Berlusconi II - Rir é o melhor Remédio

>> quarta-feira, 29 de abril de 2009

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Outros Blogues IX

O Arrumadinho.

Ao que parece o autor é o namorado da Pipoca, do A Pipoca mais doce. Muito melhor escrito, nomeadamente, um texto sobre traição. Menos fútil. Pena que se resuma a dois ou três assuntos. Ainda assim bem melhor.

Nota:11 Valores

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Nós, Iraquianos

>> terça-feira, 28 de abril de 2009



A minha mãe apelida o meu quarto de “Bunker”, alegadamente pelo número de horas que passo dentro do mesmo, isolado das outras divisões (ou será pelo aglomerado de pratos e guardanapos que indiciam que levei alimentos para o abrigo?).

Mas hoje, transformou-se, efectivamente num Bunker. As obras cá em casa ainda agora começaram e isto já está “giro”. No meu quarto, tudo fantástico. Abro a porta e deparo-me com um fantástico cimento, buracos no chão, canalização à vista. Obras profundas que por estes dias parecem um campo de batalha.

E o que dizer da aventura que é chegar do meu quarto à Cozinha? Poderei ficar preso numa qualquer vala.

Enfim. Mais vale mesmo ficar pelo quarto.

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Escrevi isto sobre o 25 de Abril, no Blogue do Caraças

25 de Abril

Em primeiro lugar, cumpre agradecer o convite formulado pela equipa do Blogue do Caraças para aqui dialogar convosco sobre a revolução que instaurou um regime democrático em Portugal.

Escrever sobre o 25 de Abril implica suscitar a controvérsia, a divergência de opinião. Nem mesmo o meu primeiro parágrafo está livre de ser questionado. A revolução dos cravos instaurou mesmo um regime democrático?

Tentarei abordar o 25 de Abril, analisando 4 tópicos, que me parecem de capital importância numa análise sistemática e abrangente do marco histórico em causa.

• O contexto histórico do 25 de Abril de 1974
• Os objectivos da revolução
• A verdadeira democracia
• 25 de Abril, um legado para as gerações futuras.

O 25 de Abril de 1974 põe fim a um período de autoritarismo, cujo expoente máximo foi Oliveira Salazar, que durante décadas governou, com mão de ferro o nosso país, após o descrédito gerado pelos múltiplos governos da 1ªRepública, a instabilidade político-partidária e a humilhação sofrida, no contexto da Primeira Grande Guerra. Os portugueses estavam sedentos de rigor e organização financeira, crescimento económico, segurança. Os portugueses queriam voltar a ter orgulho no seu país, surgindo o governo da II República como representante de todo este conjunto de valores.

A revolução comunista de 74, vem assentar num descontentamento que existia em grande parte da sociedade lusitana, por via da supressão de liberdades que o regime autoritário propiciou. Liberdade de Associação, Reunião e Imprensa. O Partido Único, o culto ao chefe. Alguns traços deste regime, que ainda assim, tecnicamente não poderá ser considerado um regime fascista, não sendo comparável aos regimes de Mussolini ou Hitler, por exemplo.

A segurança, o crescimento económico, a neutralidade no conflito mundial eram as grandes marcas positivas de Salazar e do seu regime. As liberdades completamente suprimidas e a alegada tortura os grandes contras.

Mais quais eram os reais objectivos da revolução de 74? Não estaríamos em presença de algo próximo do que sucedeu em Cuba, após o derrube do regime de Batista, substituído por Fidel Castro? Olhemos para o propugnado na Constituição de 76, que emana da revolução de 74.

Dois grandes objectivos: Implementar o Socialismo como “pensamento obrigatório” em Portugal e transformar a sociedade portuguesa numa sociedade sem classes. A criação de um Conselho da Revolução, não electivo, com poderes alargadíssimos, não me deixam grandes dúvidas. O objectivo de grande parte dos mentores da revolução era instaurar um regime ditatorial de esquerda. Deixávamos a ditadura de Salazar, para iniciarmos uma outra ditadura.

O período até 82, é um período de democracia com entorses, numa expressão do Professor Marcelo Rebelo de Sousa. Verdadeiramente, quanto a mim, muito pouco de democrático tinha este período, tendo sido, o 25 de Novembro, que evitou, que verdadeiramente caminhássemos para um ponto sem retorno de ditadura comunista.

A ideia da propriedade comum, abolindo completamente a ideia de propriedade privada e economia de mercado, eram completamente desadequadas para o momento político que se avizinhava. Um Portugal moderno, era cada vez mais um Portugal Europeu e a CEE estava aí à porta. Quanto a mim, a entrada na Comunidade Económica Europeia foi um facto decisivo para que Portugal caminhasse para uma democracia.

Hoje se olharmos para trás, diremos que o 25 de Abril foi bom. Estamos hoje, na globalidade dos aspectos, melhor do que na ditadura salazarista. Mas o 25 de Abril na sua origem, na sua génese, foi bom? Não me parece. A sua intenção não era benéfica. Queria reforçar a ideia de que, a revolução de 74 poderia ter encarreirado de duas formas distintas: Democracia ou Ditadura. Uma panóplia de factores, levaram a que, felizmente, se seguisse o primeiro caminho. E por isso, posso hoje, estar aqui a escrever este texto, sem qualquer constrangimento.

Gostaria de, em 7 linhas, deixar um tópico reflexivo sobre a liberdade que vivemos nos nossos dias. Será que um ponto máximo de liberdade não está muito próximo da não liberdade? Será que a forma como usamos a liberdade hoje, não é uma manifestação de uma não liberdade? Será que estamos mesmo em liberdade quando fumamos sem nos preocuparmos com a saúde alheia ou quando, selvaticamente, marimbamos nas questões ambientais e nas gerações futuras? E a liberdade de imprensa pode hoje ser afirmada, com total certeza, como verdade inequívoca no nosso país? Para pensar.

Entrando na fase derradeira deste documento, na expectativa que algum corajoso ainda leia o que escrevo e, numa perspectiva ainda mais ambiciosa, na expectativa de que o texto seja base para a reflexão de alguém, importa afirmar o legado do 25 de Abril para as gerações futuras.

Neste ponto, a juventude de hoje é uma juventude que não viveu o 25 de Abril nem os Verões quentes que o sucederam. Uma juventude cada vez mais desligada desse marco, que em alguns inquéritos de rua, nem sabe a que se refere a data. Verdadeiramente, uma nota optimista a este respeito, não será uma nota verdadeira. Hoje, muitos jovens não querem, pura e simplesmente, saber do 25 de Abril, nem a evolução do sistema político deste então.

O grande legado do 25 de Abril para as gerações futuras, é pois a liberdade. A enorme a liberdade que continuamos a dispor, mas muitas vezes continuamos a estragar. Felizmente alguns jovens, como estes, que compõem a equipa do Blogue do Caraças utilizam essa liberdade para nos brindar a todos com esta excelente iniciativa.

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E salta Vital, E salta Vital, allez, allez!

>> segunda-feira, 27 de abril de 2009



Sócrates cometeu um erro de casting ao lançar Vital Moreira como candidato do Partido Socialista às Eleições Europeias. Falhou redondamente. Falhou porque não conseguiu controlar a esquerda (veja-se as últimas sondagens) e falhou porque possivelmente vai perder umas eleições que poderia ganhar sem grande dificuldade, já que o PSD, tendo apresentado um homem competente e integro, não lançou uma daquelas figuras arrebatadoras com capital político próprio.

Rapidamente, a máquina socialista percebeu que Vital é um problema. Declarações estapafúrdias, prestações nos debates muito fracas, perfeitamente desenquadrado de tudo aquilo que o PS hoje representa e do espaço político que Sócrates e o Partido Socialista têm vindo a ocupar nos últimos anos. O PS caminha para uma derrota nas Europeias.

Apercebendo-se disto, Sócrates faz Vital sair dos outdoors, e por lá coloca Soares, Guterres e ele próprio. A mensagem é: Votem PS, Votem PS, Votem PS. Esqueçam que é Vital o candidato.

Esqueçam também que o PS viola a lei da paridade ao apresentar como candidatas Ana Gomes e Elisa Ferreira, candidatas às Câmaras do Porto e de Sintra e que em caso de vitória teriam de sair do Parlamento Europeu, violando essa mesma lei, que o PS tanto gosta de apregoar como sua iniciativa (a única desculpa é que é limpinho que Sintra e Porto vão continuar PSD/PP)

Vital já saltou. E já tudo é possível.



Rangel pode mesmo ganhar as Europeias.

Santana, em Lisboa, estava em Janeiro a 20% de António Costa. Está agora a 6%, e com uma atribuição de 3,8% ao BE que sinceramente não acredito. O PS, também aqui, está muito perto de perder a capital.



E as legislativas, voilá, grande entrevista de Manuela Ferreira Leite. Eu que tenho sido um crítico, rendi-me. O PSD voltou a entusiasmar-me e sinceramente acho que estamos no caminho do sucesso, na rota das vitórias no ano de 2009. O PSD apresenta-se hoje como uma alternativa credível em todas as frentes, falando verdade, e estando nos projectos com sentido.



Para quem falava da fragmentação interna do Partido Social Democrata, apraz-me dizer, que o Futuro é agora, pelo PSD, por Portugal, com o mesmo objectivo de sempre: Portugal.

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A Escaldar, por Nélson Faria

5ºTema - Maternidade de Substituição



Esta é uma matéria em que tenho mais dúvidas que certezas. Ainda assim, e com bastantes pontos que precisavam de um outro e mais aprofundado conhecimento, não deixo de colocar esta matéria à luz e ter em conta várias perspectivas: o dilema de quem quer ter um filho, a visão do que é um filho, a frustração tecnológica, o envolvimento de um terceiro.

Os avanços prodigiosos da medicina colocam-nos mais e mais dilemas morais, e estando nós ainda zonzos pelo prodígio e deslumbrados pelas possibilidades, o seu escrutínio é quase inexistente. Mas este exame, esta avaliação, é indispensável para a humanização da ciência e práticas análogas para que não se perca o seu centro: o serviço à humanidade de forma humana.

Antes de entrarmos directamente na maternidade substitutiva, permitam-me um apelo: há milhares de embriões que são destruídos por serem excedentários ou que são usados para investigação científica. Tal prática é absolutamente inadmissível. Com a concepção, ou o embrião é um ser humano e é uma atrocidade usar humanos para investigação científica, ou nunca o será de todo e o resultado não será um humano.



