, num futuro post)
3ªPergunta – 20 anos (com igual reserva)
4ºPergunta – Um desastre

Continuem a participar nas votações. Obrigado a todos os leitores participantes.

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Acerto Final

>> quinta-feira, 9 de julho de 2009

Há filmes fantásticos e filmes bons. Filmes que fazem rir, outros que fazem chorar. Mas há filmes bonitos. Simplesmente bonitos. Acabei de ver, agora mesmo, o Acerto Final. É um desses filmes bonitos.

Filmes que vistos em certos dias têm outra dimensão. Saber Perdoar. Há uns tempos fiz um post assim intitulado. Este filme, nestas primeiras horas de mais um dia 9, remete-me para isso. Saber Perdoar e aceitar tudo com gratidão.

O Filme demonstra mais uma vez que o ódio nada vence. Que todas as adversidades só podem ser combatidas com amor e com união. É esse amor que torna tudo possível.

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Ganhar uma Geração, por Tiago Mendonça

>> quarta-feira, 8 de julho de 2009

No último post que fiz, a propósito desta rubrica, afirmei que as coordenadoras, CAL e CESBDL, devem ser o coração de uma Distrital. Verdadeiramente, em algumas distritais do país, como é o caso de Lisboa, existem um conjunto de secções que com maior ou menor fulgor, vão assegurando a actividade política no Distrito.

Lisboa, é um distrito privilegiado. Existem várias secções a produzir um trabalho político muito bom e espalhadas pelos vários Concelhos. A secção de Oeiras vai sendo um exemplo a nível nacional, com uma cadência de actividades, inigualável em todo o país. Odivelas, tem dado um excelente exemplo, principalmente nos últimos meses, propiciando grandes actividades e casas cheias. A secção de Moscavide, apresenta-se, para além das actividades temáticas, como um exemplo na elaboração de moções e na formação de novos quadros no Distrito de Lisboa, nomeadamente após a criação do Gabinete JSD. A secção D, ainda há bem pouco tempo, fez uma grande iniciativa, de dimensão distrital, o Imobiliza-te. A secção B, explora, como poucas, a área de secção em que está inserida, sendo uma fonte de quadros políticos de grande qualidade. E poderia citar mais uma ou duas secções. Todas estas secções têm um denominador comum. Pensem e rapidamente percebem qual é.

Perante este grupo de secções que vão trabalhando, cabia à CPDL, essencialmente, coordenar. Alertei, conselho distrital a conselho distrital, para a necessidade de colocar as Coordenadoras em Actividade. Na CAL o plano não poderia ser muito diferente deste. No primeiro ano de mandato, fundar Núcleos de Estudantes Sociais Democratas em número suficiente para reactivar o plenário da CAL, por um lado, e chamar à estrutura os mais talentosos do mundo académico, por outro. Numa segunda fase, com o plenário reactivado, surgia a hipótese de montar, verdadeiramente, a coordenadora, podendo colocar mais pessoas a realizar actividade política e tendo uma estrutura montada, através dos NESD, que permitisse a organização de actividades, de grande dimensão , e exigindo menos dos membros da distrital, vocacionados para outras tarefas. Por outro lado, fazer isto era garantir a renovação dos quadros políticos na estrutura. Nada foi feito.

Na CESBDL, o cenário é idêntico. Zero reuniões de vogais do ensino básico e secundário. Zero. Nem uma. Simplesmente, esta coordenadora não existe. E tão importante que ela é. É importante chegar ás Associações de Estudantes, perceber os novos quadros políticos, os jovens mais interessados e atrai-los para projectos sérios na JSD. A renovação de quadros políticos deve ser sempre um objectivo de quem está no poder. A política do eucalipto, isto é, secar tudo em redor, nunca deu bons resultados.

Afirmo, sem qualquer problema, que uma Distrital que tenha estas duas coordenadoras a funcionar muito bem, tem meio mandato feito. É essencial, que de uma vez por todas, se chamem os melhores para as coordenadoras. Que a coordenadora do Secundário não seja vista como o parente pobre da distrital, que se oferece ao “puto” da secção numerosa. Nem a CAL, pode ser o cheque-brinde para atrair quaisquer conselheiros distritais. Não pode funcionar assim. Não faz sentido que assim seja.

No futuro, a aposta nas duas coordenadoras, terá que ser uma realidade. Não há hipótese de fazer as coisas de outra maneira.

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Na opinião de Ana Suwa

Hoje talvez tenha sido o dia mais complicado desde que ouvimos falar da Gripe A, pelo menos, no que ao nosso país diz respeito. Perante o clima de alguma alarmismo, pedi o especial favor à Ana Suwa, estudante de enfermagem na Universidade Católica Portuguesa, de nos dar algumas informações sobre a temática, até porque, julgo que a calma ajuda sempre nestas situações. Um obrigado a esta estudante de enfermagem.




