Amanhã!

>> segunda-feira, 29 de junho de 2009

São amanha as eleições para o PSD/Moscavide. Umas eleições muito importantes, na medida em que, deste acto eleitoral irá sair a nova comissão política de secção que terá como primeiro ponto do seu caderno de encargos levar a bom porto o processo autárquico, que teve inicio, com a apresentação da Dra. Maria Geni Veloso das Neves, no passado dia 26 de Junho de 2009.

No último plenário do PSD/Moscavide, prometi guardar a equidistância adequada de todo este processo, tendo em conta as funções que ocupo. Assumo essa afirmação e em nome da responsabilidade que assumi, não tecerei quaisquer comentários até ao anuncio dos resultados finais, sobre tudo o que tem sido feito e dito.

Não obstante disso, congratulo-me pela postura exemplar que os militantes da JSD/Moscavide têm tido, informando os seus militantes das eleições, divulgando as duas candidaturas e explicando o enquadramento político local, mas guardando o distanciamento que a autonomia da JSD requer.

É nestes momentos que temos de provar se estamos ou não estamos à altura dos cargos que ocupamos. E manter a serenidade até ao fim. Mesmo quando nos apetece falar. Mesmo quando nos apetece gritar. Não podemos andar meses, anos, a criticar atitudes de outros para depois fazermos o mesmo ou pior. Não podemos acusar, sucessivamente, que uns desunem, para depois não sermos capazes de unir. Em especial quando ocupamos cargos de responsabilidade numa estrutura.

Não me vou mesmo pronunciar sobre nada, até ao dia seguinte às eleições. Entendi não o fazer apesar de todas as circunstâncias. E que circunstâncias! Quando pensamos que já vimos tudo, afinal não vimos nada. Mas à primeira todos caiem, à segunda só cai quem quer.

Quero, neste dia anterior às eleições, desejar a melhor das sortes às duas listas. Até porque ambas têm elementos da JSD. Mas não ficaria bem com a minha consciência, se não distinguisse a forma como as duas listas lidaram com a JSD. A Lista B, teve a amabilidade e a sensibilidade de ligar ao Presidente da JSD dando lhe conta das suas escolhas para a listas à Mesa da Assembleia e à Comissão Política, dando lhe conta dessas escolhas, muito antes das mesmas serem um facto consumado. A lista adversária não quis ter essa gentileza. E talvez, tivesse, ainda mais obrigação, dado os dois anos de relações institucionais entre a JSD e a Comissão Política do PSD/Moscavide, cujos membros pertencem, maioritariamente, à Lista A. Nem uma palavra direi sobre os nomes escolhidos para essa Lista. Se todos conseguirem barbear o rosto de manhã, gostando do que observam, por mim está óptimo. Cada um faz as suas escolhas. E acarreta com as consequências dessas mesmas escolhas.

Lá estarei às 23h30 para saber os resultados eleitorais. Antes exercerei o meu direito de voto. Em silêncio e sem influenciar. Com a serenidade e a responsabilidade de sempre. E apenas posso prometer que ganhe quem ganhar terá a cooperação da JSD. Mas repito: À primeira todos caiem, à segunda só cai quem quer.

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Dia B, por Bruno Antunes

>> domingo, 28 de junho de 2009

Eleições Legislativas e Autárquicas.

Já escrevi sobre este tema mas creio não ser de todo impertinente voltar a focá-lo visto que foram tomadas decisões determinantes.

As eleições legislativas e autárquicas têm (neste momento) a particularidade de se realizarem no mesmo ano pelo que surgiu a discussão acerca da possibilidade de se realizarem simultaneamente ou em dias diferentes.
O PSD entende que as eleições deveriam ter lugar no mesmo dia alegando que financeiramente seria mais vantajoso e que se combateria de modo mais eficaz a abstenção.

Os restantes partidos com assento parlamentar (BE, PCP, Os Verdes, PS, CDS) entendem que as eleições deveriam ser em dias diferentes, fundamentando a sua posição no interesse da Democracia que assim seria melhor salvaguardado.
Devo dizer que estes alegados interesses não parecem corresponder à real motivação de quase todos os partidos.

Vejamos, todos sabemos que as eleições autárquicas são ganhas na generalidade das autarquias pelo PSD. PSD que sairia beneficiadíssimo de uma eventual colagem legislativas-autárquicas. Esta colagem também os beneficiaria porque a nossa Democracia ainda carece de maturidade, e como já escrevi, corre-se o risco de um povo que vota nas eleições europeias a pensar nas legislativas (na sua grande maioria) votar também nas legislativas a pensar nas autárquicas. Os motivos alegados não parecem de acolher. Ao que parece o dinheiro poupado numa realização simultânea das eleições corresponderia ao montante dispendido nas iluminações de Natal da Av. Da Liberdade, pelo que não seria tão caro como poderá parecer. Quanto à abstenção, esta não deve ser uma preocupação quando se chega a momentos eleitorais e também não pode ser combatida pontualmente numa eleição ou duas. Esta prática de combate à abstenção, que prezo, deverá ter lugar continuamente, não com a realização simultânea das eleições, que resta saber se não teria o efeito inverso e prejudicaria ambas com um afastamento generalizado.

O fundamento alegado pelos restantes partidos, da protecção da Democracia seria um bom argumento mas não parece ser aquele que está na base de tal posição. Esse fundamento parece ser antes o inverso do do PSD. Se o PSD costuma vencer as eleições autárquicas, os restantes partidos costumam perdê-las, necessariamente. Não lhes interessa uma eventual colagem.

Coube a decisão ao Presidente da República, que embora perfilhando (aparentemente) a posição do PSD, decidiu que as eleições seriam em dias diferentes. Parece-me a decisão acertada. É de facto aquela que melhor protege o superior interesse da Democracia para além de ter o apoio da maioria dos partidos com assento na A.R.
Já ouvi alguém na T.V. dizer que se o P.R. tivesse tomado uma decisão diferente correria o risco de perder as eleições presidenciais que se seguem (isto foi dito antes da decisão). Não creio que assim fosse, mas de facto o P.R. tomava uma decisão difícil e seria imediatamente conotado com o PSD.

Em suma, parece ter-se tomado a melhor decisão a bem da Democracia, a bem do país.

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Novidades

Ai está a nova imagem do Laranja Choque. Espero que gostem.

Entretanto retirei alguns dos espaços que ainda estavam na barra cimeira, embora ainda faltem ser retirados muitos outros. Por outro lado, já acrescentei alguns dos que serão os novos espaços do Laranja Choque, e retirei da barra lateral, o Espaço Benfica, que dava conta, exclusivamente, da classificação do nosso campeonato, até porque, o mesmo está em período de defeso.

Por ora, fica a nova organização do Laranja Choque, ainda que incompleta, por não poder avançar já com todos os nomes que quero lançar. A ideia é ter dois espaços por dia, ou seja 14 espaços fixos por semana, sendo que, tentarei postar, cada um desses espaços nos dias a que estão destinados, embora, seja de perspectivar alguns atrasos. Por outro lado, para além dos espaços fixos, um da responsabilidade de convidados outros da minha responsabilidade, irei postando tudo o que me aprouver, quer de índole informativa ou reflexiva, ou até mesmo, os habituais comentários em torno de acontecimentos laterais.

Esta nova organização visa promover, como já tinha afirmado, a pluralidade e a diversidade do blogue, não obstante de, pelo facto de ser um blogue pessoal, reflectir os gostos e as vivências do seu autor. Assim sendo, quem esperava ver aqui um Espaço Sporting, teve apenas uma doce ilusão. E não, não haverá um espaço dedicado a prestar homenagem ao comunismo, nem tão pouco me deterei sobre o curso de Estudos Eslavos, não obstante, o seu manifesto interesse.

Vamos então, in concreto, à programação:

Segunda-Feira:

• Género Masculino (Espaço dentro do qual ficará incluído o derby, o bom Futebolês, Espaço Playboy – que nada terá que ver com a revista ;) – e outros textos avulsos sobre futebol)

• Espaço de responsabilidade pessoal, à semelhança do Dia B, Mel e Paixão e outros.

Terça-Feira:

• Espaço de responsabilidade pessoal, relativo ao Concelho de Lisboa.
• In Dúbio Pró Réu – Espaço para dissertação acerca de temas relacionados com Direito.

Quarta-Feira:

• Politica no Feminino
• Divergências – Esperem para ver… 

Quinta-Feira:

• Quid Juris – Outro espaço relacionado com Direito…mas este sobre a FDL em particular.
• Convidados

Sexta-Feira

• Loures – Espaço sobre o Concelho de Loures
• 1 Personalidade – 1 vez por semana, uma descrição de uma personalidade que marcou o Mundo, o País ou o Concelho.

Sábado

• Ganhar uma Geração, por Tiago Mendonça
• Outros Blogues, também por mim 

Domingo

• Dia B, por Bruno Antunes
• Pauta da Semana, por Tiago Mendonça

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Com ou sem namorado, o que muda afinal?

>> sábado, 27 de junho de 2009

Outra das questões que debati com a pessoa a que me refiro no último texto.

Quanto a mim, quando alguém entra numa relação amorosa, em principio, assumirá um compromisso de fidelidade/exclusividade com essa pessoa, isto é, não tendo namorado, existe uma susceptibilidade de poder vir a ter, e nessa medida, um descomprometimento que permite certo tipo de aproximações, tendo namorado essa hipótese não deve existir, a menos que, em relações mais futuristas e open-minded, isso seja consentido.

Tirando isto, em minha opinião, nada deve ser mudado. A pessoa tem os seus valores e a sua conduta. Quanto a mim nada deve mudar tendo ou não tendo namorado. A pessoa quando começa a namorar sabe para o que é que vai. Sabe as características da outra pessoa. E terá que viver com isso. As pessoas devem manter as suas condutas.

O que não pode ou não deve acontecer é as pessoas por findarem uma relação mudarem em 180 graus a sua forma de ser e de estar na vida. Uma pessoa que muda tudo, mas absolutamente tudo, na sua forma de ser, representa duas coisas. Primeiro, que todas essas coisas que agora faz, não são compatíveis com os padrões de seriedade que um namoro implica, e portanto algo vai mal. Em segundo lugar, que a personalidade não está bem definida. O que aos 12 anos pode ser admissível, aos 20 talvez não seja. Não podemos mudar de personalidade, porque terminamos relações. Não se pode ser como aqueles carros topo de gama que vão dos 0 aos 10 em 3 segundos.

Cada vez mais me convenço que as pessoas devem definir o seu caminho. Cederem e adaptarem claro. Mas manterem a sua personalidade. Grandes oscilações não são benéficas.

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Outros Blogues XIII

Vejam o blogue Geração de 80. Um blogue muito interessante, em que o Nuno Poças (Presidente de Mesa da AAFDL) e o João Ascenso (Presidente da Direcção da AAFDL) entre outros ilustres cronistas, escrevem sobre variados temas.

Em nota FDLIANA: 15 valores.

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Comentário muito atrasado às votações. Entretanto já estão outras em curso.

>> sexta-feira, 26 de junho de 2009

Na sondagem relativa às europeias, salienta-se que os leitores do Laranja Choque, se inclinavam na sua grande maioria (58%) para votar no Partido Social Democrata, que entretanto venceu as eleições. O PS recolheu 26% dos votos, precisamente o valor que obteve nas Europeias. Curioso!

Já o BE, terceiro classificado nas eleições, não obteve qualquer foto no Laranja Choque. Aqui, o terceiro lugar, foi para o CDS com 7%, perseguido do PCP, com 5%. Os outros partidos obtiveram 1%.

PS e CDS com valores muito iguais aos que na realidade vieram a obter.