A maternidade é um acto de amor e um testemunho de fé e confiança no futuro. E durante toda a história da procriação estávamos sujeitos aos limites naturais dos nossos corpos. Com o avanço na biomedicina tal tempo terminou: temos formas de ajudar muitos casais que impossibilitados por condições físicas, tenham frutos do seu amor. E isso é uma óptima, tremenda, fantástica notícia.

Infelizmente, temos crianças de sobra com falta de amor. Para os que não são capazes de ter filhos, talvez devessem ver nessa dificuldade um convite a amar muito alguém que foi negado. Mas temos de compreender que gerar, ou ver gerado, alguém que partilha identidade genética é uma ambição universal. Se temos a tecnologia, é cruel não a usar. Mas usar a tecnologia não é sinónimo de recorrer a todos os expedientes para satisfazer o desejo de um; devemos lutar para que a maternidade continue a ser um acto de amor íntimo e não mercantilizado.

Quando falamos de maternidade substitutiva referimo-nos à entrada de um terceiro que será a incubadora de um embrião que não é seu, que irá gestar um ser humano e, no final da gravidez irá cedê-lo. Sou-vos franco: causa-me algum incómodo. Temos de encontrar uma forma de não tornar esta prática um negócio, e circunscrever esta hipótese a quem se vê impedido por condições naturais a ter filhos: não porque não quer passar pelo incómodo da gravidez, não porque receia prejudicar a sua “figura”, mas porque fisicamente se vê impedido de o fazer.



Temos de teimar em humanizar e a centrar a procriação num acto de amor, e não num desejo aleatório, preferência ou apetite. Provavelmente, até deveria ser indicado que a “mãe substituta” fosse alguém da família ou ente próximo, para que o laço comunitário não se esvaísse e a pessoa que ajudou a criança a vir ao mundo não fosse eliminada do mundo dos afectos.

Valores familiares e não barriga de aluguer. Poderão dizer-me que acolhendo o material genético de um casal, mesmo que seja contra vencimento, continua a manifestar um intenso sinal de amor. Talvez, mas devemos preferir os laços de amor fraternais. Devemos permitir que o avanço tecnológico continue a nos apresentar soluções, mas sem práticas que impliquem instrumentalizar a vida de outros.

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Grande!

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Rir :)

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Vá...ao vivo! (Qualidade muito fraquinha)

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Colbie

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Outra música!

>> domingo, 26 de abril de 2009

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Grande exagero

Poucas coisas na vida devem ser feitas de forma desmedida. O amor a Deus, ao próximo, o carinho que damos e as vezes que dizemos AMO-TE, são das poucas realidades que podem, e devem, ser feitas sem nenhuma medida. De forma apaixonada, como se exige.

Mas a grande maioria das coisas, devem ser feitas com conta, peso e medida. Ponderando, de forma racional, os custos e benefícios que cada atitude nos detrás. Pesar as atitudes, e faze-lo, em diversos patamares. Devemos sempre ponderar se o que fazemos atenta contra os nossos próprios valores, contra nós próprios. Se tomarmos aquela atitude nos vai ou não impedir de no dia seguinte, quando formos fazer a barba, ter orgulho no que vemos reflectido no espelho.

Depois ter em consideração que a nossa liberdade acaba onde começa a liberdade do próximo. Não devemos fazer com que as nossas atitudes projectem efeitos nefastos na esfera dos que nos rodeiam. Amigos, inimigos, sociedade em geral.

Mas será que com isto se quer dizer, que não é saudável, um grau de loucura nas nossas acções? A tal irracionalidade? Pelo contrário, isso é saudável. Faz parte do crescimento.

Vamos lá descer à vida prática.

Tem algum mal beber um copo com os amigos, ou vários copos, numa ocasião especial, chegando ao alegremente bem disposto, quando a ocasião assim o permita e até aconselhe? Claro que não. Mas já vejo mal, em beber por beber, em ingerir 4 ou 5 vodkas numa noite, ainda que o sabor a melão seja agradável, quando não se quer matar a sede, não se está a beber socialmente, simplesmente, tem-se vontade de fazer figura de otário/a. Até nos podemos rir um bocado. Mas seguramente quem nos observa ri-se mais.

Terá algum mal, um dia, deixarmos as obrigações académicas, sairmos porta fora e irmos para um qualquer sitio, simplesmente respirar ar puro, apanhar sol e conversar com uns amigos? Concerteza que não. É desejável até. Mas qual será o resultado se adoptamos essa postura, sistematicamente?

O problema situa-se muito aqui. Existe um caminho, mais ou menos largo, que se reconduz à matriz de normalidade exigida numa sociedade civilizada. E o caminho é bem largo. É escusado procurarmos sair desse caminho. Mas, eu vou mais longe. Admito até que se possa, em situações especialíssimas, muito concretas e delimitando bem as suas consequências, sair fora desse caminho. Ter um par de horas de irracionalidade. E digo-vos mais: Faze-lo, desta forma, é ser-se, in the end of the day, racional. É não nos afastarmos do caminho.

Como é sabido, frequento poucas vezes espaços de diversão nocturna. Mas lembro-me de cada noite que saí. É verdadeiramente especial. Sei a companhia, sei o que se disse, onde se foi. Quem sai 3 ou 4 vezes por semana, não atribui especialidade a nenhuma dessas vezes. É impossível.

Não digo que tenho 20 amigos. Tenho menos que isso. Um grupo muitíssimo restrito de pessoas que são verdadeiramente meus amigos. Mas com essas pessoas estabeleço relações de enorme profundidade, respeito e amizade. Considero-me um excelente amigo, precisamente, porque atribuo grande especialidade a essas pessoas. Torna-se mais difícil, faze-lo com 30 pessoas.

Viver é também ponderar. Secalhar já me passou pela cabeça um conjunto de situações, que não as fiz. E não interferiam com ninguém, não iam contra a liberdade de ninguém, e até poderiam não atentar contra os meus valores. Mas provavelmente iriam ter repercussões na minha vida. Preocupo-me imenso, talvez demasiado, em não manchar a camisola.

E na vida, podemos estar 4 anos e 2 meses a ser fantásticos e com atitudes brilhantes. Ser um exemplo. Mas o ser humano tem a triste capacidade de em poucos meses estragar tudo isso. Por causa do exagero, da não ponderação. Em alguns casos, é patológico.

Que grande exagero, pá!

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Dia B, por Bruno Antunes

Cuidado.

O texto de hoje será curto. A razão encontra-se no facto de a minha disponibilidade ser parca por diversas razões. Peço perdão aos leitores.

Este post poderá facilmente ser enquadrado no dia de ontem, o 25 de Abril.
O 25 de Abril abriu portas à liberdade de expressão, entre outras coisas. Porém, há aquela velha máxima “a liberdade de um acaba quando começa a liberdade do outro”. A liberdade não é libertinagem (apesar de não ser um conceito muito técnico). Tenho assistido com alguma surpresa com o que se tem passado nos últimos dias, nos meios de comunicação social. As invasões de privacidade são frequentes em alguns meios mas hoje em dia poder-se-á estar a caminhar para uma crise de valores sem precedentes. Podemos não apreciar o trabalho de X ou Y, mas faltar-lhe ao respeito é outra questão.

De acordo com o blog Câmara de Comuns, um jornalista da TVI no final de uma peça disse “Sócrates amigo, a TVI está contigo”. Dir-me-ão alguns que é uma frase inocente e perfeitamente natural. Não o é numa peça jornalística, não sejamos ingénuos ao ponto de achar que sim. Ainda por cima tendo em conta as últimas querelas entre o Primeiro-Ministro e a TVI.

Outro caso foi o do dia de ontem, em que, segundo o jornal Público, uma jornalista ter-se-á aproximado do Primeiro-Ministro e perguntado se podia fazer uma pergunta. Este responde “Claro, eu não mordo”. O que é que a jornalista responde? “Não morde mas rosna. E às vezes rosna muito”. Parabéns à jornalista. Em vez que reportar a notícia, acabou por criar uma. Faz lembrar uns quantos sketchs dos Gato Fedorento.
Dou aqui exemplos com o PM mas não creiam que só ele poderá ser vítima de tais “eventos”. Não pretendo aqui fazer a defesa da honra de Sócrates, apenas alerto para o que se poderá estar a passar. O jornalismo poderá estar a ganhar nova forma. Não está em causa o jornalismo crítico. Porém, deverá um jornalista fazer juízos de valor ou deverá esse papel ser atribuído a um comentador? Resposta complicada ,mas não esqueçam que ao se reportar determinada notícia tem que se ter em conta que é sob aquela forma que o telespectador ou leitor a irá receber. Bem sei que esta é uma questão diferente das faltas de respeito mas ainda assim cuidado, muito cuidado.

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Contrastes Inesperados

Muitas vezes ouvimos a expressão, fecha-se uma janela, abre-se uma porta. Eu acho que a vida é isso mesmo. Muitas portas se vão abrindo, muitas janelas de oportunidades vão surgindo, ao mesmo tempo que outras vão ficando para trás.

Às vezes temos uma desilusão. Mas logo, logo temos alguém ou alguma coisa que nos faz sonhar. A desilusão dá lugar à ilusão. Mas não sejamos ingénuos: A desilusão, mais cedo ou mais tarde, voltará a chegar.

Assim é o mundo, assim é a vida. Nos últimos meses muito cresci. Se visão cor-de-rosa nunca tive, de facto as coisas eram bem mais laranjas do que me parecem agora. Recordo uma conversa que tive com o Jorge há um mês. Dizia-me ele: Quando ultrapassares, serás mais forte do que nunca.

E assim parece. Afinal o erro, a desilusão, a traição, a maldade também fazem parte da vida. Mas, voilá, também sei viver com isso e ultrapassar isso. Mas mais: Rapidamente se descortinam novas janelas, novas portas.

Não sei explicar bem. Mas de facto, sinto que nos últimos dois meses, cresci imenso. Parece que anos passaram. Não consigo explicar bem. Uma sensação idêntica à que tive quando fiz os 20 anos. Uma mudança enorme. Enfim, sinto-me, mais seguro, sólido e, supreendemente, confiante. E, hoje sei, que saber perdoar é mesmo uma grande virtude.