Tive a oportunidade de no Sábado passado assistir, na Universidade Católica Portuguesa – Escola Superior Politécnica de Saúde, a uma conferência sobre esta realidade de cariz mundial que é a epidemia pelo vírus da Gripe A.
Foi declarado pela Organização Mundial de Saúde no dia 11 de Junho de 2009 a passagem da gripe suína para o nível máximo (6) de alerta pandémico. Ora, é preciso antes de mais dismistificar este “nível máximo”, o qual é referido. A passagem à fase 6 da pandemia deve-se à facilidade e velocidade de propagação do vírus a nível mundial e não à sua gravidade clínica. Esta gripe iniciada no México e Estados Unidos da América propagou-se a quatro Regiões da Organização Mundial da Saúde, sendo acompanhada a par e passo em Portugal pela Direcção Geral da Saúde em estreita ligação com a Organização Mundial de Saúde e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.

Este vírus é altamente transmíssivel e embora ainda esteja a ser estudado, já há inúmeras informações relativas a ele. Sabe-se que esta gripe é provocada por uma nova estirpe de vírus da gripe que contém genes das variantes humana, aviária e suína, numa combinação que nunca antes tinha sido observada. Ao contrário de outras gripes existentes, como a gripe das aves e a gripe suína, em que a transmissão do vírus entre espécies era rara, o novo vírus da Gripe A (H1N1) transmite-se de pessoa para pessoa. E daqui advém o rápido aumento do número de casos e o surgimento duma pandemia.

A gripe A propaga-se entre pessoas por via respiratória, exactamente da mesma forma como a gripe sazonal se propaga:
• Através do contacto directo com gotículas que advêm da tosse ou espirro de uma pessoa que está infectada;
• O contacto directo com uma pessoa infectada a menos de 1 metro de distância;
• Indirectamente, através das gotículas ou das secreções do nariz e da garganta que sujam as mãos e superfícies de contacto, que, em seguida, são tocadas por outras pessoas que as levam à sua própria boca ou nariz.

Segundo a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (AESA) e Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, este vírus não é transmitido pela ingestão de carne de porco ou pelos seus produtos derivados. Independentemente disto, devem ser mantidas as boas práticas de segurança alimentar, não comendo carne crua de forma a evitar possíveis riscos de doenças de origem alimentar. São sempre recomendadas as práticas adequadas de higiene, que determinam a prática da lavagem das mãos antes de cozinhar, a lavagem adequada de todas as superfícies e equipamentos da cozinha com detergente depois de manusear carne crua. A carne de porco deve ser cozinhada, até atingir uma temperatura interna de 70ºC, temperatura adequada para eliminar vírus e bactérias.

Os sintomas, também eles, são muito semelhantes aos da gripe comum, aos da gripe sazonal:

• Febre (acima de 38ºC);
• Sintomas respiratórios, como tosse ou rinorreia (secreções nasais);
• Dor de garganta;
• Dores musculares;
• Dores de cabeça;
• Arrepios;
• Fadiga;
• Vómitos ou diarreia (não são típicos de gripe, mas foram relatados por alguns dos recentes casos da Gripe A).


É de referir que as mortes verificadas se devem a complicações provenientes desta gripe e que podem incluir a exacerbação de doenças já existentes ou problemas respiratórios (pneumonias graves, bronquites), ou não respiratórios (convulsões febris, encefalopatias, miocardites, entre outras). O risco de ocorrência de complicações, hospitalização ou morte, em resultado da gripe, é maior nos idosos (com mais de 65 anos), nas crianças pequenas, nas grávidas e doentes crónicos.

Até agora, a maioria dos casos de Gripe A (H1N1) são leves e, provavelmente, a maioria dos doentes recuperam por si mesmos. As evidências actuais sugerem que o vírus influenza A (H1N1) é susceptível ao tratamento com oseltamivir (Tamiflu®) e o zanamivir, (Relenza®), mas resistente aos antivirais mais antigos. Os antivirais podem aliviar os sintomas e diminuir o curso da doença. Foi referido que em Portugal a quantidade de antivirais existentes, como medida profilática, apenas cobre 25% da população, o que não deixa de ser intrigante. Apesar do número de casos no nosso país ainda ser minoritário, estima-se que em Outubro o número de casos aumente consideravelmente.

A vacina para a Gripe A (H1N1) está em desenvolvimento e revela-se de facto importante para a imunização da população, de modo a que a transmissão do vírus seja travado. Devido ao facto de muitas pessoas, senão a maioria, não terem imunidade ao vírus, a sua transmissão torna-se de fácil propagação.