Quanto à pergunta se a degradação de valores preocupava os leitores, 83% responderam muito, enquanto cerca de 5% responderam pouco. Ainda 10% dos leitores responderam nada. Significativa a diferença, embora preocupante a percentagem dos 10%.

Já quanto à pergunta relativa à implementação do Processo de Bolonha:

46% dos leitores, afirmaram que o Processo de Bolonha teve uma implementação entre razoável e muito boa. Salientando-se que apenas 2% afirmaram ser muito boa.

Cerca de 53% dos leitores afirmaram que a implementação foi má ou péssima. 28% mau, 25% péssimo. Ou seja, em termos globais, tudo muito renhido, mas claro com pendor para a má implementação. Até porque as duas respostas mais votadas, foram precisamente a má (1º) e a péssima (2º) sendo que a fechar o pódio aparece o razoável (3º).

Entretanto novas votações já estão em curso há umas horas. Convido todos a participarem.

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Beber ou Não Beber, não é a questão.

Falava com alguém no outro dia, sobre o problema das pessoas beberem em excesso. Colocou-se a questão, será mais admissível as pessoas embriagarem-se aos 15 ou aos 21? Ora, admissível, não é em nenhuma idade, claro.

Se me perguntarem se prefiro que uma pessoa de 15 anos beba álcool ou se prefiro que uma pessoa de 21 beba álcool, concerteza que prefiro que seja a pessoa de 21 a beber. Mas prefiro, exclusivamente, porque existe uma presunção de maturidade. Isto é, o álcool faz sempre mal. Como quase tudo faz mal se for consumido em excesso. A permissão de só se poder beber álcool a partir dos 16 (totalmente inaceitável a meu ver) é porque se presume que a partir dessa idade as pessoas têm a maturidade suficiente para “saber beber”, isto é, para não beberem em quantidades exageradas e perigosas não só para a própria saúde, como para a saúde dos outros.

O ideal, mas igualmente impossível, seria fazer uma análise casuística, que permitisse aferir a maturidade de cada um, em termos concretos. Sendo isso impossível, tem que se generalizar. A idade dos 16 parece-me insuficiente. No mínimo os 18. Mas não é sobre isso que me quero centrar hoje.

Pelo que, claro que prefiro que seja uma pessoa de 21 anos a beber álcool, pois, à partida, saberá faze-lo de forma conveniente. Agora, supondo que duas pessoas se embriagam (e temos de distinguir o que é ficar bêbado e o que é ter dois ou três copos a mais) uma com 15 e outra com 21 anos. A primeira toma essa atitude, porque simplesmente não tem maturidade. Não sabe beber. Não sabe parar e não sabe perceber até que ponto consegue ir. Mais, só bebe álcool, porque consegue ir contra lei e aproveitar-se do podre sistema das casas de diversão nocturna que hoje existem. E, provavelmente, aproveita, a ruptura dos laços familiares. Bebe a mais, porque simplesmente não sabe o que está a fazer.

Uma pessoa de 21 anos, na plenitude das suas capacidades mentais, que, por sistema, fica embriagada, é uma pessoa que não tem maturidade para beber. E que beneficia da presunção de maturidade que a lei lhe confere para abusar desse direito, prejudicando-se a si e aos próximos.

Por isso, e tal como disse a essa pessoa com quem conversei no outro dia, é obviamente pior, e custa-me muito mais, ver uma pessoa de 21 anos completamente embriagada. É sinal que não evoluiu, que não atingiu os patamares mínimos da maturidade. Pior, poderá até regredido, pois poderá já ter estado nesse estágio e agora ter descambado.

Claro que quando aqui falo de ficar embriagado, repito, não é com uns copos a mais. Nem me refiro às duas ou três ocasiões por ano, onde isso, pode suceder. Um casamento, uma festa de aniversário, uma eleição ganha, um campeonato que o clube do coração vence. Digo, ficar bêbado, sábado sim, sábado sim.

Mas, infelizmente, parece que cada vez menos pessoas se importam com isto.

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Laranja Choque - Linha Editorial

Como tenho vindo a afirmar, o Laranja Choque, sofrerá, nas próximas semanas, algumas alterações de fundo, tendo em vista a diversidade de conteúdos e abrangência a um maior número de pessoas. Defini, os novos espaços e alguns novos cronistas.

O blogue tem vindo a evoluir e essa evolução acarreta responsabilidade. E essa responsabilidade implica equilíbrio. Procurarei portanto, pautar os post’s que vá fazendo, por um equilíbrio entre o registo pessoal de que não abdico e a formalidade que é exigida. Contem com post’s pessoais, e opiniões sobre” tudo e mais alguma coisa.”

Julgo que comunicar com as pessoas, essencialmente, comunicar com os jovens, é também opinar, numa linguagem fácil e sem rodeios ou contextualizações históricas, sobre os temas que estes debatem, numa mesa de café, com o amigo ou com o colega. Continuarei por aqui a falar sobre as relações amorosas e a sua intensidade muito notória na juventude, continuarei a falar sobre a minha visão da sociedade e da crise de valores que hoje identifico e continuarei a dar notas sobre questões e questõezinhas. Impõe-se, no entanto, uma maior responsabilidade na elaboração dos post’s. E em especial na discussão na caixa de comentários.

Quando convido as pessoas para minha casa, quero que se sintam bem. E quero mesmo que estes novos comentadores se sintam prestigiados no Laranja Choque. Pelo que não permitirei que este blogue se desvie de uma matriz de responsabilidade e de urbanidade. Tentarei também, diminuir um pouco a cadência, dos vídeos e afins, que vão para além do cunho pessoal que incuto ao blogue e caiem num intimismo, que talvez, comece a ser desapropriado, dada a evolução deste espaço.

Acho que, não me desviando dos valores essenciais que defendo para o Laranja Choque, devo deixar o blogue ir para onde os leitores querem. E adaptar-me às novas circunstância e à responsabilidade exigida.

Em breve terão as novidades que tanto tenho falado. Para já dois textos meus, precisamente, nesse registo mais pessoal, mais “mesa de café”. “Beber ou não beber, não é a questão” e “Com ou sem namorado, o que muda afinal?” são os resultados de uma conversa que tive há dias com uma amiga.

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Notas

>> quinta-feira, 25 de junho de 2009

Excelente a prestação de Manuela Ferreira Leite, ontem à noite, no Dia D. Muitíssimo clara, frontal, impossível de não perceber a sua posição sobre qualquer assunto, e enorme dificuldade em discordar das suas posições. Muito coerente. Anotei o facto de hoje já todos perguntarem sobre o que fará caso ganhe sem maioria absoluta. Até há um mês atrás perguntavam-lhe se viabilizaria a mais que certa maioria do PS, no caso dos socialistas não chegarem à Maioria Absoluta.

Amanhã, pelas 19horas, no Jardim Almeida Garrett, o pontapé de saída da candidatura da Dra. Maria Geni, à Câmara Municipal de Loures. Uma candidatura credível, de alguém com enorme conhecimento local, com provas dadas e obra feita. Uma excelente aposta do PSD. Acredito que podemos alcançar um resultado histórico.

No aspecto desportivo, uma palavra de repúdio para as eleições no Benfica. Vieira antecipa eleições, para que uma ou outra pessoa não se candidate e dessa forma o caminho para a liderança seja mais fácil. Mas não deixa de tomar decisões estruturais, esquecendo que está em gestão. Outros, apresentam uma subserviência ao Porto, inqualificável. Outros, vem a terreiro, fazer explodir um movimento e impedindo qualquer outra candidatura. Tudo esquisito. Talvez neste particular pudéssemos aprender qualquer coisa com o Sporting.

Quanto a Jesus, tenho gostado das suas primeiras intervenções, nomeadamente, do facto e ir observar os jogadores emprestados, antes de partir para novas contratações. Quanto a mim, Adu ou Coentrão têm claramente lugar no Sport Lisboa e Benfica. A ver vamos.

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Dragon Ball

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Dia B, por Bruno Antunes

>> quarta-feira, 24 de junho de 2009

Eleições no Benfica.

Estas eleições do Benfica estão envoltas em polémica há bastante tempo. O caldo entornou-se quando a direcção do clube resolveu convocar eleições antecipadas para dia 3 de Julho alegando ser a melhor forma de garantir que estaria assegurada a estabilidade dentro do clube. A justificação não pegou no momento. A ideia que de facto ficou para muitos foi a de que esta teria sido uma manigância utilizada por Luís Filipe Vieira para retirar José Veiga da corrida à presidência. Lembro que Veiga não tem ainda 5 anos de sócio (requisito fundamental para se candidatar) e nesta medida só se poderia candidatar se as eleições fossem em Outubro, conforme seriam se não tivessem sido antecipadas.

Com Veiga fora da corrida, aparece um grupo de ilustres benfiquistas intitulado “Benfica Vencer, Vencer” (que conta com a participação de Veiga) que pretendem uma vaga de fundo em torno de um nome forte que leve de vencida a contenda eleitoral. Surgiu assim o nome de Moniz, director da TVI, para se candidatar. Foram várias as notícias que deram como certos contactos entre o tal grupo e Moniz. Pensou-se que de facto iria avançar quando apareceu num qualquer hotel lisboeta “com ares de candidato”. No entanto, e para tristeza de muitos, o senhor não avançou alegando falta de tempo para se lançar num projecto e por ter de ficar submetido a um projecto que não é o seu.

Com isto o grupo desistiu de procurar candidato para estas eleições. Porém, Vieira não se candidata sozinho. Conta com a oposição do líder do Porto Canal, Bruno Carvalho que já veio afirmar que Vieira não se pode candidatar de acordo com os estatutos. Entregou candidatura ainda Carlos Quaresma mas com nomes insuficientes pelo que, apesar de ainda não haver decisão, creio que não deverá ser admissível tal candidatura.

Entretanto foi interposta uma providência cautelar contra as eleições do Benfica por estas terem sido antecipadas. Providência essa que pelos vistos já foi retirada.
O que dizer sobre este manancial de factos? Desde logo, importa afirmar que não sei quais foram as reais motivações da direcção para convocar eleições antecipadas pelo que juízos sobre as mesmas poderiam padecer de alguma injustiça. Coincidente ou não é o facto de esta decisão impedir Veiga de concorrer. Veiga que seria um adversário de peso para Vieira pois pelo que me é dado a perceber existe pelo menos uma franja que o apoiaria se se candidatasse. A minha opinião é a de que duvido que o Benfica ficaria melhor servido com esta eventual alteração. É um facto que foi com Veiga no Benfica que o clube se sagrou campeão. No entanto, não nos podemos esquecer que este senhor fora em tempos Presidente da Casa do Futebol Clube do Porto de Luxemburgo e terá saído daquele clube por alguma desavença com Pinto da Costa. Para além do mais, Veiga foi empresário, agente de jogadores. O que me garante a mim que as compras de jogadores pelo Benfica não seriam pautadas por essa bitola, pela bitola do “Se é jogador do Veiga pode vir, se não é, não pode”? Ninguém, provavelmente.

Quanto a Moniz, parece-me que seria uma aposta forte, mas creio que Vieira acabaria por vencer. Apesar de tudo cabe fazer alguns reparos. O modo como Moniz anunciou a sua não candidatura acabou por prejudicar o movimento “Benfica Vencer, Vencer”. A pergunta que se coloca é a de saber porque é que Moniz não enviou um mero comunicado a afirmar que não se candidatava ou mais do que isso, porque é que Moniz não se limitou a comunicar a sua decisão ao grupo que o convidou em vez de o vir dizer para a TV. É que esta posição impede que o movimento em causa possa convidar mais alguém pois será encarado pelos benfiquistas como “Segunda Escolha” e por isso possivelmente menos credível. A resposta a esta pergunta parece residir na probabilidade que existe de Moniz se candidatar daqui a 3 anos, ganhando com esta conferência de imprensa apoio para avançar. Surgem agora notícias de uma alegada tentativa por parte de grupos espanhóis de passar a dominar o Benfica, algo que seria mais provável com a entrada de Moniz para a presidência. Algo que não sei se a maioria dos benfiquistas iria gostar.