De facto tudo isto foi inesperado, embora, uma reflexão póstuma, mais atenta, permita agora vislumbrar indícios de algumas coisas. Não de tudo. Mas de algumas coisas. A janela parece ser cada vez mais pequena. Se por um lado, uma janela se vai fechando, de noite para noite, as desilusões se vão acumulando, o respeito e a admiração diminuindo para um nível a roçar o zero, se a mentira se generalizou, a arrogância se apoderou e a irresponsabilidade impera, por outro lado, contrasta algo positivo. Muito positivo.

Fico de olhos em bico, literalmente, quando observo atitudes que me comovem. Capacidade de abdicar, espírito de sacrifício, humildade fantástica, disponibilidade enorme, sorriso em cada palavra, brilho nos olhos em cada gesto. Importantíssima. Na fase mais importante também.

Não me iludo. Um dia chegará a desilusão. Com esta ou com outras pessoas. Talvez não tão grave, talvez não tão intensa. Mas agora já sei que isso faz parte da vida. Já sei que não é tudo perfeito. Já sei que tenho que agarrar cada minuto, cada momento.

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Dia Verde, por Pedro Quartin Graça*

>> sábado, 25 de abril de 2009

25 de Abril – O que resta?


A Revolução vai ficando, cada ano que passa, inevitavelmente mais longe. Feita para pôr cobro ao anterior regime, acabar com as corporações, restituir a liberdade aos portugueses, 35 anos passados da data em que, numa madrugada de Abril, então com 11 anos, acordei ao som de Grândola Vila Morena, da revolução e da esperança que esta trouxe a Portugal pouco resta.
Uma semana depois do 25 de Abril participei com entusiasmo na primeira manifestação do 1º de Maio livre. Três anos depois já descia a Av. da Liberdade ao lado de milhares de Patriotas e combatentes pela independência de Portugal no 1º de Dezembro, com as bombas a rebentarem ao nosso lado junto à sede do PCP…

Velhos e perigosos tempos estes! De então para cá, depois dos erros revolucionários e contra-revolucionários, das nacionalizações, da reforma agrária, do capitalismo popular e das privatizações, a pergunta que legitimamente os portugueses devem fazer é se o actual estado de coisas, a vida em Portugal, é hoje em dia melhor do que aquela que, em 25 de Abril de 1974 os militares começaram a construir. A resposta é, infelizmente e no meu entender negativa. Ganhou-se a liberdade, é verdade e isso é um bem inestimável, mas perdeu-se nestes mais de 30 anos pós – revolução muito daquilo que o 25 de Abril representava. As corporações aí estão, mais fortes e perigosas do que nunca, o capitalismo selvagem invade-nos perante um Estado impotente e, sobretudo, conivente. A justiça não melhorou. A saúde está “nas ruas da amargura”. A corrupção alastra. Este Portugal doente, esta III República decadente, não resiste muito mais tempo à doença que a mina de forma inexorável. Para quando o regresso à liberdade e à esperança que Abril nos trouxe?

*Presidente do Partido da Terra – MPT; Deputado à Assembleia da República














* Presidente do Movimento Partido da Terra; Deputado à Assembleia da República

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Arrepiante

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1ºSondagem Europeias - Intercampus/TVI

PS-34%
PSD - 33,5%
BE - 18%
CDU - 7,9%
CDS-PP - 6,9%

É das sondagens mais estranhas que já vi. Desde o tempo em que se previa a vitória de Carrilho nas eleições para a CML.

Lanço aqui, a esta distância, as minhas previsões:

PSD - 35%
PS - 34%
CDS - 12%
BE - 11%
CDU - 8%

Não acredito que seja possível o BE ter 18%, e que a esquerda radical atinga mais de 1/4 das intenções de voto. Também não acho que Nuno Melo e o CDS venham a obter tão baixa votação. Veremos.

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Portugal, por Tiago Mendonça

>> sexta-feira, 24 de abril de 2009

Um dos problemas que hoje se coloca na Política, é a comunicação. A mensagem dos agentes políticos não chega junto das pessoas, que estão completamente descrentes. Não acreditam na classe política, não acreditam em nada do que os políticos afirmam. Existe cada vez mais um fosso entre os agentes político e o eleitorado, com culpas, dos dois lados.

Considero que isso acontece, entre outras coisas, por existir um deficit de comunicação. Os políticos muitas vezes agem sem explicarem o porquê às pessoas. Não se pode aumentar os impostos, sem explicar porquê. E explicar o porquê não é falar de consolidação orçamental, de sanções da União Europeia, de equilíbrio das contas públicas, de divida externa, de deficit publico, de PIB ou de PNB. Isso é chinês para a grande maioria das pessoas.

Explicar é afirmar concretamente, que o que as pessoas vão pagar a mais em IVA, por exemplo, será utilizado aqui e acolá. Que as pessoas pagarão mais imposto e que esse dinheiro será canalizado para a construção deste e deste hospital. É preciso quebrar as barreiras comunicacionais entre o eleitorado e os agentes políticos. Acabar de vez com o politiquês. Falar Português e, sobretudo, falar verdade.

Conto uma história que comigo se passou, enquanto presidi à Associação de Estudantes da minha escola secundária, que ilustra bem isto. A certa altura decidi, com a minha equipa, retirar a mesa de matraquilhos, gratuita, que lá se encontrava e umas outras, julgo que a 20 cêntimos. A associação tinha pouco lucro, mas as pessoas estavam relativamente contentes, pois ainda que as mesas fossem de pior qualidade jogavam a preços baixos ou nulos.

Decidi a certa altura, fazer um contrato, com outro fornecedor. Teríamos mesas novas, mas o preço era maior. 50 Cêntimos. Mais de o dobro. Diziam-me. As pessoas não vão perceber, vão criticar, e para o ano já não ganhas. Decidi explicar às pessoas.

Iríamos colocar as mesas, mas com os lucros que iríamos ter iríamos financiar este e aquele projecto. “In the end of the day”, a AE passou de lucros anuais na casa dos 100, 150 euros para criar receita, em menos de um ano, de cerca de 2000 euros. E falámos verdade. Um fantástico sistema de rádio, que custou perto de um milhar de euros, a remodelação da sala da Associação que deixou de ser uma arrecadação para ser um espaço digno, a informatização, com a compra de um computador e a realização de um enorme torneio de matraquilhos gratuito. A adesão foi enorme. As pessoas perceberam o projecto. Ajudaram. A adesão foi tanta que passámos de 17 bolas ao início para 7 bolas no fim. Fomos reduzindo e explicando que se assim não fosse, os alunos não conseguiam jogar todos, tal era a fila.

Fizemos uma Associação Lucrativa, informatizada e realizamos um projecto adiado ano após ano. Poderia ter sido horrível, se não fosse devidamente explicado.

Eis a importância da comunicação. Este exemplo pode e deve ser transposto para a política municipal e nacional. É possível falar verdade e numa linguagem que todos entendam. Só assim se vai conseguir motivar e mobilizar o povo português para os difíceis desafios que aí vêm.

P.S (D) – A propósito, no ano seguinte, ganhámos a Associação de Estudantes, com mais votos do que no ano transacto. Falar verdade, não significa perder eleições.

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Coisas que são “muita” fraquinhas.

• No outro dia, disse-me me uma amiga, que enquanto a ela e à sua companhia (feminina) permitiram a entrada em determinado estabelecimento comercial nocturno (não digo nomes já sabem, mas é aquela que começa em L e tem o mesmo nome de uma revista cor-de-rosa ;) ) aos meninos que estavam atrás pediram 240 euros.

• Os 1000 comentários por dia que uma determinada pessoa deixa ai em certa página do hi5. Também não digo nomes. Apenas adianto que tem o mesmo nome que determinada personagem de Banda Desenhada.

• Aquelas fotos em que aparecem (por exemplo essa mesma personagem) pessoas agarradas a vários copos de álcool com caras um pouco estranhas. Parece dizerem: Sou bêbada e gosto!

• Aquela ideia de associar festas de anos a “fucking drinking night”, também constante desse célebre HI5.

• Ainda, no âmbito das redes sociais, aquelas pessoas que vão até ao limite do permitido pelos termos de utilização. Fazem um esforço enorme por não mostrar tudo. Mas quase. E já agora: É “muita” fraquinho quando o que mostram nem sequer é agradável.

• O 83 em hora de ponta. O cheiro não é agradável. O conforto é nulo. O tempo da viagem enorme. As múltiplas cotoveladas que se passam ao longo da aventura não são grande espingarda.

• O blogue da pipoca, e os namorados da pipoca, os saltos da pipoca, as malas da pipoca, e cor-de-rosa da pipoca, que só ficou doce depois de um programa de rádio.

• Raparigas que abusam da base. É extremamente desagradável cumprimentar alguém e ficarmos com bocados de base na cara, tipo goma. Não é giro. Ah, e se optarem por fazerem um risquinho nos olhos, olhem para o espelho.

• A malta que no terceiro ano de Direito, em resposta a um professor, diz “Prontos.”

• As SMS que com tantos K e X, ficam totalmente inelegíveis. Pior, por vezes, nem servem para abreviar. É mesmo só por parvoíce.

• Aqueles Chicos espertos que fazem arranques cuja sonorização é extremamente desagradável para além de conseguirem consumos instantâneos de 30 litros aos 100kmh.

Enfim e muitas outras coisas fraquinhas poderia por aqui continuar a dizer.
Mas para não deprimir, uma coisa fortíssima.

O Verão está aí. E a FDL está um regalo;)

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Parabéns Avô

>> quinta-feira, 23 de abril de 2009

Um beijinho muito especial de parabéns para uma pessoa fantástica, o meu avôzinho.

Completa hoje, 82 anos.

Um beijinho muito, muito especial.

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Portugal dos Pequeninos

>> quarta-feira, 22 de abril de 2009

Hoje tive a experiência fantástica que é tirar o cartão do cidadão, após a experiência falhada da semana passada, já que cheguei ao Registo Civil, e já se tinham esgotado as 12 (doze!!??) senhas destinadas para aquela jornada longa de trabalho, entre as 9h e as 16h.

Já hoje, haviam 20 senhas, e quem as quisesse teria de ir para lá antes do Registo abrir, qual posto médico. Portanto às 8h30, lá estava a minha mãe, a retirar-me a senha. Cheguei lá por volta das 9h20 e até deixei o manual de Sucessões em casa, pois estimava que demorasse cerca de uma hora (aliás, o tempo previsto de atendimento na internet) e concedi-me o luxo de não ter que estar a tentar estudar enquanto as pessoas berravam por um atendimento mais rápido.