A realidade nacional está, de acordo com o Ministério da Saúde, ainda longe de uma situação de pandemia. O padrão epidemiológico em Portugal é diferente do de Espanha, Estados Unidos ou México, pois a maioria dos casos que surgem são importados, embora, neste momento, já existam casos de transmissão secundária do vírus. A mais recente notícia reporta para 4 crianças infectadas num infantário após terem estado em contacto com um bebé de 18 meses vindo de férias do México. Por este exemplo, revela-se fundamental que todas as pessoas conheçam as medidas preventivas a tomar para que casos como este não venham a acontecer.



Neste momento, Portugal encontra-se ainda em fase de contenção, ao contrário do que acontece no Reino Unido que se encontra já em fase de mitigação, ou fase de “tratamento”, devido ao número incontrolado de infectados. A principal finalidade do Plano de Contingência Nacional é minimizar o impacte da pandemia, sobretudo no que respeita à letalidade e à disfunção social. Os efeitos na sociedade podem ser mais graves do que na própria saúde, com consequências no funcionamento de todos os sectores e actividades sociais, incluindo os considerados imprescindíveis à satisfação das necessidades básicas. Neste sentido, o Ministério da Saúde mantém as medidas de prevenção já tomadas, que têm como objectivo a imediata localização e contenção dos casos, recomendando também a toda a comunidade - famílias, escolas, empresas, etc. - que colabore com comportamentos que dificultem a transmissão do vírus.

As recomendações mantêm-se inalteradas: perante sintomas sugestivos de gripe, de contacto com doentes confirmados e/ou deslocação a áreas afectadas, os cidadãos devem contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) e seguir as recomendações feitas pelos profissionais de saúde.

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Ganhar uma Geração, por Tiago Mendonça

>> segunda-feira, 6 de julho de 2009

Dou hoje inicio ao espaço Ganhar uma Geração. Não tem dia marcado, e será um separador que vai congregar vários textos sobre a JSD.

Hoje queria-vos falar sobre a JSD/Lisboa. Não percebo, como é que se persiste no mesmo erro. Na altura das eleições, as listas candidatas, olham para os estatutos, observam o número máximo de pessoas que podem colocar na Lista, e começa a mercearia. Compra aqui, compra ali, e o resultado final é quase sempre uma amálgama de pessoas, sem qualquer fio condutor. Um somatório, cujo resultado é pouco mais que zero, e onde, por vezes olhamos para os primeiros da lista e só temos vontade de rir.

E aqui, entenda-se, nem sequer é uma crítica directa, à actual comissão politica distrital. É uma crítica geral para a forma como as listas são feitas. E a pergunta que se coloca, é simples. Porque razões não são feitas as listas de outra forma?

A resposta é ainda mais simples. O que se procura não é uma equipa que trabalhe, não é uma equipa ganhadora que imprima uma dinâmica de trabalho e de vitória na estrutura, mas antes a satisfação dos egos de cada um, ou do chefe de cada um, satisfação essa que consiga puxar o voto desses, para uma pessoa ou um conjunto de pessoas se sentarem na cadeira mais alta do distrito.

Assim, nunca a JSD irá ganhar uma Geração. Ganhar Esta Geração.

Julgo que a primeira coisa que existe a fazer, é definir três áreas prioritárias e outras 3 semi-prioritárias. Não me vou aqui alongar, isso ficará para outro post, sobre as razões que me levam a optar por estas e não por outras áreas. Assim eu definiria como áreas prioritárias, a Cultura, o Ambiente e a Mobilidade Inter-Concelhia. Com seis áreas semi-prioritárias: Economia e Emprego, Educação e Formação, Desporto e Saúde.

Definidas as prioridades, as coisas ficam mais fáceis.

Na cúpula, o presidente e quatro vice-presidentes. Mas as escolhas têm que ser feitas com sentido. Um vice-presidente para organizar as secções fora do Concelho de Lisboa, necessariamente militante numa secção de fora do Concelho de Lisboa. Um vice-presidente que coordene as secções dentro do Distrito de Lisboa. Um outro vice-presidente para a coordenação das actividades, necessariamente a emanar de uma secção conhecida pela dinâmica de actividades. E um quatro vice-presidente para as relações institucionais. Segue-se um secretário geral, acompanhado de dois secretários-gerais adjuntos, um com maior pendor interno, outro de maior pendor externo. Uma aposta claríssima, naquilo que é o coração de uma Distrital. A CAL e a CESBDL. Coragem de assumir, que estas devem ser as prioridades das prioridades de uma distrital, indicando os mais talentosos e capazes para estes lugares, e não, como de costume, o “puto” da secção numerosa ou o “tipo” com experiência académica. Detenho-me mais duas ou três linhas sobre o assunto. É inaceitável o tratamento que tem sido dado às coordenadoras. A CAL, com tantos e bons quadros entendidos na matéria está parada há muitos anos. A CESBDL, é inexistente. Inaceitável.