Quanto a Bruno Carvalho, este não transmite grande confiança aos benfiquistas em geral. Um director de um canal alusivo à cidade do Porto e que tem por referência de boa administração, a do F.C.P., não pode esperar grande aderência. Bem sei que o Benfica é um clube do Mundo e não de uma cidade mas esta ideia de que o Porto é que faz bem, não me parece boa. Não nos esqueçamos que comprovadamente (na justiça desportiva) houve naquele clube “tentativa” de corrupção. Para além disto, aquela ideia de se candidatar a bordo de um avião faz-me perguntar: O que é que o senhor ganhou com isso? Notoriedade nos media? É que parece-me que essa eventual notoriedade não se traduzirá facilmente em votos.

Tendo em conta que o prazo para candidaturas terminou e sem querer fazer futurologia (arte que não domino) parece que Vieira será novamente Presidente do Benfica. Espera-se trabalho.

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Dartação...Dartação...Dartação...

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Ponto de ordem

>> terça-feira, 23 de junho de 2009

Tem sido dificil, por esta altura, assegurar uma postagem regular neste espaço. Os meus acessos à Internet, têm-se resumido, a dois cliques para verificar a secretaria virtual, e quase sempre, dos computadores da Biblioteca da Faculdade.

Em minha opinião, “o campeonato” do Direito, não deve acabar no meio de Junho, e continuarei a dar tudo por tudo até ao final de Julho. Embora o nervosismo seja maior e o tempo para ponderar e orquestrar uma resposta mais elaborada seja mais curto, sou apreciador das provas orais. São 20 ou 30 minutos, onde temos a atenção do nosso regente e podemos expor os conhecimentos que adquirimos ao longo do ano. É mais um desafio, com tudo o que de bom isso acarreta e o risco próprio inerente a provas com esta matriz.

Aqui no Laranja, logo que tenha um tempinho, concluirei mais uma remodelação, nos espaços deste blogue. Tento sempre ir melhorando, inovando, chamando os melhores para aqui colaborarem, diversificar as temáticas e ir ao encontros dos que, pacientemente, vão lendo o que escrevo.

Esta diversificação pressupõe exigência. Exigência também nos conteúdos. Não esqueço o passado e presente do blogue, pelo que, manterei sempre o cunho pessoal que tanto gosto de imprimir ao Laranja Choque. Contudo, a exigência que se impõe, conforme perceberão muito breve, impõe maior rigor na selecção dos conteúdos, na moderação dos comentários e nos temas que aqui chamo à colação.

Os espaços serão remodelados. Acrescentarei novos espaços, outros deixarão de existir. Ainda, alguns, serão postados em dias diferentes e outros, passarão a ter autores diversos. Tentarei sempre pautar-me por uma grande diversidade de conteúdos, na perspectiva de, nunca esquecendo a matriz do blogue, chegar ao maior número de leitores possível.

Em breve, novidades. Quentinhas e boas.

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Walker

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Kit :) Foi o melhor que consegui arranjar. Mas pelo som, vale a pena.

>> segunda-feira, 22 de junho de 2009

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MacGyver

>> domingo, 21 de junho de 2009

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Parabéns Suwa!

Um beijinho de parabéns para ti Ana!

Muitos aninhos a espalhar felicidade.

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Obama no seu melhor.

>> sábado, 20 de junho de 2009

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Saudades. Mesmo.

Nos próximos 5 dias, 5 genéricos. Que saudades.

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Bons Exemplos

>> sexta-feira, 19 de junho de 2009

Dois bons exemplos que chegaram à caixa de entrada do e-mail deste Blogue.

O primeiro, um blogue sobre o Prior Velho.

Www.pensardiferentepriorvelho.blogspot.com

É assim que se faz política e se ganha eleições. Identificação dos vários problemas, emissão de opiniões construtivas, chamando à colação os vários temas sobre a freguesia. Interacção com o eleitorado, piscando o olho às franjas jovens do eleitorado. Um PSD moderno mas responsável. Excelente exemplo de intervenção cívica e de intervenção política. Parabéns aos companheiros José Figueira e Luís Dionísio.

Um outro exemplo, prende-se com o e-mail que o Vice-Presidente da AAFDL, Armando Rosa, me enviou. Atento à blogosfera e ao que se vai dizendo sobre a AAFDL, detectou um post meu, sobre a problemática das salas de estudo e logo esclareceu sobre os horários e potencialidades dos espaços de estudo à disposição. E tem razão: Já não é nada mau, e é mesmo um passo significativo, termos a sala de estudo, da Faculdade, aberta das 9h às 21h30, todos os dias. A Biblioteca, pelo que me chegou via e-mail, poderá ter o horário ampliado. Já não era mau, se às 2ª,4ª e 6ª ficasse aberta, também, até às 20h30, e se, pelo menos, ao Sábado de Manhã abrisse entre as 9h e as 14h. Mas os passos que têm sido dados são bons. Julgo que o open space que funciona na Cantina 2, aberto das 21h às 5h, nos dias úteis, e aos fins-de-semana e feriados entre as 14h e 22h, poderia era estar aberto todos os dias e não apenas na época de exames.

Mas o esforço tem sido feito. E o meu post, nem se referia à AAFDL. Julgo que o restante esforço que tem que ser feito, é por parte da CML. O investimento em Educação e Formação é sempre um retorno. E a criação de uma mega-espaço de estudo, teria retorno, por exemplo, com a criação de um mini bar, com bebidas e comidas que muito lucro daria.

Já que falo em AAFDL, dar os parabéns à actual direcção pelo excelente arranque de mandato. Acho que tem sido progressivamente melhor. E aqui deixo a minha palavra para o Armando, que simpaticamente me enviou o e-mail, mas para todos os outros membros, nomeadamente o seu presidente João Ascenso, que como já disse várias vezes, tem o perfil que considero correcto para um presidente de Associação Académica. Uma das razões, pela qual não fazia sentido, eu ter avançado, quando a hipótese se colocou, há uns meses atrás.

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Saudades

>> quinta-feira, 18 de junho de 2009

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A arma dos fortes e a arma dos fracos.

>> quarta-feira, 17 de junho de 2009

Julgo que a grande arma de qualquer pessoa é a palavra. Uma frase mais bem conseguida, uma tirada retórica na hora certa, um base argumentativa sólida e dificilmente destrutível, um slogan que fique, é o suficiente para motivar, mobilizar e arrastar pessoas.

A campanha de Obama, foi impressionante. Um ou dois slogans fantásticos e bem introduzidos, o discurso fluente, motivador e apelativo à mobilização em torno de uma causa comum, foi o que bastou para a eleição esmagadora de Barack Obama.

O curso de Direito, mais até que o conhecimento técnico das diversas questões, ensinou-me algo muito importante. Abrir sempre várias sub-hipoteses, ou seja, observar a realidade e não aceitar como dado adquirido absolutamente nada. Questionar tudo, criticar, perceber as divergências doutrinárias e tomar posição sobre todo e qualquer assunto. Por outro lado, possibilitou, que me passasse a organizar muito melhor. Consigo, hoje, sistematizar muito melhor o meu pensamento, e em poucas linhas, ir ao essencial dos problemas, desmontando-os e exprimindo a minha opinião de forma clara e concreta.

Abandonei os discursos longuíssimos e redondos, em torno do sexo dos anjos. Com Direito, aprendi a observar a realidade, discuti-la e depois exprimir o resultado dessa reflexão de forma clara. Se conseguir juntar a isso, uma excelente fundamentação e alguma persuasão terei aí a melhor arma possível.

Acho que tudo se baseia no diálogo, na tolerância, no respeito. Na divergência de opinião, com respeito pelo que cada um pensa. E devo muito disto, ao curso de Direito, sem dúvida, o curso, que confere uma melhor preparação mental.

Uma ressalva, para enquadrar, o que disse, a melhor preparação mental, na lógica do próprio texto. Algumas mentes menos brilhantes e com puberdade fora de horas, poderiam desenquadrar o que disse, montando a revolta dos oprimidos. Como é óbvio outros cursos dão coisas muito positivas. Acho que o raciocínio sistemático, se ganha muito, também, em Engenharia. Acho que a Economia confere também um pensamento muito importante. Entre outros.

Mas se a palavra é a arma dos fortes, o insulto é a arma dos fracos. Invariavelmente quem recorre ao insulto, é porque não sabe nada mais. Quando se insulta alguém, é porque se chegou a um ponto, onde não se consegue rebater qualquer argumento, ou não se o consegue fazer de forma suficiente. Para além disso, demonstra que essa pessoa é realmente importante para nós, pois não conseguimos ignorar, e temos necessidade de ofender e insultar. Ou seja, demonstramos fraqueza mental, por um lado, e que aquela pessoa que ofendemos nos é muito importante. Mais, perde-se sempre uma discussão quando se recorre ao insulto. E tem que se ter cuidado, quando em certas sedes, se representam pessoas. No outro dia recebi imensas chamadas e mensagens a criticar determinado sector da sociedade. Fui eu, num gesto que considero de humildade, a defender essa classe, procurando demonstrar o perigo das generalizações. Lá por existirem pessoas cujo BI e QI tem uma disfunção assinalável, isso não quer dizer que todos os seres do mesmo género o tenham.

Um conselho, se mo permitem: Quando discutem um assunto, procurem estar bem fundamentados e exprimir a vossa opinião, de forma segura e sem medos, acutilante, motivante e mobilizadora. E joguem sempre em casa. Sempre no vosso campo. Se o interlocutor vos quiser levar para o campo dele, recusem. Por exemplo, nunca desçam abaixo de um limite mínimo de boa educação. E às vezes torna-se mesmo difícil conversar. Chegado a certo estágio de maturidade, nada de extraordinário, apenas compatível com o bilhete de identidade, ou, agora, com o cartão do cidadão, torna-se mesmo impossível perceber o que certas coisas querem dizer. Certos comentários só poderiam ter como resposta possível um “Quem diz é quem é”.

E transportem isto para a vida, ainda num tom de conselho, já mais afastado do tema central do texto. É importante estabelecerem os vossos princípios, a vossa conduta, a vossa forma de estar perante a vida, que não devem abdicar por nada. A cedência é fantástica, e vale sempre a pena perder uma boa resposta, a perder um bom amigo. O melhor sentimento do mundo é a capacidade de perdoar. De não guardar rancor. Mas nunca, nunca, se humilhem. Nunca joguem nesse campo. É o campo que o “adversário” gosta.

Desejo um mundo de fortes, de pessoas com grande qualidade e capacidade. Um mundo plural, que faça das fraquezas forças. Um mundo onde todos cabem. Quem é menos preparado, que tenha a humildade de, interiormente o reconhecer, e busque ser melhor. É o que eu faço todos os dias. Estou longíssimo, de ser sabedor do quer que seja. Tento aprender com todas as vivências e experiências e sair melhor de cada uma dessas vivências. Até com revoluções liceais se aprende.

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Para quando...

>> terça-feira, 16 de junho de 2009

...uma sala de estudo, para todos os alunos da Universidade de Lisboa, aberta 24 horas por dia?

Em Direito, a Biblioteca fecha às 18h30, a maior parte dos dias. E a sala de estudo às 21h30. A cantina, que funciona como sala de estudo, aos fins-de-semana, fecha às 22horas e abre apenas às 14h. E apenas abre na época de exames! Uma das prioridades do Dr. Santana Lopes, quando em Outubro, for eleito Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, deveria ser criar este espaço, aberto todo o ano, 24 horas por dia.