A experiência, apenas acabou, 4 horas mais tarde. Pois é, 4 horas para tirar o moderníssimo Cartão do Cidadão. Eu era o número 15, e demorei cerca de 10 minutos. Pessoas demoraram cerca de 40. Ora porque em vez de colocarem o indicador, avançavam com o polegar. Ora, porque a rua, não podia dizer zona industrial porque era feio. Ora porque à afirmação “tem que tirar uma senha”, as pessoas respondiam:”Era o que faltava ter que pagar”.

Um atraso. Uma burocracia. Algo que contado a um sueco ou a um dinamarquês, apenas os faria esboçar um sorriso, desconfiados da veracidade da história.

Continuamos a ser um Portugal pequenino, em muita coisa.

Com processos a arrastarem-se anos nos tribunais.

Com pessoas presas preventivamente um ou dois anos, muitas vezes para serem declaradas inocentes.

Com listas de espera para operações delicadas de vários anos.

E podia continuar aqui a debitar exemplos. Recordo um: Certa vez fui ao hospital público da minha zona de residência, estava com febre (muita) bastante mal disposto, etc. O senhor Doutor, disse-me isso deve ser amigdalite. Pelo sim pelo não faz análises. 3 horas e meia depois, uma senhora Doutora afirmou: Peço desculpa, mas o meu colega não lhe mandou fazer as análises todas. Vai ter que repetir. Passado 7 horas, com a mesma má disposição, mas com menos febre e dores, lá saí com a medicação ajustada.

E aqui o que mais me custa. Certa vez, também tive que ir ao Hospital. Desta vez, usufruindo do seguro de saúde (o único produto que as pessoas adquirem na expectativa de não ser rentável) fui ao Grupo CUF. 30 minutos depois estava cá fora.

Uma saúde de primeira e outra de segunda.

Somos grandes em muita coisa. Mas para muitas outras coisas, continuamos a ser um Portugal pequenino. Simplex, não é?

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Sócrates bem disposto.

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Incêndio na Portela. Perigoso.

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Em bom futebolês, por Pedro Mendonça

Quatro golos para disfarçar

E o Benfica voltou a ganhar. Derrotou um V. Setúbal sem força, sem criatividade, sem chama... sem nada, mas derrotou, numa exibição bastante agradável, com pormenores deliciosos, marcando quatro golos, algo que já não fazia há vários meses. Mais que isso: os jogadores do Benfica voltaram a jogar descontraídos, sem pressão e ansiedade, dando sinais que, afinal, este plantel tem imenso valor. Há apenas um problema. Esta goleada vem tarde, esta atitude tarde vem e dificilmente o Benfica chegará novamente à Liga dos Campeões.

Quique Flores descobriu finalmente que a única forma de fazer mossa aos adversários será colocando dois avançados na frente. Um fixo (Cardozo) e um móvel (Nuno Gomes). Foi assim que Graeme Souness colocou a equipa a golear quem se atravessava no caminho com a dupla Brian Deane (fixo) e Nuno Gomes (móvel).

Mas Quique Flores fez mais: descobriu na ponta final do campeonato que, afinal, Ruben Amorim não é extremo, mas sim um jogador de qualidade superior que tem de ser utilizado no miolo. Descobriu também que, utilizando um jogador como Amorim no centro do terreno, pode colocar outro com características mais ofensivas (Carlos Martins) que o meio-campo encarnado não vai perder força. Percebeu que Reyes é indispensável e... uma questão? Onde estaria este Benfica, se Quique também tivesse percebido que Aimar é um dez e não um extremo esquerdo?

Equívocos que começam agora a ser disfarçados. Não chega. Já vem tarde. O Benfica dificilmente sairá da terceira posição e vai terminar a época com uma Taça da Liga. Melhor que Sporting? Certo, mas isso não pode servir de consolação, até porque ficará muito abaixo do FC Porto e, quem sabe, igual a Nacional, se os madeirenses conquistarem a Taça de Portugal.

PEPE ESTÁ LOUCO?
Ontem, o Real bateu o Getafe (3-2) e continua na luta pelo título. Mas perdeu Pepe sabe-se lá por quanto tempo. O central fez penalti, não contente deu dois pontapés no adversário que estava no chão, virou-se e deu um murro em mais um adversário, insultou o 4.º árbitro e, no final da partida veio pedir desculpa. Está louco o internacional português, e mais louco ficará quando vir o castigo imposto pela justiça espanhola.

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Berlusconi I - Rir é o melhor Remédio

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Entrevista e Debate

São fantásticas as novas tecnologias. Não tendo tempo para ver, em directo, a entrevista ao primeiro ministro e o debate sobre as Eleições Europeias, hoje, comodamente recostado na minha cadeira, pude assistir a quase tudo.

Vi a entrevista e a primeira parte do debate na totalidade, enquanto a segunda e a terceira parte do debate apenas vi alguns trechos.

Comecemos pela entrevista: Sócrates muitos furos abaixo daquilo que nos tem habituado. Muito ofensivo em relação a Judite de Sousa, terminando numa desnecessária provocação à TVI, que revela nervosismo e incapacidade de estar acima de realidades com que não se devia misturar.

Incapaz igualmente, de responder de forma cabal, às perguntas colocadas sobre o seu relacionamento institucional com o Presidente da República, ficando colado ao discurso da instrumentalização política de Cavaco Silva. Tentou falar de investimento, novas tecnologias e acção social. Ai melhorou a sua performance.

Voltou a piorar quando se falou no caso FREEPORT, onde os esclarecimentos que deu foram claramente insuficientes, se, por exemplo, compararmos com o que fez no caso Independente, onde manifestamente, a gravidade era menor. Em suma, não esteve bem e acusou um nervosismo que não lhe é habitual.

Quanto ao debate, nunca vi nada assim. Vital Moreira é de que planeta? Muito, muito fraco. Completamente fora do contexto, em muitas situações a tocar o anedótico. Vital apenas terás os votos daqueles militantes e simpatizantes do PS que votam PS, mesmo que o que esteja em discussão seja uma pedra com uma rosa pintada. Não convence mais ninguém. Horrível escolha, completamente descontextualizada do que o PS vinha a afirmar. O PS moderno, progressista a tentar ocupar o centro e por vezes até o centro-direita em Portugal é outro. É muito difícil equacionar pior escolha que esta. E depois do debate, enfim.

Nunca tinha visto mesmo nada assim. Vital esteve péssimo. Tenho grandes dúvidas que Vital consiga uma vitória. Aliás, acho que se chegar aos 30% é um péssimo sinal.

Ilda Figueiredo, muito fraca também. Não quer nem sabe falar de Europa. Trabalhadores, trabalhadores, trabalhadores. Uma voz enervante. Má performance, aqui e ali disfarçada por algumas tiradas de boa disposição.

Miguel Portas, o melhor da bancada esquerda, com alguns rasgos de grande eloquência política, assertivo, critico e expressivo. Bateu aos pontos Ilda, e poderá, definitivamente, consolidar o BE à frente do PCP.

Paulo Rangel, o candidato social-democrata, também mostrou qualidade, conseguindo ser sempre melhor que Vital, mantendo a calma, a imagem de credibilidade e de verdade que Ferreira Leite tem tentado transparecer. No confronto directo com Vital, claramente melhor.

Nuno Melo. Do outro mundo. Ganha, claramente o debate, e começa a afirmar-se como o mais preparado de todos os candidatos, não custa admitir. Admiro Nuno Melo desde há muito tempo. Aliás, o CDS tem um naipe de excelentes quadros. Nuno Melo, Diogo Feyo, Teresa Caeiro, Pires de Lima, Paulo Portas, Pedro Mota Soares, entre tantos outros. Não ficava surpreendido com um PP a ter 15% nestas eleições. Não fosse Nuno Melo, e Rangel e o PSD poderiam encomendar as faixas.

Tentando classificar prestações:

Vital Moreira – 2 Valores
Ilda Figueiredo – 7 valores
Miguel Portas – 13 valores
Paulo Rangel – 15 Valores
Nuno Melo – 18 Valores

Em síntese: O PS perde cada vez mais a hipótese de chegar à maioria absoluta. Sócrates enervado, PSD e PP tranquilos. PCP amarrado. BE a correr atrás do prejuízo. Nas Europeias, Vital desastroso, Rangel com grandes hipóteses, Nuno Melo fantástico, Miguel Portas a afirmar o BE, Ilda a cassete do costume.

Uma palavra para as autárquicas: Luís Fazenda é o nome do BE para a Câmara de Lisboa. Com Roseta, BE e PCP a terem 26 a 27% no mínimo, não é difícil de fazer as contas. Mesmo que Santana, com coligação com o CDS, consiga apenas 40%, habemus Presidente. Com muita calma. Nós. Muito Nervosismo. Eles.

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Nunca me esqueci de ti

>> terça-feira, 21 de abril de 2009

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Adoro. Dá uma energia fantástica.

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JSD/Cascais - Um belo exemplo

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Insólito (Retirado do site da TVI24)

Um assalto a um cabeleireiro na Rússia está a mobilizar a polícia. O crime envolve o assaltante e a cabeleireira do estabelecimento assaltado, avança o jornal G1.

A cabeleireira, identificada como Olga, de 28 anos, viu o seu salão invadido por um homem na passada terça-feira, dia 14. Olga, experiente em artes marciais, conseguiu dominar Viktor, de 32 anos, e levou-o para uma sala reservada, segundo o site «life.ru». A cabeleireira utilizou um secador de cabelo para obrigar o assaltante a render-se e acabou por o prender. No entanto, não chamou a policia.

Olga obrigou o assaltante a tomar Viagra para depois abusar dele várias vezes durante os dois dias seguintes.

Quando foi libertado, o assaltante dirigiu-se ao hospital para curar o pénis «magoado» e depois à esquadra para registar queixa contra a cabeleireira que, por sua vez, só no dia seguinte registou queixa contra Viktor por assalto.

No entanto, a história confunde-se ainda mais porque a policia não consegue ter a certeza sobre quem é o verdadeiro criminoso deste caso de assalto que terminou em «violação».

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A escaldar, por Nélson Faria

>> segunda-feira, 20 de abril de 2009

4ºTema - Drogas Leves



Não existe ciência na distinção entre drogas “leves” e drogas “pesadas”: há usos “pesados” de drogas “leves” e usos “leves” de drogas “pesadas”. Temos que arejar a cabeça quando falamos de drogas para não dar a azo a ideias como “ há drogas piores e drogas menos más”.