Depois um corpo de 6 vogais e de mais 13 suplentes. E aqui é muito simples. Os três primeiros vogais ficam encarregues especificamente de uma das três áreas prioritárias. Os últimos 3, das três áreas semi-prioritárias. Cada um deles, terá dois vogais suplentes que com ele formarão uma equipa especifica para aquela área, isto é, teremos 6 equipas, 5 equipas de 3 elementos e uma equipa de 4 elementos a trabalhar em cada uma das 6 iniciativas, tudo isto coordenado por um vice-presidente especifico, auxiliado pelo secretário-geral adjunto de pendor interno.

Acrescenta-se ainda três pastas. Informação, Gabinete de Estudos e Gabinete Autárquico.

Se cada uma das equipas realizasse duas grandes actividades, teríamos a distrital a fazer 12 actividades num mandato. Nada de impossível, ou sequer de muito difícil. E nem sequer desgastaria muito, pois tudo seria divido por equipas, com dois elementos a coordenar.

Ao mesmo tempo a CAL, refundava-se, criando os 7 Núcleos de Estudantes Sociais-democratas que precisa para voltar a ter Assembleia. Chegava junto dos estudantes, atraia novos e bons quadros, aproximava-se da sociedade civil e garantia a renovação.

A CESBDL, entregue a alguém de grande talento e com enorme empenho, estaria próximo das escolas do ensino secundário, com objectivos idênticos à CAL, embora com uma amplitude de acção, um pouco maior.

A Gestão Interna, seria assegurada por um Secretário-Geral e um Secretário Geral Adjunto para o efeito.

As relações institucionais, teriam alguém a pensar apenas nisso.

E depois, o trabalho, que devia ser feito, e nunca o é, a coordenação das agendas das secções, não querendo impor absolutamente nada nem diminuir a autonomia, mas, ao invés, procurando compatibilizar calendários e optimizar meios, feito por mais dois vice-presidentes.

Tudo isto, feito por um Gabinete de Estudos, com um membro da distrital e com pessoas fora da CPDL, chamadas entre os melhores das várias secções. A formação autárquica, ficaria a cargo do Gabinete Autárquico, constituído nos mesmos moldes e com a função acrescida de presenciar algumas assembleias freguesias e municipais e de auxiliar os membros de assembleia freguesia, presidentes de junta, deputados municipais e vereadores da JSD.

Informação, área fundamental, com apenas uma pessoa a pensar nisso.

Com esta organização e gestão interna, o difícil é as coisas não correrem bem. Têm é de existir coragem. O critério tem que ser a qualidade, a aptidão e a capacidade em cada uma das pastas específicas. Nunca pode ser o número de militantes da secção ou os esquemas estranhos que muitas vezes se impõe na lógica distrital e nacional.

Tudo isto é apenas uma opinião. Fica à vossa disponibilidade, concordarem ou discordarem, ou até ignorarem.

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Com dedicatória.

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Pauta da Semana I, por Tiago Mendonça

Começa hoje o Pauta da Semana. Tentarei, na medida do possível, no final de cada semana, publicar este espaço. Aqui, atribuirei classificações aos melhores e aos piores da semana.

O que caracteriza este espaço é que não tentarei analisar somente o melhor e o pior das figuras nacionais ou internacionais. Aqui marcarão presença os melhores e os piores da minha semana. Não estranhem, portanto, ver por aqui, por exemplo, alguns nomes de companheiros meus da JSD ou de colegas meus de Faculdade que se tenham destacado durante cada uma das semanas. Por outro lado, obviamente terei em atenção o panorama local, nacional e internacional na elaboração desta pauta.

Nesta semana, resolvi chamar à colação, nove nomes.

Em primeiro lugar as negativas:

Bruno Carvalho – 4 Valores – O candidato à presidência do Benfica, foi arrasado nas eleições. Pouco mais de 2%. E nem os tribunais lhe parecem dar razão. Muito mau. Excluído.

Manuel Pinho – 5 Valores – O Gesto do momento. Acabou por sair demitido, após os “chifrinhos” dirigidos a Bernardino Soares. Um ministro com algum bom trabalho nas energias renováveis. Muito mau na comunicação. Excluído.

José Sócrates – 7 Valores – Uma péssima semana, derrocada nas sondagens (para quem ainda acredita nas mesmas) e para culminar fica sem ministro da economia após loucura no Debate do Estado da Nação, que até não lhe estava a correr mal. Vai ter a “Oral” da sua vida, nos próximos meses, para tentar reconquistar a confiança dos Portugueses.

Positivas:

Luís Filipe Vieira – 13 Valores. Arrasou nas urnas. Mas todo o processo eleitoral muito estranho e a soar a táctico de mais. Antecipação das eleições parece ter tido único objectivo de afastar putativos candidatos. Ainda assim, um confortável 13.