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Dia B, por Bruno Antunes

>> segunda-feira, 15 de junho de 2009

Lei do Tabaco

Entrou em vigor há quase 2 anos uma lei (lei nº 37/2007) que proíbe o fumo de tabaco em locais (públicos) fechados salvo em zonas previamente destinadas para o efeito e com condições de extracção de fumos, ou isto ou o fumador tem apenas como solução fumar na rua.

Não se pode dizer que “caiu o Carmo e a Trindade” mas muitos fumadores ficaram revoltados com a nova lei e manifestaram o seu desagrado. Ouvi tantos argumentos e nenhum me convenceu de que esta lei é má, inapropriada, desnecessária ou violadora de direitos. Vou, posto isto, passar a uma enumeração (sem pretensão de ser exaustivo) dos argumentos que ouvi e de imediato a uma refutação dos mesmos pois alguns parecem-me absurdos.

Ouvi frases como “Estão a violar o meu direito a fumar, é uma lei contra os fumadores” ou “Isto atinge a minha liberdade”. O que dizer disto? Ora bem, não se está a violar o direito das pessoas a fumar, se assim fosse, proibir-se-ia o fumo de todo, o que se está a fazer é evitar que os não fumadores sejam vítimas do fumo do tabaco dos outros podendo respirar ar mais capaz. Posto isto, a lei não é contra os fumadores mas a favor dos não fumadores (como alguém dizia), não se pretende atacar o fumador mas antes defender o que não fuma e não tem culpa que o outro fume. Quanto à liberdade de fumar evoco a este texto aquela antiga e sábia frase do “a liberdade de uns acaba quando começa a liberdade dos outros”. Isto é, quando se afecta alguém com o fumo do cigarro está-se a entrar já na área de liberdade dessa pessoa.

Outras frases ouvi como “Se fizeram esta lei, porque não acabam com os automóveis nas ruas que tanto poluem?”. Pergunta mais demagógica não poderia existir. É uma realidade que tanto o tabaco como os automóveis poluem mas existe uma diferença fulcral entre os dois, o cigarro serve apenas para o deleite daqueles que o fumam não tendo qualquer outra utilidade, já os carros servem para diminuir o tempo de viagem de um local para outro, uma utilidade fundamental para as populações que se querem deslocar. Será que a reposta a esta insinuação é muito difícil? Não me parece, parece antes, como já referi, uma demagogia, e esta própria de quem já não sabe que argumento usar contra a lei.

Outro argumento, já no tom acusatório, era o do “Isto faz parte do puritanismo a que temos assistido” e “O legislador gosta de acabar com o prazer dos outros”. Não aceito essas acusações, são tentativas desesperadas de contestar a lei. O puritanismo é defender os fumadores? Parece desapropriada esta classificação. O legislador faz aquilo que lhe compete, fazer leis, e se faz uma lei que restringe o prazer de alguém não é por ter ele próprio gosto em destruir o deleite de outros mas proteger os que são afectados por danos colaterais advindos desse prazer. Ainda outra questão. O legislador não é uma alma parda e muitos dos que aprovaram esta lei são fumadores e são também afectados por ela, mas têm consciência de que protege os que não fumam. Poder-se-á questionar se as limitações foram demasiado severas mas não me parece.

Passados estes meses parece que o bom senso prevaleceu.

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Agradecimento

Nos últimos 5 dias, o Laranja Choque, teve mais de 700 páginas vistas. Cerca de 300 visitantes. Recorde de comentários.

Quero agradecer a todos aqueles que colocando nos seus nicks, no MSN Messenger, o endereço deste blogue, mobilizando os seus contactos para o comentário de determinado artigo, possibilitaram estes números.

Serei eu devedor de alguma pecunia, por tão nobre prestação de serviços?

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Agarrado ao Estudo?

Dos muitos cursos que existem em Portugal, penso que é unanimemente reconhecido que os mais trabalhosos são Medicina e Direito. O primeiro, porque, desde logo, exige muito trabalho no Ensino Secundário, já que a sua média de entrada é elevadíssima e inatingível para um aluno que não estude, verdadeiramente, durante o Ensino Secundário. Para além disso os horários não são nada simpáticos e para além da componente prática existe uma difícil componente teórica. O segundo, porque, provavelmente, o volume de páginas a serem lidas em cada cadeira é superior, ao número de páginas que um aluno de 95% dos outros cursos que não direito tem de ler, ao longo de todo o curso.

Por isto, e também pelo fascínio que o curso acarreta, para além do grau de exigência da Faculdade de Direito de Lisboa, em especial, é muito complicado, que o tempo dedicado ao estudo, não configure uma elevadíssima percentagem do tempo total que disponho durante o dia. Mas tudo é gerido.

Alguns colegas, agora com menos intensidade, afirmavam que eu vivia para o curso. Não sendo isso verdade, mais uma vez afianço que à actividade que dedico mais tempo, com grande diferença para qualquer uma outra, é efectivamente ao curso. Mas continuo a dispensar atenção à família e aos amigos, a não recusar um café e uma boa conversa, a ter um blogue onde digo uns disparates de quando em vez, e a tentar, à minha maneira, ser activo na sociedade, através, no momento da JSD. E ainda tenho tempo para o projecto da Tutoria, onde ajudo os alunos do primeiro ano, nas cadeiras de Economia I e Economia II na minha faculdade. E terei ainda, muito em breve, divulgarei, mais três projectos. Nada mau.

Mas, reflecti, e acho que ser agarrado ao estudo e viver em função do curso, é precisamente o que a maioria desses colegas fazem. Eu coordeno tudo. Evidente que, em época de exames, estudo mais horas, e abrando nas outras actividades. Mas a diferença não é abismal. Talvez aloque, 8 ou 9 horas em tempo de aulas, e 10 horas em tempo de exames. A diferença é uma hora, duas no máximo. Direito faz verdadeiramente parte da minha vida, mas não para tudo o resto, porque tenho exames, frequências, orais, melhorias, o que for. Não abdico de nada.

O que esses colegas fazem é não encaixarem direito ao longo do ano, preterindo-o sucessivamente a favor de festas e festinhas, copos e copinhos. Mas depois vivem para o Direito em época de exames. Estudam 14 ou 16 horas diárias, não abandonam o lar, ficam impossíveis de aturar e sempre que se fala em ir beber café, vão afirmando, impossível, isto só depois dos exames. Ou seja, a sua vida, gira em torno da calendarização do curso, abandonando tudo o resto. Aliás, nem podem ter nada em permanência, porque 4 meses por ano, têm de hibernar.

Que o estudo regular, traz, normalmente, melhores resultados, é há muito sabido. Mas quanto a mim é também a melhor forma de “encarar a fera”. Direito tem que ser parte, 365 dias por ano, da nossa vida. Mas é parte. Não pode ser zero durante 265 dias, e ser tudo nos outros 100. A isso chama-se desequilíbrio. Tenho dito.

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Carlos Teixeira

>> domingo, 14 de junho de 2009

Hoje como tinha mais tempo decidi escrever sobre o mandato do presidente da câmara municipal de Loures. Fica em baixo tudo o que o Presidente fez, ao longo dos últimos 4 anos.

(…)

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Jantar Porreiro, Alvaláxia, Santos Populares, Pancadaria, Quim Barreiros, Netinho, Direito Penal, Inimputabilidade, Injúria

(Escrevo-vos este post, entre a redacção de uns tópicos esquemáticos de Direito Processual Civil II, acompanhado de um som que vem não sei de onde, do Quim Barreiros a cantar a música de sempre)

Ontem, depois do exame de contratos, tive um jantarinho de turma, bem simpático. Sem muita gente, num ambiente mais intimista, com uma massa óptima, servida já passava das 23h. O grande pecado, foi ter entrado pela primeira vez na Alvaláxia. Mas caros benfiquistas: Não toquei em absolutamente nada e fui direitinho do parque de estacionamento ao LIDL. Infelizmente, não pude evitar participar das compras para o repasto. Peço perdão.

Depois disso, acabei por vir para casa, e não fui aos Santos Populares. Eles foram. Hoje um dos colegas, fez-me um relato verdadeiramente arrepiante. Cenas de pancadaria, polícia metida ao barulho, sangue, tudo isto regado a álcool. Muito álcool. Discuti com o colega uma ideia que não é de hoje. Para conseguir explicar isto, tinha duas opções: Ou partia do pressuposto que dominavam alguns conceitos de Direito Penal ou teria que explica-los, ainda que sucinta e superficialmente. Opto pela segunda opção, em nome da pluralidade de público que me visita (e parece que agora ainda mais).

Um crime é uma acção, típica, ilícita, culposa e punível. A inimputabilidade é uma causa de exclusão da culpa. Isto é, quem é inimputável, não comete um crime, porque age sem culpa. E quem são os inimputáveis? Por exemplo, os loucos. Mas quem está totalmente embriagado, é inimputável? Sim. Mas nesses casos, responde pelo crime, pois quem se coloca, por culpa própria, em estado de inimputabilidade, não beneficia da causa de exclusão da culpa.

Outra distinção, para nos podermos entender, é a que se faz entre crimes de mera actividade e crimes de resultado. Exemplos: Condução sobre o estado do álcool. A pessoa pode nunca ter um acidente, nunca atropelar ninguém, pode nunca produzir qualquer resultado, mas o simples facto de conduzir sob o efeito do álcool é punido. É um crime de mera actividade. Os crimes de resultado exigem que exista, como o nome indica, um resultado. Alguém que anda com um pau na rua, não é punido por qualquer crime. Mas se com esse pau agredir alguém, já é punido por ofensa à integridade física. Constituiu-se um resultado.

Perante estas duas explicações (demasiado superficiais, para quem se interessou pelo assunto recomendo a visita ao manual do Professor Figueiredo Dias, por exemplo) podemos agora perceber o que quero dizer.

Ora, parece que existe uma maior susceptibilidade para provocar danos, para cometer crimes, estando alcoolizado. Ou seja, um inimputável, alguém que não percebe minimamente o que está a fazer, que não tem verdadeira racionalidade, muito mais facilmente comete um crime, do que alguém que está sóbrio e com todas as suas capacidades de raciocínio no “estado normal”. Se assim é, será que faz sentido que o Direito nada faça quando as pessoas se colocam nesse estado? Ou melhor, que apenas diga, que caso essas pessoas cometam crimes, serão, punidas? Será que em nome das teses preventivas, não seria de tentar impedir que essas pessoas se coloquem nesse estado e dessa forma se crie uma maior susceptibilidade de criação de crimes? Será que o Direito Penal “só deve agir” depois da pancadaria que se viu ontem nos Santos Populares ou que deveria ter agido antes? E será que agir antes é apenas dizer que a pessoa se agredir outra vai presa? Que não é desculpada ainda que esteja alcoolizada?

Tenho pensado sobre isto. Não tenho qualquer conclusão ou certeza formada. Apenas tenho pensado e se me puderem ajudar a reflectir sobre a questão, agradecia-vos muito. Quero muito ler as vossas opiniões.

O ponto é: Não me parece que seja defensável dizer que andar na rua, embriagado, e entenda-se, não é com uns copos a mais, é num estado onde a pessoa já não tem noção de nada, deva conduzir a uma pena de prisão. (Mais uma distinção: A multa, no caso de não ser paga, transforma-se em pena de prisão, a coima, contrariamente, não é susceptível de ser transformada em pena de prisão).