É complicado generalizar porque são muitas e com efeitos diferenciados, mas arrisco dizer que as drogas, entorpecendo os nossos sentidos, servem como escape: é uma forma de fugirmos da realidade. Há quem goste de alimentar a ilusão classificando esta experiência como uma viagem ou liberdade sem limites. Algo que nos limita os sentidos, e que brinca com a nossa mente ao ponto de perdermos consciência, dificilmente nos torna livres.

As drogas têm uma longa história que acompanha a Humanidade, e tornaram-se frequentemente aceites como lubrificante social. É curioso que apesar dos seus efeitos negativos nós teimemos e persistamos neste hábito. Não tenho rancor ou preconceito, até porque sou consumidor habitual de duas delas – álcool e tabaco – e ocasional de outras menos “convencionais”, mas não deixo de me questionar...



Não encontro lógica nem argumentação sólida para justificar esta prática: conheço os riscos, e ainda assim permito este ataque à minha identidade. É um enorme contra-senso, mas pensamos muitas vezes que temos a necessidade de fugir e imaginarmo-nos outro, mais poderoso, mais dono de si, descomplexado, livre. O que se torna ainda mais caricato quando pensamos que o resultado é exactamente o oposto: temos menos controlo, tornamo-nos mais vulneráveis, estamos mais dependentes.

Plutarco afirmou que “quem tem muitos vícios tem muitos amos”. Não nos restem dúvidas que as drogas em ponto algum nos tornam melhores, mais fortes, mais autónomos ou mais donos de nós mesmos. A droga é uma enorme, prejudicial e desautorizada ilusão.

Tenho pouca fé na política da proibição. Considero-a mesmo contra-producente: a proibição conduz-nos a zonas de conforto, de não discussão, de conformismo, o que espicaça a curiosidade. Entendo que falta um grande debate sobre drogas, sem complexos nem pré-conceitos, sem os “liberalizadores” dizerem que cannabis não faz mal nenhum, nem os castradores de ocasião compararem cada “consumidor” a um criminoso.



A dependência de drogas destrói vidas, e perante esse facto inegável e indisputado temos, enquanto sociedade, de reagir. Mas mais do que leis que facilitem ou dificultem, temos de ganhar consciência social. Os países não se constroem por decreto, os hábitos não se perdem por força de lei, não há ASAE que nos valha para inspeccionar o comportamento de cada um ou cadeias suficientes para prender todos, nem podemos dar-nos ao luxo de assistirmos impávidos à destruição do outro.

Resta-nos, como sempre, o lugar de batalha comum: as mentes de todos. Podem começar pela minha.

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Outros Blogues VIII

Fica aqui um blogue, muito interessante. Técnico.

Feito pelo Tiago Fonseca, que dando mostras do seu espirito de companheirismo, reune neste blogue um conjunto muito importante de informações, de grande utilidade para os seus colegas de curso.

Psicologiaparapsicologos.blogspot.com - Não deixem de dar uma olhadela!

Nota: 15 Valores.

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9ºA

Fantástico jantar, fantástica noite.

Muito, muito porreiro voltar a rever os meus colegas de turma do 9ºano. 7 anos depois. Cada um seguiu rumos completamente diferentes. Cada um com uma história de vida diversa. Com as suas experiências, as suas vivências. Todos diferentes, tantos anos depois, mas o companheirismo e a amizade natural e espontânea continua lá. E passei horas a conversar.

Estranho, que em outros circulos, com outras pessoas, com que até deveria ser mais fácil estabelecer não consiga passar este tempo tão bom.

Adiante :)

Espero que estes encontros se repitam muito mais vezes.

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Sobre a campanha que o Sporting tem montado...

>> domingo, 19 de abril de 2009

...um excelente comentário de Nuno Figo, no blogue A vedeta da Bola. Como pano de fundo o jogo de ontem, em que o Sporting venceu o Vitória. A transcrição:

"NunoFigo disse...

A despropósito... ontem no final do Guimarães-Sporting, com aquela reacção absurda de Paulo Bento no final, fiquei a pensar que chorar e gritar, como o Sporting faz, vale a pena.

Parecia que o Sporting tinha sido saqueado... quando, no final de contas, apenas tinha visto um lance de jogo perigoso ser BEM anulado (não foi, portanto, um golo anulado). Pelo caminho, Derlei não levou amarelo por BÁRBARA simulação de grande penalidade, nem amarelo pelos protestos veementes num lance em que lhe assinalaram (bem) falta, nem vermelho por jogo brutal numa entrada sobre Moreno.

Lembrava-me ainda dos inúmeros livres directos que Paixão ofereceu ao Sporting, bem perto da área; da forma como conseguiu apitar sempre uma falta ao ataque do Vitória em cada centro feito para a área do Sporting.

Pensava também... se esta malta do Guimarães tivesse a mesma eficácia demonstrada contra nós (ou pela Académica... contra nós), o Sporting bem podia ter saído com uma goleada da cidade-berço.

Paulo Bento foi depois expulso... Escândalo? Eu pergunto é como é que está no banco, depois das declarações que tem feito!!!

Pergunto ainda como estão a jogar Pedro Silva, Moutinho, Caneira e Polga... que chamaram "ladrão" ao árbitro na final da Taça da Liga (Katso falou de "brincadeira" e levou prontamente um jogo).

Que interessa se o Sporting foi BENEFICIADO?
Os gritos e urros de dor dos técnicos, jogadores e dirigentes levam a opinião pública a gritar o contrário. E ao colinho e com choradinho, lá vão andando felizes e contentes.

É esta a merda de Liga que temos.
Cada vez vejo mais futebol inglês."

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Dia B, por Bruno Antunes

Momento complicado este.

Portugal prepara-se para enfrentar um período muitíssmo difícil nos anos que aí vêm. A crise galopa. Dados como uma previsão de recessão de 3,5% para 2009, o aumento do desemprego, o encerramento de empresas, a deflação mostram como a economia está de rastos. Porém, se a economia parece estar “pelas ruas da amargura”, tome-se em atenção a política.

Portugal tem neste momento um Governo com maioria absoluta o que poderá ser benéfico. Não, não sou apologista de centralizar o poder nas mãos só de alguns e sim, acho que o pluralismo é fundamental num Estado de Direito Democrático. No entanto, num sistema político como o nosso, um governo com maioria relativa revela-se fraco, instável, facilmente sucumbível perante uma moção de censura. Veja-se o Governo de Guterres, o exemplo mais flagrante. Apesar de toda a capacidade para desempenhar o cargo do então Primeiro-Ministro, o Governo aguentou um primeiro mandato e acabou por sucumbir sensivelmente a meio do segundo. O recurso ao deputado de Ponte de Lima do CDS PP foi o meio usado para passar Orçamentos do Governo Socialista. Se assim não fosse, apesar de moralidade muitissímo discutível, como é que era possível passar aquele documento?
Porém, após as eleições autárquicas o Governo caiu mesmo e o PR convocou novas eleições.

E é no Governo seguinte que se encontra mais um exemplo de partido que ganha com maioria simples e que tem de arranjar um modo de passar medidas. O meio encontrado pelo PSD foi juntar-se ao CDS PP e formar um Governo coligado. Porém, num Governo coligado, poderão ter que existir cedências de parte a parte, do PSD ao CDS e do CDS ao PSD. Cedências como cargos e conteúdo dos textos legislativos a aprovar são meros exemplos. Este governo também acabou por cair por variadas razões que aqui não pretendo expor. Com isto pretendo mostrar que apenas governos com maioria absoluta conseguiram o mínimo de estabilidade e de continuidade de politícas (boas e más necessariamente). Casos dos governos de Cavaco Silva e do actual governo que deverá manter-se até ao final da legislatura. Daqui faço uma ponte para o futuro.

Provavelmente vamos ter, depois das próximas eleições, uma divisão de lugares na AR totalmente partida. O PS deverá vencer mas com maioria relativa, a esquerda cresce e a direita não deverá mudar muito. Com a hipótese Alegre as coisas poderão ainda ficar mais partidas no caso de este formar um partido e juntar-se à esquerda. O cenário seria mais ou menos este.

PS: 30%
PSD:30%
CDS: 10%
BE, CDU, Manuel Alegre: 30%

Ora, isto significaria que provavelmente quem formaria governo seria o PSD e o CDS mas não chegaria para a maioria absoluta. Outra hipótese, que poderá assustar muita gente, era a esquerda (BE, CDU, e MA) formarem governo com o PS, o que nesta altura parece impensável.

Ora, isto é complicadissímo de resolver. Ou existia um acordo transversal a todos os partidos para se dar continuidade a um governo até ao fim e depois dar ao povo a liberdade de o retirar ou não em eleições, e evitar moções de censura, ou então temos o caos instalado, uma espécie de I República 2. Se a educação, a saúde, a justiça, são hoje alvo de críticas por parte de muita gente, imagine-se em tempos como aqueles que descevi, a confirmar-se tal cenário.

Posto isto, veja-se como vai este país, e para onde caminha. Alguns apontam como solução a alteração do Sistema para um Sistema Presidencial, o que até poderia ser solução mas é muitissímo discutível, como é discutível, se é com alterações de sistemas que encontraremos solução para os problemas nacionais ou se antes a solução passa por uma alteração de mentalidades que não ocorre por decreto.

Fica o reparo.

Obrigado.

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Comentem vocês.

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Xutos - Grande Música - Novinha !

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Já estou farto.

>> sábado, 18 de abril de 2009

Não tenho dito nada, porque já me habituei ao síndrome de pequenez, de alguns clubes portugueses, nomeadamente o Porto, em relação ao Sport Lisboa e Benfica.

O Porto, hoje em dia, uma das grandes equipas europeias, com jogadores de grande categoria, um técnico capaz, uma estrutura dirigente que sabe de futebol, um gabinete de prospecção do melhor que há no mundo, com um estádio fantástico e uma cultura de vitória enorme, continua a ter uma massa adepta, pequenina.

O Porto vai jogar ao Teatro dos Sonhos, ante um Manchester, campeão europeu, faz um jogo fantástico e o Porto tem que entoar cânticos que apenas ofendem as mães dos benfiquistas.

O Porto ganha, e os post’s de adeptos portistas, falam maioritariamente que o Benfica não fez nada na Europa.

O Porto perde, e o Benfica não fez nada na Europa.

O Porto é campeão, e o Benfica não fez nada no campeonato.