Manuela Ferreira Leite – 14 Valores. Quem diria há 3 meses atrás, que se discutisse se o PSD ganhava com ou sem maioria absoluta? Mérito, para um estilo tantas vezes criticado (também por mim). Parabéns.

João Ascenso – 15 Valores. O Presidente da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, à parte do excelente inicio de mandato, ainda que com alguma turbulência aquando da calendarização dos exames, continua imparável nas classificações que vai obtendo. E a humildade na hora da vitória só lhe fica bem. 15 Valores.

Pedro Santana Lopes – 16 Valores. Uma excelente apresentação de candidatura. Equilibrada, oscilando entre a obra feita e o plano para o município. Muitíssimo bom programa, moldura humana assinalável. Tudo correu bem ao próximo Presidente da Câmara de Lisboa. Excelente.

Maria Geni – 17 Valores. Ganhou, na passada terça-feira, as eleições para a comissão política de secção do PSD/Moscavide. Com mais de 100 votos de diferença, consegue cerca de ¾ dos votos. A nota que lhe atribuo é obviamente extensível a todos os eleitos e a todos aqueles que contribuíram para que a mesma fosse possível. Uma vitória desta expressão, quando se vem da oposição, tem muito que se lhe diga. Sinceros Parabéns.

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Primeiro Semestre de 2009 no Laranja Choque

>> domingo, 5 de julho de 2009



Uma tendência de crescimento que se assinala aqui no Laranja Choque.

Mais importante, quanto a mim, a barra a azul, que assinala o número de visitantes por mês. Em Janeiro eram apenas 729, hoje são praticamente o dobro, tendo-se atingido em Junho um valor acima dos 1400 visitantes.

No que às paginas vista diz respeito, estamos quase a atingir as 3000 páginas por mês.

São bons indicadores, que me deixam muito contente. Cumpre agradecer a todos os leitores e a todos aqueles que com os seus comentários vão permitindo o debate de ideias, que é sem dúvida um polo aglutinador de novos leitores.

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Dia B, por Bruno Antunes

Nacionalidades

Sempre fui habituado a gostar de Portugal, a empunhar uma bandeira, a cantar o hino nacional, a gostar de ver Portugal ganhar no desporto, até a ver Portugal a marcar pontos na Eurovisão (raro). Sempre fui habituado, quando via o nome de Portugal lá fora, em jornais e televisões estrangeiros, a sentir algum orgulho. Afinal, é a nossa pátria que está em causa. Hoje em dia, quando considero sobre o que me foi ensinado, questiono se o patriotismo será algo positivo ou não. Excluamos o nacionalismo por ora, não é esse tema que quero aqui tratar.

Afinal que sentido fará achar que por nascermos num determinado ponto do globo sem sequer sermos tidos ou achados para isso, devemos amar esse local? Indo mais longe, não deveríamos apregoar aquela famosa canção de John Lennon “Imagine” em que se postula um Mundo sem fronteiras?

Indagando e pensando bastante sobre isto, chego à conclusão que faz todo o sentido gostar mais da nossa pátria que das outras. Apesar de não sermos (os que cá nascem) de determinada pátria por qualquer mérito (na maior parte dos casos) é no local onde nascemos que somos educados, onde partilhamos uma cultura, valores.
Possivelmente num Mundo no futuro, já se possa acreditar e aplicar um modelo sem fronteiras, um Mundo sem fronteiras de facto. Hoje já se ensaia algo semelhante, veja-se a União Europeia. No entanto, sempre deverá haver (sem querer fazer futurologia) alguma identidade própria que une determinado conjunto de pessoas, pela tradição, pelos costumes, pelos valores.

Na realidade, hoje e desde sempre, o crescimento de um país, cidade, região teve que ter por base a comparação com outro país, cidade ou região. Antes, e creio que hoje em dia já não tanto, era modelo comum a muito países, regiões, regimes, clubes pautar a sua actuação pelo estabelecimento de um inimigo comum. Exemplos há muitos. Hitler criou como inimigo os judeus e tudo o que não fosse ariano, O Estado Novo, tudo o que não fosse conservador de Direita, O Comunismo, tudo o que não fosse comunista, O F.C.P., o Benfica.

Hoje em dia, como referi, creio que esse modelo está mais esbatido, no entanto é ainda essencial uma comparação entre (chamemos-lhe) aglomerados de pessoas de alguma forma unidas por um ideal, para que esse crescimento se dê.
Ora, acima referi que este patriotismo, apesar de não provir muitas vezes de qualquer mérito, é perfeitamente admissível, aliás, de louvar.