Mas será, que andar num estado de total embriaguez, onde claramente existem bens jurídicos que ficam mais desprotegidos, onde existe uma muito maior susceptibilidade de virem a acontecer crimes (e quando falo em crime, não falo somente em homicídios, falo em ofensas à integridade física, injurias, violações, importunação sexual) não é por si só um comportamento axiologicamente desvalioso? Será que não se deveria punir as pessoas que se colocam nesse estado de embriaguez? Será que é justo que se puna quem bebeu 5 imperiais e tem mais de 0,5 g de álcool no sangue, e não se puna quem tem bebeu 30 imperiais e anda pela rua como se nada fosse?

Será que não deveríamos estabelecer aqui uma multa ou uma coima, no mínimo, para quem ande na rua nesse estado de embriaguez? (aqui já não seria os 0,5, mas por exemplo, 2g de álcool no sangue).

Tenho grandes dúvidas. Será que em termos preventivos chega dizer que as pessoas serão punidas pelos crimes que vão cometer, mesmo que estejam alcoolizadas? Ou será que era preciso uma prevenção mais vincada, mais forte, dizendo que as pessoas ao se colocarem nesse estado, devem ser, como nos crimes de mera actividade, de que a condução sob o efeito do álcool, é exemplo paradigmático, punidas?

Como vos disse, não tenho certezas de nada. Talvez seja suficiente, não funcionar a desculpabilização e punir quando se verifiquem resultados. Mas será que, perante todos estes fenómenos, não seria melhor, que um policia, fizesse um teste do balão, e estando a pessoa, repito, num estado de embriaguez total, fosse impedida de continuar a circular em sítios públicos e fosse multada ou lhe fosse aplicada uma coima? Será que isto teria efeitos?

Tinha muito gosto em que me ajudassem a reflectir e contribuíssem para este meu pensamento. Quero ler as opiniões de todos. Até dos anónimos e dos insultuosos.

E já agora, que falamos de Direito Penal, e referi os insultuosos, a injúria é crime.

Acabo o post, e o som é mais agradável. Mila do Netinho. Agora regresso aos apontamentos de Direito Processual Civil. Pedido e causa de Pedir. Invejem este serão maravilhoso.

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Ana Drago versus Ministra da Educação

>> sábado, 13 de junho de 2009

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3 anos!

>> sexta-feira, 12 de junho de 2009

Faz hoje 3 anos, que venci, em conjunto com a minha equipa, as eleições para a JSD/Moscavide.

Três anos intensos, de muito trabalho, muitas mudanças, reformas. Muitas actividades, das quais destaco o debate sobre o impacto dos meios de comunicação social junto dos jovens, o debate sobre a legalização das drogas leves, as multiplas moções, o Grande Jota e, sobretudo, a formação de novos quadros, agora potenciada com a criação do Gabinete JSD.

Três anos onde afirmámos as nossas posições. Onde repudiamos a participar nos jogos de bastidores. Onde fizemos mais pela JSD e pelo nosso Concelho.

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Candidatura do PSD à Câmara Municipal de Loures – III, por Ricardo Andrade

Após os anteriores textos para o Laranja Choque acerca do tema Candidatura do PSD à Câmara Municipal de Loures tive em mim o sentimento de que faltava algo importante a dizer.

Não foi preciso pensar muito para descobrir, pelo menos uma razão, que provocava este sentimento.
Falar da Candidatura do PSD à Câmara municipal de Loures em 2009 sem falar dos protagonistas principais da Candidatura do PSD à Câmara Municipal de Loures nas últimas Eleições Autárquicas é algo que não poderia fazer.

E por isso tenho que deixar umas breves palavras acerca da forma combativa, leal, honesta, humilde e séria com que o Dr. Miguel Frasquilho ( Cabeça de Lista do PSD à Câmara Municipal de Loures nas últimas Eleições ) e a Dra. Suzana Toscano ( Cabeça de Lista do PSD à Assembleia Municipal de Loures no anterior processo Autárquico ) enfrentaram uma luta difícil.

Quando confrontados com um desafio duro não viraram a cara. Quando face a conjunturas internas e externas de elevada complexidade não tiveram receio de serem eles mesmos. Quando colocados perante realidades novas procuraram ouvir todos antes de decidir.

Sei que na política como na vida há sempre várias versões para uma história. Existem sempre opiniões diferentes acerca de um assunto. Mas também julgo que, ,mesmo quem não esteve sempre ao lado destes dois candidatos, jamais poderá dizer que não trouxeram uma lufada de ar fresco à política autárquica em Loures. Penso também que ninguém poderá dizer que não se dedicaram com todas as suas forças e com todo o sentido de missão à defesa dos interesses dos munícipes de Loures.

Acreditem que mais haveria por dizer mas, tenho para mim, que a melhor forma de terminar este texto é deixar aos dois nomes a quem dediquei estas breves palavras um sentido:

- “ Obrigado! “

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Giro!

Aconselho a visita ao blogue www.causa-nossa.blogspot.com

É o blogue de Vital Moreira. É hilariante ver o diário de campanha.

Algumas pérolas, que agora têm ainda mais piada:

"Enquanto o PS realizou um grande comício em Braga, o PSD teve de esperar até às 11 horas da noite para fazer um comício com meia casa. Mais valia que a líder do PSD tivesse respeitado o seu horror aos comícios. Teria poupado esta humilhação eleitoral." - Humilhação Eleitoral? Oi?

"2. Mais um sondagem com clara vantagem do PS, Que contas farão desta vez para inventar um "empate técnico"?" - Nenhumas, caro Professor. São mesmo 6 pontinhos de vantagem.

"2.O PSD acha que o comício do PS em Coimbra «não foi mobilizador».
Pois é, quando conseguir reunir metade das pessoas que estiveram nesse comício num evento eleitoral seu, talvez o PSD saiba o significado de «mobilizador»..." Vamos mesmo falar de mobilização?

Leiam e divirtam-se.

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Uma música para a B-11 de Direito (e para o B-15, mais B-11 da Faculdade)!

>> quinta-feira, 11 de junho de 2009

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Revistas Masculinas

Volto à temática das revistas, ditas masculinas.

O Mercado encontrava-se dividido, essencialmente, entre a MAXMEN e a FHM. Já li as duas, e não encontro qualquer diferença digna de registo. São duas revistas muito idênticas, quanto a mim viradas para um público, abaixo dos 25 anos. Não têm reportagens de fundo, mais humor e curiosidades. Talvez a MAXMEN aposte, nas capas, isto é, nas convidadas que escolhe para as capas, na qualidade da modelo. A FHM na popularidade.

A PLAYBOY, do que já vi, não vem competir, directamente, com estas revistas. Está claramente virada para um público diferente. Mais adulto, e até, de classe socioeconómica diferente. Fala de Futebol, mas de outro ponto de vista. Na primeira edição uma reportagem sobre África, na segunda uma sobre Xangai. Entrevista a Mário Crespo.

A primeira edição, não foi brilhante. A capa estava muito escura e a modelo não tinha assim muita notoriedade. A segunda edição, subiu muito nesse aspecto, mas perdeu no restante conteúdo. Vou hoje comprar a terceira edição, onde me parece, que a PLAYBOY se rendeu às evidências.

É que o público ao adquirir a revista, não procura uma mulher com mais ou menos atributos físicos na capa. Existem milhentas que podem ser escolhidas como capa, algumas desconhecidas, bem “melhores” que algumas conhecidas. O que o público português quer, é ver aquela famosa, que vê todos os dias no programa da manhã (e não, não me refiro à Sónia Araújo) em trajes menores, ou mesmo, sem traje. Daí a escolha em Ana Malhoa. Malhoa é muito mais conhecida que a Mónica ou a Cláudia Jacques. Mas talvez, no aspecto “qualidade” seja a pior. Mas quase que aposto que será a edição (tirando a primeira, pela novidade) com mais saída.

Qual seria a tiragem de uma revista, com a Sónia Araújo, Cristina Ferreira, Tânia Ribas de Oliveira, Iva Domingues, Alexandra Lencastre, Luciana Abreu, Mariana Monteiro, Benedita Pereira, Sofia Alves, Rita Pereira, entre outras. E qual seria a tiragem com uma qualquer “moranga” ainda que, fisicamente, mais atraente?

Pois…

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Nojento

O golpe palaciano de Luís Filipe Vieira. Percebendo que não tem os sócios consigo, antecipa as eleições. Vilarinho confirma, e diz que é estratégia de Vieira. Assim, Veiga fica fora da corrida, que, claramente, é preferido pelos sócios, em relação a Vieira. Com isto afasta também, o credível e competente Bagão Félix. Ficamos resumidos ao medíocre Vieira e a Bruno Carvalho, que considera, tacitamente, que o Benfica deveria ser uma sucursal do Futebol Clube do Porto. Fique na Porto Canal, que lá é que está bem.

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Resposta a Comentários

>> quarta-feira, 10 de junho de 2009

Pela primeira vez faço aqui um post, especificamente para responder a comentários. Não é normal que isso aconteça, nem acho que o deva fazer por sistema. Desta vez decidi dar esta resposta por quatro razões fundamentais:

• O post é antigo, pelo que uma resposta na caixa de comentários poderia não ser lida por todos os que, amavelmente, comentaram aquele texto.

• O número de comentários é assinalável, pelo que uma resposta, em comentário, seria forçosamente, uma coisa muito parecida a um post.

• Por reconhecimento, ao facto de terem conseguido expressar as suas opiniões, exceptuando um comentador, não recorrendo ao insulto e manifestando as suas posições com relativa elevação.

• Por, muitas das pessoas que escreveram, terem assinado e identificado perfeitamente quem eram. Ganharam o respeito aí.

Ora bem, o post é o meu post 500. Era um post sobre tudo. No título dava conta que iria abordar 6 temas. Contudo, parece que os comentadores apenas se interessaram por um desses temas. O Encontro Nacional de Estudantes de Enfermagem.

Como intróito, quero manifestar aqui que tenho todo o respeito por todos os jovens e por todos os cursos. Apenas opinei, perante a informação que detinha, que como podem calcular, não tem a profundidade que eu gostaria, sobre o Encontro Nacional de Estudantes de Enfermagem. O que está dito, está dito, e mantenho. Responderei, comentário a comentário.

O primeiro anónimo, refere-se à perderem uma semana de férias. Eu não sei a que se refere. Na minha faculdade, como na maioria das que conheço, apenas se tem direito a uma semana de férias. Em limite, uma semana e dois dias. O normal não é ter duas semanas de férias. E é como lhe digo. Para mim os anos lectivos terminam a 31 de Julho e começam a 15 de Setembro. E acho um exagero as férias que existem. Em especial em cursos mais práticos, mais profissionais, acho exagerado que, tudo somado, se tenha 3 ou 4 meses de férias. Acho muito.

João Oliveira, dois pontos. A adesão às conferências e aos workshops, foi um dado que me foi cedido por uma aluna que participou no encontro. Se de facto, não foi assim, e se tens estatísticas em sentido contrário, o meu pedido de desculpas e solicito que, se for possível, nos dês os números certos. E, em segundo lugar, não, não estou a insinuar que o curso de enfermagem seja pouco exigente. Já tive ocasião para defender num Conselho Distrital, que defendo a redução drástica dos cursos superiores. E defendo que Enfermagem é para manter. Mais, segundo sei, o primeiro e segundo ano, são anos de grande exigência, comparável, a poucos cursos no nosso espectro de Ensino Superior. Não acho que seja pouco exigente, nesses dois primeiros anos.