O Porto poderá ganhar a Taça de Portugal, e o Benfica não fez nada na taça.

O Benfica ganha a Taça da Liga, o Porto pôs uma segunda equipa porque a taça não é importante.

O Porto contrata grandes jogadores, o Benfica é que não os sabe contratar.

Chega!

O Porto até no Sertanense-Porto, fez questão de entoar cânticos sobre o Benfica. O Porto ganha e perde, e só falam do Benfica. Se ganham, fazem questão de dizer que eles ganham e o Benfica perde. Se perdem, então as derrotas do Benfica é que interessam e as do Porto não interessam nada.

É enjoativo.

O Porto clube grande em Portugal, continua a ser pequeno na sua massa adepta. O que é pena. Agora a última é que contribuem mais para Portugal, a nível de Europa. Que são os mais bem sucedidos.

O Benfica fala nos gloriosos anos 60. E isso não interessa nada. A intercontinental e a Champions em 87 interessam. As Champions na década de 60 já são da pré-história.

Mas enfim, faça-se a vontade do Porto. Analise-se os dados dos últimos 5 anos então. Vejamos os quadros, retirados do Vedeta da Bola.



Aqui têm os dados oficiais. Benfica é o clube que mais pontos conquistou na Europa, nos últimos 5 anos. O Sporting aparece em segundo lugar. O Futebol Clube do porto, apenas na terceira posição. Mas há mais.



Agora uma outra perspectiva. Pontos, na contagem "normal". 3 pontos por vitória, 1 por empate. E ainda os golos. Bolas! Nem assim. Benfica em primeiro, Sporting em segundo, Porto em terceiro.



E sobre rankings europeus, ai têm mais este gráfico, que elucida a diferença entre Benfica e Porto. Os mais "patetas" poderiam ainda dizer que este gráfico ao atribuir 10 pontos por final, tinha como único objectivo favorecer o Benfica, porque teve em bastantes finais. Pois então retiremos os 10 pontos por final. Retira-se 70 pontos ao Benfica, 20 ao Porto. Assim, o Benfica soma 365 pontos e o Futebol Clube do Porto 322. Retirando também os 20 de cada Champions, Benfica 345, Porto 302.

Não há mesmo volta a dar.

Quanto o Porto passar a ter uma grande massa adepta, então há que temer. Pois, reconheço, só lhe falta mesmo isso. Até lá, são apenas um clube pequenino.

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Uma imagem vale mais que mil palavras.

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Outros Blogues VII

Fica aqui um blogue, diferente do habitual. Da Renata Medeiros. O prazerfotográfico.blogspot.com , composto por fantásticas fotos, algumas dos açores, outras de Lisboa. Um blogue arejado e dinâmico. Gosto muito.

Nota: 14 Valores.

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Derby, por Jorge Batista e Pedro Correia

>> sexta-feira, 17 de abril de 2009

1-O Benfica volta a ser prejudicado para o Campeonato. Os dirigentes do Benfica fazem bem em resolver estas questões internamente ao invés de as resolverem na praça pública?

Pedro – Não vou entrar com falsos moralismos; o jogo do passado sábado exigia uma campanha pública de contestação tal como a conduzida pelo Sporting após o jogo do Algarve.
O inexperiente árbitro Marco Ferreira, utilizou, ao longo de todo o jogo, critérios distintos para ambas as equipas, e fechou a partida com 3 lances que constituem falhas técnicas gravíssimas: um fora de jogo mal assinalado a uma situação eminente de golo, um penalti não assinalado e um golo mal anulado. Quanto a esta última situação, não acreditando eu em erros deliberados, entendo que Marco Ferreira deveria ser castigado severamente pelo erro primário, mas como todos sabemos sairá perfeitamente impune, com uma excelente avaliação do observador, como se nada tivesse acontecido.

Jorge – Não creio que o Benfica necessite de efectuar a dita campanha pública de contestação que referes do Sporting após a final da Taça da Liga. Não são casos iguais, não são contextos iguais e os acontecimentos não são os mesmos – nem creio que tão escandalosos pessoalmente. O Benfica deve queixar-se do árbitro, sem dúvida, de maneira pelo menos mais forte do que fez, mas não tem de resolver este assunto na praça pública. Dessa maneira, os dirigentes do Benfica procederam da maneira correcta, mas sem o fulgor e rigidez necessária para que algo seja feito e para que Marco Ferreira não saia impune como disseste. Continuo, no entanto, a achar também que os dirigentes do Sporting procederam bem aquando da final da taça ta liga, achando no máximo que deveriam ter tido mais acção e menos “alarido” logo à partida. Digo também que o Benfica pode queixar-se de falta de sorte como principal factor da derrota caseira com a Académica, antes da influência do árbitro.

2-Quique Flores deve mesmo continuar no Benfica. Acreditam que fará a próxima época completa?

Jorge – Continuo a defender a continuidade de Quique, não pelo facto de gostar de ver o Benfica a jogar mal como rival, mas honestamente por gostar da sua personalidade ambiciosa, admirando o seu talento e qualidade para um treinador jovem. O Benfica jogou muito melhor com a Académica, teve azar como referi, mas azares e faltas de eficácia em alta competição pagam-se caro como todos sabemos… Peseiro sofreu do mesmo síndrome: bom futebol, maus resultados.

Pedro – Relativamente à semana passada não tenho nada a acrescentar, devemos aguardar pelo final da época. O Benfica faz o melhor jogo com Quique, e portanto tem mais 6 partidas para desenvolver um futebol de qualidade. No final, deverão pesar-se 3 coisas: resultados, exibições e muito importante a indemnização em caso de rescisão unilateral.
No entanto, se o campeonato terminasse hoje, apesar do falhanço em toda a linha dos objectivos, e da péssima qualidade do futebol praticado, Quique deveria continuar pela indemnização avultada. Para além disto, ouvindo-se falar em Scolari e estando já habituado aos desvarios do senhor Luís Filipe Vieira, prefiro também jogar pelo seguro e defender a continuação de Quique.


3-Como analisam o debate Soares Franco-Dias da Cunha, do passado Domingo?

Pedro – Confesso que não o escutei na globalidade. Do que observei destacaria o fraco carácter informativo e um tom de debate que afasta o Sporting ainda mais dos seus sócios.

Jorge – Também não acompanhei a totalidade do debate pelo que disseste Pedro. Aliás, José Roquette disse o mesmo e sou obrigado a concordar: foi vergonhoso o modelo deste debate, fazendo-nos regredir imenso na qualidade dos debates… fez-me lembrar o debate entre Carmona e Carrilho. Não digo que era um debate desnecessário, mas não desta forma, não com estes contornos nem tão pouco na televisão de maneira tão exposta e que embaraça todos os sportinguistas. Haveria espaços mais correctos para a elaboração deste debate, mas todos sabemos que “o que eles querem é mediatismo”. Mesmo assim, continuo a apoiar o meu presidente Filipe Soares Franco e, dentro do normal, esteve sempre por cima e ganhou o debate sem qualquer dificuldade e surpresa. Devia recandidatar-se.


4-O Manchester foi superior ao Porto nos Quartos-de-Final da Champions League?

Pedro – Diria que o Porto em nada foi inferior. Não tem o melhor jogador do Mundo e disso não pode ser culpabilizado. O Manchester acaba por ter uma melhor segunda parte na primeira-mão e um melhor começo de partida no Dragão. Ferguson vence a eliminatória ao apostar em Anderson, e ao colocar Berbatov e Rooney zona Fernando, o que limitou a capacidade de construção do médio brasileiro, ganhando assim a supremacia do meio campo, Dizer também que Rooney faz um jogo fantástico e que um outro Hulk poderia ter desequilibrado a eliminatória a favor do Porto.

Jorge – Peço desculpa pelo enorme lapso enquanto admirador de futebol e até como cidadão português mas não assisti na íntegra (não vi a 2ª parte) ao jogo da segunda mão. No entanto, se houve alguma equipa que se superiorizasse à outra foi o Porto na 1ª parte de Manchester sobretudo. Em Portugal, o Manchester entrou de facto fortíssimo como seria de esperar – Alex Fergurson não está para brincadeiras e deve ter-lhes dito das boas, mas o Porto pareceu-me lugar “taco a taco” com o colosso e actual campeão europeu. Foi pena o Porto não ter marcado 1 golo que daria o acesso às meias-finais, não houve a “estrelinha” que Mourinho teve em 2004 naquele empate em Old Trafford… o facto de Jesualdo não ter estado no banco poderá ter retirado alguma força anímica aos jogadores do Porto, que me pareceram menos combativos que o costume. Grandes meias-finais que temos aí, mais uma vez com equipas inglesas em superioridade… todos anseiam sobretudo ver o Chelsea-Barcelona que aí vem!

5-Defendem a criação de uma Liga Ibérica, acabando-se com o campeonato nacional?

Pedro – Não só defendo como me parece inevitável. Esta semana falou-se já em 6, 7 equipas com ordenados em atraso, e isto associado às incertezas que a crise Mundial apresenta, implica num horizonte a médio prazo um campeonato a 10 equipas, estilo liga Escocesa, disso não haja dúvidas.

Jorge – Também concordo. Infelizmente já se viu que não temos estrutura e organização para manter uma liga sem problemas financeiros. Devia começar-se o quanto antes a propor e estudar modelos para esta dita liga Ibérica, de forma a realizar um campeonato extremamente competitivo e lucrativo. Não sei até que ponto o campeonato Espanhol “precisa” assim tanto desta medida como nós, sendo este problema financeiro recorrente em outras ligas europeias, até com bastante nome.

Pedro – Sem dúvida, o declínio das receitas representaria o fim das equipas portuguesas num patamar Europeu. Ao invés, a ideia de uma liga Ibérica colocaria um conjunto de equipas portuguesas com um volume incalculável de receitas, capazes de verdadeiramente estarem no topo da Europa. O apuramento far-se-ia a partir de uma liga regional Portuguesa, sendo que as equipas promovidas poderiam reforçar-se na perspectiva, realista, de um orçamento avultado.

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Portugal, por Tiago Mendonça

Em muitas conversas que fui tendo, nos últimos meses, nos últimos anos, fui deixando a minha critica ao que é hoje, parte da Juventude Portuguesa. Uma juventude acrítica, fútil, desligada dos assuntos fundamentais da nossa sociedade, que não sabe, não quer saber e tem raiva de quem sabe.