Tomei conhecimento, com espanto, da notícia de que Maria João Pires iria renunciar à nacionalidade portuguesa, permanecendo apenas como brasileira. Fiquei ainda mais estupefacto com os fundamentos invocados pela pianista. Pelos vistos, a artista renuncia à nacionalidade portuguesa porque o Governo não financiou os seus projectos convenientemente. Imaginemos que todas as pessoas que se sentem de uma outra forma prejudicadas por este ou outro Governo tomassem a mesma decisão. Haveria portugueses? Haveria algum cidadão com nacionalidade no Mundo? Prestando mais atenção ao caso concreto. Percebe-se, que quando “a manta não estica”, o mesmo é dizer, quando não há dinheiro para tudo, que um Governo aposte com maior intensidade em sectores fundamentais, como a Saúde, Educação, Justiça, do que noutros não tão essenciais, como a Cultura. Não se deve abdicar de investir nesta área, mas compreende-se a moderação no investimento. Para além disto, a pianista parece incorrer num enorme erro, confundir o Estado com os órgãos que o compõem. Os Governos passam, mas o Estado mantém-se. Compreende-se que alguém tome a decisão de mudar de país de residência e trabalho para ter melhores condições de vida, para poder exercer melhor a sua actividade. Tenho mais dificuldade em compreender, em aceitar que alguém deixe de ter uma nacionalidade, a não ser, claro está, por razões de sobrevivência.

A decisão é da pianista, obviamente, e é-lhe lícito fazê-lo. No entanto, não deixa de merecer reparos.

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Manuel Pinho - Obviamente, não se demitiu.

>> sábado, 4 de julho de 2009

Julgo que Manuel Pinho foi um ministro esforçado, com alguma obra feita, no que às energias renováveis diz respeito. Foi um dos ministros que coloco na metade superior do executivo socialista e julgo que a sua actuação não foi desastrosa, diferentemente, do que acontece na Agricultura, Obras Públicas, entre outros.

No entanto, este ministro não tem o condão para a vida pública e mostrou diversas vezes, como o vídeo em baixo ilustra, uma incapacidade para comunicar, desdobrando-se em multiplas gaffes, umas mais graves que outras.

Esta última, cometida no debate sobre o Estado da Nação, é muito grave e é desrespeitosa para com a casa mãe da Democracia. Contudo, obviamente que não foi Pinho que se demitiu. Socrates foi obrigado a demitir Pinho, já que está sem margem de manobra. O Primeiro-Ministro que aguentava tudo e mantinha os ministros, como aconteceu com os protestos à ministra da Educação não é o mesmo primeiro-ministro de hoje.

Este primeiro-ministro que percebeu que dificilmente ganhará as próximas eleições, não olha a meios para atingir os seus fins. E comete erros, muitos erros, e muito graves. A questão da PT, é apenas mais um exemplo gravissimo desta gestão. O Sr.Primeiro Ministro está desesperado e tudo lhe corre mal.

Há uns tempos atrás, anos talvez, disse que quando este primeiro ministro entrasse em queda iria até ao fim. Não seria uma quedazinha. Seria o fim. E isso está-se a confirmar. A pelo de cordeiro já não assenta no lobo.

Enfim, cá estaremos para assistir às cenas dos proximos episódios.

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Outros Blogues XIV

>> sexta-feira, 3 de julho de 2009

www.laurindalves.blogs.sapo.pt – Ai está o blogue pessoal da candidata pelo MEP às ultimas eleições europeias. Interessante.

Nota: 13 Valores.

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Lisboa com Sentido

>> quinta-feira, 2 de julho de 2009

Estive presente na Apresentação de Candidatura do Dr. Santana Lopes. Centenas, talvez milhares, de pessoas para ouvir o próximo presidente da Câmara de Lisboa. Claríssimo na exposição, com obra feita para defender, uma visão de futuro, vários projectos para melhorar a cidade de Lisboa. Demonstrou pensamento e maturidade política. Esteve, mais uma vez, muito, muito bem.

Creio, que em Outubro, Lisboa pode voltar a ter sentido. A deixar de ser um estaleiro, parada no tempo, sem obras, com uma actuação política que tenta passar nos intervalos da chuva. Pode voltar a ter sentido. A ter obra.

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Aviso à Tripulação

Caros comentadores,

Já é a segunda situação em que tenho problemas com os comentários. A maioria dos blogues opta por uma moderação de comentários ou pelo menos com algum filtro nos comentários que faz. Eu optei, e não me arrependo, por prescindir da moderação e permitir que todos comentem. O objectivo é, por um lado, dar dinâmica ao blogue, já que alguns dias eu não consigo vir ao computador, e corríamos o risco, de eu postar sobre qualquer coisa, e depois, passado várias horas ou até dias colocasse os comentários todos de uma assentada impedindo o debate. Por outro lado, julgo, embora a experiencia me diga o contrário, que algumas pessoas com informações e contributos importantes se sintam mais confortáveis atrás do anonimato.