Alfredo Fernandes. Também lhe aconselho alguma contenção. Para um aluno do quarto ano, evidenciar a maturidade, que por certo tem, é uma coisa positiva. A titulo de curiosidade, já ouvi muitas queixas sobre a organização do ENEE deste ano. Mas enfim. Agradecendo-lhe a parte em que me chama arrogante, deixe me dizer-lhe que não entro em comparações. Comparar o ENEE à JSD/Moscavide é como comparar um bife do lombo a um sofá. São coisas diferentes. Se me quiser dizer que num Encontro Nacional de Estudantes de Enfermagem se produz mais do que num Congresso Nacional da JSD, já estamos a falar de coisas semelhantes. Se era isso que queria dizer, discordo do que diz. Mas são opiniões.

Aida Agostinho e Inês Pedrosa. O comentário estava a ser bom, talvez o melhor, desta subida mobilização, mas tinha que atacar com figuras tristes. Não pode ser. Não conte comigo para comparar o tempo de estudo de um curso e de outro. O que sei, é que numa determinada faculdade, no terceiro ano, não existem exames. E essa aluna, confessa, que neste terceiro ano, o grau de exigência é muito reduzido. Existe um dia de estágio, de 8 horas. Mas findas as oito horas, nada mais se faz. E quem me dera, ter um fim-de-semana por mês. Aliás, um fim-de-semana por semestre.

Nuno, só não apaguei o seu comentário. Porque quero que as pessoas observem o seu comentário e o tenham como exemplo. Este tipo de comentários são intoleráveis. Ofensivos, com palavrões e sem qualquer conteúdo. Agradeço-lhe os elogios. E retribuo. Um por um. Todos.

No Imagination. Não sei se não tem imaginação, mas falta de argumentação, isso sem duvida. Não temos duas semanas de férias, somente uma. E nessa semana, temos de estudar, bastantes horas, pois temos, as ditas frequências, ainda com aulas. Posso lhe dizer, que entre o dia 20 de Setembro e o dia 20 de Fevereiro, apenas em dois dias não estudei absolutamente nada. Sabe o que é estudar dia 25 de Dezembro, por exemplo? Mas, de facto, em Direito, só temos uma semana de férias. E engana-se noutra coisa. Nós temos frequências, que ditam a nota de avaliação contínua, tendo aulas. Depois temos um período de exames, 5 em 15 dias. E depois as orais, e as orais de melhoria. Sim porque, não se tiram 16’s à primeira. Outra coisa, no terceiro ano, da Universidade Católica, não existem exames. Dado concedido por uma aluna do terceiro ano dessa Universidade. Sobre assédio e alcoolismo, foi o relato que me foi feito por quem foi. Mas enfim, perdoando-lhe as imprecisões, deixe-me dizer lhe que tenho grande estima pela Universidade Católica. É mesmo um grande exemplo. Saibam os alunos dignifica-la. Termina o post, da melhor maneira. Apelidando-me de reles e abominável criatura. Mais um elogio, que tanto orgulho me dá. Retribuo-o.

Termino, respondendo a todos. Tenho uma enorme consideração pelos enfermeiros do nosso país. Acho, e já o disse em conversas privadas, que muitas vezes são vistos como os parentes pobres da Saúde. E muitas vezes fazem mais do que os médicos. É uma das mais nobres profissões. Eu não seria capaz de ser enfermeiro, por exemplo. Se eu errar, poderá acontecer que alguém vá preso. Se um enfermeiro errar, pode alguém morrer. É uma responsabilidade e uma coragem muito grande. Admiro muito e tenho um enorme respeito.

Como disse no inicio, num post sobre vários temas, fiz uma nota, a um encontro nacional, que de facto, acho que está muito bem pensado, pois conseguiria congregar um certo convívio, a palestras matinais com workshops à tarde. Contudo não concordo, com o abstencionismo a esses eventos, preterindo-os em favor de estar de barriga para o ar a apanhar sol. Apenas fiz menção a isso. Não quis ofender a classe, nem os estudantes da profissão. Se o fiz, foi porque me expressei mal e peço as minhas sinceras desculpas.

Agradeço as visitas, a mobilização e os comentários. Desejando que por aqui continuem a dar as vossas opiniões. As criticas e os elogios. Se conseguirem, claro, encontrar algo a elogiar, em textos que são escritos por alguém “arrogante, reles, abominável, monte de merda, invejoso” entre outros mimos com que me brindaram.

Saúde para todos e bom estudo, para a difícil época de exames, que por certo vos espera.

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Dia B, por Bruno Antunes

(O texto foi me enviado no Domingo, mas por lapso meu, apenas hoje o consegui publicar. Responsabilizo-me portanto, pelas eventuais desactualizações que o mesmo contenha.)

Benfica.

Hoje fala-se acima de tudo das eleições europeias que merecerão um comentário meu mais tarde tendo em conta que muito há a dizer e que a disponibilidade não abunda. Trago-vos hoje o tema Benfica, numa análise sucinta do que foi a época 2008/09 para o clube da Luz.

No futebol a época só não foi um desastre total porque o Benfica ganhou a Taça da Liga, troféu ainda considerado menor mas que com o tempo se espera que ganhe importância. No entanto, a Taça da Liga ainda é o parente pobre do futebol português e não safa ninguém. No campeonato um mísero terceiro lugar (tal como seria o segundo), na Taça de Portugal a miséria com o Benfica a cair prematuramente na prova. Os maus resultados deveram-se a muitos factores. Abstraindo-me dos já naturais e habituais factores externos que influenciam os jogos e campeonatos de modo inqualificável cabe aferir dos demais factores. O Benfica comprou muito e muitas vezes mal. Apostou em Aimar, que terá até sido barato mas que ainda assim, para o que custou, terá rendido muito pouco. Apostou-se em Reyes que oscilou um pouco em exibições, assim como em Suazo que prometeu muito (de acordo com a forma que jogou no primeiro jogo) mas que rendeu muito pouco até tendo em conta o salário que auferia. Já a aposta em Carlos Martins terá também sido um pouco inadequada, falhou muitos passes o médio. A colocação de Ruben Amorim nos extremos foi um erro crasso que dá ideia que terá sido posteriormente reconhecido pelo técnico. A não colocação de Cardozo que marcou mais de 15 golos também pode ser uma causa. Depois coloca-se a questão: Como se compreende que o Benfica não tenha ido buscar laterais em Janeiro, sendo forçado a jogar com centrais naquela posição? Não se compreende. A troca de guarda-redes também não terá sido benéfica. Além disto, Quique menosprezou a possibilidade de ter informações sobre o futebol português através de Diamantino e Chalana, o que lhe terá saído caro, pois o modo como jogava com equipas fechadas revelou-se catastrófico, basta dizer que sofreu nos dois jogos (juntos) 7 golos do Paços de Ferreira! Em suma a época não foi fantástica, Quique parece estar de saída e Jorge Jesus na calha. Vou tentar desprezar as declarações aos media depois dos jogos do Braga com o Benfica e Porto.

Cabe ainda uma referência para as modalidades. No Futsal o Benfica está muito forte. Ganhou a Taça de Portugal de modo categórico e está muito bem no campeonato. Espera-se o título.

No Basquetebol sagrou-se campeão nacional através de uma performance fantástica e extraordinária. Na fase regular venceram todos os jogos e na final ganharam por uns expressivos 4 jogos a 0. Incrível.

No Volei, a época não foi famosa, mas espera-se que brevemente de reedite a vitória no campeonato nacional que ocorreu de modo fantástico há poucos anos atrás, altura em que ganhou quase todos os jogos.

No Andebol, o Benfica foi até á final onde faltou pouco para ganhar, perdeu por 3-2, numa final em que o factor casa terá sido preponderante. Ainda venceu a Taça da Liga.
No Hóquei continua o desastre com anos sucessivos sem ganhar um campeonato.
Outras modalidades há, mas estas são aquelas às quais é dada maior relevância.

Depois de analisada a época do Sport Lisboa e Benfica que balanço final retirar? Se pusermos em cima da mesa todas as modalidades ao mesmo e nível e com o mesmo peso, dir-se-á que foi um ano positivíssimo, um ano, numa escala de 0 a 20, de 15 valores. No entanto, o peso do futebol ultrapassa em larga medida o das restantes modalidades. Nesse contexto somos tentados a atribuir nota negativa à época do Benfica mas isso seria reconhecer que sempre que a época futebolística não correr bem, mesmo que nas restantes modalidades o Benfica seja campeão, a época é negativa. Não podemos concordar. Uma nota de 11 valores para a época aplica-se bem.

A direcção tem agora obrigação de actuar bem no mercado, mas não parece ter começado muito bem. Contratações de montante muito elevado e agora as notícias que dão conta da pretensão de o Benfica vender jogadores que são basilares no Benfica, não antevêem nada de bom. A ver vamos se esta época não será mais uma em que a frase “Para o ano é que é” se aplica. A ver como funcionará o Benfica.

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Os partidos em Portugal

Estas eleições europeias vieram colocar a nu, várias realidades que vinha referindo à muito tempo. Desde logo, a falência da confiança que qualquer um de nós pode ter nas empresas de sondagem. E não é destas a culpa. Hoje, ainda existe o estigma da bipolarização ricos-pobres, Direita-Esquerda. Hoje, ainda é muitíssimo difícil para alguém afirmar que vota no CDS-PP. Daí que, consecutivamente, o CDS venha obtendo belíssimos resultados nas urnas, e péssimos indicadores nas sondagens.

O mesmo com o PSD, ainda que numa escala mais reduzida. Nestas europeias, ou se votava no Governo ou caso contrário, respondia-se, não sei, não respondo. O resultado não me surpreendeu. Talvez apenas a diferença tão grande entre os dois partidos, e o facto de BE e CDU juntos ficarem a menor distância do PS que o PS do PSD.

Estas eleições traçam também o que será a repartição dos votos pelos partidos, grosso modo, nos próximos anos. BE e PCP vão chegar, juntos, aos 25% dos votos. PS e PSD terão sempre, cerca de 30% dos votos. CDS tocará nos 10%. Os outros 5% são dispersos pelos pequenos partidos. Ou seja será possível formar maiorias, somente com coligações PSD-CDS e outros partidos, ou com o PS e os partidos da esquerda radical.

Mas que partidos temos afinal em Portugal? E vou, por uma questão de tempo e de poupar o caro leitor, os partidos que considero de menor relevância no espectro político nacional.

Temos quatro grandes partidos. Originariamente era assim. O PCP, encostado à esquerda, baseado numa votação da população idosa, que observa o PCP muito mais como um clube e muito menos como um partido, que até há uns anos atrás vinha tendo uma juventude activa, promissora, e que fazia os comunistas acreditarem que se poderiam manter mais tempo como uma força partidária relevante. Hoje não o é assim. O clivo geracional é enorme. E o BE, foi mestre. Percebeu, precisamente a sua janela de oportunidade. Os jovens, os descontentes do PS, que querendo votar à esquerda, procuram uma alternativa mais moderna e progressista que o PCP e os renovadores do Partido Comunista. Com isto, assinaram a sentença de morte do PCP, que se deverá resumir, daqui a uns 10 ou 15 anos, à votação de um partido pequeno. Até porque, ninguém minimamente informado, acreditará nas vantagens de um modelo socioeconómico baseado no comunismo.

O BE, como disse é um partido de momento. Um partido que não tem qualquer sustentáculo teórico, baseia-se na demagogia barata, mas que tem na sua liderança quadros muito inteligentes que perceberam precisamente onde deveriam posicionar o Bloco de Esquerda. Fizeram-no bem, e em poucos anos, assumem-se como a terceira força política em Portugal. O BE, caminha, a passos largos, para mais dia menos dia, aglutinar os próprios Comunistas. O problema será quando chegar ao poder. O BE não pode chegar ao poder. Quando isso acontecer, rapidamente são excluídos. As pessoas só votam no BE, porque são os tipos anti-sistema, anti-partidos, até.
O MPT. Um partido colado uma bandeira. O Ambiente. Mas talvez a bandeira mais importante. Sobre a égide de Pedro Quartin Graça, o MPT teve agora um grande resultado. E julgo que tem todas as condições para se afirmar. Acho que tem todas as possibilidades para colocar, por si só, um deputado na Assembleia da República.