A pergunta que me foram colocando ao longo dos tempos, era, inevitavelmente, a mesma: “ Tiago, o que é então para ti, um jovem, uma pessoa, interessante? “.

E eu fui respondendo, lançando um conjunto de ideias vagas; Cultura, Informação, Actividade. Por aí. Até que, esforcei-me para sistematizar o meu pensamento. Para mim um jovem interessante e potencialmente activo e decisivo na sua comunidade, deve respeitar 5 premissas fundamentais:

1- Informar-se. É o básico dos básicos. O elementar. Hoje em dia, é muito fácil. Sentamo-nos ao computador, clicamos em meia dúzia de páginas dos principais jornais, vimos uma síntese de um qualquer canal informativo, os vídeos das principais noticias transmitidas no telejornal e observamos três ou quatro blogues para termos os assuntos do dia já seleccionados e comentados. A papinha está toda feita. A mim choca-me que uma parte muitíssimo significativa das pessoas, não alcance sequer, o primeiro “degrau da pirâmide”. Muitas pessoas estão completamente alheadas do que se passa no mundo, no país. Sobrevivem. Tocam a vida. Mas não vivem. Não consigo entender como é possível viver assim. A sensação deve ser similar à de estar num qualquer exame em que não se sabe nada da matéria. As perguntas são chinês e as pessoas só querem é que aquilo acabe rápido.

2- Pensar. Após colher a informação é necessário reflectir sobre a mesma. Pensar a informação, não sermos acríticos. De nada interessa eu ler que existe um problema grave no sistema de Segurança Social, que o sistema pay as you go está falido, se não pensar no que isso significa, se não estiver disposto a pensar sobre o assunto.

3- Formar uma Opinião. Com sinceridade, devo dizer, que não existem assim tantas pessoas que ultrapassem os dois primeiros “níveis”. Não são, seguramente, a maioria. Após termos lido a noticia que nos dá conta do problema, termos pensado sobre essa temática, devemos formar uma opinião sobre o assunto. Somos contra ou a favor? Se somos a favor, porque é que somos? E o que é que podemos fazer para resolver o problema? A ideia das moções, nas juventudes partidárias constitui um óptimo exercício. Uma moção, lato sensu, resume-se a pesquisar informação sobre determinado problema, pensar sobre isso e depois formar uma opinião propondo um conjunto de soluções. O exercício é esse: Informar-nos, pensarmos e formarmos uma opinião. Chegado a este ponto o jovem está em condições de ser socialmente activo.

4- Difundir a opinião. Aqui o exemplo paradigmático é a Blogosfera. Que bom seria, um jovem, um blogue. Se as pessoas têm opinião sobre os vários assuntos devem difundi-la. Ser fonte de inspiração para os outros. Conceder outro ponto de vista. Lançar argumentos para o debate público, possibilitando o contraditório, o debate, fazendo nascer mais ideias, possibilitando um maior esclarecimento sobre o problema. E o ciclo volta ao início. Mais informação para quem inicia agora o seu percurso nesta pirâmide. É melhor ser opinion-maker que opinion-taker.

5- Ser activo. Chegou a última fase. Vamos colocar em prática tudo o que fizemos até aqui. Vamos ser activos na nossa sociedade e tentar que as informações que colhemos, pensamos, formamos opinião e difundimos sejam aplicadas. Podemos ser activos de várias formas. Em grupos de jovens, associações juvenis, associativismo académico, associações de estudantes no ensino secundário, nos Escuteiros, nas organizações governamentais, nas juventudes partidárias, enfim, em tanta coisa. Podemos fazer 1001 coisas para melhorar. Para deixar o mundo melhor do que o encontramos. Se nós não decidirmos, alguém vai decidir por nós.

Termino com uma frase de Winston Churchill “ A História será generosa comigo. Eu mesmo pretendo escreve-la”.

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Belo regulamento!

>> quinta-feira, 16 de abril de 2009

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/loja-do-cidadao-mini-saias-decotes-faro-proibicao-tvi24/1056099-4071.html#

Vejam o link

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Em bom futebolês, por Pedro Mendonça

>> quarta-feira, 15 de abril de 2009

Futebol inglês, o melhor do Mundo

Ao contrário do que tenho feito até aqui, além de dar a minha opinião é minha intenção lançar a discussão em torno de temas actuais e que me parecem importantes de serem analisados.

Liga dos Campeões – Depois de ter empatado em Manchester, o FC Porto perdeu no Dragão com um golão de Ronaldo. Adeus à Champions. Porém, os azuis e brancos voltaram a mostrar personalidade e atitude, algo impossível noutra equipa nacional. Contudo, a estabilidade, organização e paixão do futebol inglês voltou a ser fulcral. Não só pelo United, mas também porque, nas meias-finais da competição vão estar três equipas inglesas: Manchester, Arsenal e Chelsea. Barcelona é o outro semi-finalista. Será esta mais uma prova de que ainda estamos a anos luz dos melhores campeonatos internacionais? Será que está provado que só o FC Porto tem qualidade para competir ao mais alto nível, mas que, devido à pobreza da nossa Liga não consegue ganhar nos momentos decisivos? Será que já não estamos atrás de Inglaterra, Espanha, Itália, França, Alemanha, Holanda e até Grécia? Que soluções para a mudança?

Benfica – Luís Filipe Vieira cansou-se e deu um murro na mesa, garantindo que Quique Flores será o treinador do Benfica na próxima época. Será que o trabalho do espanhol justifica a aposta? Ou por outro lado, será que a aposta na continuidade de um projecto trará os frutos necessários no futuro? Ou por outro ainda, tendo em conta que a qualidade do futebol encarnado tem vindo a decrescer, não será ainda pior na próxima época? Que mais valias trouxe Quique ao Benfica? A Champions está longe e... se Braga e Nacional passarem as águias?... Já esteve mais longe...

Liedson – O melhor avançado a jogar em Portugal na última década não merecia uma oportunidade num dos melhores clubes do Mundo?

Eleições do Sporting – Analisando o debate entre Dias da Cunha e Soares Franco, serão aqueles os melhores dirigentes do clube? Com aqueles discursos haverá projecto que resista?

Arbitragem – Os árbitros decidiram esta semana que não iam falar mais até final da temporada. Mas é normal falarem? E será que não deviam fazê-lo? Decidiram ainda mostrar solidariedade com um árbitro que foi condenado a dois anos de suspensão por corrupção. Ficou provado pelo Conselho de Disciplina e pelo Conselho de Justiça que o dito senhor foi corrupto. Solidariedade porquê?

Belenenses – Tive oportunidade de assistir ao jogo entre o Mafra e o Belenenses para a Liga Intercalar. Nos azuis jogaram 11 séniores dos 14 jogadores utilizados. Nunca vi uma equipa jogar tão mau futebol. Será que o histórico clube vai mesmo descer de divisão?

Ordenados – A Liga garantiu que as equipas que em Maio tiverem ordenados por liquidar não poderão ser inscritas na próxima época. Aposto um jantar com todos os leitores deste blog em como isso não vai acontecer. Querem apostar?

Percebem agora as diferenças entre Inglaterra e Portugal? É que em Inglaterra vimos um jogo entre Chelsea e Liverpool com oito golos, estádio cheio, jogadores que dão tudo em campo e fazem por merecer os ordenados que auferem.
Cá, temos um clube que é de outro campeonato (FC Porto), temos outro que mantém a aposta num treinador que ganhou uma Taça da Liga com o melhor plantel dos últimos vinte anos, temos outro clube ainda em que os dois últimos presidentes vão à televisão realizar um espectáculo que mais parecia os marretas, temos um grande ponta-lança que tem a infelicidade de jogar em Portugal, temos uns árbitros que teimam em ser os coitadinhos, um histórico que na Liga de Honra iria ter dificuldades em se manter e um rol de clubes incumpridores que nem os ordenados dos jogadores conseguem pagar. Que belo futebol o nosso...

PS – A aposta mantém-se...

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Made in Açores, por Tibério Dinis



Querem voltar a praticar a Sorte de Varas na Ilha Terceira nos Açores. Apenas uma pergunta, qual a tua opinião? Para quem quiser ler muito sobre o assunto entre aqui.

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Uma musiquinha para animar a malta !

>> terça-feira, 14 de abril de 2009

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Paulo Rangel...

...é o cabeça de lista do PSD às Eleições Europeias de Junho de 2009. Muita tinta vai correr sobre o assunto.



A análise que faço é a seguinte: Mais uma vez, Sócrates mestre em estratégia política, lançou o isco. Um candidato fraquinho. Surpreendentemente fraquinho.

Manuela Ferreira Leite, perante uma vitória fácil, teve medo de lançar um nome fortíssimo que esmagasse o PS nas urnas. Daí, não vermos em cima da mesa o nome de Pedro Passos Coelho, por exemplo. Mesmo, Marques Mendes, conhecedor dos assuntos europeus e com projecção mediática superior a Rangel, não foi equacionado, ou pelo menos não foi apresentado. Porquê? Parece-me evidente. Manuela Ferreira teve receio de que, perante a naturalidade com que o PSD vai ganhar autárquicas, possivelmente também em Lisboa com Santana Lopes, uma vitória nas Europeias sob a égide de um nome sonante, um ex-presidente ou um ex-candidato a presidente, retiraria todo o brilho à sua candidatura legislativa. Mais, perante um cenário de derrota legislativa, que parece provável, Manuela Ferreira Leite seria vista como um problema no PSD e não como uma solução.

Daí esta solução. Um nome que até ter sido indicado por Ferreira Leite para líder parlamentar era um desconhecido do grande público. Não tem projecção mediática. É um homem da confiança da presidente, um homem conotado com a presidente. Uma derrota, será natural, pois o PSD nunca ganhou. Em caso de vitória, então será uma vitória de Ferreira Leite. Que poderá alavanca-la para um melhor resultado nas legislativas, ou, pelo menos, para minimizar os estragos de uma derrota grande nas legislativas.

Vou esperar para ver o que produz Rangel. Até pode ganhar, já que o candidato socialista é fraquinho e não nenhum nome sonante à esquerda. Pelo menos diferente. Por outro lado, aposto, no CDS a ter 10% nas europeias. E a alavancar para as legislativas. Ou seja, o PSD, arrisca-se a ser ainda mais ensanduichado pelo CDS e pelo PS. Temo, que Ferreira Leite tenha mordido o isco lançado por Sócrates.