Agora fico desagradado quando utilizam a boa vontade do autor do blogue para estes números. Assim, com muito desagrado meu, sou obrigado a moderar os comentários ou apagar, posteriormente, todos os comentários que provenham de pessoas não identificadas ou identificáveis.

Se, no caso do post sobre o ENEE, deixei passar, neste novo post, os contornos são mais graves. É que o caro Militante Atento, que pode ser atento, mas frontal, não é, se esconde atrás do anonimato para, para além de atacar o autor do blogue, atacar um conjunto de pessoas, que sendo melhores ou piores, merecem o respeito de todos. E eu não vou permitir que utilizem “esta casa” para joguinhos e tricas políticas, para a “sarrafada” política e para, simplesmente, humilhar por humilhar os outros.

Por isso fica o sério aviso. Todos os lugares têm regras. Eu gosto de ser polémico, interventivo. Poderia nada ter dito sobre este delicado tema. Mas gosto de dizer. E gosto de utilizar a ironia e até uma ponta de atrevimento no que escrevo. Gosto, e assumo, de provocar a controvérsia e a discórdia. O debate. E admito, o defeito, de ser um pouco impulsivo. Mas não permitirei que utilizem o blogue para atacar outras pessoas. Por isso, vamos a regras. Se querem atacar alguém, façam-no em relação a mim. Segunda regra, urbanidade. Por último, identifiquem-se. Não é pedir muito.

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Day After

>> quarta-feira, 1 de julho de 2009

Acabou o dossier eleições. Está eleita uma nova equipa. Fantástico o discurso da nova presidente, que afirmou que contava com todos e procurou aglutinar todas as pessoas. Excelente também o apontamento que fez sobre as relações com os jovens e com a JSD, que mostram grande abertura para trabalhar connosco nos próximos combates do PSD. Da minha parte, e da parte da equipa a que presido, pode contar com toda cooperação institucional e com todo o nosso empenho em vencer os nossos verdadeiros adversários, que estão fora daquela sede, e não dentro.

É importante ganhar as eleições em Loures. Aliás, é urgente. Os mandatos socialistas colocaram o Concelho mais atrasado. Não existe uma união, ao invés, uma amálgama de partículas que no seu todo não valem mais do que valem separadas. Não existe, em linguagem comercialista, um aviamento.

É absolutamente inaceitável, que a Câmara Municipal continue a gastar mais dinheiro na revista de propaganda municipal do que no investimento em Turismo, por exemplo. É urgente, recuperar a bandeira do Hospital de Loures, desenvolvendo todos os esforços junto do Governo para que o Hospital que foi colocado na Gaveta, aquando da eleição do Engenheiro Sócrates, seja uma realidade e possa servir todos os Lourenses. Convém não esquecer, que Loures é o 5ºConcelho do País.

É importante criar condições do ponto de vista financeiro, para que seja possível adoptar uma pauta fiscal mais atractiva, que fomente mais investimento no Concelho e que, consequentemente, crie mais emprego e permita que as famílias se estabilizem no nosso Concelho.

Temos de melhorar na mobilidade e nos transportes, e acabar definitivamente com a separação que existe no nosso Concelho e com as enormes dificuldades que um munícipe tem, para viajar, por exemplo, entre Lousa e o Prior Velho. Devemos também aproveitar sermos um Concelho fronteiriço de Lisboa, procurando novas alternativas de ligação àquele Concelho. Fazem ideia de quanto tempo se demora, de transportes públicos, entre, por exemplo, Santo António dos Cavaleiros e o Saldanha?
O ordenamento do território tem que ser uma realidade. Temos de exportar tudo o que de bom foi feito na Portela, nesse domínio, para todo o Concelho de Loures. Temos também de ter um Concelho mais verde e na vanguarda das novas tecnologias e das energias renováveis.

É imperativo que Loures mude. E a mudança tem um nome: PSD. A alternativa que o PSD tem de providenciar, tem de ser uma alternativa jovem, dinâmica, apaixonada e apaixonante. Temos de ter os melhores, na candidatura à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal e às varias freguesias. Temos de ser capazes de fazer mais e melhor. De ir mais longe e de romper com todas as fronteiras que ainda existem.

Tudo isto é bem mais importante que uma eleição interna. Procurei neste blogue, num primeiro texto, manifestar a equidistância e o distanciamento que procurei ter de todo este processo. Tentei que os militantes da JSD votassem de forma tranquila e responsável, mas também informada. Mas, num espaço de reflexão e liberdade pessoal, obviamente que não me coíbo de dar a minha opinião e de registar as diferenças de tratamento entre uma Lista e outra. Não me arrependo de ter feito esse apontamento, em poucas linhas. Não me sentiria bem, em todo este processo, e perante tantas diferenças de tratamento que foram feitas em relação à JSD, não deixar um breve apontamento. Fui, muito ligeiro. A equidistância não permitiu mais.