O CDS-PP. É um partido de excelentes quadros, com um líder de enorme inteligência, tacto político. O que melhor se adaptou aos debates quinzenais na AR. Mas é um líder que não seca. Nuno Melo, Pedro Mota Soares, Diogo Feyo, Teresa Caeiro e tantos outros nomes, transformam o CDS num partido sólido, de propostas credíveis. Um partido que eu seria perfeitamente capaz de votar. Aliás, tivesse o CDS uma maior expressão, que lhe permitisse um maior trabalho no terreno e conseguiria aglutinar muito mais jovens que lhe permitiria crescer. E fosse também um partido um pouco mais amplo. Aí, com estes quadros, seria imparável. Mas é um grande partido. E um partido que vai dar muito que falar.

O PS. Para começar tem uma juventude partidária, que está tanto ou mais à esquerda que o Bloco de Esquerda. Às vezes toca o demagógico. Parece-me que de todos é o partido mais aparelhista, mais tachista. Sem qualquer quadro politico de grande relevância, se excluirmos Sócrates, Vitorino, e, para quem gosta, António Costa. Sócrates, diferentemente, de Paulo Portas, secou tudo à sua volta. Veja-se o que foi feito com Carrilho, Soares (Pai e Filho) entre outros. E o que se tentou fazer com Alegre. Um partido, que está longe de ser o principal partido em Portugal.

O PSD. É um partido diferente de todos os outros. Não direi melhor. Não direi pior. Mas é diferente. É um partido, do tipo americano. O mais amplo de todos. No PSD temos defensores do Aborto, das Drogas Leves, da Legalização da Prostituição e do Casamento Gay. Temos no PSD também, aqueles que defendem uma restrição à entrada de estrangeiros no nosso país, os que são frontalmente contra qualquer um dos temas a que fiz menção, e uma ala liberal, de intervencionismo zero por parte do Estado. No PSD, cabe tudo. Cabem todos, cabem todas as opiniões. É um partido que é impossível que alguém não se enquadre (excepto a esquerda radical). Pois neste partido cada um pode ter a sua opinião. E como é um partido grande, consegue chegar, mais facilmente, em relação ao CDS, por exemplo, junto das pessoas. Consegue promover oportunidades para que essas pessoas desenvolvam um trabalho, assente nessa pluralidade. Que ao mesmo tempo não vai contra a identidade e a matriz ideológica.

Para o futuro, acho que o PSD tem todas as hipóteses de ganhar as legislativas. Viu-se nas Europeias. O PS chamou à colação Zapatero, Soares, Costa. Sócrates fez a campanha europeia toda, envolveu-se como ninguém. Na lista socialista, constavam alguns dos mais ilustres conhecidos daquele Partido. Capoulas Santos, Correia de Campos, Ana Gomes, Elisa Ferreira, Edite Estrela. Todos a darem o máximo. 6 ou 7 outdoors diferentes. Trabalharam como ninguém. E tiveram 26%. Uma tristeza. Mas, note-se, mesmo que o PS vença, terá que se coligar. E será uma coligação muito difícil de ser suportada. Sócrates, coligado ao BE, demoraria 1 ano a cair. Ao PCP 6 meses. Depois disso, da análise que faço, teremos, novamente, um longo ciclo do PSD à frente dos destinos de Portugal.

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Mel e Paixão, por Diogo Agostinho

Discurso Afoito

(Também o Mel e Paixão, segue atrasado. Mas apenas um dia. Culpa minha, no atraso da publicação. O texto foi originalmente publicado no blogue Psicolaranja, onde o Diogo, também escreve)

Ao analisarmos os resultados das Eleições Europeias, muitos já constataram que a entrada de 300 mil jovens nos cadernos eleitorais foi claramente favorável ao Bloco de Esquerda.

Este dado é politicamente relevante. Primeiro porque um Partido que quer chegar ao Poder em Portugal só garante o futuro se conquistar a vivacidade da juventude. Ora, hoje o PSD apresenta-se como o vencedor de uma eleições nacionais. Mas, a caminhada ainda é longa até Outubro.

Combater o PS e a Juventude Socialista tem sido o grande desígnio da JSD. Concordemos, tem sido fácil. É que para combater aquele Partido, basta dizer: "Olhem bem como eles nos (des)governam".

Agora, o desafio que se coloca é combater um grupo de pessoas, que nunca governaram, que apresentam um discurso populista e demagogo e que soluções para a comunidade são...ZERO! O Bloco de Esquerda vive de espuma. É esta a capacidade deles para atrair as faixas etárias mais baixas.

A resposta a esta demagogia barata, não é mais demagogia, é demonstrar as qualidades mais que evidentes de uma governação com marca PSD, em forma de discurso afoito e sexy.

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Candidatura do PSD à Câmara Municipal de Loures – II, por Ricardo Andrade

Ao referir o nome da Dra. Maria Geni Veloso das Neves correria o risco ( menor depois do meu primeiro post no Laranja Choque) de colocar na mente da maioria dos leitores uma pergunta comum:

“ Quem? ”
Mas com a mesma certeza de que a pergunta será natural para quem não é residente no Concelho vos digo que, para quem reside em Loures, saber o nome desta autarca é bastante natural. Para não dizer incontornável.
Numa sociedade em que muitos obtêm protagonismo por razões que ninguém compreende muito bem, por vezes, surgem aqueles que se destacam pelas razões certas: pelo trabalho abnegado, pelo empenho permanente, pela humildade, pela luta pelos interesses do próximo, pela energia inesgotável no serviço público, pela vontade de fazer sempre mais e melhor.
Quando assim é, o reconhecimento pode tardar mas, tal como se diz da Justiça, não falha.

Talvez por isso seja fácil de entender, para os residentes na Freguesia da Portela e no Concelho de Loures, a opção do PSD por uma candidata local em detrimento de nomes mais conhecidos do eleitorado “além-concelho”.
Poderia escrever inúmeras linhas sobre o trabalho da Dra.Geni ( como carinhosamente é tratada pelos residentes na Portela ) na sua Freguesia, sobre a sua postura pessoal, sobre a sua forma de ver o mundo, sobre o seu percurso político ou sobre as lutas que travou ao longo da sua vida. Não o farei!
Talvez vá pelo caminho mais fácil, mas prefiro dizer-vos que a forma mais simples de entender como num Concelho em que o PS e a CDU detêm o poder em 17 freguesias ( em 18 ) existe uma na qual o PSD tem resultados extraordinários em Eleições Autárquicas, é ir à Portela ver o trabalho realizado e falar com a população.

Se olharmos em nosso redor não nos faltarão exemplos de quem, quando atinge certos patamares, se acomoda ao seu dia-a-dia e deixa de abraçar desafios duros por serem mais arriscados ou por receio de perder o que já conquistou. Mas reconhecemos os verdadeiros lutadores pela coragem de desbravar novos caminhos e de enfrentar desafios a que a maioria chamaria de loucuras.
Por tudo isto julgo ser fácil de entender quem apoio para a Presidência da Câmara Municipal de Loures!

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Tiago Mendonça ou aluno 16614/militante 149797?

>> terça-feira, 9 de junho de 2009

Acho que a vida é feita de opções. Opções que são motivadas por causas concretas e que provocam consequências especificas. Optarmos pelo caminho A, terá as suas vantagens e os seus inconvenientes. E teremos sempre que acarretar o custo de oportunidade, isto é, o valor da melhor das opções preteridas, teremos sempre que abdicar dos caminhos que não escolhemos.

Mas acho que a grande opção que temos de tomar, é se queremos mais um, ou se queremos ser aquele. Se queremos ser mais um aluno da nossa faculdade, ou se queremos ser o Tiago, o Zé ou o Manuel que são conhecidos pelos seus resultados académicos ou pelo empenho que colocam em outras actividades relacionadas com a Faculdade. Se estamos numa juventude partidária, queremos ser mais um entre centenas de milhar que militam na estrutura, ou queremos militar activamente, apresentar moções, fazer projectos, modificar processos, chegar junto das pessoas.

Não conseguiria estar na vida, se não fizesse rupturas. Se não fosse capaz de em vários momentos, seguir o meu próprio caminho, indiferente ao número de pessoas que seguem outro caminho. Não me esquecerei nunca, quando era mais novo, de estar num grupo, éramos 25. 24 estavam a fumar. Para mim, a relevância do acontecimento, é a capacidade, em tenra idade, de dizer, eu não quero ir por ai, eu não vou ceder a influências e vou romper. Fazer diferente.

Temos duas hipóteses de observar a vida. Ou observamos a vida, na perspectiva de perspectivarmos quais são os padrões comportamentais mais vulgares, isto é, que se repetem com maior intensidade e regulamos a nossa vida, nessa moldura, desculpando sucessivamente os nossos comportamentos, com a irritante expressão, toda a gente também o faz, ou decidimos romper, decidimos marcar a nossa posição, definir o nosso caminho e seguir a alternativa que idealizamos.

Para isso é preciso ter coragem. E nem sempre perspectivamos os resultados imediatos disso. Em tudo na vida, é assim.

Quando durante um ano de estudo, dizemos várias vezes que “não dá para ir sair”, somos acusados de ser nerd’s, rato de biblioteca, marrões, anti-sociais. Só no longo prazo, o afirmar de uma atitude responsável, alternativa ao padrão comportamental normal, será reconhecida. No final do ano, normalmente.

Quando na JSD, se tenta fazer diferente, apresentando moções, indo contra os lobbies instalados, falando de um sistema podre de troca de favores, imprimindo uma cadência de actividades na nossa secção, ao invés de participarmos em eventos sociais, em ir beber copos com meio Portugal e a visitarmos alguns estabelecimentos na perspectiva de angariar votos, muitas vezes somos ostracizados. Não esquecerei o processo nojento e a tentativa de assassinato (ainda que colateral) politico que foi colocada em marcha contra a JSD/Moscavide, na sequência do ultimo processo eleitoral para os órgãos distritais e nacionais da JSD.

Fazer rupturas é também fazer história. Churchill afirmou, certo dia, que a história iria ser benevolente para com ele, pois iria ser ele a fazer a história. E é isso mesmo. Temos duas opções: Ou passar superficialmente pela vida, fruindo do que os outros fazem e acatando as opções que outros tomam, ou queremos participar, tomar decisões, ser nós a fazer a história. E podemos fazer história, na nossa rua, na nossa freguesia, na nossa escola. Em qualquer lado. Basta termos a coragem de romper. A coragem de afirmar as nossas ideias e de ser intransigentes nos valores que defendemos, nem que para isso, tenhamos de ir contra tudo e todos. Se o fizermos de certeza que as pessoas se lembrarão de nós. Vão saber o nosso nome. Vão identificar o nome aos projectos que levámos a cabo. Temos outra opção. Não decidir. Aceitar tudo como sendo uma verdade absoluta. Desinteressando-nos de tudo e de todos. Passando completamente ao lado. Assim, no final do dia, seremos mais um dos milhares de alunos, ou militantes, ou munícipes ou outra coisa qualquer. Seremos mais um. Não seremos aquele que todos lembram.

A minha opção está tomada. E a vossa?

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Candidatura do PSD à Câmara Municipal de Loures – I, por Ricardo Andrade

>> segunda-feira, 8 de junho de 2009

Aproveito a minha primeira participação no Laranja Choque para vos deixar o Comunicado emitido pela Secção de Loures do PSD relativamente à candidatura do mesmo partido à Câmara Municipal de Loures.