Por outro lado, para lançar um nome com esta projecção, seria preferível lançar Carlos Coelho, o mais conhecedor militante social democrata dos assuntos europeus. Com provas dadas no Parlamento Europeu e com muito trabalho feito no PSD e na JSD. Um homem da casa mas que falaria com propriedade sobre os dossiers. Poderia ser mais acertada a aposta.

Para além do que, parece que existe falta de soluções no PSD. Ferreira Leite teve que indicar dois lugares (para além de autárquicas) desde que chegou à liderança: Grupo Parlamentar e Europeias. Para os dois o mesmo nome.

Vamos esperar pelo resto da lista.

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Benfica

Que é uma verdade absoluta que o Benfica tem sido a equipa (dos três grandes) mais prejudicada esta época desportiva, não há dúvida. Mas isso não justifica os sucessivos fracassos dos últimos anos. Fracassos esses que conduzem a uma resignação por parte da massa adepta, desligada da equipa, descrente nos resultados desportivos.

Tudo começou com a troca de Toni por Artur Jorge, em 1994, permitindo que este prescindisse de elementos preponderantes como Mozer, Paneira, Veloso ou Isaías. Desfez o Benfica, que a partir daí, não mais se recompôs. Anos negros, com Paulo Autuori, Manuel José, Souness e Heynckes. Este último, que cometeu a atrocidade de dispensar João Vieira Pinto, símbolo do clube, importantíssimo na conquista do titulo, por parte do Sporting, a quem foi exigido, 25 golos por época para ficar no Benfica. O Benfica só não caiu, definitivamente, para lugares de meio de tabela, por via de Preud’Homme, talvez, o jogador mais fantástico que já vi jogar no Benfica. Provavelmente, o melhor guarda-redes do mundo de todos os tempos. Certamente, no top 3.

Com Vale e Azevedo na liderança do clube, entre inúmeros disparates, a enorme descoberta: José Mourinho. Foi Vale e Azevedo que lançou Mourinho. E Mourinho que já tinha Maniche, e teria Deco à disposição, poderia ter concebido uma equipa à sua imagem e semelhança e colocado o Benfica na rota dos títulos nacionais e internacionais. Vilarinho, recém-eleito, após uma promessa não cumprida de trazer Mário Jardel, não tardou em afastar Mourinho e colocar no comando técnico do Benfica, Toni. Os resultados são os conhecidos. Perdemos o melhor treinador do mundo para o Porto e o melhor ponta-de-lança das últimas décadas para o Sporting. Jesualdo também foi treinador do Benfica, também afastado.

Com Camacho o Benfica voltou a sorrir. Ganhou a Taça de Portugal, ao Porto de Mourinho, conseguiu 75 pontos no campeonato, algo que, em condições normais, chegaria para ser campeão. Mas Mourinho e o seu Porto, não eram normais.

A saída do espanhol, fez chegar à luz Trappatoni e o Benfica volta a ser campeão. Tantos anos depois. E o Benfica, volta a errar. Perde Veiga, fantástico director desportivo, e o treinador campeão. Começa aqui o mergulho nos anos negros que viriam a suceder. Koeman, ainda fez algo. Pelo menos despertou a emoção e fez renascer as grandes noites europeias na Luz. A eliminação do Manchester e do Liverpool, caindo apenas às mãos do Barcelona, após um jogo fantástico e uma arbitragem tendenciosa a favor do futuro campeão da Europa, foram momentos fantásticos na história recente do Sport Lisboa e Benfica.

Com Fernando Santos, fizemos um campeonato muitíssimo bom, discutindo o campeonato até à ultima jornada, ganhando mais de uma dezena de jogos por 3 golos de diferença, conseguindo muitos mais pontos em 30 jornadas que Trappatoni conseguiu em 34. Não fomos campeões por não termos conseguido ganho o jogo atípico contra o Boavista. 40 remates contra 3 ou 4. Fernando Santos foi mantido. Sinal de Esperança. Sinal de que o Benfica entraria no bom caminho. Doce ilusão. Após empate forasteiro ante o Leixões, a demissão à primeira jornada. Regressa Camacho e depois Chalana numa época assombrosa para o Benfica.

Quique contratado. Muitos erros depois, o Benfica arredado da luta pelo titulo, e com uma prestação europeia, absolutamente vergonhosa. O Dilema coloca-se. Manter Quique, apostando na estabilidade? Ou por outro lado, contratar um novo treinador, português, conhecedor da realidade futebolística portuguesa, capaz de colocar o Benfica a jogar bom futebol, fazendo uma equipa de tostões, apostando na formação?

Será que Quique terá o verdadeiro apoio dos adeptos e dirigentes para fazer toda a época? O importante é mesmo não se manter Quique para o dispensar ainda antes do Natal. Isso seria outra vez o mesmo erro.

A optar pela saída do Espanhol, a contratação de um português. Conhecedor da realidade futebolística portuguesa e da dimensão do Benfica.

Alguns nomes:

• Fernando Santos
• José Peseiro
• Manuel Machado
• Luiz Felipe Scolari (não sendo português, é conhecedor da realidade futebolística portuguesa e da dimensão benfiquista)

Julgo que o lote de sucessíveis de Quique é reduzido. Qualquer um deles me agradaria. Os três primeiros pelo conhecimento táctico que têm, o ultimo, no sentido de revitalizar o terceiro anel e de aproximar as pessoas da equipa. Veremos.

A continuação de Quique também deve ser equacionada. Rui Costa que decida.

Por outro lado, uma última nota, para manifestar a minha concordância para a antecipação de eleições para Maio ou Junho, de modo a que a nova direcção, possa escolher o seu treinador e preparar a época em condições. Não me parece liquido que Vieira vença as eleições. Bagão Félix era um bom nome.

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Saber Perdoar

Ter a capacidade de perdoar, é das coisas mais fascinantes da espécie humana. Só com uma grande capacidade de perdoar os outros, podemos atingir a felicidade.

Nós, comuns mortais, não devemos proceder a julgamentos na praça pública, a ostracizações, mesmo quando exista razão para tal. Não devemos segregar alguém, apenas porque errou. Por muito grave que tenha sido esse erro.

Se o insulto é a arma dos fracos, o perdão é a arma dos fortes. Não estamos acima de ninguém e não estamos livres de errar. Com tanta ou mais gravidade. As pessoas, porque são pessoas erram. A liberdade humana tem, por inerência, a faculdade e a susceptibilidade de errar. E apenas errando se aprende.

Esquecer é muito difícil. Perceber, muitas vezes, também é muito difícil. Justificar é complicado. Mas perdoar tem que ser fácil. Só nos magoa, a sério, quem amamos. E se amamos, torna-se fácil perdoar. E dar sucessivas novas oportunidades.

É assim que entendo a vida. Não gosto do papel de justiceiro que condeno às pessoas à pena capital por terem cometido um erro, ainda que esse erro seja de uma dimensão enorme. O próprio erro cometido é a pena para essa pessoa.

Há uns post’s atrás aconselhei: Errem muito. Isso faz parte do processo de aprendizagem. Hoje digo-vos: Perdoem sempre. Isso faz parte da vida.

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Passatempo - Descubra as diferenças



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Uma prenda para os sportinguistas.

>> segunda-feira, 13 de abril de 2009

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Outros Blogues VI

Hoje deixo-vos aqui um blogue pessoal, do Nélson Faria, o autor do "A escaldar".

Muito Interessantes os seus textos e os seus vídeos. Num registo pessoal, próximo do leitor. Como deve ser.

www.nelsonfaria.blogs.sapo.pt - É este o endereço do seu blogue pessoal.

Antes deste, o Nélson tinha o Veto Político, a que já fiz menção, há uns meses, aqui no blogue. Passem por lá e apreciem os textos.

Em nota FDLIANA: 15 valores.

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20h50. Termina a Saga. E juro, fico mesmo por aqui.

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20h45. Afinal também existiu soninho.

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20h30. Hora do Banhinho. Fica a música.

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A Escaldar, por Nélson Faria

3ºTema - Eutanásia



A experiência pavorosa da morte torna-se ainda mais aterradora quando acompanhada de sofrimento e dor, quando estes assumem proporções tais que só pensamos em eliminá-los custe o que custar. Quando pensamos em eutanásia vem-nos à mente casos em que nos confrontamos com a impotência de nada poder fazer, em que a medicina deixa de responder à vida e apenas prolonga o “morrer”.

Estamos numa fronteira em que é ténue a linha que diferencia um acto de compaixão de um acto desumano. Os avanços da medicina levantam problemas novos: hoje temos a capacidade de prolongar para lá das capacidades de ontem a vida de uma pessoa. Mas quando este prolongamento não tem qualquer reciprocidade com a capacidade do próprio corpo em viver, é indiscutível que não vale a pena continuar o tratamento. Entrando numa situação de distanásia, é somente humano terminar com o auxílio médico: estamos num beco cuja única saída é a morte.



É isto a eutanásia? Não. Na eutanásia vemos o fim da vida por vontade do próprio ou dos seus familiares por entenderem que a dor é demasiado grande, sentindo como sua a obrigação de abreviar o sofrimento. Será a eutanásia a antecipação do fim da tormenta de um moribundo ou a provocação da morte mascarada de compaixão? Quando recusamos auxílio com o fim de eliminar a dor, não antecipamos o inevitável, provocamos a morte.

Aparentemente é um acto de caridade. Olhemos bem para a natureza desta decisão… decide-se terminar com uma vida porque “mais vale isso que continuar a sofrer”, sendo que o corpo continua a lutar pela sobrevivência. Não falamos da situação em que só as “máquinas” ou artifícios medicinais permitem o capaz funcionamento de um corpo, aí entramos numa situação de distanásia e é expectável a suspensão do tratamento; falamos de casos em que julgamos que a dor é demasiado grande para que valha a pena continuar a viver.



A incapacidade de suportar a dor conduz muitos, pela própria voz ou de quem é seu próximo, a pedir a morte. Acredito que, motivados pela “dor sem sentido”, cometemos um erro de discernimento: não há um direito à morte, há o dever de deixar partir quem já não podemos ajudar. Se podemos suavizar o sofrimento do doente com cuidados médicos, com atenção e auxílio, com afecto, a eutanásia não é um acto de compaixão mas sim um acto que não está conforme com a dignidade e protecção da vida humana. Provocar a morte para evitar o sofrimento retira a humanidade, a misericórdia e a compaixão do acto. Não é humano.

O homem não vale pela sua eficiência, pelo seu aspecto, mas por si próprio
Bento XVI

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