Não me arrependo também da análise que fiz aos resultados eleitorais. O Grupo de Pessoas que estava na oposição ganhou muitos votos em poucos meses, o grupo de poder, não parou de perder apoios. Entendi identificar os três principais erros, com o principal objectivo de nunca ninguém mais os voltar a cometer. Em síntese, é importante deixar de trazer a vida interna do PSD para a comunicação social, e externamente andarmos a “bater” em companheiros nossos. Isso deve, definitivamente acabar. Não devemos tentar fugir ao confronto, devemos enfrenta-lo. E quanto à JSD, encaro esta organização, como absolutamente nuclear para o PSD/Moscavide. E puxando a brasa à minha sardinha, e sem qualquer desprimor pelas comissões politicas anteriores, julgo que não será injusto, reconhecer que esta equipa tem colocado Moscavide no centro político do Distrito e do País, e sempre pelos melhores motivos.

Despeço-me, encerrando o dossier eleições, que teve curta duração e volume, e ainda bem, anunciando que nos próximos dias vão existir muitas novidades no Laranja Choque. Terá uma nova face. Até lá.

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Análise aos Resultados Eleitorais

Análise aos Resultados Eleitorais

Em percentagem:

Lista A - 28%
Lista B - 72%

O resultado das eleições de ontem foi para mim surpreendente. Embora não tivesse dúvidas de que a Lista B ganharia as eleições, confesso que a vitória por 100 votos de diferença me surpreendeu muito. Não esperava, mesmo, tão avassaladora diferença.

Quanto à JSD, os militantes votaram de forma ordeira e muito urbana. Participaram em massa nestas eleições, escolhendo quem melhor entenderam. Interessa, nesta fase, fazer uma análise casuística do que levou a esta derrocada eleitoral por parte da Lista A.

Julgo que foram cometidos, vários erros, mas três de extraordinária importância.

• Um primeiro relaciona-se com a publicação de dois documentos, um oficial e outro escrito pelo anterior presidente de Mesa, com fortes criticas à Dra. Geni Veloso das Neves. E foi um duplo erro. Primeiro, porque se ataca, em público, uma candidata à Câmara Municipal, e assim, se perde razão quando em tempos idos se acusava de manchar o nome do PSD na Comunicação Social e de provocar desunião. Por outro lado, a antagonização à candidata, que talvez seja uma das pessoas mais respeitadas e admiradas dentro da secção, foi um ponto de partida para que muitos militantes abandonassem a ideia inicial que tinham de apoiar a Lista A.

• A marcação das eleições. Achei, como disse em vários plenários, um erro político não se marcar as eleições em Dezembro, conforme a Comissão Política Nacional recomendou. Ainda para mais, após um resultado negativo nas eleições para os delegados ao Congresso. Não que a Comissão Política carecesse de legitimidade, mas existiam sinais de que as coisas estavam a mudar. A marcação atempada de eleições seria um acto digno, mostrava desprendimento e politicamente seria numa data mais favorável. Sempre disse, que a partir dali, seria sempre a perder votos.

• O tratamento para com a JSD. Todos sabem que o PSD é um partido sui generis, e todos sabem também que muitas eleições são decididas pela JSD. Plenário após plenário, a JSD foi sendo beliscada. As reuniões de comissão política foram sendo cada vez mais escassas, o incidente de não ter existido qualquer telefonema aquando da constituição das listas, e a colocação de elementos menos conotados com a linha actual da JSD/Moscavide precipitaram, acho eu, a mobilização dos militantes da JSD e o seu sentido de voto.

Ontem falei com quase todos os membros da anterior comissão política. Conversas francas, olhos nos olhos. Disse-lhes repetidamente que estavam redondamente errados quando à postura da JSD e a sua orientação nos últimos dois anos. E disse também que a forma como elaboraram a lista, era um erro político. Pior, era a insistência num erro.

Nada tenho contra os dois elementos indicados pela Lista A, com idade de JSD. Um desses elementos não conheço, mas procurarei aferir do seu interesse, e procurarei uma integração no Gabinete JSD. O outro elemento, falei 3 ou 4 vezes, conversas de circunstância, mas tem estado, historicamente, mas com toda a legitimidade, em lados opostos aos que eu defendo. Mas não tenho, igualmente nada contra, como alguns quiseram fazer passar. Aliás, perante esta mostra de disponibilidade para ajudar, será solicitada ajuda na preparação das actividades da JSD. Sem dúvida.

Nunca critiquei as pessoas em si. São militantes da estrutura a que presido. Tento sempre integrar todos e estes não seriam excepção. Aliás, neste processo, nunca disse que deveria partir deles a chamada. Apenas verifiquei que a Lista A não procedeu da forma como eu esperava. E fiquei desiludido, triste, sentido. Mas disse tudo cara a cara, a quem de direito.

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