Faço-o por julgar que, antes de vos transmitir a minha opinião pessoal, se torna relevante reproduzir a primeira posição pública de uma estrutura do PSD do Concelho De Loures relativamente a quem é vista por todos como uma autarca modelo do supracitado Concelho.

Na passada 4ª feira, dia 13 de Maio, foi aprovado pelos Órgãos Internos do PSD, o candidato pelo PSD à Câmara Municipal de Loures. Assim,
Temos a honra de divulgar publicamente, que a Dra. Maria Geni Veloso das Neves é a Cabeça de Lista do PSD, à Câmara Municipal de Loures. Licenciada em Filologia Românica, com vasta experiência na Área do Ensino Público e Privado, com um currículo académico invejável, sendo desde Janeiro de 1998, Presidente da Junta de Freguesia de Portela, são algumas notas do seu vasto currículo.

A sua postura e dignidade perante os cidadãos, além do extraordinário trabalho desenvolvido na Portela e pela Portela, tem- lhe granjeado diversas distinções por parte de associações do concelho, de âmbito social e cultural, além de vitórias eleitorais autárquicas na ordem dos 60%, na sua Freguesia.

Com esta dinâmica de trabalho e respeito pelos cidadãos, espera o PSD e a Dra. Maria Geni Veloso das Neves, poder dar a Loures tudo o que foi possível dar à Portela.

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A vitória do PSD nas Eleições Europeias.

Muita calma. Foi sempre isso que fui dizendo, sempre isso que fui pedindo. Sentia no terreno que o PSD iria ganhar. Era isso que sentia quando falava com as pessoas. Percebi pela dinâmica da campanha do PSD, que o caminho seria a vitória. As sondagens nunca me disseram nada. A campanha do PS era frouxa e desesperada. A arrogância sai vencida.

Mas convém dar uma palavra para as sondagens. A comunicação social enoja-me cada vez mais. Isto tem de acabar. Uma sondagem contra umas 40, que davam PS à frente do PSD. CDS-PP, constantemente com 2 a 4%, consegue um resultado muitíssimo superior. A comunicação social quer condicionar. Mas sempre confiei nas portuguesas e nos portugueses. Sei que os que vão votar, se interessam realmente. Pensam por si e não se deixam condicionar pela comunicação social.

Quero dar uma palavra também ao Tibério Dinis. Durante estas semanas fui-lhe dizendo que tinha a certeza que o PSD iria ganhar as eleições. Chamou-me doente. Que tinha palas nos olhos. Via as coisas com óculos cor-de-laranja. Pediu-me vezes sem conta para olhar para as sondagens. Nunca lhe respondi. Estive sempre sereno. Com esta esmagadora vitória do PSD, cumpre dar-lhe uma palavra. Espero que tenhas aprendido a lição. A verdadeira sondagem são as eleições. E sabes, Tibério, sabes porque é que tinha tanta confiança na vitória do PSD? Porque acredito no partido onde estou filiado. Porque acredito nas opções que tomo. Não teria esta confiança se andasse em oscilações estranhas, ou se o meu apoio não fosse por total convicção. E nos Açores, esse bastião socialista, o PSD ganhou com mais 8% relativamente ao PS. E em Concelhos, perde em Santa Cruz das Flores, na Povoação tem menos um voto que o PS, e perde no Corvo. Em todos os outros concelhos, inclusive em Vila Praia da Vitória, o PSD ganha. O PSD goleia nos Açores. Fica o dado para pensares. E aqui está o post que tanto pediste durante a semana. Todos os dias me dizias que querias ver o Laranja Choque, Domingo à noite. Aqui tens o post.

Uma palavra ainda para os resultados do PSD em Loures. O PSD, passa a ser a segunda força política no Conselho, ficando a escassos 8 pontos percentuais do Partido Socialista que cai para baixo dos 30%. Passa também a ser a segunda força politica, em várias freguesias, nomeadamente: Frielas, Loures, Lousa, Moscavide, Prior Velho e Santo António dos Cavaleiros. Na Portela, mantêm o primeiro lugar.

Sobra as eleições, há um grande vencedor que é o PSD. Que goleia o PS. Goleia mesmo! E é uma vitória de Paulo Rangel, um dos mais políticos promissores. E uma extraordinária vitoria de Manuela Ferreira Leite, que sozinha escolheu este candidato. É uma grande vitória de Manuela Ferreira Leite, que ganha, nas primeiras eleições em que o PSD concorre sob a sua liderança. E é uma derrota para os cínicos que foram aparecendo durante a campanha. Noutros partidos, um excelente resultado para o CDS-PP, um partido com que comungo várias posições e possuidor de um quadro de políticos notáveis. À esquerda CDU e BE, praticamente empatados. Mas somam cerca de 20%. É preocupante. Mas uma palavra de parabenização para ambos. O PS perde em todas as frentes. Perde à esquerda, ficando pouco à frente do somatório entre BE e PCP. Fica distante do PSD. Perde as hipóteses de maioria absoluta nas legislativas. Fica sem qualquer hipótese de ganhar mais eleições que o PSD, no conjunto das três deste ano de 2009. Perde deputados como ninguém. Perde quase 15% em relação às ultimas europeias.

Hoje PSD ganhou. E ganhou muito. O PS perdeu. Perdeu muito. Portugal também ganhou e a Europa também, com a reeleição de Barroso mais perto. E uma palavra para os chefes de governo de outros países da União Europeia que conseguem ganhar, ao contrário de Sócrates. Nem o Mário Soares na Júlia, evitou o mais que esperado. Grande vitória.

Mas vamos continuar. Com calma. Com serenidade. Temos mais duas eleições para ganhar. Obrigado a todos os que votaram, em geral. A todos os que votaram PSD, em especial. Obrigado pela simpatia das mensagens escritas e dos telefonemas. Dos que comigo partilharam a vitória e dos que ficaram tristes com a derrota dos partidos em que votaram. Compartilho com todos a alegria e a esperança num Portugal melhor. Num Portugal de verdade.

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Ponto da Situação

>> sábado, 6 de junho de 2009

Continuo atafulhado com exames. Os dias têm sido passados, invariavelmente, na Faculdade a estudar. Aqui e ali uma folga. Ontem foi o caso, onde comi, pela primeira vez, os célebres caracois. Com o Luís e o Pedro. Depois detive-me a ouvir o bloco especial sobre europeias, na Antena 1. Foi genial. Ri-me, minutos a fio.

Um pedido de desculpas, aqueles que me vão ligando, e não vão obtendo resposta. Muitas pessoas da JSD e do PSD. Fica aqui a explicação. A maior parte das vezes nem estou com o telemóvel. Normalmente só o vejo ao final do dia. Era impossível, responder às chamadas que me vão fazendo, para além do que, dentro da sala de estudo ou da biblioteca não se pode falar ao telemóvel. Se deixarem uma sms, eu no final do dia respondo.

Os espaços serão renovados, a partir do próximo dia 15 de Junho. E ainda vão ter um Derby Especial. Não me esqueci disso.

Para esta semana, que ai vêm, provavelmente deixarei uma nota sobre os resultados eleitorais.

Segunda, Quarta e Sexta, saiem três textos sobre as Eleições Autárquicas em Loures. O militante do PSD, Ricardo Andrade, deixou-me três textos no meu e-mail, que publicarei, no dossier Loures de 2009. Deixo também aqui o repto, para que todos os militantes do PSD/Moscavide, deixem aqui as suas opiniões, sobre o processo autárquico ou até, sobre o processo eleitoral interno, no PSD/Moscavide, que vai a eleições no próximo dia 30 de Junho. O e-mail do blogue está no canto superior esquerdo.

Por outro lado, o autor do blogue, como presidente da JSD/Moscavide, falará quando entender falar, sobre o processo autárquico e o processo interno. E isso sucederá em momento oportuno e em local adequado. A próxima assembleia de secção do PSD/Moscavide.

Terça-Feira, deixo-vos um video, da discussão de Ana Drago com a Ministra da Educação.

Quinta-Feira, uma reflexão minha, sobre as opções que tomamos na vida.

Sábado, sairá a minha perspectiva sobre o mercado das revistas masculinas em Portugal.

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Dia de Reflexão

Hoje nada digo sobre as Europeias. Aguardar por amanhã, com calma e serenidade.

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Manuais e Livros

>> quarta-feira, 3 de junho de 2009

Escrevo-vos da biblioteca da Faculdade de Direito de Lisboa, em mais uma das grandiosas tardes de estudo. Tem sido manhãs de estudo, tardes de estudo, noites de estudo. Mas sempre com ânimo e energia para enfrentar os desafios!

Estava ali a trabalhar em Direito das Sucessões e lembrei-me, das vezes que a minha mãe lamenta os sublinhados, a várias cores, que faço nos manuais. A papelaria da AAFDL agradece.

Pois bem, os manuais, são elementos de trabalho, elementos de estudo, que devem ser trabalhados e explorados até ao máximo. Seja com os sublinhados, seja com circulos assinalando as matérias mais importantes, os célebres D.D. (assinalando as divergências doutrinárias) com glosas nas margens, fichas de leitura em formato A6, com sinteses da matéria e complementos retirados de outros manuais. Um manual deve estar gasto. Escuro. Trabalhado e riscado. É bom sinal.

Já um livro é diferente. Uma boa biografia, um romance, isso não é admissivel sequer uma ponta dobrada. Tenho imenso cuidado para não danificar esses livros ou sequer revistas. Há uma grande diferença, portanto, entre ler para deleite pessoal, ou para trabalhar. Ainda que há medida que se vai trabalhando, aprende-se e melhora-se. E isso traz grandiosa satisfação.

Feita a pausa, segue-se uma água, na entrada da Faculdade. Depois regresso.

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PSD 1 - 0 PS

>> terça-feira, 2 de junho de 2009

Entrámos na última semana de campanha, e a vitória parece cada vez estar mais perto, para o PSD.

O Partido Social Democrata parece agora estar prestes a colher os frutos da candidatura de verdade e de credibilidade que está a protagonizar. E, claro, uma palavra para o único candidato jovem com possibilidade de ser eleito, o candidato Joaquim Bianchard Cruz, candidato pelo PPD-PSD, que tem tido o sustentáculo de uma excelente campanha virada para os jovens.

Rangel, sublime. O candidato que emprega uma linguagem mais fácil e que está mais próximo das pessoas.Não entra no jogo de provocações com o Partido Socialista, para quem já vale tudo. Falam agora do BPN. É preciso ter lata. O Sr.Constâncio é um santo? E sobre processos judiciais, é melhor nem falar.

E não se diga agora, como já tenho ouvido, que o PS apresentou uma candidatura fraquinha, como que a querer desculpabilizar o péssimo resultado que se avizinha. Lançaram as tropas todas, e ainda chamaram Sócrates, Zapatero, António Costa e até, de forma indirecta, Guterres e Soares. O PS aposta tudo nestas eleições, já que pode mesmo perde-las, contra um partido que vinha a ser subestimado.

O PSD continua muito forte, ainda que, e esta é a grande nota desta campanha eleitoral, tenham surgido, ou pelo menos, aparecido com muito mais força, um conjunto de outros partidos que apresentam alternativas válidas e que, tendencialmente, retiram eleitorado ao PSD. Falo do MEP, PPM, MMS e MPT. Nas sondagens reunem cerca de 7% dos votos, mais do que o CDS.

Nesta última semana de campanha, também já se percebeu que a doce ilusão dos Bloquistas, que no inicio desta campanha, tinham 18% das intenções do voto, não passará disso mesmo. Uma doce ilusão.

Vamos a isto PSD! Vamos por puxar por Portugal, aqui e na Europa!

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